quarta-feira, maio 31, 2006

Ok - Ok, Ok - Ko

Tonino Caratone

Não Gosto! (Laurofobia)

Os gostos não se discutem, dizem uns. Os gostos discutem-se, dizem os outros. De coisas que não se discutem, gostava que estivéssemos todos (mas infelizmente, não me parece que estejamos), mais do que fartos... mas a verdade é que os gostos não se discutem. O gosto constrói-se, o gosto "educasse" (mas não se "instroi"), pelo entusiasmo com que partilhamos, com os outros, as nossas preferências. É isso, e não mais do que isso, parece-me, o que os gostos são: preferências. E para quê discutir preferências, quando estas podem mudar, em função dos apetites do momento... Veja-se o "cozido-a-portuguesa", por exemplo, como marcha, às mil maravilhas, acompanhado com arrozinho branco, ou massinha de cotovelos...
Mas educar o gosto, estar disponível para aprender a gostar de alguma coisa que à primeira vista, ao primeiro contacto, não nos desperta o... apetite, mais do que carecer, exige uma disponibilidade, para aquilo que é "diferente", para a diferença e a novidade, que nem sempre (muitas vezes com a "desculpa" do tempo, mas na realidade por acomodação ao conforto da "nossa posição"), estaremos dispostos a conceder.
Mais fácil, o preconceito, do pré-conceito, do pré-juízo, com que apressadamente julgamos a... "alteridade".
... Fobias.
Da diferença, daquilo que é "estrangeiro" (xeno...), mas também da igualdade, daquilo que é o "mesmo" (homo...).
Laurofobia, descobri agora (não é fobia à Laura)... mas também não sei se ajuda...
Vêm este longo "intróito", a despropósito de alguns "casos" recentes:
- "Recusar" ao entendimento da educada intuição, a beleza (quem perde és tú...) da música (dita) de "protesto"... como fez o FAL
- "desvalorizar" (ao "nada") a arquitectura dos ARX, insensível aos valores plásticos da mesma... onde se ouvem (que belos) os "ecos" de Le Corbusier, Aalto, Siza ou Eiseman... como (por aqui) o fez o Barba Rija
- Rir (por desprezo) com desprezíveis gargalhadas (lol), da música POP dos Pet Shop Boys (ou será que é dos próprios boys?), como o fez, repetidamente - que "lata" :) - o Pijama.
Não me tresleiam, a cada um, o direito à opinião, à crítica... ao "gosto". Era o que faltava.
Quando eu escrevo que não gosto da arquitectura do João Mendes Ribeiro, ou quando "desgosto" de algum aspecto da "ouvre" dos "Obcecados Manos", não é por "insensibilidade" para com os seus (da "ouvre") valores, mas por discordância com o modo, como os mesmos são (literalmente) "expostos".
Posso, podemos, "recusar", "desvalorizar", "rir" ou "desgostar" daquilo que nos apetecer, em impressionista observação, ou através da criticamente aturada exposição dos nossos argumentos. E quem quiser que nos ature.
Postar por gosto...
Ora, Favas!

Mudar o Poder Local

"Para mudar o sistema são precisos políticos com coluna vertebral. E em Portugal temos políticos que não são mais do que marionetas ao serviço de interesses obscuros. Aliás, os únicos seres que se mantêm de pé sem coluna vertebral são as marionetas."

Paulo Morais

Pontos Negros

Uma pergunta: se os "pontos" estão identificados, não haverá ninguém responsável (no país da cegonha?), pela sua "concepção" e pela sua não atempada resolução!?

Volta Freud ("ganda" maluco!), que estás perdoado.

Realmente... também não percebo porque é que o "programa" desse senhor têm o título invertido...

terça-feira, maio 30, 2006

Mateus Vs Mateus

Vote nos seus favoritos!

ARX # 2

Fotos da obra da Biblioteca de Ílhavo dos ARX (entre outra novidades...), disponíveis no últimas reportagens.
Via Complex...
Para desagrado de alguns... e agrado de outros :)

',^

Aos meus amigos (à juventude), isto assim, em forma de sms, quer dizer alguma coisa?
Ou o plano é divino, ou a "coincidência", é do c...
Ele anda por aí?

segunda-feira, maio 29, 2006

Water Coolers (recordação de um "reclame")

Todos os arquitectos têm uma espécie de voz, lá dentro, insuportavelmente crítica do seu trabalho. Uma voz que não pára de se fazer ouvir. Infatigável, incontornável, inabalável. Não é uma voz da consciência é uma voz da exigência.”
“Essa exigência – há quem lhe chame perfeccionismo – não passa só pelo projecto de arquitectura. Estende-se a todos os pormenores. Ao design dos puxadores das portas, das torneiras, dos toalheiros... de todas as peças que venham a integrar aquele espaço.”
“E é aqui que surgem os Water Coolers. Com o lançamento do P2000, os Waters Coolers juntam-se a essa categoria de peças criadas sob o signo da estética.”
“O P2000 é um modelo topo-de-gama, exclusivo, da SeldaBebágua e foi concebido por Lionel Chew da famosa Casa Pininfarina.”
“Mas as suas inovações não se ficam pelo design.”
“Possui um visor digital, para colocação de informações, ou mensagens; água de qualidade a três temperaturas diferentes; fresca, natural e – novidade – quente, para quem gosta de fazer o seu chá, ou o seu café; garrafões triangulares, feitos de um material leve muito resistente, com pega para facilitar a colocação no aparelho, e opção de água gaseificada.”
“Os Waters Coolers têm, hoje, o mesmo grau de exigência estética de muitas peças de mobiliário que você escolhe para os seus projectos, seja de habitação, ou de escritórios. É tudo uma questão de lhes dar uma oportunidade.”

"Canção de Protesto"

Misturar essa gente toda sobre o grande capote do "protesto", é uma grande mixórdia... pois o que é uma "canção de protesto"?A arte é sempre de "protesto", ou de "intervenção", mesmo quando não é (quando não quer ser...) "de protesto".

GÊNESIS

Casa dá Musica...

Try a Different Angle

quando toda a gente via um esqueleto
alguém viu a arquitectura

A Tradição, a Modernidade e as Posições Ambíguas

... Realmente, com o calor que está... "quase" desejo viver num frigorífico branco :)
Concordo com o argumento do lpscampos, e com o feliz exemplo do Ikea, mas em contrário, poderia argumentar com o contra-argumento do (ausente) "comentador" PCS, quando notava a contradição entre o desejo de uma arquitectura "tradicional", por um lado, e o desejo de "tudo o resto" (automóvel, tecnologia informática... frigorífico!) "moderno" por outro.
(Como é diferente o “desejo” em arquitectura!)
Um exemplo muito curioso no nosso país, é a coexistência da "modernidade" e da "tradição", lado-a-lado, nas estações de serviço das auto-estradas, em pacífica (?) coexistência da velhinha batalha (ideológica) dos estilos, que muito julgariam ultrapassada.
Isto dito, existe "mercado" para todas as "tendências". Todas serão legítimas, discutíveis e… criticáveis. Interessam-me mais os “resultados”, e em particular a crítica do implacável (crítico) “tempo”, do que posições apriorísticas, do género: Eu, “telhados” (ou terraços…) Nunca!
Pessoalmente, prefiro "as posições ambíguas"... complexas e contraditórias... e é tudo!
Barba Rija: O "Povo" tanto quer "antigo", como "novo", e de um lado e do outro, existem (arquitectos) melgas a... "impingir"! Não invocarás (blasfémia) o nome do Povo em vão… O que o “Povo” (pessoa colectiva registada?) quer, só o Povo o sabe…
Alguém viu a recente reportagem sobre a polémica com um “elemento escultorico” aos forcados (?), escorraçado de Vila Franca de Xira, e “apupado”, pela populaça, (como o lixo dos outros…) em Alhandra?
Só mais uma coisa... na maioria das vezes não sabemos interpretar, nem o antigo, nem o novo... e o Eisenman, recordo, fala (como provocação) dos clientes que criticam (como “conservadora”), a sua obra “(pós-)moderna”, na “Tradição do Novo”…

sábado, maio 27, 2006

Selos e Borboletas

Alexandre Alves Costa

"Depois de algumas variadas e íntimas disputas, o casal desavindo anunciou pelo seu porta-voz masculino a sua indisponibilidade para continuar a experiência e sobretudo pagá-la. Desejavam, e esse era o seu elo, uma casa à “antiga portuguesa". Agora era tarde; a relação academizada pelo estilo não chegou a desenvolver nenhum processo vital que garantisse a sua renovação e consequente procura/talvez encontro de uma maneira própria de estar no mundo"

Alexandre Alves Costa, Notas de Autor, Casa em Leça da Palmeira, Architécti 11/12

Citação, (em parte...) partilhada com o Lourenço (do Complex...) no dia 20 de Julho de 2005, ao tempo dos comentários... e antes d' odesproposito... (que estranho, como tudo isto parece muito mais longínquo... no tempo e no espaço...) recuperada a despropósito da (anterior) resposta a este (ao mesmo) comentário do lpscampos.

Loiras e Morenas

Olá lpscampos

Eu concordo com o que tu dizes, mas olha que em certas "encomendas", em certas "condições" do exercício da profissão (a pequena moradia, para o cliente privado "tipo", o "típico" cliente "pequeno-burguês, ou o - infelizmente - igualmente "típico", representante do Povo...) a existência, ou não, do "telhado", não será uma questão assim tão insignificante...
Só é uma "opção que advém da estratégia, intenção ou propósito conceptual da proposta"... no "Mundo-Ideal" das ideias "puras".
"Planas" ou "inclinadas", contemporâneas, ou (como se fosse possível), "não contemporâneas", concordo (também), que não existe qualquer relação de causa-efeito (entre uma coisa e a outra); e muito menos, qualquer necessidade de "optar" (no inicio, no meio ou no fim, da “carreira”) entre a Loira e a Morena, quando, podemos, para melhor proveito, ficar com as duas.
:)

Ilhas do Tejo

Vale a pena ultrapassar a prosa pouco entusiasmante dos primeiros parágrafos do editorial de José Charters Monteiro do N.º 71 (Maio 06) da Revista Arquitectura e Vida, intitulado "Imaginar o impossível, Esquecer o necessário", pelo inultrapassável prazer de ler os demolidores comentários à "experiência pedagógica" das "Ilhas do Tejo".

