sexta-feira, abril 28, 2006

IAPXX (3 em 1)

Notícia de Inês Nadai no Público de Hoje sobre o IAPXX.
O Portal, em Arquitectos.pt, está operacional, e a primeira pesquisa (rápida) por concelhos, revelou algumas curiosidades e a confirmação de alguns receios... mas isso fica(rá?) para depois.
Por agora (para amanhã) o CD-ROM distribuído com o Expresso, e o livro (resumo) com 500 obras, que não percebi já estar (ou não) disponível.

quinta-feira, abril 27, 2006

Josep Llinás

"Passei por cima" da El Croquis do Josep llinás.
Aproveitei para regressar à leitura da Architécti 6 (Out-Nov 1990), e ao (brilhante) texto "Josep Llinás: A Unidade Integradora" de Michel Toussaint, que acompanhava a publicação dos projectos do Museu Arqueológico de Barcelona e da Casa Sant-Felin de Llobregat "às portas de Barcelona", de que muito gosto e da qual também aparece (um desenho?) na El "C".
Excitei-me e mandei vir um destes.
Talvez alguem, por entre as suecas...

Arquitectura Advançada (Pragmatopia)

Dentro do género, não desgosto... (do Clube de Vela e Casa da Juventude, em Copenhaga dos Plot), e até aprecio aquela ambiguidade maneirista do tecto que é chão e do chão que é tecto... recorda-me o nome do topfloorbottombuzzer. O "texto crítico" de Carlos Sant'Ana, é que é um pouco mais "indigesto"... Não por estar mal escrito, mas por estar "recheado" de citações que... "vou te contar".
Leia-se a epígrafe:
"Pragmatopia"
"Situada na terra de ninguém da dialéctica modernista entre utopia e pragmatismo, pragmatopia sugere um território alternativo para o desenvolvimento da arquitectura. Resistente à libertação da utopia que aprisiona a sua visão num não-lugar, é simultaneamente um atalho do pragmatismo com a sua tendência de matar a ideia pela necessidade de pura acção. Pragmatopia torna possível um novo plano de eventos que permitem que acções (pragma) possam ocorrer (topos)."
(Andreas Ruby, Pragmatopia, pág. 488, Dictionary of Advanced Architecture, AAVV, Actar, 2003, citado por Carlos Sant'Ana no "texto crítico" ao projecto mencionado, publicado pela revista Arquitectura e Vida, 70, de Abril de 2006)
Mas não é que posso dizer, não sem um certo orgulho, confesso, que não percebi a ponta dum corno do raio da "pragmatopia". Releio e releio... não, desisto, é que não percebo mesmo.
Voltando ao princípio... eu gosto do projecto, dentro do género... "escandinavo, "empírico", despretensioso..."
"... uma extrusão crítica que permitiu ocupar por cima e por baixo"... é que não se aguenta! É muito à frente, pá!

25X4 (After Hours)

Seria impossível... ou não. O Lourenço (questionava-me), a "partilhar"!? A própria palavra, têm um travo, um (mau) hálito... E logo as "banalidades", com o Cavaco... mas também, com o Cavaco, que mais se poderia "partilhar"… senão "banalidades"?
"Aparecer"... para partilhar "banalidades"...
25 de Abril, Cocktail Party?
Centro de mesa
de fruta, pneus
(Chaimite “miniatura”)
rodelas de ananás?
- Esta (R)Evolução (marca registada), está o máximo, 100 (25X4) por cento!
- Cravamos?
- Cavamos?
Bum, Bum, Bum…

Achado na Tradução

Jarreta Confusio

Lost in Translation

Antro-Pó-Logical Data Base.

quarta-feira, abril 26, 2006

Querias # 2

... é o "seriado" da Sic Comédia, infelizmente, quase fora-de-horas, para quem têm que trabalhar, e que por esse motivo, lá vou vendo, quando calha. Não tenho lido muito (nem pouco) sobre um "programa" que merecia muito mais. Arrisco outra comparação (a despropósito), desta vez com o sobre-excelente "O Sexo e a Cidade". E comparação, neste caso, é mesmo, maneira (errada) de dizer, porque, onde estava uma mulher e um grupo de "melhores amigas" a procura do amor (ou pelo menos de "grande" parte dele), está agora um homem vagamente misógino, à procura do amor... próprio. O "nosso" homem, "educado" (literalmente) pela televisão, confunde realidade e ficção e "revive" na recordação dos excertos (a preto e branco) que pontuam e "comentam" a acção e os "estados de espírito" da personagem.
Mas já escrevi mais do que pensava escrever, (já escrevi, mais do que aquilo que penso... é uma das virtudes da linguagem...) fica a recomendação, sem a pretensão, da crítica.
Vale mesmo a pena, ficar acordado, à espera. Como nos bons velhos tempos (pré-privadas...) em que na televisão pública passava o "Modelo e Detective" com a bela Cybill Shepherd, e o cómico (e ainda suportável) Bruce Willis.

Querias # 1

... bilhetes para o Tom Zé (Culturgest, dia 4 de Maio). Esgotado. Nunca pensei. Um dos "nomes" fundamentais, na minha "cruzada" Pró-Brasil, e que (mal comparado?) estará para a música popular do final do Séc. XX da América do Sul como o Tom Waits está para a música popular do final do Séc. XX da América do Norte... Digam-me vocês, que a ambos conheçam, da justiça da comparação.

Base de Dados Antropológica

Canal Panda

"Têm de haver um método para a sua loucura"
Beyblade

Comentador Compulsivo # 2

Fátima, Futebol e... emplastro?

"O Claustro de Torralva em Tomar" *

A...ABA...A
A......B......A

* segundo George Kubler

10

1-2-1-2-1-2-1

Comentador Compulsivo # 1

Eu é mais múltiplos de três... 7,2

terça-feira, abril 25, 2006

Pet Shop Boys

Outro dos regressos para 2006.
O primeiro single "I'm with Stupid" do novo disco "Fundamental".

"Zé pereira frustrado pelo bombo de pele furada"

25 de Abril, Sempre! (Ventos de Liberdade)

Para o Andre:

O 25 de Abril de 1974, não nós deu a "obrigação" da "felicidade", deu-nos a possibilidade da felicidade, e deu-nos, como "instrumento", para a alcançar, a Liberdade.
É por isso, que "festejo" a "data". Sempre! E é por isso, que não gostaria de "passar por cima dela sem lhe dar importância".
A "recordação" do 25 de Abril não só não impede ninguém de construir as suas memórias (futuras), como pelo contrário, estou convencido, que só poderá "ajudar
os demais a alcançar o que recordar". Não há futuro sem "história", apenas vazio.
Não gosta "que seja tão difícil aceitarmos uns nos outros a memória desta revolução"? Infelizmente continua a existir muita gente que não suporta a simples "ideia" desta revolução, quanto mais...
E essa ideia de relacionar o 25 de Abril com o sentimento da "inveja", é particularmente infeliz... O 25 de Abril, independentemente da sua "verdade histórica" e dos seus "interesses concretos", "representa" o que de mais genuíno, generoso e altruísta, possa existir, no amor de um homem ao seu semelhante e ao seu país.
Viva o 25 de Abril!

O Fogo-de-Artifício...

... e a apanha das canas.