Excerto: "Com este programa e esta solução, ao Terreiro do Paço traz-se a mercadoria do centro comercial periférico, ao Tejo uma construção contra-natura, desnecessária, sem qualquer prioridade viável, num país com excesso de oferta de áreas urbanizáveis (mérito dos propósitos dos PDM!) com crescimento demográfico estagnado, com excesso de construção; traz-se um quebra-cabeças técnico e financeiro, inventa-se mais um problema, não se apresentam soluções.
Não se pensa no necessário, no óbvio e útil, tropeça-se na imaginação do impossível. Parecia ter, mas não há, ambição social ou urbana."

A Imitação das Cidades

"Lá em cima, nos "shoppings", a estratégia é imitar uma cidade; na cidade pensam-se truques para imitar os centros comerciais."

"Tudo numa redoma", MGD, Expresso, 27 de Maio

... era o que eu dizia no "ponto 2" desta velhinha, posta por pontos.

Simplex!

"O Governo acaba de criar um novo cargo junto da Representação Permanente de Portugal na União Europeia (REPER), posto remunerado com um dos mais altos vencimentos da administração pública. Curiosamente, a nomeação é justificada em nome da necessidade de desburocratizar e de levar a cabo o novo programa "Legislar Melhor" - que inclui, entre outros objectivos, a "diminuição de encargos com recursos humanos." (...) o cargo será preenchido pelo ex-conselheiro jurídico da embaixada portuguesa em Madrid Joaquim Brandão, afastado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros (e, que) foi secretário-geral da Presidência do Conselho de MInistros nos Governos de Mários Soares e assessor de Jaime Gama, então MNE (...) com o objectivo expresso de "avaliar os custos e os benefícios" de legislação a aprovar pelos Estados europeus "com vista a assegurar a qualidade e a racionalidade da mesma".

"Simplex" cria alto cargo em Bruxelas, de Rosa Pedroso Lima e Isabel Oliveira, para ler (sem falta) no Expresso.

Coderch

O Telhado e a Cobertura Plana

Queria escrever sobre esta posta do Barba Rija… sobre os telhados… mas não me está a sair… talvez porque não queira tomar partido por nenhuma das facções nesta querela dos telhados versus “terraços horizontais”. Ambas as soluções são “recursos” (formais, construtivos, etc.) à nossa disposição, e não vejo porque, em nome de que fundamentalismo “epistemológico”, tenha que escolher entre “uma” (solução) ou a “outra”.
Não posso (bígamo) ficar com as duas? :)
É que eu faço parte dessa “imensa minoria” que aprecia (e prefere) a “cobertura inclinada”, mas não desdenha uma boa “cobertura horizontal”! :)
Queria escrever para “desmontar” (da cobertura) a falácia de alguns dos teus argumentos.
Primeira tentativa: A equivalência entre a cobertura plana (prefiro assim) e a “espacialidade moderna” das “continuidades espaciais” (entre o interior e exterior). É uma tese (essa sim “oca”) que não se aguenta das canetas. Estou a pensar na arquitectura das Prairies Houses do FLW, e no exemplo maior da “Robie House”…, “continuidade espacial” “moderna” (ou “pré –moderna”) que quis (e soube) “destruir a caixa”, em percursora experiência do que viria a seguir (Mies, etc.) e às quais não faltam “telhados”! E por aí fora… Muitos outros exemplos, de “espacialidades modernas” com telhados, poderiam ser dados, e tu falas, e muito bem, das moradias do Siza, não menos “modernas”, por esse “vício” (ou virtude!) de concepção.
Segunda tentativa: A equiparação entre os “telhados” e a arquitectura “tradicional” (e/ou “anti-moderna”?) por um lado, e os “terraços horizontais” e a “arquitectura moderna”, por outro. A “cobertura plana”, não é exclusivo, ou sequer invenção dos malandros dos modernos. Coberturas planas há muitas, como os chapéus… assim de repente lembrei-me da Igreja dos Jerónimos ou da Sé da Guarda, e como sou preguiçoso, e “porque hoje é sábado”, não procuro (na memória) mais nenhum exemplo. Na outra direcção… sobre como o telhado não só não passou à história, como pelo contrário “atravessa” toda a história da “arquitectura moderna” ao longo século XX, já estamos “converSizados”.
Daí também não poder concordar com o teu ponto da vista sobre “o combate ao dogma” e a “recuperação” dos telhados pelos ditos “pós-modernos”. Há os que sim, e os que não, e desta vez (cada vez pior) nem exemplos estou para dar.
Recordo apenas um muito curioso (e pouco conhecido, fora do núcleo duro das “sociedades secretas”…) projecto de Robert Venturi para o “Residence Hall Complex” da Universidade de Cincinnati. A “defesa” do projecto (“accepted and later rejected”), pelo seu autor, conforme publicado no “Venturi Scott Brown & Associates, 1986-1998”, do Stanislaus von Moos, termina assim: “And by the way, a flat roof does not imply mean – the palace of Versailles has a flat roof.”
Mas o Venturi, já se sabe, é um mau exemplo, porque nunca foi pós-modernista…
Posso compreender e, em parte, concordar com os teus argumentos em defesa do “telhado”, mas não me identifico com a “forma” como o fazes. Não me identifico com um discurso crítico “anti-moderno”(Descartes e tudo, mas tu lá sabes…), que não vê (ah, Corbu, “olhos que não vêem”…) na arquitectura moderna, mais do que “caprichos (…) que carecem de uma explicação razoável”, e que apela ao “uso das coisas singelas”!
Penso que também compreendo, e a ser assim, concordo, com a “invisibilidade”, nas “revistas da especialidade”, de “outras” arquitecturas, mas isso é outra guerra… na qual, “combate” cada um, com as armas que têm.
Sobre a ironia, na utilização dos telhados… não sei… se concordo, eu “pré-sinto” em quase toda a arquitectura mais recente, um “desespero” que não sei se sei interpretar... mas com muito pouco de irónico. Veja-se o projecto do ESM (com telhado!) para “a casa de pernas para o ar”? Não é irónica, é… triste.
Despeço-me com uma pergunta. Qual é a obra dos Mateus (e quais são os Mateus) a que te referes?

Sunday Morning

Uma posta de Sábado de manhã, para agradecer a visita e o comentário da (?) Sunday, em que só hoje, ao passar pelo passado... reparei.
Sunday Morning... VU...
Everyday is like sunday...

Faseamento

Cotoveladas, Pontapés, Apalpões... Projecto de Execução!

Posta Ameaça

Deslarguem-me senão eu posto!

quinta-feira, maio 25, 2006

Fernando Pessoa

Deadly Scale

Projecto Musical # 4

... porque a Filândia (o paradigma, estão recordados) nunca mais foi a mesma, depois da visita do Trocas-te... ou, porque aquilo que nunca foi (o festival), ainda há-de ser nosso... "outra vez"!

Escala Humana


















O desenho está um pouco tosco, e até eu (garganta...) serei capaz de muito melhor, mas apeteceu-me mostrar este, porque tem uma figura, que "apareceu", sem eu saber bem como... é de anteontem, do Plan B.
Aquelas riscas no reboco (na pedra?), ainda não sei o que vão ser e para o desenho da porta não tenho certezas. O banco-murete já alterei... não estava a gostar daquela "dentada" na parede curva. Agora esta mais "sixties", em "consola" de betão (aparente?) revestido a madeira para melhor (a)ssentar (a)o "fofo". Desenhei-o para estudar a janela, aquele buraco que vêem na parede/muro lá ao fundo, mas como acontece com os desenhos que nos servem... vai servir para muito mais. A janela está com 60 por 80 centímetros (com uma proporção de 3 por 4), com o parapeito a 1,2 M de altura, alinhada (apoiada?) numa das ditas (alhetas?) "riscas". Não sei se irá receber a protecção de uma reixa (não confundir com gueixa) ou de uma "grelha" (metálica, cerâmica...) para "coar" a luz poente e "condicionar" as vistas. O pavimento está em calçada, e não garanto que não vá mudar... O pé-direito "fechou" nos 2,5 M. As texturas ainda estão para se ver.
Tenho muito pouco para dizer e já escrevi tanto...
Work in "Progress"...
... e eu que nem gosto da palavra.
(Posta sem direito a horas extra ordinárias... dedicada ao detractores da FP)

Calcutá, Portugal

... ou de como o Haiti (canta o Caetano), também pode ser aqui...
Não é um endereço (um apartado postal), ou um cromo para a troca.
É o retrato de um país "apartado", não em postal (ilustrado), mas em "cromo"!
... 'cos Mother Knows Best*

* Richard Thompson, Rumor and Sigh

P.S. (Nunca!) Fiz uma pesquisa no Google imagens para Calcutá, mas só aparecem "bonecos" da vossa colega a mãe Teresinha...
À vossa (des)consideração...

quarta-feira, maio 24, 2006

Meritocracia ?

Tanto quanto percebo "ligar la retribución al desempeño" quer dizer salários diferentes para "tarefas" iguais, em função de critérios arbitrários. É que se é isso...
GLQL

Otto Haesler










... provavelmente, a melhor fachada, de toda a história da arquitectura...

Lesbians on Ecstasy (Conbíbio Birtual)

Aproveito o "conbíbio birtual", com os amigos do JOG, para ouvir coisas mais recentes, que de outro modo, e apesar do "esforço" de "modernização", não entravam cá em casa. Gostei muito de um tema, "the pleasure principle" das Lesbians on Ecstasy (Lesbianas Drogaditas?), muito insinuante, próximo dos (nossos e melhores...) Micro Audio Waves (com novos vídeos). Por entre toques de campaínhas escolares (a "chamar" para as aulas...), a música progride sobre um apertado ritmo (quase) marcial e asperos riffs de guitarra (?), que culminam "à pergunta do castigo", com descarga de guitarras em distorção (cá está) à melhor maneira (dos melhores momentos) do The Whitey Album (em vínil...) dos Ciccone Youth.
Tudo coisas boas...
O "summer luv", mais pop, não desilude, e ao vivo deverá ser, realmente estupendo.

Sub-21, Sub-16 ou Sub-11?

Depois da excelência do jogo da França, contra uma muito pobre selecção nacional, aposto que o entusiasmo já esmoreceu…
Comentário ao JOGo

Nova Arquitectura Espanhola

Veja-se (e ouça-se) a exposição da Nova Arquitectura "em" Espanha, no MoMA (que terminou no dia 1 de Maio?), conforme proposto pelo Carlos Dias do Dolo Eventual. Evitem, se puderem, as comparações, das revistas... e de tudo o resto...

terça-feira, maio 23, 2006

Número Indeterminado de Parágrafos

Tudo haveria de depender do número de repetições...

Três Parágrafos

Três páginas?
Que tal, três parágrafos?
Ou as três primeiras linhas do primeiro paragrafo (caso tenha três linhas...), ou mesmo as três primeiras palavras da primeira linha, do primeiro paragrafo (caso tenha três palavras...)
A verdade é que a leitura do título é mais do que suficiente...
O único problema é saber o que é que eu hei-de fazer com "aquele livro" que um amigo me ofereceu... Queimar está fora de questão... sempre há o valor sentimental...

Não sei se ela disse
- Esta era a casa
ou
(se calhar)
- Há vinte anos nós
ou
(pode ser, não estou certo)
- Morei aqui

Paradoxo

A "hola" (?) no estádio de Braga...

O 73/73, A Defesa da Honra, "Vida Malvada" e Distorções

Olá João

... sem caixa de comentários... obrigas-me a uma posta... comentário à tua posta # 6, com a qual concordo, e com a escrita da qual, penso (sem especial autoridade para isso) poder declarar (temporariamente) "encerrada" a questão do 73 X 73.
... de resto, e pela leitura das declarações de alguns deputados no dia da unânime votação, encerrada é que a questão não está. A (heróica) "iniciativa", de definitivo, de "finalmente", nada têm, pelo que, e ao contrario do Lourenço, estou cada vez mais pessimista e convencido da inutilidade da mesma para a "efectiva" alteração do "estado das coisas"... do dito "sistema".
Dá para entreter... e é tudo!
Escrevo também, e principalmente, motivado pela discordância com o conteúdo do paragrafo em que manifestas algumas "agruras" para com o trabalho dos arquitectos ao serviço de sua majestade o poder local, em "generalista" e injusta apreciação, de uma realidade bastante mais complexa do que as cores (a preto e branco) com que a pintas.
É o ponto da defesa da honra, como já deves ter percebido, porque como diz o povo: "quem não se sente não é filho de boa gente"... e eu também quero brincar "aos deputados"! :)
Não me apetece escrever muito sobre o assunto...
"Vida folgada" rima com "vida malvada"...
"Vida folgada"... estou capaz de te dar razão, pelo menos nunca me faltou o dinheiro para o café (que de qualquer modo estou "proibido" de beber), mas não digas nada a ninguém, porque se o Trocas-te sabe, para o ano não há aumentos para ninguém (e já bastaram dois anos de seguida a ver, de mais longe, os reformados que "auferem" mais de 1000 Euros...), mas daí a "assassinar o território"... vai um grande passo.
E logo o "assassínio"? Não se arranja um crime menor... o exibicionismo, por exemplo?
"O arquitecto que nunca pecou por exibicionismo na via pública, que atire a primeira pedra." (Inédito Apócrifo), Ano 0, depois da grande iniciativa!
E sobre a "responsabilização" pela elaboração e aprovação dos PDM... olha que a primeira ficou para a "produção em série" a expensas de privadíssimos gabinetes... e que a segunda como está bom de ver, ficou para os eleitos, nalguns casos também arquitectos... mas essa era outra história... com muitas postas... dava para outro blog!
Bons e Maus (voltámos ao mesmo?), há em todo o lado!
Agora... Ide e "Projectaide", que é o que mais interessa... para que os "lugares", sejam cada vez mais!
Citação (provocação) de despedida...
"Um dia disse: No que se refere a distorções, podem converter-se num vício se não têm uma boa razão de ser... existe o perigo dessa espécie de geometria arbitrária que interfere com o uso e determina em excesso o edifício."
Adivinha quem voltou?

segunda-feira, maio 22, 2006

Albino Mendo


















Uma fotografia de um edifício na cidade de Bragança do ano de 96... para ilustrar a obra de um autor (arquitecto?) que identifico através do IAPXX. Obras em Bragança, Chaves e Mirandela. Não me perguntem mais nada...

Medina Carreira

"Não há solução à vista, resta a demagogia e o País segue à deriva. O Estado Novo, perante o problema colonial, recusou também repensar e simulou desafiar os “ventos da história”. A Democracia de Abril, já mais vesga que aquele, tenta ignorar esses “ventos”. É sina e será desgraça nossa."

GLQL

domingo, maio 21, 2006

Modulo Auto-Suficiente # 4

A Santíssima Cervejaria Trindade (e a sopa das letras)

Certo :)
É bom saber que levam o sério o provedor deste blog :)
Discordo de tanta coisa que... sendo domingo à noite o melhor é escrever muito pouco.
Não percebo como é que podes escrever que a "arquitectura moderna" (queres dizer o "estilo internacional"?) se libertou da santíssima trindade, quando para o Gropius (segundo a análise do Venturi, etc… no Las Vegas) a Venustas "decorria" do resultado da "soma" da Utilitas com a Firmitas.
Também haveria que falar com mais pormenor sobre a tua leitura da arquitectura do Le Corbusier (a maison Dominó é "apenas" o paradigma de uma "nova arquitectura", e já foi observado por outros, o "jogo" da mútua influência entre a estrutura e o espaço no piso térreo da Ville Savoie) ou da arquitectura Renascentista em particular à “luz” dos “precedentes” da arquitectura Florentina dos séculos XI e XII (S. Miniato al Monte…)
Escolhe o exemplo de uma obra, e aplica-lhe a tua "chave de leitura”: é uma sugestão para evitar as "generalidades" e a sopa de letras dos nomes :)
Um abraço.

Barefoot









Andreas Gursky, Prada II, 1997

&
I think I got a job today they want me to draw shoes
The ones I drew were old and uses
They told me to draw something new
(...)
You scared yourself with music, I scared myself with pain
I drew 550 diferent shoes today
It almost made me faint

Open House, Song for Drella, Lou Reed / John Cale

&
" O projecto de Igor Vidigal Ferreira é um não projecto: ou melhor, rejeita os parâmetros comuns que acompanham os espaços de consumo."
(...)
"Mas uma coisa é comum aos dois tipos de lojas: em ambos o objectivo é vender, cada uma com os seus clientes, cada uma com as suas referências."

Primeiro e último paragrafo do texto crítico por Stefano Riva, na mesma "Linha".

Siza = Deus (nota de rodapé)

Se de Deus existisse, seria assim, como o Siza, na Entrevista ao José Mateus para a "Linha" do Expresso. Modesto, conservador, sábio e "velho". Não passava o tempo em solilóquio a "bater um papo" e a ejacular galáxias - indeciso (o omnipotente) entre optar pela "solução fínal" da expansão ou da contracção dos cosmos ("uber" cosmos!) - e concentrava-se no essencial, nos pormenores... ou seja, nos rodapés.
Quanto à entrevista propriamente dita... não vale a pena... citar ou comentar. É um novo texto higienicamente evangélico para a conversão da "jovem" classe, que, com que classe, projecta, advançada, no... futuro!
Tudo a despropósito de uma "obra-prima", o edifício da fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, no Brasil.

Bruno Gonçalves









Destaque para as Postas de Antologia, # 1 e # 2 do Bruno, e Link para o 1000 Imagens, com "secção" de fotografias de Arquitectura para todos os gostos, de onde "saquei" as fotos acima "reproduzidas", que são da autoria de Luís Pisco e de Ricardo Frantz.
O Blog do Bruno (entrada directa para os "meus favoritos"), está Linkado e já mereceu (merecidas) honras de posta. Passem por lá... e, já agora, quando tiverem tempo... também pelas 1000 Imagens!

Mátria (Size Matters)

"The great nations have always acted like gangsters, and the small ones like prostitutes."

Stanley Kubrick

via "Mátria"

Momento Alto (recordação de um telespectador)

"Vamos interromper a emissão para ouvir o Momento Alto do discurso de Marques Mendes..."

... e isto, quando tudo o que eu queria saber, "era-quem-era" aquele sujeito, perdão, aquele "congressista", assim um bocado para o forte, careca e com bigode, que aparecia (no monitor) lá para as bandas da Isabel Damasceno? E dizem-se vocês um Canal de Notícias!
Pornografia, por pornografia, antes o Canal 18!
Alto... Um momento!

És tu e o Flops!

"Quero ganhar tudo na luz"
Fernando Santos

Efeito Contra-Procedente

A crítica de J.L. na Actual do Expresso ao "A Wolf in Sheep's Clothing" de Josephine Foster, é tão má, tão má, tão deliciosamente má, que fiquei cheio de vontade de ouvir o disco.
"Desejo absurdo de sofrer"... ao amanhecer?

sexta-feira, maio 19, 2006

A Culpa é do Vaticano

"O Código Da Vinci desilude espectadores fiéis do livro de Brown"

Sines e a Refinaria (dantes e dagora)

"O município alentejano de Sines assumiu ontem que "nunca aceitaria" a instalação no concelho de refinaria liderada por Patrick Monteiro de Barros, devido aos impactos ambientais negativos."
Público, Local, Locais, (não fosse a malta confundir-se...), do mesmo dia...
Curioso... olha para ele tão assertivo... mas quem o viu na Sic Notícias, a sorrir para o ministro, numa daquelas encenações governamentais para entreter o pagode com o sucesso da "retoma", nunca iria pensar uma coisa dessas...