Festejar

Não tenho motivos para festejar
Tenho motivos para não deixar de festejar

segunda-feira, abril 24, 2006

Capitães de Abril

"Há momentos em que a única solução é desobedecer"

... do filme Capitães de Abril de Maria de Medeiros

Revolução

Foi hoje.

sábado, abril 22, 2006

Chegou o Desejado*

Foi da Páscoa, pela certa. Não, não, não... ainda não foi esse. Acho que vão ter que esperar sentados. É o Tróia Resort... "projecto de interesse nacional" (pelo que não vale a pena fingir que não é nada com vocês), que "regressou" Aleluia!, para "mudar a imagem daquela região". Hum... "Chegaram as primeiras imagens" Aleluia, Irmão Chonê! Mas eu, homem de pouca fé nas afirmações bombásticas dos publicitários, que estava capaz de jurar (pela bíblia, se necessário) estar farto de ver "simulações" 3D do hotel e de mais não sei o quê por essas revistas fora...
Mas a "Publicidade 21 454 43 43 / imo@express.pt" com que o "suplemento" *Espaços & Casas do Expresso imobiliário.pt faz também a "Capa", em publicidade (?) não identificada, contêm uma novidade: "O investimento em infra-estruturas rodoviárias e abastecimento de água está estimado entre 50 e 70 milhões de euros e será assegurado pela Câmara Municipal de Grândola."
Uau!
Como é publicidade e não é uma notícia, embora o "tratamento (de choque) gráfico", seja, literalmente, o mesmo, em intencional "baralhação" dos incautos... pode ser que seja verdade... eu acredito... na senhora... da publicidade!

I believe, I believe, I believe
I believe, I believe, I believe
I believe, I believe, I believe
I believe, I believe, I believe

La, la, la, la, la, la, la, la, la, la
La, la, la, la, la, la, la, la, la, la
La, la, la, la, la, la, la, la, la, la
La, la, la, la, la, la, la, la, la, la

As I Sit Down To Play The Organ At The Notre Dame Cathedral, Hello Young Lovers, Sparks

"Interiorcídio"

"Interiorcídio", ou assim me pareceu, ouvir ao Loucã...
... eu gosto das palavras inventadas.

Falta Justificada

"Faltei por motivos pessoais que não se enquadram nas possibilidades previstas pelo regimento"
João Rebelo, deputado do CDS/PP, Correio da Manhã, 18-4-06, Expresso, 22-4-06

60% de Portugal

"Se apenas 20% do nosso território pode ser agricolamente competitivo (...)" e se "também só uma pequena percentagem das nossa florestas (20%) são competitivas (...) o que nos resta fazer?"
"A modernização e recuperação da pastorícia, incluindo o reconhecimento do seu papel insubstituível no controlo dos matos, seja pela eficiência económica face a outras alternativas, seja pelo facto de ser a forma mais simples de se remover os matos sem retirar matéria orgânica dos terrenos, o que lhe confere benefícios ambientais assinaláveis."
"Há alternativas?"
"... reduz-se o controlo social, abandonam-se as escolas, postos de saúde, caminhos-de-ferro, mecanismos de autoridade do Estado e de coesão social, largando ao fogo incontrolado uma grande parte do território nacional."

"Portugal pode prescindir de 60% do seu território?", Henrique Pereira dos Santos, Carlos Aguiar e Miguel Araújo, respectivamente, Arquitecto paisagista, Engenheiro Agrónomo e Geógrafo, no Expresso de 22 de Abril

Harmonia no Palácio do Freixo

Rui Rio começou por enumerar as três grandes prioridades do executivo que dirige, exclusão social, a reabilitação urbana e a mobilidade, chamando atenção para o facto de este projecto, apesar de não caber em nenhuma das prioridades, ser «algo importante e relevante para a cidade».
Link
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Guerrilha Moderna (artes e lavores)

Num ambiente de APODRECIMENTO, só há três posturas:

- Sacar, se o "sistema" nos proteger!
- Ignorar, e ir à Cofidis, pedir um avançozinho da retenção de IRS, e ir até Varadero.
- Ou combater, dentro de uma lógica guerrilheira moderna!

José Sarney

Será que quis dizer: Mumificação

"Não há ingenuidade nos projectos espectaculares de arquitectura. Eles servem quase sempre para esconder outras regiões da cidade onde reina a pobreza, a falta de educação e a miséria."
Aqui, via primeiro resultado da pesquisa no Google para "museificação" (uma palavra que pelos vistos nem sequer existe...)

... no mesmo dia em que o telejornal da tarde da RTP 1 transmite uma reportagem sobre um bairro de lata no Porto (outra vez) às portas do Palácio do Freixo, que pelos vistos estás em vias de ser "transformado" (o Palácio...) em pousada...

... isto até deixa um gajo transtornado!

Alexandra Gesta

Entrevista (e capa) para a Arquitecta Alexandra Gesta na AV 70, com aquele seu jeito de quem parece não estar a dizer nada que se aproveite... mas está! E muito!

AV - Exiba-se... faça o seu melhor!
AG - "Não, é inadmissível, isto é cristalizar o centro histórico", e eu, "Pois é, exacto, é mesmo. Sabe porquê? Porque se permitir que você faça isso neste lote, tenho de permitir a todos. E vêm 300 melhores do que você... bem, vamos fazer uma coisa melhor do que a Bauhaus, mas o centro histórico de Guimarães, desaparece!"

Comentários? É que não sei se repararam (ou querem reparar...) mas a ilustre colega acabou de rebentar com algumas das vacas sagradas do exercício da profissão... do arquitecto-artista, que pode fazer o que muito bem quer onde quer... porque, precisamente, é um "grande" artista (ele e os outros 300...), aos "limites" impostos à "liberdade de expressão" por via, imagine-se, da constituição de gabinetes técnicos, "apoiados" pelo Poder Local democraticamente eleito... ; às polémicas sobre a "Museificação" Vs "Aggiornamento" dos centros históricos (e que por algum motivo serão "históricos"...) e pelo direito à identidade local contra os que afirmam que tudo se equivale e que já não existe distinção entre centro e periferia ou entre "local" e "global"... e que não existe diferença entre projectar para o Porto ou para a China!

Comentários?

sexta-feira, abril 21, 2006

Twin Peaks

RHF Discurso Directo # 2

"Francamente, tenho sido sempre contra uma metodologia que conduza à tipificação do trabalho. Hoje, há um bocado de moda nisso, em ter uma forma muito clara de explicitar o trabalho e uma metodologia sempre constante. Isso vai contra o meu modo de pensar."

Raúl Hestnes Ferreira em Entrevista a Vladimiro Nunes, na Revista Arquitectura e Vida 70, de Abril 2006

RHF Discurso Directo # 1

"O que me parece importante é a abertura de mostrar o que foi feito, o processo de trabalho, os meios, as escolhas, os exemplos de cada uma das obras. Por isso na exposição, mostramos maquetas, desenhos, esquissos..."

Raúl Hestnes Ferreira em Entrevista a Vladimiro Nunes, na Revista Arquitectura e Vida 70, de Abril 2006

Martin Parr

Do Ensino da História como Aprendizagem do Amor à Arquitectura

"Para os estudantes e arquitectos para que serve hoje a história da arquitectura? Alheia a referências culturalistas, a arquitectura que hoje se constrói de acordo com o zeitgeist assenta essencialmente nos valores texturais dos materiais e na manipulação expressiva de imagens. Estas imagens não codificam uma "linguagem", isto é, não traduzem nenhum significado particular; os materiais são entendidos como superfícies onde se transita, como se pudéssemos estar dentro deles. Os resultados, minimalistas ou híbridos, estão em qualquer dos casos, ostensivamente de costas para a história da arquitectura. Os materiais e as imagens são utilizados como se a arquitectura se tratasse de uma ciência abstracta com raízes na arte e no pensamento. A história da arquitectura é assim uma nulidade - uma inutilidade - já que não caminha dentro dos materiais, e tem uma pulsão narrativa que vive da leitura de significados."

"A sua crescente autonomia em relação ao projecto corresponde, para voltarmos ao início do texto, à crescente autonomia do projecto em relação à história da arquitectura. A história da arquitectura serve a si própria, tal como a arquitectura se revê na sua própria materialidade e carga imagética. A autonomia disciplinar da arquitectura é assim cada vez mais apertada, aproximando-a perigosamente do campo do puramente artístico."