PNPOT

Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, por extenso, e para os mais distraídos :)

"O coordenador da equipa que elaborou o PNPOT, Jorge Gaspar, catedrático de Geografia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, defendeu ontem uma aposta em grandes centros urbanos, com o consequente desenvolvimento de recursos, como forma de melhor enfrentar desafios actuais. E deu como exemplo bem sucedidos o peso da metrópole parisiense em França e o caso da Dinamarca, que "é um dos países mais bem ordenados e nunca esteve preocupado com o facto de um terço da sua população viver na capital."
(...)
"Já chegaram algumas contribuições, a primeira das quais da deputada e arquitecta Helena Roseta, enquanto cidadã."

Paulo Miguel Madeira, Público, 19 de Maio

"Helena Roseta" (deputada?), será a mesma? :)
... fico a espera dos comentários, que esta posta merece!

O Carro do Papá (e a Garagem da Mamã)

"À criação e educação dos filhos preside um modelo masculino e feminino, onde as crianças aprendam a unidade e a diversidade, a interdependência e a independência, a exclusividade e a complementaridade dos dois sexos, de uma forma bem clara e transparente, sem equívocos ou ficções mais ou menos sofisticadas", escreve o procurador do MP, no quadro do recurso para a Relação de Lisboa, após confirmada a decisão do conservador do Registo do Civil pelo tribunal de primeira instância. E remata dizendo que "é preferencialmente no seio do casamento que deve ser feita a procriação" e que "só através do casamento de pessoas de sexo diferente é que o Estado consegue o objectivo de preservação da espécie e da socialização das crianças."

"MP acusado de "homofobia", Sofia Branco, Público

Lê-se e relê-se, e não se acredita, neste linguarejar...
"Exclusividade" dos modelos masculino e feminino na educação dos filhos? Em que é que estariam a pensar... Num "bailarino" casado com uma motorista da Carris?
Formas claras e transparentes? Mas o que é isto? "A família com paredes de vidro!!! O regresso da Falanstério?
Equívocos de ficções sofisticadas? Sim, ficções, por ficções, antes as sofisticadas, mas quanto aos equívocos... quantos equívocos. Querem ver que o Estado vai requerer a custódia do filho do "Castelo Bronco"?
Mas, ainda pior, o que estava para vir:
Procriação? "preferencialmente no seio do casamento", com argola no dedo (e sem argola no dedo...) e com os papeis em ordem... era o que mais faltava, seus licenciosos... a procriarem (que porcaria) de forma pouco clara... sem estarem abençoados pelo Estado, ou "preferencialmente"... pela Santa Madre Igreja.
(Ingrato)
O Estado zela pelo "objectivo de preservação da espécie"!
O Estado zela pela procriação...
E para as viúvas, com filhos menores, um "padrinho" por "modelo masculino", que o Sr. prior, veste, na missa, de forma equívoca e pouco clara... uma saia? Mamã?
Ficção? Sofisticada?

A polegarzinho

"Mínimo de Qualidade"

A revogação do 73/73"não fará o milagre de transformar todas as construções em obras-primas da arquitectura, mas assegura um mínimo de qualidade".

Helena Roseta (?) Público, 19 de Maio de 2006

"Mínimo de qualidade"... é a isto que está reduzida a ambição dos representantes da "Ordem". Porque, certo, ninguém espera uma obra-prima em cada esquina... são "primas" (as obras) - precisamente - por serem poucas... por serem a "excepção"... mas de que nos serve reclamar um estatuto de (corporativa) "exclusividade", em nome do cumprimento dos "mínimos"?

"No final da votação, Helena Roseta, presidente da Ordem dos Arquitectos, sentada na galeria e rodeada por cerca de 200 arquitectos, levantou os dois polegares, em sinal de vitória." Público.

A revogação do decreto, se de uma vitória se trata, não passa de uma vitória com sabor muito amargo... ou alguém dúvida, que no estado (da selva) a que o estado das coisas na profissão chegou, o "canudo", a "licenciatura" (e posterior ingresso na "ordem", da ordem da "estética"...), obtido nas públicas ou nas privadas é o que menos trabalho dá.
A "revogação" do 73/73, vêm, se vier... se chegar, a vir-se, com 10, 15, 20 anos de atraso. O que é muito ano... em atraso. Agora já não têm importância nenhuma. A "revogação" do 73/73, não vai afastar, aqueles que pretende afastar, do "exercício" da arquitectura. Os "agentes técnicos", licenciam-se e inscrevem-se, os engenheiros, "subcontratam" arquitectos para "estudar" a "planta" e "compor" (enfeitar) os alçados, "antes" da solução do "projecto do betão".
É deles, por mérito próprio e demérito alheio ("nosso"), uma grande parte das quotas do mercado (da arte de pescar clientes), e serão eles a impor as regras. É o mercado, estúpido!
Hoje, ao "viajar" (em trabalho, não vão ficar a pensar que foi em passeio...) fiz um (curto) desvio (com que então...) para rever a moradia dos ARX em Melides. Para ver isto, questionaram-me.
A verdade, a dura verdadinha, a tal do (país) "Real", é que não é "arquitectura de arquitectos" (nem preços de arquitecto) o que muitos querem, para as suas casas... para as suas cidades... para as suas vidas.
Podemos, como também diz o João, ignorá-los, "arrogantemente", em nome do seu (deles) mau gosto, e da nossa (pretensa) "erudição"...
Podemos, populistas (ou simples derrotistas), "trocar o corpo pela alma"...
Podemos perseguir todas as terceiras vias do exercício da profissão, agradando à esquerda e à direita, por assim dizer e para evitar aquela dos gregos e troianos, que não está "revogada"!
Podemos tudo. O que não podemos, o que não fica nada bem à nossa pomposa "superioridade" encartada e "ordenada", é queixarmo-nos, "os duzentos", (quais queixinhas) na assembleia!
A revogação é boa para o alívio das nossas boas consciências, pessoais... colectivas... de classe. Espectacular, para os que verboreiam contra os mamarrachos e as "elevadas densidades" e, com (muito) dinheiro para isso, imaginam um Minho Souto de Moura e um (litoral) Alentejo Aires Mateus, onde ("liberais"), respectivamente, "habitam" (morar é para os pobres) e "recuperam energias" das esgotantes "performances" urbanas... Pois! Mas, novidade, o país da nostalgia salazarista, já não existe (ou está em vias de desaparecer), foi um a(i)r(e) que lhe deu!
Estava para ser um posta curta... e onde é que isto já vai. A "ver" vamos, como dizia o outro.

A "revogação" do 73/73...

... e as reacções "liberais" na caixa de comentários a esta e (alterado) a esta outra posta.
(Não deixes de passar por lá, João)

quinta-feira, maio 18, 2006

Plano C...

... ou de como os homens se poderão organizar com o máximo de vantagens para todos.

Peço desculpa por meter o garfo em posta (e discussão) alheia, mas não vai por aí, com a "mistura", alguma confusão?
É que uma coisa é a "necessidade" (ou não) da "Ordem"; outra, a "correcção" (ou não) de alguns aspectos do seu funcionamento; outra, a "ideologia" (quando a têm...) dos seus "ordeiros" membros e outra, o exercício da profissão e a expressão... pelo desenho...
Cada coisa a seu tempo... que já temos pano para mangas!
Assim, por atacado... inevitáveis... as redutivas redundâncias maniqueistas, das querelas dos "bons" contra os "maus".
Liberais, "mercatores", "Vicentinos" e... devedores :) os primeiros.
Dominantes (?) esquerdistas, macaquinhos de imitação (do Siza, do ESM, etc...) em robótico piloto automático e com pagamentos das quotas em dia (?) os segundos.
Por Deus (blasfémia)... não se arranja uma terceira, quarta, quinta... via... uma via verde para a regulação da prestação dos serviços...
SEM PARAGEM NA PORTAGEM, MAS COM "VELOCIDADE CONTROLADA", E PAGAMENTO DIFERIDO...
É que à sombra... do pensamento dicotómico (estava a ver que nunca mais conseguia escrever "dicotómico" numa posta...) do tipo (militar) esquerda, direita, volver... e sobre o "manto diáfano" das "práticas profissionais ideologicamente prevalecentes", esconde-se o papão do "real".
Assustador, para muitos (para quase todos), "concedo".
Corpo (profissional) híbrido ?
Plano do C...

Plan B

quarta-feira, maio 17, 2006

Atmosfera

Emigrantes

A um destinatário não identificado

"Diz se sempre vais emigrar ou se aguentas um pouco mais por aqui."

Carta Tardia, Exílio, Quinteto Tati

terça-feira, maio 16, 2006

Defeito 13: Burrice

Veja que beleza

Em diversa cores
Veja que beleza
Em vários sabores
A burrice está na mesa
Veja que beleza !

Refinada, poliglota
Anda na direita
Anda na esquerda
Mas a consagração
Chegou com o advento
Da televisão
Da televisão
Da televisão

(Refrão)

Ensinada nas Escolas
Universidades e principalmente
Nas academias de louros e letras
Ela está presente
Ela está presente

(DISCURSO POLÍTICO)

Senhoras e senhores,
Senhoras e senhores,
Se neste momento solene não lhes proponho um feriado comemorativo para a sacrossanta glória da burrice nacional, é porque todos os dias, graças a Deus, do Oiapoque ao Chuí dos pampas aos seringais, ela já é gloriosamente festejada, gloriosamente festejada.

Defeito 13: Burrice, Com Defeito de Fabricação, Tom Zé

A Paixão da Educação... na Suécia...

"Only 10% of the general population were unable to read in 1850 - Hobsbawm 1987, p. 25 - and among Swedish conscripts in 1875 only 1% were illeterate..."