"Em arquitectura só se aprende verdadeiramente quando se sente necessidade de aprender. E qual é a necessidade de aprender história de arquitectura?"

Extractos do Notável artigo "História da arquitectura: no frigorífico, depois do supermercado", do Jorge Figueira, no livro de que tenho vindo a falar... e também no JA 202 (Set/Out 2001)...

JPP

O Sentido de Humor dos Arquitectos...

... segundo o Obvious.

Here Kitty Kitty Kitty

# 1 Pussycat Meow, Infinity Within, Dee-Lite

# 2 Here Kitty, Hello Young Lovers, Sparks

quinta-feira, abril 20, 2006

All in a Day's Work


Um Autor que Difere (Jorge Figueira sobre a Casa da Música de Rem Koolhaas)

Quem escreve (e pensa) bem é o Jorge Figueira. Excelente o artigo " Um edifício que difere" originalmente publicado no Jornal Público (Local Porto), de 10 de Março de 2003, que leio no "Agora que está tudo a mudar, Arquitectura em Portugal", editado pela Caleidoscópio; onde o autor "filia" o edifício da Casa da Música, na dupla tradição "das propostas mais radicais da vanguarda moderna (dos anos 20/30)" e no "experimentalismo des-ideologizado que os anos 60 inauguraram", entre "a "tábua rasa" dos anos heróicos da arquitectura moderna, e o "tudo é belo" da emergência da cultura pop", e entre "a "abstracção" como a nova linguagem formal da arquitectura, e a "colagem" como mecanismo pós-moderno por excelência."
Mais duvidosa, encontro a filiação no "inclusivismo" de Robert Venturi, desenvolvido, relembre-se no "Complexidade e Contradição em Arquitectura", e que o autor entrevê na "confluência contraditória de estilos e temas" da "escolha lúdica de materiais para os revestimentos interiores do edifício."
E digo, "duvidosa" porque, do meu ponto de vista, (a "teoria" que sustenta) a arquitectura de Rem Koolhaas, opõe-se a qualquer prática de "inclusão", ao adoptar os princípios da "exclusão";(teoria) que lhe permite "ignorar" o contexto, dir-se-ia mesmo a cidade (do Porto neste caso), e o "programa", em concreto, de uma "Casa da Música", o que Jorge Figueira, não desconhece ou "esconde", ao relembrar que na "origem" do edifício, "está um (anterior) projecto para uma casa que Koolhaas teve que abandonar".
O que eu diria, é que ao contrário da arquitectura "inclusiva" de Robert Venturi, que "decorre" da análise da complexidade dos "programas" contemporâneos, e que por essa via (da analise e crítica aos programas), permanece "dentro" da "tradição" da arquitectura moderna; a arquitectura de Rem Koolhaas, decorre (e acompanha) os exercícios "pós-funcionalistas" (pós-modernos, e não em estilo pós-modernista) de Eisenmam, na qual o programa, o sítio, ou a escala (também humana) são dados "ultrapassados" de uma experimentação... formalista, que pretende, mais do que "exercer", "questionar" o "lugar" da profissão.
A "diferença", para que o título "Um edifício que difere" remete, têm precisamente esse valor: o de um edifício cuja visibilidade, decorre da sua excepcionalidade... da sua "heróica autonomia disciplinar"... "independente" do reconhecimento da "função social" que o edifício desempenha e da "melhor forma" que pudesse albergar ou "acomodar" (para voltar a Venturi) o seu propósito.

... sempre fiquei a pensar qual seria o valor da "experiência" de aceder ao edifício num dia de chuva (na) "Invicta", para assistir a um espectáculo "nocturno", atravessando a praça com um escorregadio (?) pavimento em pedra e enfrentando a "escadaria" com um guarda-chuva sobre a cabeça...

Fábrica da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas

... e entre as primeiras obras (do iapxx) divulgadas, fotografia no boletim da ordem, para a Fábrica da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, em Vialonga do Arq. Eduardo Iglésias... impressivo edifício, que, imagine-se, nos últimos dias tenho andado a "investigar" pela net.
Queria "notícias" do edifício, do arquitecto e de um painel de azulejos do Eduardo Nery, que penso já lá não estar... mas o melhor que encontrei foi isto. Paciência. Paciência? (des)espero por este inquérito!
Livro.

Posta Perpiscaciana... ou os parêntesis, os travessões, as aspas e as reticências...

"(...) Encaro a nossa arquitectura como um "campo" (próximo da formulação de Pierre Bourdieu) "magnetizado" por sucessivas polaridades culturais - umas vezes em oposição, outras em complementaridade - geradoras de tensões na relação dos arquitectos portugueses com a sua própria sociedade em transformação.
Para isso, e consciente do risco de simplificar o que é naturalmente complexo, apresento alguns universos dicotómicos que, em meu entender, induziram a produção do nosso espaço edificado, ao longo do último século, situando-os, grosso modo, entre os limites definidos na periodização deste levantamento, perspicazmente enquadrados pela sua coordenadora cientifica e pelos seis coordenadores das diferentes regiões inquiridas."

Campo Magnético, Polaridades e tensões na Arquitectura Portuguesa do Século XX; Nuno Grande, Boletim OA, Abril 06

IAPXX Para Todos (Barcelona, Porto, Lisboa e Internet)

"A aposta mais forte na divulgação está centrada na divulgação do site IAPXX (www.iapxx.pt)..."
"A apresentação dos resultados do inquérito e o lançamento do catálogo terão lugar, em estreia, em Barcelona, na Fundació Mies Van Der Rohe a 24 e 25 Abril..."
Boletim da Ordem dos Arquitectos de Abril
Em Barcelona...
BARCELONA!!!

Decisiveness # 2

Rock, Rock, Rock, Hello Young Lovers, Sparks

Decisiveness # 1

Tentative Decisions, 77, Talking Heads

quarta-feira, abril 19, 2006

Esquisso de uma Posta de Teoria Mal Passada (resumo da matéria dada)

Ora então deixem lá ver se eu percebi bem. O estilo internacional do movimento moderno entra em crise revelando as contradições internas do seu pensamento, coisa que o talento dos seus praticantes, em vez de disfarçar, acentua (Mies). Corbu vai de reacção poética em reacção poética (em “regionalismo crítico” avant la lettre) até à experiência de Ronchamp… FLW (ainda em cena…) faz a ponte no Pós-Guerra, com os novos orgânicos. A “modernidade” rebenta pelas costuras. O capitalismo, não só resiste, como, mais do que nunca, triunfante, “investe”. Rossi do lado de cá e Venturi do lado de lá (do atlântico) estilhaçam as sementes de Kahn (que, para quem não conhece, não é nada que se possa fumar). Praticantes medíocres fazem carreira à pala do pós-modernismo, que uns dizem não existir e que outros já não podem ver pelas costas. Entretanto o “senso-comum” da profissão recupera “praticas de continuidade”, e reabilita a cidade, contra as tendências mais “radicais” e utópicas dos velhos modernos e dos (ainda mais velhos...) novos modernos. As elites arquitectónicas “bem-pensantes” da velha Europa, recuperam terreno, ao recuperar (das vanguardas modernas e tardo-modernas - Eisenman...) as práticas de "ruptura" em exercícios delirantes (delirious) ou "telúricos" (tel-u-ricos). Na periferia exercem os mestres (Siza, Moneo). A “crise da cultura”, “consequência” da revolução industrial, engorda… (é a globalização, estúpido!).
A disciplina não tem (nem poderia ter) solução para a dimensão dos problemas, principalmente no “terceiro” mundo ou nas potências emergentes, onde falar em “arquitectura” ou em “cidade”, é outra forma de delírio.
Entretanto “praticamos”. Cuidamos do nosso jardim…
Alguns (poucos) com consciência dos limites dos seus exercícios, outros como se tivessem “a” solução…
Algures lá pelo meio, Alvar Aalto…

Mesa

Mesa

põe a mesa
come à mesa
levanta a mesa
trabalha à mesa

desmanivela-a
desce
é cama

faz a cama
abre a cama
brinca na cama
dorme na cama

desmanivela-a
desce mais
é caixão

entaipa o caixão
forra o caixão
entra no caixão
fecha o caixão

era a brincar
era a brincar

manivela-o
sobe
é cama

manivela-o
sobe
é mesa

põe os cotovelos na mesa

Alexandre O'Neill

"A Dança Nupcial da Cotovia Birmanesa"

Aqui.