... da leitura (das notas) do primeiro capítulo do livro do PBJ sobre o G. Asplund... ou o sorriso amarelo da recordação da divertida paródia à Suécia, que o Neil Hannon canta no "fin de siècle" dos "the divene comedy".
I would like to live in Sweden
When my work is done

Hugo Häring


















"We now attempt not to allow our attitudes towards function to conflict with our needs for expression, but to keep them side by side."

segunda-feira, maio 15, 2006

Recomeçar (Notícias do projecto do Cemitério)

Para o PCS

"O acto primário da escolha arquitectónica é uma ideia simples, uma "strong ideia", a partir da qual se chega à escolha de uma forma consultando o reportório da memória e da geometria elementar. Esta forma inicial é repensada em função de actividades humanas que deverão desenvolver-se em relação com ela e, desta reflexão, nasce "deformada", adaptada e tornada concreta ao mesmo tempo. Só se esta deformação for compatível com as leis da forma e as exigências humanas é que o processo de projectação pode continuar. Se esta compatibilidade não se verifica, é necessário escolher uma outra forma e recomeçar."

Paolo Portoghesi, Depois da Arquitectura Moderna, Edições 70, pág. 89

Procuro Novo Dono

Blog trespassa-se.

domingo, maio 14, 2006

O Jogo da Fínal da Taça, O Estádio do Jamor, A Arquitectura do Estado Novo e... a Descentralização













Esta posta mistura duas (ou mais coisas) completamente distintas.Uma coisa é (são) as questões relacionadas com o jogo da final da taça e com os "novos estádios" (localização, custos, etc...), outra a "censura" em utilizar edifícios (neste caso um "estádio"), construídos pelo Estado Novo, com o argumento (ligeiro) da implícita homenagem...Não têm nada a ver…Todos os dias utilizamos, colectivamente (se é que esta palavra se pode escrever por aqui...), construções desses totalitários tempos: escolas primárias do dito "plano do centenário", tribunais, praças, pontes, etc...E a vaidade centralista é tão "censurável", como a vaidosa arrogância descentralizada...

(Imagem)

Notícias da Bolívia...

...do blog da Patricia em La Llajta, Cochabamba, Bolívia...
... com postas sobre As Villas de Palladio, mulheres artistas ("lesbiana", judia e marxista), e muito muito mais...
Recomendado.

sábado, maio 13, 2006

Os Intelectuais

"A crítica em geral saudou o romance com um silêncio glacial - mas alguns aproveitaram para desopilar o fígado. O próprio Paul Valéry fez uma careta: "A vida é demasiado curta. Proust é demasiado longo". Louis-Ferdinand Céline esgrimiu a sua proverbial truculência: "Proust explica demasiado para o meu gosto: trezentas páginas para nos explicar que Tutur 'enraba' Tatave é um pouco de mais" (...) O diálogo arrancou não exactamente da forma mais profunda: "Gosta de trufas?", perguntou Proust. Joyce encolheu os ombros e respondeu: "Sim, gosto". "Nunca li o Ulisses", confessou Proust. "Não se preocupe", resmungou Joyce. "Eu tão-pouco li os seus livros". A seguir, o francês queixou-se amargamente do seu estômago e o irlandês dos seus olhos."

O festim dos génios, Paulo Nogueira, Actual, Expresso

ARX










Navegação... pelo site do The Chicago Athenaeum, para "investigar" a notícia da Actual do Expresso sobre o Prémio Internacional de Arquitectura 2006 (ainda s/Link), ganho pelos ARX com o Projecto da Biblioteca de Ílhavo (que desconheço)... Navegação, dizia, que me levou até esta entrevista no Vitruvius, onde reencontro duas muitos estimáveis e recomendáveis moradias que "escaparam" ao IAPXX... Quem sabe se com maior colaboração dos "agentes" no terreno (com um inquérito "descentralizado"...), não se tinham evitado algumas "omissões"... e percorrido menos "heróicos" quilómetros...

Sá Nogueira















Link (Imagem)

"Estas coisas não se ensinam, aprendem-se"
Rolando Sá Nogueira
(Desenho I...)

"Pobre país"... o que condena ao esquecimento...
(Estava capaz de apostar que o grande zarolho escreveu qualquer coisa sobre este assunto...)
Link (via PCP...) quem tiver brotoeja que arrepie caminho.

Dedicada ao Obvious

How to study architecture and become an expert

Para o Barba Rija

“Pucha” , que violência... então, e seguindo a lógica enunciada na tua posta, todos os que não gostem da postura "anti-urbana" do Kualhas, são uns... "imbejosos" e uns “frustados”, que "não percebem"?
Estou a ver... tu vês tudo, e quem não vê (a arquitectura do kualhas) como tu vês, é porque "não percebe"...
E depois as "generalizações" que teces a despropósito do "perfil" "egocêntrico", do típico (arquitecto) "esquerdista, muito em voga hoje em dia"... (a sério, onde é que eles estão?)...
Bem as generalizações, dizia eu, têm o (d)efeito de ser muito... generalistas, e da realidade não expressarem mais do que uma caricatura, no teu caso, sem muita graça... se é que posso acrescentar.
É claro que no país existem casos muito mais graves de "desurbanização", aliás, dir-se-ia que TODO o país é um caso (terminal) de “desurbanização”, mas isso, antes pelo contrário, não nos deverá inibir de criticar obras (de arquitectos) de excepção que "caucionam" teoricamente, e junto das populações, o tal discurso "anti-urbano".
A casa da música, e independentemente das “milhares de vozes” (que não ouvi…), não é uma “tragédia urbanística” (quanto muito uma farsa…). É um edifício significativo, pela localização, escala e função (também simbólica) que desempenha na cidade (do Porto) e no país (onde “aterrou”…) – projectada por um arquitecto com meritória obra “prática” e teórica – mas isso não o “protege” da critica, por parte dos que dele (da sua obra) discordam e com a qual (profissionalmente…), não se identificam.
As (minhas) críticas à Casa da Música, e tanto, quanto, com justiça, me possa e saiba “psico-analisar” (“tarefa” em que, desculpa o anglicismo, pareces ser um “expert”…), não resultam de nenhum “ódio oriundo da inveja”, e mais do que um “defeito profissional”, são um elogio à capacidade da arquitectura (e do arquitecto) em originarem “pensamento”… disciplinar.
Vã-se lá a ver uma coisa destas…

sexta-feira, maio 12, 2006

Vinil

Os Comentadores de Serviço

Blasfémia

"Abram alas para o Noddy"

Anónimo, Fátima, Portugal

Jesus Cristo

"Têm-me empurrado muitas vezes contra a cruz, tantas que tenho o cu cheio de falhas de madeira, mas pregar-me lá ainda não me pregaram."

Saul Bellow, já não sei de qual dos livros, recuperado de um SMS

Jerusalem, Lda.

Um Padre de capacete amarelo... (não é natural, nem fica bem...)
Um Padre no estaleiro de Fátima... no Estado do Canal.
Se precisarem de pregos...

quinta-feira, maio 11, 2006

Andas a Dormir...

... Mercedes Classe E, AvantGard, "adquirido à quatro anos (por) 55 mil euros"; 2 telemóveis, 2 (como é que se utilizam dois telemóveis "de serviço" ao mesmo tempo...); o inevitável "portátil"... tudo roubado à porta da casa do presidente da câmara de Lamego (no Peso da Régua), enquanto dormia... com "a sua mulher e, naturalmente, os filhos de 5 e 8 anos"... naturalmente... como é "natural".
A vítima, ficou "transtornado"... (não é para menos...) e só "quando chegou à autarquia foi comunicar o sucedido aos vereadores". Pudera... sem telemóveis (no plural), nem portátil... não estavam a espera que o Presidente telefonasse do telefone (particular) lá de casa, pois não, que trabalho é trabalho e conhaque é conhaque!
E sem Mercedes... (que transtorno) como é que um Sr. Presidente se locomove?
Estou louco-movido!
É o Phoder Local em acção!
"odesproposito" associa-se à preocupação das populações que têm "corrido sério risco de vida com a presença de homens cujas intenções poderiam ser muito perigosas".

Correio da manhã, via este comentário do Blásfémias.

M. E. Smith Vs H. Chávez

Modulo Auto-Suficiente # 3

quarta-feira, maio 10, 2006

"Animated" Vídeos

... quase em directo no VH1, Top 5 para os melhores "Animated" Vídeos.
Infelizmente só "apanhei" os lugares do topo... os três primeiros.
"Sledgehammer", do "So" do Peter Gabriel, de 1986, o muito influente e imitado vídeo para uma música a completar os 20 anos (não é possível...) em terceiro lugar; "Californication" dos RHCP, em segundo lugar, hum... (onde estará daqui a 20 anos?) e o "Take on Me", dos A-Ha, em merecido primeiro lugar, para uma música, que com a idade, já posso dizer, sem pretensão ou "receio", que aprecio. Privilégios... Quem já viu, nem que seja por uma única vez, nunca mais esquece.
80's Rules!

Birth-day (love made real)

one thing i know
this pain will go
step through all that's left to feel
i wait to met my love made real
don't move don't touch
dont talk so much
strip and find the place to kneel
i wait to meet my love made real
one thing i know
this pain will go
don't touch don't talk crawl the wall
she's the ticket to the future don't listen down the hall
you can say your prayer to the head of this bed
when it begins at your knees and goes right to your head
birth-day
strap me down from wrist to heel
i wait to meet my love made real
one thing i know
this pain will go
shake all over like an old sick dog
there's a needle here needle there tremble in the fog
it's a tight squeeze vice grip ice and fire
she's a hot little treasure and waves goes higher
birth-day
birth-day


Birth-day (love made real), nine objects of desire, Suzanne Vega

Nave Maria

Dudu, Bidu, Bidu, Bi
Mama água

Dudu, bidu, bidu
Papá, dá, dá-a

Quando eu cheguei das estrelas
Entrei na terra
Por uma caverna
Chamada-"Nascer"

E eu era uma nave
Uma ave
Da Ave Maria
E como uma fera
Que berra
Entrei na atmosfera

E cuspido, espremido
Petisco de visgo,
Forçando a passagem,
Pela barreira,
Sangrando, rasgando,
Subindo a ladeira,
Orgasmo invertido
Gritei quando vi:
Já estava respirando.

Tom Zé

Maternidades (Fim)

Por amor a Portugal... tolero tudo... a bandalheira, a corrupção, a vergonha da "fé" nos prognósticos para os próximos 50 anos... mas um estado que não assegura o direito ao nascimento... que me diz, não para ir morrer longe, ao que já estaria habituado (não me dizem "eles" outra coisa, todos os santos dias...), mas para ir "parir" para (o) outro lado... da fronteira, é um estado que não merece existir.
(Ponto final)
Iberista... ou outra lista qualquer, os espermatozóides (internacionais) não têm nacionalidade.
Puta que os pariu!

Absent Friends















"Robert and Grant were rejuvenated by the Rachel Worth record which is my favourite 'come back' record by anyone, ever, and serves as great encouragement for notsoyoung folk trying to make music.
I'm toasting Grant, alone in a Lisbon hotel lobby."

Lloyd Cole

Gunnar Asplund












Chegou hoje, ao fim de bem mais do que um ano de (des)espera...
É o novo do (sobre) o Asplund na Phaidon, do (até hoje) sempre excelente Peter Blundel Jones... que têm "olho" para isto, da arquitectura e das suas histórias.
Faltará compara-lo com o "velhinho" do Claes Caldenby e Olof Hultin da Gingko Press.
Agora, com vossa licença, e como imaginam, vou deixar-vos. Até amanhã.
Link de despedida.

Puro e Duro

Novo Link para o Blog de Arquitectura "puro e duro" do Bruno Gonçalves.

Siza em Madrid (Leituras)

Ainda sobre o Proj. do Siza em Madrid, leitura de "Árvores estragadas" (nos Canhões...) via "A folha em branco" no Complex...
... e um "auto-link" para esta "posta-citação", que vêm mesmo a (des)propósito :)

Shakira

"I live for freedom and freedom is a lie"

terça-feira, maio 09, 2006

Paradigmas

Sec. XVIII
Laugier (A Cabana Primitiva)



















Sec. XX
Le Corbusier (Maison Domino)














O Futuro
(Autor desconhecido)

Warm Nights

A Resignação do Cavaco, segundo o VPV

... e isto, quando a única pergunta do dia com algum interesse, seria saber se o Vasco (VPV) leu esta minha posta :)
... ou de outra maneira, quando tenho o prazer de ler, (bem) escrito por outros, aquilo que (assim) não saberia exprimir.
VPV , sobre a Resignação do Cavaco, no Público, via o Almocreve das Petas

Resignados de todo o mundo, uni-vos!

Reforma Compulsiva

... outra pergunta do dia:

Pode o estado contratar um "servício" (de arquitectura, neste caso) a alguém com uma idade superior aquela que o próprio estado definiu para o limite do exercício das funções dos "seus" trabalhadores? Phoder phode, claro, em grande parte é para isso mesmo que existe o estado... mas, será, digamos, que... "fica bem"?

Os 4 cavaleiros do Apocalipse

O campeonato de futebol, com os que sobem e os que descem, e os que ficam e os que vão... eu sei para onde é que os mandava.
Os "congressos", mais os seus "actores"... podia ser para o mesmo lado, já que assim como assim, passam o tempo de braço dado...
A "queima das fitas"... deixa arder!
e Fátima... uma qualquer.

Tempos difíceis.

Posta Vício (A "GANDA TETA" da Ganda Arquitectanet@)

Olá Geno

Não leves a mal... eu gosto muito que apareças e que comentes, eu também passo por lá, mas o que está em causa não é aquilo a que chamaste de "modelos parentais", e sobre os quais haveria muitas outras coisas para escrever... o que está em causa é a "justificação" para a adjudicação (em moldes que desconheço) de um projecto, qualquer um, a uma "Arquitectanet@" do seu avô... má sorte não ter sido P***... sobre o "interesse", em manter o projecto na "família"...
O teu argumento, sobre os modelos parentais, não é uma GRANDE TRETA, é uma "GANDA TETA", onde vão mamar os que (sem o "apelido") não se safavam... ou pelo menos não com "estas" encomendas.
Existem muitas "actividades", onde os rebentos (de soja) seguem as pisadas dos progenitores. Es berdade. Nada em contrário, a cada um como a cada qual.
Fica um exemplo em forma de pergunta: O "Bernardo" teria qualquer "direito de preferência"(natural?, divino?, hereditário?) para intervencionar uma qualquer obra do pai (tu sabes, aquele do I Love...), sobre qualquer outro arquitecto que cumprisse com as condições consideradas como necessárias à prestação do "servicio"?

(... Curiosamente, estive hoje a ver, o projecto do Llinás para a recuperação de um teatro do Jujol em Tarragona . Será que o Llinás também é descendente do Jujol, ou é só em Portugal, é que é sempre a desce(nde)r...)

segunda-feira, maio 08, 2006

Apelido: Tainha (Náufragos e Tóxicos)

Ainda sobre a importância dos apelidos e da descendência... o Projecto do Tainha (com a idade de uma tartaruga) para a Sede dos Náufragos Europeus e dos Tóxicos Burocratas de Bruxelas, "au" Tejo, na Ribeira das Naus...
É que não fazem a coisa por menos. Na Ribeira das Naus.
Esqueçam os "concursos de ideias", esqueçam a "reconstrução" da ópera... Náufragos e Tóxicos... não está mal (antes o casino), como desígnio.
Seria risível, se não fosse para levar a sério...
Vejam no "dossier" da Única sobre o "Regresso ao Futuro" (título verídico) da "frente ribeirinha" (unida?) de Lisboa.
O projecto, com uma galeria pombalina ("estilizada") voltada ao Tejo, todo (coerentemente) em estilo tardo (ou será neo?) moderno, parece mauzinho (imaginem o Siza, com pronuncia, a dizer, péssimo...), mas (ainda) pior é a solução da praça para "disciplinar", (ortogonalizar?) os "fluxos rodoviários".
Eu não queria, mas neste particular, não me resta senão concordar com o Gonçalo Cornélio da Silva.
"Ele tece fortes críticas "à construção de um edifício modernista como a sede da Agência Europeia de Segurança Marítima, perto do conjunto barroco da Praça do Comércio". E argumenta que "aos olhos de muitos lisboetas, o edifício vai quebrar para sempre a harmonia e a unidade da cidade vista do Tejo."

O que é o Humor?

"If his perfomance wasn't funny, perhaps it was because he wasn't joking."

Via Blasfémias, e agora que está tudo numa de línguas estrangeiras... :)

Posta pergunta, sem tempo (nem capacidades...) para argumentar... talvez se alguém pegar na dica... mas ainda assim, vou escrevendo (compondo a posta) com uma pequena reflexão sobre o "sketch" dito do "Velhão" (Na rua não, no Velhão!) dos Gatos Fedorentos.
Foi (é) bom, mas será que teve graça? Não me pareceu que estivessem a "brincar"...
O humor é "bom", quando (La palisse, sff) é "bom" humor, quando, vulgo, "provoca" o riso... quando acredita, como este vosso, que o riso é o melhor remédio... De outro modo, não é humor, é crítica, mais ou menos humorada, mas crítica. O humor pode ser, mas não é "necessariamente" crítico. Salvo melhor opinião (que não faltarão...).
Nota: esta posta não é (directamente) sobre o duelo pós-hertziano "Stephen Colbert / George W. Bush", sobre o qual já sabem (podem imaginar) a minha opinião.

If...

A Arquitectura dos Amigos

"Our minds work so similarly that it makes one wonder why our buildings aren't more alike."

Alejandro de la Sota sobre Josep Llinás

Acolá.

domingo, maio 07, 2006

Grant McLennan 1958-2006

One light, one light's all you need to keep the dark out. One hand, one hand's all it takes to turn the light off. Too close and he knew it. His knowledge cost him everything he had. Too tired to feel it, you shake him and the only thing that breaks, you shake him and the only thing that breaks, are bones and bones and bones and bones that break.

Almost, almost something that you read and dream about. Bad luck, it's just bad luck the good luck's all run out. The noises came and the noises went, with promises that were heaven sent. Lies are told when lives are spent, you shake him and the only thing that breaks, you shake him and the only thing that breaks, are bones and bones and bones and bones that break.

You'll never change him you'll never break him you'll never waste him one hand, one light, one hand, one light.

It Could Be Anyone, The Go-Betweens / Grant McLennan, Send me a Lullaby

"... morreu ontem, sábado, durante o sono, e de causa ainda desconhecida. Tinha 48 anos." *

"Estágio"

" Escravidão de encher chouriços e sorrir como se estivessemos a fazer a arquitectura mais linda do universo."
Um dos novos Links

O Politico Profissional Cansado

A SIC Notícias interrompeu, abruptamente, sem elegância e sem respeito pelos seus espectadores, a emissão do "Eixo-do-Mal", para ligar ao directo do Congresso do CDS, que admito, possa ter outro (maior) "interesse", para, precisamente... "outros".
Mas desta vez, não quero escrever sobre o sentido de oportunidade da interrupção voluntária dos médias (IVM), mas sobre o cansaço dos políticos.
Olha a entrevista do Sr. deputado Nuno Melo, tão cansado...
Eu nunca vi um politico cansado, a não ser nas longas noites das directas, nos directos dos congressos, das directas...
Um politico cansado, a falar à comunicação social nos passos perdidos ou a discursar no hemiciclo... cansado dos transportes públicos, cansado da educação dos filhos, cansado da saúde dos pais, cansado, da necessidade de justificar um atraso, ou uma falta ao trabalho... Cansado dessas coisas todas que cansam as pessoas.
Não. Politico Cansado. Só nos congressos...
Será necessário, explicar porquê?

Jr (júnior)

sábado, maio 06, 2006

A Profissão do Avô (Oji-San)

" E o meu pai deixou-nos um legado emocional na maneira de abordar os problemas da arquitectura."