Casino Portugal

No Estado-do-Canal, notícia de abertura para a inauguração de um novo Casino de Lisboa.
Não está nada mal. É o novo desígnio. Para os Casinos e em força!
Portugal: Sala de Jogos da Europa... depois de toda a experiência adquirida na diáspora colonial... em Macau, claro!
A maior Cidade-de-Jogo do Mundo!!! Maior que Las Vegas!
E todos sabem, como é genuíno, o amor ao jogo em Portugal...
Melhor "Cluster" do que este, nem por encomenda a uma agência de publicidade.
Portugal Marca? Portugal Joga!

Só depois veio a notícia da "revisão do crescimento em baixa" ou lá o que é...

... e pelo meio, ainda houve tempo para informar/comunicar a recepção do dono do casino por sua excelência o Sr. Presidente da República... ainda bem que me deixam votar/jogar este jogo.
Como é diferente o Jogo em Portugal!

terça-feira, abril 18, 2006

Hairy House

segunda-feira, abril 17, 2006

Sobre A Exposição do Ensino da Arquitectura

No Caderno Espaços & Casas do Expresso (14 de Abril), uma reportagem sobre os "Alunos de Arquitectura da Lusíada (que) projectam a cidade de Lisboa para o século XXI".
O projecto "denominado Ilhas do Tejo" foi efectuado por "uma equipa de (5) alunos", para a disciplina de Projecto I (2004/2005) "orientados" pelo Arq. Rodrigo Ollero "docente e regente da cadeira" e prevê a construção de um número de "ilhas" não identificado (na notícia), com "desenho orgânico" que "se elevam um piso acima do nível da praia-mar".
"Ao nível da ocupação, as ilhas iriam receber unidades residenciais, terciário, lazer, serviços, equipamentos complementares e actividades relacionadas com o rio e ainda investigação no campo da biologia marítima". "Cada ilha deverá ser auto-sustentável em termos energéticos".
Na "nova Praça do Comércio", "que se transforma num centro terciário e de lazer", "localiza-se ainda o interface de metro subaquático de ligação às ilhas..."
"A proposta final do projecto (...) está patente até ao dia 21 de Abril", "no Centro de Informação Urbana de Lisboa".

Mas está tudo louco?
Ilhas no Tejo? Um piso acima do nível? E o "maremoto"?
Túneis de metro subaquático? Mas será que o "docente e regente" não lê as notícias?
Propostas de "ocupação", "investigação no campo da biologia marítima"? Qual é a "Lição" da cadeira de Projecto I? Arquitectos ao poder? Quem "programa" a cidade?
E a "cratera" em forma de estrela (?), "escavada" no Terreiro do Paço, com alçados inspirados nos melhores silos automóvies "amaricanos" ? "Parkas Revenge"? E nenhum "docente e regente" "abordou" a questão do delicado "ecossistema", esse sim ecologicamente "auto-sustentável", das "fundações" da Baixa Pombalina? Se o "objectivo" do "exercício" é(ra) pensar... a cidade...
E a qualidade dos "Renders"... em Projecto I? Por onde é que começa a formação de um arquitecto? Será formação de base, ou será uma das provas específicas de acesso... (ao emprego como desenhador de luxo?)
E para o final... Exposições de "projectos" de Projecto I (!) em espaços públicos exteriores à "academia"!!!
Mas o que é que se pretende com isto?
Alunos do "Primeiro Ano" de "Arquitectura" a projectar o "interface do metro subaquático"?
Lançar os pobres coitados às feras? Alimentar o Ego da precoce "exposição pública", "orientando" o "tipo" de exercício da profissão? "Construir" currículos? Projectar (publicitar) a escola, com Projectos-Choque, que convencem os "responsáveis" pelo "Centro de Informação Urbana" e pelo Jornal, do interesse da "exposição" e da "notícia"???
Eu não sei quem ganha, embora possa imaginar o que é que eventuais interessados possam ganhar com estas "aproximações"... só sei quem perde.

Acrópoles

No consultório, por cima da cabeça do Dr., está uma reprodução do Projecto de Schinkel, para a Acrópole Ateniense, de que eu não consigo desviar o olhar nem a concentração... nem mesmo para ouvir o diagnóstico com a atenção que se impunha...
Chego a casa e a televisão está a transmitir um documentário sobre a construção do projecto de Richard Meyer para a "acrópole" do museu J. Paul Getty.
Estas coisas também vos acontecem?
O primeiro projecto, brilhante, não foi (felizmente) construído.
O segundo projecto, muito pouco brilhante, parece que sim, que foi.
Ainda dizem que a falta de dinheiro não traz a felicidade...

sábado, abril 15, 2006

Ver(meer)


















... olha, olha, Ver(meer!). Outro que submeteu a linguagem à reflexão crítica... A (des)propósito da luz "altaneira", que vêm do alto (sempre pelo canto superior esquerdo...) e das janelas "partidas" ao meio (na horizontal) mais "trabalhadas" e "coloridas" na metade inferior, ao "nosso" nível, para proteger dos olhares indiscretos (do exterior ou do interior?) e mais "francas" à passagem da luz na metade superior, para iluminar as funduras do compartimento... E não há cá "vergas" ou padieiras para ninguém, a janela vai até ao tecto, como - imagine-se - nos modernos. "Uma lição de...

Os Chicotes (ou a submissão da linguagem à reflexão crítica)

Na Actual do Expresso, Capa e artigos para assinalar os 100 anos do nascimento de Beckett. Eu, que não li (e o mais certo é não o vir a ler... mas nunca se sabe) reparo nas gordas: "Como Joyce e Kafka, Beckett foi um escritor moderno, no sentido em que submeteu a linguagem a uma reflexão crítica" (António Guerreiro).
Mas o que eu fico a cismar, e o que motiva esta posta, é...
... se o "sentido" de "moderno", é o de alguém (escritor ou pintor, ou arquitecto...) "que submeteu a linguagem a uma reflexão crítica", então qual é a diferença entre os "nossos" modernos, do século passado... e os modernos de outros séculos... passados.
Porque não me restam muitas dúvidas, da "reflexão crítica" a que os arquitectos que vão passando à história, submeteram (estalem os chicotes...) a "linguagem" arquitectónica...
Enfim, isto dava uma tese... e eu não estou para isso, até porque para esse peditório (da ignorância superior) já dei mais do que devia ter dado!
Podia escrever sobre Alberti, sobre Borromini, sobre o Boulee ou sobre o Labrouste... ora o Diabo. O que eu quero é escrever sobre o Guerreiro. Parece que não cagam como os outros!

Kahn Exeter

Vergonhas no Parlamento












Ainda a (des)propósito de vergonhas e de parlamentos... senhores (e senhoras com quotas em dia...), quantas possibilidades... "legislativas". Quantas (tantas...) democráticas, "posições"... politicas! Meninas e Meninos... é entar, é entrar... que o Circo vai começar!