Ana Costa (filha de Daciano da Costa e neta de Cottinelli Telmo) responsável pela recuperação da Estação Fluvial do Terreiro do Paço, com projecto original do "avô", na Revista Única do Expresso 6/5/6

Eu não vós dizia? Estas coisas (da arquitectura) correm no sangue, e o resto... é a cantiga... de Lisboa.

OJI-SAN !!!

O Funcionário Público Cansado* (e a Resignação do Sr. Silva)

* (Manchete do Expresso)

E isto (a manchete), repare-se, quando no canto superior esquerdo, de onde vem a luz... partilham com os leitores, a "crença" de "Cavaco Silva"!
(Cavaco Silva, é o PR, não é?)
"Cavaco Silva acredita que a situação económica do país está "condenada" até 2010, não sendo certo que, apesar de tudo, "melhore" nos anos logo a seguir."
(sublinhado e aspas, conforme original, no jornal, para não dizerem que sou só eu...)
... "acredita", "apesar de tudo"!?
Será o mesmo Sr. Silva, que nos prometia (na campanha...) com a voz "embargada" pela comoção de cantar (pela primeira vez) o "Grândola Vila Morena"... que não se iria resignar?

Voltemos à manchete:

"Chego ao fim do dia completamente estoirado"
... constantes viagens, cansativas "para quem tem problemas de coluna"
"experiência muito enriquecedora, mas cansativa"
... já fez "tudo aquilo que se pode fazer"
"não precisa de provar mais nada"

... e eu que não m'alembro de ter dado esta entrevista!

Siza em Madrid

Que história é esta da manif contra o Proj. do Siza para Madrid? A notícia (RTP 1) "informa" que, em Espanha, todos ficaram a saber quem é o Arq.º Português, mas no site do El Pais (eternos provincianos), só se fala dos cortes (previsto) das árvores e... da La baronesa? Aos meus amigos "espanholes", peço novas... do vento que passa.
Eu não conheço o Projecto... mas este abate das árvores, para efectuar o "plano de melhoramentos", não me cheira lá muito bem. Acho que já vi este filme (felizmente em muito menor escala), em que os arquitectos "manipulam" o espaço público, repito, público, a seu bel-prazer, "eliminando", se necessário, frondosas árvores (centenárias?), sem grande consideração pela relação (efectiva, afectiva) das populações com os "seus" espaços.
Dá que pensar... E se fosse ao contrário? Um "plano de melhoramentos" para acrescer aos espaços verdes urbanos, efectuado pela "eliminação" da edificação... sem direito a indemnização por expropriação... só para facilitar à realização da fantasia.
Estão a ver o filme (do ar)... na vossa cabeça?

A Lição do Professor Sabbioni

"Abril" janelas (num alçado), como quem atira pedras a uma parede... que bonito. Estou comovido. Obrigado Professor.

Os desenhos do Rossi











De qualquer modo a posta é mais sobre a "exigência" do "talento" para o desenho... Mas o que é que é um "bom" desenho... de arquitectura? Não será aquele que não tendo a pretensão de ser arte em si mesmo, "encaixilhável" e vendido na galeria, se "coloca" ao serviço das questões de projecto ou de obra que tenta resolver/inventar? É nesse sentido que vai a citação do RHF que anteriormente postei.
... eu já estou muito farto de tanto desenho (de arquitectura) artístico... com muita cor... muito pastel...
... pastel, gosto, de bacalhau :)
(E recordo-me de ler que o Venturi, nunca entrou no mercado da venda das "peças gráficas" dos projectos, nos circuitos das galerias de arte... e ele lá sabe porquê. Os seus esquissos por exemplo para as (plantas) das moradias, são bastantes "toscos"... marcador de felto vermelho, sobre papel pautado...)
... até há aqui uma certa perversão... porque os desenhos do rossi vieram a ser muito "coisificados", transformados em "fetiches" de uma certa geração de arquitectos pós-marrecos... o que não deixa de ser uma graça (pós-moderna) adicional, para alguém a quem era sugerido "abandonar" a arquitectura, por não saber desenhar...
Estas coisas são giras...

Nota: E o desenho lá de cima, não é do Rossi... é do Labrouste.

José Carlos Loureiro / Pádua Ramos





















Aveiro, Habitação, 1968 (Proj.)

IAPXX (Aveiro)

Passe(e)i pelo concelho de Aveiro no IAPXX. Previsível... Universidade e pouco mais. Estão lá todos... independentemente da "ordem de grandeza" que é (muito) variável. Fiquei satisfeito com o "recenseamento" de uma obra do Luís Cunha (Igreja de Nossa Senhora de Fátima, Mamodeiro) que gostava de conhecer melhor, e das "torres" em tijolo (Torres Vermelhas) do José Carlos Loureiro e Pádua Ramos, que estão, esquecidas (as torres) e, esquecidos (os arquitectos).
Pouca arquitectura civil. Eu quando por lá passei (ao vivo) à coisa de poucos anos, vi "exemplares" muito curiosos.
Dá ideia, que o "inquérito" foi a procura (de fotografar) o que já (se) conhecia, mais alguns equipamentos públicos, que por via da sua "relevância" urbana, seria demasiado escandaloso, passarem desapercebidos (estações de caminho de ferro, estações dos correios, teatros, "Lyceus", etc.), e algumas moradias "apalhaçadas" do princípio do século.










Aveiro, Avenida da Estação dos Caminhos de Ferro, Frente Urbana e Pormenor, Autor e "datação" desconhecida, mas certamente do Século XX.

A qualidade de uma obra, releva de mais do que da qualidade da sua fachada, mas penso, que neste caso, de tão evidente... a composição dos volumes e das formas, os materiais associados às cores (originais?) e as originais "texturas", não deixarão muitas dúvidas da possibilidade (necessidade) desta construção saltar para dentro do "inquérito".
Um comentário final. Para ressalvar o receio, que em muitos concelhos sem cartas do valor do património edificado (para qualquer século...) se veja no levantamento do IAPXX, um "instrumento operativo" dos "exemplares" a preservar ou a substituir... demolindo.

Desenho de Arquitectura

"O desenho constitui um meio para mim de aproximação da obra construída e de procurar encontrar o seu carácter íntimo, o seu "segredo", digamos assim. (...) Neste Processo, que é sempre novo de obra para obra, sendo a finalidade a construção, o desenho é um meio e o seu interesse situa-se em relação com os objectivos pretendidos. Quando me apetece o desenho pelo desenho prefiro fantasiar paisagens e retratos míticos, o que ao fim e ao cabo também tem muito a ver com a arquitectura."

Raúl Hestnes Ferreira, Arquitectura Portuguesa 8, 1986

Dedicada ao João e ao lpscampos

sexta-feira, maio 05, 2006

IÁ PÁ XX I (Ficha 00002)




Incinerador Pirolítico, Montemor-o-Novo, 2006

IÁ PÁ XX I (Ficha 00001)














ZIL (Zona de Industria Ligeira) Tipicamente Alentejana, Autor desconhecido, Construção, 2006.

Pormenor do Receptáculo Postal

quinta-feira, maio 04, 2006

O Sentido de Humor do Arquitecto... Maaik

Guitarra e Kora

Arkibyo

Francamente apetecível, o Projecto do Atelier Arkibyo, para o Centro de Interpretação do Parque Natural de Montesinho na Cidade de Bragança, que "arrecadou" o primeiro prémio no concurso público.
Reservas, apenas, para a "recusa" em articular a entrada principal com a praça-rotunda (para a qual se orienta...), e para a opção por um acesso "dissimulado" e "anódino", através de uma "rampa-fosso", tangente a um dos (dois) "alçados laterais"... que não me parece muito exaltante... e ainda menos quando a comparo com a recordação da "rampa-fosso" das Piscinas de Maré em Matosinhos do Siza.
(Não sei, mas lá que gostava de saber, gostava, da "sensibilidade" do parecer dos bombeiros para este parti-pris...)
O projecto poderia, por exemplo, explorar o mesmo conceito, mas desnivelando as cotas dos pavimentos dos diversos compartimentos interiores... a semelhança do Museo Miró do Moneo.
"A proposta pode ser lida como uma intervenção iconográfica sobre a topografia existente e cujo espírito está fortemente enraizado nas tradições da arquitectura vernácula da "terra fria transmontana", de carácter fortemente unicelular e tectónico."
Regionalismo crítico, portanto. Estão a ver, eu não vós dizia :)
O carácter unicelular, manifesta-se em compartimentos de espacialidade trapezoidal (em planta e em corte).
O carácter tectónico manifesta-se na volumetria "compacta" (Moneo) de "edifício único" (Arkibyo) e na materialidade, rugosidade e "tridimensionalidade" das fachadas, cuja composição, infelizmente, não nós é facultada.
O efeito geral, muito consistente, parece ser o de um "híbrido" (sem ironia) algures entre espaços Herzog e... fachadas Zunthor. Bom (sem ironia), partantos.
O Site também é muito bom. Dá para perceber os projectos e tudo...
As moradias são mais fracas, sem grande imaginação. Os pátios nas moradias do Condomínio em Caparide é que são "confrangedores".
Cada projecto é identificado por uma "frase-conceito", que se quer "síntese" do projecto. É uma prática eficaz e comunicativa para o cliente (para os clientes), mas revela de uma prática tão tecnocrática, tão do nosso tempo, que me deixa com saudades de outras posturas...

O Dízimo...

... ou o Cheque Teológico.

Complexidade Sem Contradição...

... ou sem contraditório. O Blog perdeu a caixinha (das esmolas) dos comentários. Daqui para a frente... já não lhe fazem frente... e com esta opção, até os comentários do passado, desaparecem, na "alheta"... que é mais técnico, como o Trotsky, da fotografia. É pena. Blog, sem comentários, é uma monstruosidade... "corpo sem buracos"...
Choque Tecnológico?