The Democratic Circus... How we all laughed! (Naked, TalkingHeads)

Venturi, e o que é que tu me dizes desta? E ainda foste (ao passado...) buscar o exemplo dos Laboratórios "Richards" do Kahn, para "comparares" com os teus Laboratórios "Gonda" de L.A., e para defenderes a (justa) tese de uma arquitectura "funcional" onde a forma "acomoda" a função (por oposição à arquitectura "funcional" onde a forma "segue" a função) no (feliz) exemplo da "Glove Vs. Mitten" que inventas no "Architecture as Signs and Systems, for a mannerist time"...
É que fiquei cheio de saudades dos "postos de leitura", com umas pequenas janelas para espreitar o exterior - e desconcentrar da concentração no "saber livresco" - e um generoso (e "altaneiro") pano de vidro, que "simultaneamente" permite a necessária iluminação do interior e a necessidade de resolver as "ambiguidades" das "múltiplas escalas" da fachada, que o Kahn desenhou para a Biblioteca da Academia Phillips Exeter...

sexta-feira, abril 14, 2006

Roland Barthes # 2

"A sua anarquia, politicamente díscutivel, representa em arte a forma talvez mais eficaz de revolução."

O Pobre e o Proletário, crónica (critica) ao filme Tempos Modernos de "Charlot", Mitologias, Roland Barthes

Dos-(Filhos)-De-Puta-Dos

O Poder da Arte
"Último fim-de-semana"
Foi o que eles pensaram...
... this could be our last weekend together, baby! (entrada gratuita)
O Poder da Arte?
A arte será contra-poder
ou não será!

O punho (punheta) fechado,
ou "os dias da mão aberta"?
Cravo-pincel? Revolução!
Pincel Se-ta? Tá-se!
Martelo-Moca, Balde de tinta amarela?
Vai trabalhar para as obras!
Homem-Estrela, Cavaleiro da Triste Figura, Cavalete?
(qual é o teu pincel?)
Ecologistas (navegadores) virtuais,
ratos...
"quero fazer amor com uma ratazana do esgoto"
(Arte?) Estrangulados!

quinta-feira, abril 13, 2006

Exposição RHF ISCTE (dessarumada pelo arrumário)

A exposição está "fraquinha" por razões (falta de espaço, de dinheiro, etc.) que nada têm a ver com a qualidade e quantidade do "material" que é exposto... mas aí penso que estaremos de acordo...
Agora "desarrumada" é que já não posso concordar... dentro das limitações referidas, estará até, e porventura, "demasiado" arrumada... circunscrita aos espaços que ocupa...
Não faz mal. A noite, quando toda a gente se vai embora, os desenhos vão passear para as rampas, e as maquetas vão "apanhar o fresco", na praça…

A Profissão do Pai

Pomba.

APMCH

Link.

Sr. Comendador ("A exemplaridade dos predicados... e os esforços profícuos")

A escuridão do pecado e a luz da misericórdia divina

... deve de ser por estas e por outras que são tão generosos com os pedófilos da igreja deles...

É o Paraíso, Estúpido!

Concorre e ganha uma entrada gratuita, para o "Reino da Estupidez".

Retratos do Trabalho Parlamentar na Páscoa

"Quarenta por cento da maioria socialista, 49 dos 121 deputados, e dois terços da bancada do PSD, 50 num total de 75, faltaram às votações de ontem no Parlamento, que não se realizaram por falta de quórum."

bullinuts

Irão

Oh, baby, baby, can I invade your country?
Oh, baby, baby, can I invade your country?
Oh, baby, baby, can I invade your country?
Oh, baby, baby, can I invade your country?

(Baby, Baby) Can I Invade Your Country?, Hello Young Lovers, Sparks

quarta-feira, abril 12, 2006

I Love Metal Buildings













Sounds From True Stories - David Byrne

Boring # 2

Is Boring Architecture Interesting?

By limiting itself to stident articulations of the pure architectural elements of space, structure, and program, Modern architecture's expression has become a dry expressionism, empty and boring...

... pelos mesmos autores, no mesmo livro.

Boring # 1

"I like boring things"

Andy Warhol

... citado na epígrafe de Some Definitions Using the Comparative Method, primeiro "assalto" da "segunda parte" (Ugly and Ordinary Architecture, or The Decorated Shed) do Learning from Las Vegas, pelos autores... o "casal Venturi" (Bob & Denise) e Steven Izenour.

Ao anónimo desconhecido...

BSO da posta:

You might think the images boring
Cars and cans and chairs and flowers
You might find me personally boring
Hammer, sickle, Mao Tse Tung, Mao Tse Tung

Images, Song For Drella, o disco de homenagem a Andy Warhol de Lou Reed e John Cale

Hitchcock

"O Mal é a desordem total"

... de um recorte de imprensa encontrado dentro do livro: Hitchcock diálogo com Truffaut, das Publicações Dom Quixote.

O Beijo

O Messias

"Vim para devolver as cidades aos intoxicados da terra"

Ao Soldado Desconhecido, Psicopátria, GNR, (letra de Rui Reininho)

O elogio de Mendes da Rocha a Souto de Moura (e os Mies Awards)

"Sobre o estádio de Braga, disse ainda Mendes da Rocha, "é neste momento, a obra em construção mais bonita do mundo".

Uma arquitectura para o futebol, Agora que está tudo a mudar - Arquitectura em Portugal, Jorge Figueira, Caleidoscópio.

Quem teve opinião diferente, foi o júri do prémio (dos Mies Awards para desenjoar) que foi a correr, enfiar a distinção no Kualhaas, deixando o Souto a chuchar na Short List... estes (a a-zaha-rada hadid...) estiveram-se a c**** para as bordas e premiaram o centrão!

Mestres a Martelo

Entre os mestre a martelo... alguma tese sobre a obra de Siza Vieira?

terça-feira, abril 11, 2006

Laureáveis # 2 e 3

... e talvez, um belo dia, em que a arquitectura portuguesa deixe de olhar para o lado, para o umbigo suíço ou para o escroto holandês... e "volte" a olhar para Africa ou para o Brasil... a excelência das obras de José Forjaz (Link na coluna da direita) ou de Pancho Guedes... possam ser, sem espanto ou admiração, sem bacoco provincianismo, ou chauvinismo nacionalista... Laureadas!
Na presente situação de "amnésia colectiva" e "corte epistemológico" com a melhor produção das gerações precedentes (incluindo a obra do Siza, que não é merecedora de "atenção" proporcional ao seu valor...); neste situação "estado-de-sítio", em que a arquitectura portuguesa parece ter começado com o "Moisés" Mateus... é que ainda vamos ter que esperar uns anos pelo nosso "segundo" laureado.

Laureáveis # 1

É periférico, para os nossos padrões "eurocêntricos"... mas quem eu gostava de ver "Laureado", era o Charles Correia... e agora com obra nos States... em "Bostão"... já não digo nada.
(Link para o CC na coluna da direita)

+ ( - ) do Chip!

Aqui.

Eisen the Man, o Zunt, o Dominique, o Chip, o Venturi... e o Ambrósio!