Masters and Servants

Leitura Recomendada de "A era do retrocesso: as esquerdas e as guerras no século XX", via pesquisa no Google para Masters and Servants.

Condição Escravo

o chefe não manda
o chefe obedece
ao chefe

Condição Arquitecto













Dedicatória c/ :)

quarta-feira, maio 03, 2006

London, London (Caetano Veloso)

"London, London", de Caetano Veloso (baseado numa linha melódica que José Afonso lhe ofereceu, diz a lenda)...

António Pires, no Blitz de 2 de Maio, que vai acabar (o Blitz), ao mudar de "género"... para "a" (revista) Blitz.

Mas que história é esta da lenda?
"I'm wandering round and round nowhere to go..." (belíssimo...)
... sim, agora que falas nisso, têm "qualquer coisa" de José Afonso.
+ Alguém sabia disto?

João Mendes Ribeiro

O bife do Lombo (salvo seja) do N.º 2 da Revista "mais arquitectura" é a conversa (alguma problema com a palavra "entrevista"?) ao João Mendes Ribeiro, um dos casos (+) significantes do (enorme) "intervalo" entre a relevância da pratica profissional (da arquitectura) e a "atenção" das Revistas... (e agora, involuntariamente, do blog). Vai com calma, perfil de ressabiado, que o homem, fiquei a saber, foi (recentemente) agraciado (2006), com a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique "pela Presidência da República Portuguesa".
(Por favor... Senhor... Um Português! Um Português, que seja, que tenha recusado a acção de "agraciamento" da comerdazinha... da república).
A entrevista (estranhamente moderada) contém (ainda assim) duas pérolas. Passo a citar:
"Trabalho em planta e muito em corte. A fachada é uma representação totalmente consequente da planta e do corte."
"O Albano (da Silva Pereira) pretendia promover exposições de arquitectura naquele espaço (C.A.V. em Coimbra) e fazia algum sentido ser eu o primeiro arquitecto a expor, já que tinha sido o autor da reabilitação daquele edifício."
A primeira citação repõe uma "querela" que julgava ultrapassada... mas que pelos vistos não está. A segunda é mais problemática... "escapa-me" (Humilde, estás por aí?) a "evidência" da quantidade de "sentido" na escolha do "autor"... quer dizer, "escapar" não escapa, mas deixa ficar assim, tal e qual escrito.
Eu, como já devem ter percebido, não gosto da arquitectura do JMR. Visitei (propositadamente) a Casa de Chã, em Montemor-o-Velho, apesar de ficar fora da rota LX/Algarve (Humilde... JPP... cú, cú!) para o poder afirmar (confirmar?). A caixa Mini-Mies, versão "bolacha baunilha" com "contentor" técnico, de "serviços", resiste mal às necessidades de um prosaico café-esplanada... com falta de espaço para as arcas frigoríficas com gelados da Olá, e para as grades de cerveja... Ah! mas a presunçãozinha... (a fazer-se à comenda, que mais tarde ou mais cedo, haveria de chegar...) na "reprodução" da Casa Farnsworth (do Mies, claro). Não está nada mal visto... não fosse o Mondego, galgar o cerro do Castelo!!!
E esperemos, cruzes-credo-canhoto, que não lhe aconteça mal nenhum (ao arquitecto), porque (politica-mente incorrecto) em cadeira-de-rodas já não pode ir ao chã... Que falta... Era o que faltava, "abafar" o pequeno sinal de "um degrau, que se destaca, em pedra de mármore branco",
lá se ia a comenda, a exposição, a entrevista...
Fade Out.

"Opiniões"

... do estudante de arquitectura (5º ano), do Arq.º (e da Arq.ª), do Atelier, do Director, e até do Oeiras. Ah! e (já me esquecia) do... "blog".

"O novelo. A lã. A vida. A arquitectura..." *















* Do editorial de Sílvia Vieira no N.º 2 da revista "mais arquitectura".

A Interdição da Reprodução

"Interdita a reprodução de textos e imagens por quaisquer meios", escreve-se , com um destaque (gráfico) maior do que o habitual, na "ficha técnica" da Revista "mais arquitectura". O que é que isto quer dizer? Será que eu não posso para efeitos de comentário (crítico) citar qualquer passagem de um texto ou de uma entrevista que considere mais significativo para a "explanação" do mesmo?
Espera lá. Então não querem lá ver que eu não posso "reproduzir" os textos da "revista", e a "revista" pôde "reproduzir" do "texto" da posta do Blog, com os "excertos" (enxertos) que muito bem lhe apeteceu!?
Espera lá... Vai esperando!

terça-feira, maio 02, 2006

"odesproposito" na Revista "AeV" (?)

Penso não cometer nenhuma inconfidência, ao partilhar com "todos", aqui no blog, o amável convite, do Carlos Sant'Ana, para uma "eventual colaboração" nos "textos críticos" a publicar na Revista Arquitectura e Vida, da qual é "coordenador de projectos". É um convite que me honra, mas é essencialmente um convite que o honra a ele, pela elegância e Fair Play com que "encaixou" alguns dos meus despropósitos.
Veremos no que dá... se é que vai dar alguma coisa... mas só o convite, bom, já vale uma posta :)
Ao fim de seis meses de blog...
Vitória ou Derrota, os "empatas" que se lixem!

Peter Blake

e-Rata

Vermeer XXI

Rapariga encostada ao aparelho.

“O Carácter Espúrio do Novo” *

Aínda sobre os Advanços... Deliciosa posta do recuado dia 290406, no postHABITAT

Prédio Coutinho

Escrever direito por linhas tortas...
(Leituras em atraso, no Barriga...)

"odesproposito" na Revista "mais arquitectura"

Para o Pedro BC

Obrigado pelas palavras simpáticas.
Escrevo para agradecer o teu comentário, mas aproveito a oportunidade para esclarecer que não tive qualquer responsabilidade na "aparição" (ou na selecção) dos excertos desta minha "modesta posta", agora "replicados" na página 4 (opiniões) do N. 2 da revista "mais arquitectura".
Imagina que comprei a revista hoje, mas nem sequer tive grande curiosidade em a abrir... soube da "nova" por ti!
Lamento que os excertos "emparelhem" com outras opiniões intencionalmente enviadas para a revista... e que poderão induzir em erro quanto ao "sentido" da posta.
Lamento que a Sr.ª Silvia Vieira, tendo conhecimento da existência da posta e do blog, não tenha tido a atenção (educação?) de me contactar para me informar (ou pedir autorização?) da intenção de publicar material (suficientemente) identificado, e que não lhe pertence.

Humilde

Caro Humilde Arquitecto,

Permita-me que use do "direito de resposta" no meu próprio blog...
Em primeiro lugar, para lhe escrever, que apesar de partilhar dessa sua condição (de humilde e de arquitecto... e não de quem tece comentários anónimos sobre o "perfil psicológico" de alguém que não conhece...), nunca me passaria pela despropositada cabeça "encharcada" em ironia, assinar, como... "Humilde Arquitecto".
A não ser que estivesse a ser irónico...
Humilde, permita-me que o trate apenas pelo nome próprio... Os meus mais sinceros parabéns pelo rigoroso perfil traçado. A traçar perfis, desta maneira, cresce a minha esperança no futuro (da arquitectura) da Pátria! Um pouco mais de rigor, e seria azul... não, não é nada disto... um pouco mais de rigor, e eu, paranóico, julgar-me-ia, "espiado". Eras tu, Humilde, segunda-feira, nos Algarves? Ou cosmopolita Português (a)típico, estranjavas?
(...)
Agora, Humilde, "arquitectura"? Pelos humildes aprendizes do ofício? Eu, Humilde, não foi só dos tempos da escola... que ao "roçar a meia-idade" ainda recordo e bem, obrigado. Humilde, cada vez mais!
Humilde, vai por mim... Eu sabia tudo, mas mesmo tudo, sobre arquitectura, quando entrei para a velhinha FAUTL e discutia tu cá tu lá com qualquer mestre... "E este (slide) de quem é, António?" E o António, lá fazia o número de circo...
Vai por mim... Com a passagem do tempo, a arrogância da juventude, passa.
Sobre a "auto-crítica" e a "auto-ironia", que me "escapa"... por entre o desenho... os outros que falem, mas já agora, e mal pergunte, o que é o Humilde conhece do meu trabalho, para assim perfilar?

Perfil Psicológico

Abrir aspas:

"Caro "blogger", os seus comentários no bl(arghh!!)og e em consequência à revista, mostram um perfil psicológico já sobejamente visto na nossa praça, fazendo-me lembrar até um professor da Universidade Lusiada de Lx, que com pouca capacidade para ser arquitecto(vulgo pensador/criador), ainda o colocaram a leccionar o 5º ano (nocturno), onde atormenta crianças indefesas com o seu tom de voz grotesco, a sua mal-criada formação e hábitos rupestres e onde toda e qualquer opinião dos alunos não era discutida, era demolida! Um perfil psicológico de alguém a roçar a meia-idade, com pouca capacidade evolutiva e com uma visão extremamente reduzida, criado pelos corredores da velhinha ESBAL e evergando sempre o lema do " ORGULHOSAMENTE SÓS!"; cansado, desmotivado, aplica a critica e a ironia para que lhe dêem atenção, a mesma que se lhe escapa aquando do seu processo criativo. Um perfil que entope a nossa Ordem dos Arquitectos de burburinho aquando de algum evento, de burburinho entenda-se, discurso em tom de voz baixo com conteudos de escarneo e mal-dizer. Em suma, o típico português que nunca sequer viajou para lá dos seus limetes, que desce ao algarve para por a barriga de molho e que sobe de novo a Lx para por a cuscuvelhice em dia e traçar mais uns riscos de uma moradia ara um novo rico. Quanto aos alunos preguiçosos, aconselho a dar uma olhadela em volta, mas com olhos de ver e se todos os seus trabalhos (dos alunos) não são já arquitectura é porque decerto se relembra dos seus dias!
Cordialmente.
Humilde Arquitecto"

Fechar aspas.

Comentário anónimo a esta minha posta.