Para o lpscampos,

Dos quatro nomes que referes só posso falar com algum à vontade sobre o Eisenman, com quem mantenho uma relação de amor-ódio (o computador dá erro e sugere Ambrósio…)... é um adorável-provocador, mas por vezes acho que só diz parvoíces (que lhe ficam a matar...). Tenho esperanças que a obra de Compostela venha a concluir-se... mas a maior parte das suas obras não sobrevive ao (meu maior) interesse pela sua “conversa”... o que é pena. (Há quem diga o mesmo do Venturi, mas eu não concordo.)
O Zumthor é por estas bandas (dos "quase" cotas) "descoberta" recente, e nem sempre interessada. "N" variante do regionalismo crítico? Muito (demasiado) “sensível” e “poético”. (Olha o raio de luz sobre o banhista! Quero lá saber do raio do raio de luz, mais do banhista e do fotografo!!!). Falta-lhe ao meu sentir, a dureza da técnica, que a obra do Mendes da Rocha, por exemplo, e para voltar às comparações, transmite. Sem “mariquices”. Dá para perceber o que estou a dizer? Para “regionalista” fico-me pelo estudo (adoração) do Siza que sempre nos pode ser (à nossa luz, ao nosso Povo, etc) de maior utilidade. Mas pode ser (admito) que esteja errado, e que esteja a ser apenas um pouco teimoso, ou “à minha maneira” provocador.
Quanto ao Perrault, não tenho muito interesse. Nem sei que te diga. (Vou estudar melhor).
Agora o Chipeerfield, “laureado” com o Pritzker? Espero que não! Acho um arquitecto bastante desinteressante, com umas obras mais ou menos bem conseguidas (normalmente menos) ao “espírito dos tempos”, mas nada mais do que isso. Ainda tenho aqui ao lado a Casabella 741 com o recente museu para Davenport em betão forrado a vidro… quanto muito estará “correcto”, mas falta-lhe “asa” para voos maiores. (Tenho alguma curiosidade com o projecto do Chip – “call me Chip, Mac!” – para os museus de Berlim…). Mestre (meu) não é, o que não quer dizer, que com ele, como com todos, não possa “aprender”. Aprendendo de todas as coisas… é de entre todas (muitas) “a” mais definitiva e espero que “perene”, para a “disciplina”, lição do Venturi.
Talvez seja isso que me desagrada, talvez nada, tenho a certeza que é isso que me desagrada na (pouca) arquitectura, da arquitectura que conheço do Dominique. Esse sentido da “exclusão” recuperado de um pretenso rigor (e pretensa “superioridade moral”) do discurso novamente Miesiano, o que, e para voltar ao mesmo, a arquitectura de Mendes da Rocha, terá sabido recriar com enorme criatividade… “regional”. Espera aí, deixa-me voltar ali ao postHABITAT para ver o que é o júri disse da arquitectura do brasa-brasuca! (Ah! Pois, de brutalista! “rotulado”… tudo tranquilo… sigam as postas!).
Não te preocupes, ainda és novo :) e podes esperar de pé, que o prémio para o Zunthor, por via dos “naturais equilíbrios” na acção de Laurear, que anteriormente originou o “medelhamento” do Venturi e ao Rossi em anos consecutivos…, não tarda.
De resto estou-me a lixar para os prémios e até acho, agora que está tudo ajoelhado e agradecido à Hyatt Foundation (pelo prémio anual), que os fulanos podiam ter um site melhorzinho, e preferencialmente, com mais informação sobre as obras de arquitectura, para além de umas fotografias de uns cromos “locais” (que ao menos identificam…).
Obrigado pelo teu comentário e bom apetite… para os vossos jantares :)
... continuam a ser muitos nomes ao mesmo tempo… :)

RTP Memória

"Artes Ver" (?), em directo, em diferido! Alguém sabe se estão a retransmitir os programas com o MGD, que passavam nos anos 90, na RTP 2?

Viridiana

Dinner Party

"[...] Não esquecer comprar azeitonas e [...] Passar Casa de Câmbios e ver se mais útil trocar 30 Dinheiros por Dólares ou Euros. Fazer reserva Carlton Gólgota para Última Ceia, em princípio 14 convidados, não sei se os irmãos de Jesus vêm todos, [...] se a Maria Madalena conseguir despachar o último cliente a horas de jantar [...] Ver se encontro o cartão de visita do [...] e do Pilatos. Ando mesmo mal da memória, tentar ver [...] comprimidos [...]"

O Evangelho de Judas, traduzido directamente do Aramaico (ou será do Copta?) pelas Bravas Bragantinas.

Paulo Mendes da Rocha (Pritzker 2006)

"Hoje, vejo a arquitectura como um deleite para os arquitectos se divertirem. Os grandes arquitectos vivem numa institucionalização de prémios. Não faz sentido! Faz prédio, ganha prémio, parecem cavalos de raça: arquitectura, prémio, medalha!"

Arq. Paulo Mendes da Rocha, "Laureado" com o Pritzker 2006, em entrevista à Revista Arquitectura e Vida N.º 66, "destacado" nesta posta de 23 de Dezembro último, e cuja (re-)leitura (da entrevista) se recomenda.
Veja-se também a noticia no Vitruvius, com bibliografia e "linkações" para varios artigos sobre o "Laureado".

Arquitectura e Politica (Weimar e os totalitários)

... o mais curioso, leia-se sinistro, nessa passagem da entrevista, é o modo como se compara com toda a ligeireza, o "estilo modernista" da República de Weimar, com a arquitectura produzida "sobre" os regimes totalitários do fascismo alemão e italiano e do comunismo soviético!!!

segunda-feira, abril 10, 2006

Inquérito (O Retrato Robot do Arquitecto X)

Estas coisas dos "inquéritos", são muito "giras". No fim devem de fazer a média e "tirar" um retrato "robot" ao arquitecto (suspeito) tipo, como nos filmes... Os dados, é suposto serem confidenciais, mas basta cruzarem três ou quatro perguntas, para ficarem a saber, se o quiserem, e pode sempre haver quem queira..., todas aquelas coisas que constam das perguntas...

Qual o sentido, num "inquérito" à "Profissão: Arquitecto"que têm por subtítulo: "Estudo Sobre o Exercício em Portugal", de perguntas sobre:

- O "Estado Civil" (considerado como um "dado pessoal indispensável ao tratamento estatístico do questionário"...) Mas em que é que é o "Estado Civil" (não confundir com o Blog...) é relevante para o "Estudo do Exercício da Profissão"???
- "A profissão do seu pai?" (e porquê do pai e não do pai e da mãe... a profissão da mãe não interessa? As "colegas" vão adorar esta...)
- "Antecedentes" (arquitectos) na "família"? A mãe conta? (...deviam estar a ver "Os Sopranos" enquanto preparavam o "inquérito"...)
Perguntas sobre a "licenciatura" (15, 16 e 17), sobre o período "anterior" ao exercício da profissão propriamente dito... mas porque raio? O "inquérito" versa sobre o "Exercício da Profissão" ou sobre o "Ensino da Arquitectura"???
- As "razões porque escolheu o curso de arquitectura?" (mas voltámos ao mesmo?) com opções (de resposta) muito... "giras"... (rir) como a da "inclinação para a arquitectura" (oblíqua, pela certa), ou a importância do "Status" ou do "Cachet". E se as "principais razões" vierem a ser estas, o que é que se deve fazer? Falsificam-se umas respostas ao "inquéritos" e mentimos, ou mantemo-nos firmes e morremos (não de pé, mas agachados...) cheios de vergonha?
- o que é que "a arquitectura deve ser" (a maneira do Khan?)... Uma "actividade criativa e artística", uma "actividade de interesse público", ou um "serviço profissional prestado aos clientes", "(uma só resposta)"... Mas serão coisas incompatíveis ou opostas? Um "serviço prestado aos clientes" poderá ou deverá ser menos "criativo" ou "artístico", do que um exercício (ao serviço) do "interesse público"? E "um serviço prestado aos clientes", não têm a obrigação de observar o princípio (genérico) do "interesse público"... Tantas apaixonadas declarações solenes sobre o "interesse público da arquitectura" e agora passamos pela vergonha (novamente) destas perguntas!
- A "formação de base"... (pergunta 38) e vai outra...

E depois algumas das coisas sobre as quais poderia ser interessante reflectir e responder, ou "auscultar" a classe, são embrulhadas em perguntas, sobre os mais diversas questões... em perguntas com dezenas de alíneas... onde tanto nos pedem para responder sobre se a arquitectura é "arte" ou "técnica", sobre a redução de "vagas nos cursos de arquitectura", sobre o grau de satisfação (pessoal) com a profissão, ou sobre a necessidade de "mais regulamentação" (?) entre muitas outras matérias... Uma confusão completa!!!

E qual o sentido da pergunta 47 que nos pede para classificar "a actuação da ordem"? O "inquérito" é sobre o "exercício da profissão" ou sobre "a actuação da ordem"? Porque é que não perguntam directamente se tal como está... a "Ordem", serve para alguma coisa... Este "inquérito" irá (irra) auto-destruirse dentro de...

"Inquérito"

Já respondeu ou tenciona responder ao "inquérito"?
Se já respondeu, este inquérito termina aqui.
Se não tenciona responder...

"Inquérito"... Só o nome "arrepia"...

domingo, abril 09, 2006

Scott Johnson













I just thought of something...
... what did i think of?

As Pontes do Rio Sado em Alcácer do Sal




















Para Alcácer do Sal, anunciam-se alterações ao número e "desenho" das pontes sobre o Rio Sado, actualmente composto (por ordem de antiguidade e salvo erro) pelas:
Ponte "velha" rodoviária,
Ponte ferroviária,
Ponte "militar" "pré-fabricada" (dita - temporária),
Ponte Rodoviária (EN 5, EN120), "variante" (poente),
Ponte Rodoviária (A2 - IP1, E01) "variante" (nascente),
(... e que em conjunto definem os "limites", ainda que mais "psicológicos" que físicos, do perímetro urbano)
Ponte "pedonal" (e "lúdica"), junto à CM
As alterações anunciadas consistem no desmantelamento da ponte "militar", ali "colocada" para duplicar o número das faixas de rodagem daquela que ainda muito recentemente era a principal via de circulação terrestre para "todo" o sul do país (e que actualmente se encontra "substituída" na sua função nacional - e internacional - pelas duas novas "pontes-variantes"), e na realização de obras de "conservação" e "melhoramentos" na velhinha ponte "pênsil", nomeadamente o alargamento dos "passeios" laterais. Tanto quanto me é dado a observar, a necessidade de desmantelar a "ponte-militar" e de realizar obras de conservação na "ponte-velha", decorre ainda e também, dos trágicos acontecimentos de Entre-os-Rios.
Para além de constatar que a ponte "militar" ainda assegura uma "função" na circulação e distribuição do transito "regional" (Montemor-o-Novo, Évora...) e local (bairros "periféricos") e de temer pela falta de cuidado "artístico" (já que se escreve sobre "obras-de-arte") dos ditos "melhoramentos" na ponte-velha, não me "oponho" às obras previstas... mas ainda assim, e quando tanto se fala na "mais-valia" (económica) da arquitectura para o desenvolvimento "sustentado e sustentável" da (indústria) do turismo (desígnio) nacional, e da economia (local) de cidades de pequena dimensão, com um "passado pesado" e um "futuro questionável"... ainda assim, escrevia eu, não seria mais "relevante" (mais útil e racional...), abrir os cordões à bolsa e, por uma vez, pensar em "grande", a construção de uma Nova Ponte, Urbana e Moderna, que para além de saber responder às (diversas) "necessidades" e de, digamos, "cumprir com as suas obrigações", soubesse projectar, para o futuro o futuro que se pretende?
Esta "proposta", permitiria "preservar" o desenho "original" da Ponte "velha", integrando-a no projecto (em curso...) de valorização das "margens urbanas" do rio Sado com "projectos" úteis e "imaginativos"...
Calatrava (que pessoalmente - e que enquanto arquitecto - me "diz" muito pouco), e apenas como exemplo de um nome que "vende bem", poderia ser uma excelente "escolha", para o "projecto" que proponho.
Haja vontade.

Contra Pensamento

A linguagem dos Homem deu a deus a possibilidade de revelar os seus pensamentos...
... é apenas um contra pensamento :)

Bolear

Eu (não) Boleio
Tu Boleias
Ele (e ela) Boleia
Nós Boleamos
Vós Boleais
Eles Boleiam

Externalizar















Gilbert & George

sábado, abril 08, 2006

Da Natureza dos Blogues

"Nos “blogues”, nada mais existe do que quem diariamente fale de tudo e todos, sem defender quaisquer sistemas que não os da prevalência do Excelente sobre o Medíocre, do Livre sobre o Encomendado, e, sobretudo, quem o faça GRATUITAMENTE, ou seja, por mero Dever Cívico, por vontade de intervir, por caturrice, ou tão-só pela amistosa gratidão de poder Partilhar."
Arrebenta.

sexta-feira, abril 07, 2006

Pleno Emprego (retrato dos trabalhos de arquitectura em Portugal)

A questão do "trabalho para todos", deveria ser preocupação central de uma "ordem", mas isto devo de ser eu, que até tenho "emprego" e "trabalho", a preocupar-me com coisas que não parecem interessar a mais ninguém... é tudo cada um por si, que a selva do mercado é liberal e está na moda ideológica!
Eu não sei se somos muitos ou poucos, parece que, por uma vez estamos "acima" da média europeia, acho é que valia a pena começar a pensar em deixar de "forma(tar)" pequenitos "Sizas" (agora mais “espigadotes” devem copiar algum Suíço ou Holandês) nas "nossas faculdades", e “aproveitar” a existência das privadas para diversificar a preparação dos “colegas”, face às “necessidades do mercado”.
Fico a espera da tua posta :)
... comentário a este comentário, promovido a posta!

O Kualhas é Xuxialista!

... pequena provocação, enquanto espero pela posta pré-anunciada :)

Piss Masterpiece










Sexta-feira a projectar o "urinol" dos sanitários para o "Projecto do Cemitério...
Agora mijas, mas não tarda... minhoca!

Borromini












Antes, dos "arquitectos-artistas" e dos "arquitectos-filosofos", os "arquitectos-padres" (?)...

Os Vendilhões do Templo

27? E porque não 33?

Notícia Pascal

Notícia "bomba" da Páscoa: A "reabilitação" de Judas! Notícia? (Novidade?) Notícia seria a descoberta da paternidade de Jesus.

Licenciados em Arquitectura

... we will always have blogspot!

Arquitectura, Cidade... e Futebol :)

quinta-feira, abril 06, 2006

Metaphor

Chicks, dig, dig, d-i-g dig, dig metaphors
Chicks, dig, dig, d-i-g dig, dig metaphors
Chicks, dig, dig, d-i-g dig, dig metaphors
Use'em wisely, use them well
And you'll never know the hell of loneliness

Metaphor, Hello Young Lovers, Sparks

Nothing Personal, Just Death!

O despropósito, vêm por este meio declarar que as “noticias” (postas) a circular, que davam como “eminente” o convite para participar na próxima iniciativa da Associação L’Atalante, que pretensamente versaria sobre o tema “Cemitérios Portugueses (a-morte-modelo), Nothing Personal, Just Death”, não passam de um insidioso boato de mau gosto, totalmente despropositado.
Mais, vêm negar, como falsas (que não como verdadeiras), a intenção do Artista e Arquitecto António Machado (de Ambos), de encomendar(em) uma metafórica reprodução do túmulo do "Amor Louco" de Pedro e Inês em margarina comunitária fluorescente à escala 1 (o original) para 3,14 (a cópia). PI(m)!
O autor, embora totalmente alheio a estes (não) factos, não quer deixar de apresentar as suas sinceras desculpas aos directa ou indirectamente visados.

O Funcionamento da Imaginação (contributos para a compreensão e estímulo da produtividade e criatividade na administração publica)

"Deste modo propondo-se a explicar como é que a sua (imaginação) funcionava, passou a restante hora e meia a mostrar imagens e vídeos dele a atirar baldes de tinta para as paredes do atelier, a projectar com pincéis de 1 metro e a desenhar modelos nus enquanto bebia copos de vinho e fumava charutos, após o qual apareciam renders magníficos dos seus projectos. No fim a única pergunta que lhe conseguiram fazer foi se se considerava arquitecto, artista ou ambos. Ao que ele respondeu friamente “Architect”."

Bruno Graça Lobo, em comentário à posta do dia 04-04-06, e também como resposta aos comentários da posta "Architect, Artist or Both?" do dia 02-03-06, que originou esta minha "contra-posta". (Não há permanente para o Link?)

Decon (revisitada)

"Well, I think architecture is a form of politics. I believe that architecture does make political statements."
(...)
"I believe that art and life are two different discourses, and how I want to live is different from how I want to practice architecture."

Peter Eisenman

Se a arte e a vida são dois discursos diferentes e a practica da arte da arquitectura é uma forma de política, isso significa que a vida não é uma forma de política!? Faz como eu digo, não faças como eu faço?

Decon, revisitada

Contradições (A)criticas

Sim, está tudo muito bem... mas este Daniel, será o mesmo Daniel do danielcarrapa's photostream, e das fotografias "acriticas" à Casa da Música. Ou o dito objecto é bom para umas fotografias todas janotas, à arquitecto, em slideshow, mas não "serve" enquanto manifestação, "construída", do pensamento/discurso de Koolhaas?
(Ou será que o Daniel não considera a Casa da Música, representativa desse pensamento/discurso que emana da entrevista? Não me parece nada diferente do que o "arquitecto de roterdão" têm andado a dizer, a escrever e a fazer, por aí!)
Sobre a Casa da música, postava (16 Fev 06), o mesmo (?) Daniel, a seguinte opinião:
"(...) é com desprendimento que reconheço a inteligência presente na solução do quarteirão abrindo-o à Praça Mouzinho de Albuquerque e trabalhando com irreverência a plataforma envolvente - em clara rotura com as aparentes pré-existências."
Como o Lourenço também já pegou na questão, pode ser que a entrevista ainda venha a animar um qualquer esclarecedor debate.

Modulo Auto-Suficiente # 2

Saudades de "A Idade da Inocência"

Marca Registada

erre

quarta-feira, abril 05, 2006

030406

240306

170306


Forma "e" Contexto

"A forma tem uma coerência dupla. Esta coerentemente relacionada com o seu contexto. E é fisicamente coerente."

Notes on the Synthesis of Form, Chistopher Alexander, citado por Michel Toussaint, JA 222

A Idade do Futuro (The birth of...)

Lá estão "eles" outra vez. Isto um gajo já não pode levar um livro, para ler, enquanto espera... que leva logo com o "futuro" na primeira linha: "O Kunsthaus de Graz prova que o futuro começou nos anos 60", escreveu Jorge Figueira (na primeira linha) de "O fim do Concorde", ("Agora que... ou JA 213).
Quanto muito o "presente"... mas por presente, já se sabe, já se cheira... antes o futuro que sempre têm mais... "incógnitas" (e menos cheiros!).
It's just that I've seen the future
And boy it's rough
Batman, Prince... em Binil... que o quê, deve de ser para aí dos anos 60... e que eu não ouvia vai para uns 500 anos... mas, ainda assim, com (algumas) músicas todas catitas.
Ora, ou muito me engano, ou o futuro não sabe a idade que têm...
É para o Futuro, sff...
(não, não vá por aí...)

Brigada de Minas e Armadilhas

... agora que estou desarmadilhado, fiquei a armar... postas...
... que tal uma brigada de minas e armadilhas para desarmadilhar... a linguagem? Não, duas. Outra para desarmadilhar a arquitectura. "A cantiga é uma arma"? Desenmerda-te!
Jogos de Armar!

Music and Politics

If ever i would stop thinking about music and politics
(...)

Music and Politics, Hypocrisy is the Greatest Luxury, The Disposable Heroes of Hiphoprisy

JA 222 # 2 (ontem, hoje e amanhâ, J.C(id) "fusion tactics")

No artigo "Soft Tissue, Hard Work, Fusion Tactics, em torno da arquitectura de marcosandmarjan" de Pedro Barreto, publicado no JA 222, escreve o seu autor: "Desde então Marcos Cruz e Marjan Colletti prosseguem um duplo caminho de dura independência conceptual (...) oposto a uma dieta da forma "racional" e "minimal", equívoca no plano teórico e cínica ou inculta ao afirmar-se pertença de uma ordem plástica e estética do mundo already gone , never to be back."
Eu cá por mim, não me importo que me chamem cínico ou inculto, num plano teórico, entenda-se... agora que me chamem de "minimal", só porque nas two-lane highway da dependência conceptual e gastronómica, "aprecio" uma pantagruélica dieta de boas formas (arquitectónica) "racionais"... é que eu não posso aceitar! Ó meu amigo, a malta assim chateia-se! Sobre o futuro, "racio limitati", nada sei. Essa do already gone, ainda vá-que-não-vá, agora que seja para never to be back... vai-lá-vai! Eu se soubesse essas coisas todas, jogava no euromilhões, ou pelo menos trocava a arquitectura pela cartomancia, que os lucros devem ser maiores... (e os impostos mais piquenos).
My baby saw the future
She doesn't wanna live there any more
Canta o DB... então não era o J.C(id) ?
Ontem hoje e amanhã.
Cantemos nós também.

JA 222 # 1 (JLCG e a paisagem desregulada) All Right!?

NO editorial da JA 222, lê-se sobre como a nova obra de JLCG para "uma Escola de Música em Lisboa", "se assume como novo lugar público face à paisagem desregulada da periferia". Muito haveria para escrever sobre a falta de "regulação" da "paisagem da periferia"... e também sobre a sua "ordem", ainda que "alternativa" ou "escondida" ou outra coisa qualquer... na linha da pergunta "is not Main Street almost all right?" do Venturi no C&C... (pergunta que também reencontro nos artigos do Jorge Figueira no livro de que já falei...)
Mas o que me interessa agora é escrever sobre (e no que à paisagem mais "imediata" diz respeito) o "contributo" do Projecto da Esc. Sup. de Comunicação Superior do mesmo JLCG para a dita "desregulação", ao "recusar jogar segundo as regras" e olimpicamente ignorar, o brilhante projecto de Raul Hestnes Ferreira, para o Plano do Complexo Escolar da Quinta de Marrocos que propunha "uma ordem" e "integrava" a Escola do Magistério Primário do Arq. Adães Bermudes.
O Projecto de RHF previa para o "topo da colina", "um pequeno templo, construído com os materiais mais vulgares, de onde se poderia contemplar, "pedagogicamente", a cidade dos horrores." (Revista Arquitectura, N.º 152, 1984)
Para JLCG, e segundo as notas de autor que acompanham a publicação do projecto na Revista Architécti 11/12, "o monte, na vertente do qual a escola se vai construir, é uma ilha com forma própria. Emerge da desconexão urbana (...)". Não é mostrada nenhuma planta de implantação com os restantes equipamentos escolares já construídos. Não é efectuada qualquer referência à existência do Plano do Complexo Escolar... escreve-se sobre "ilhas", "formas próprias" e "desconexão urbana"...
... paisagem desregulada... como análise (crítica) ao "território" existente, ou como "hipótese (prospectiva) de projecto"... por mim (está) tudo bem (all right!). Mas que não se venham (os arquitectos) queixar, quando chega a tempestade, pelos ventos que andaram a semear...

Inquérito à Profissão

A Ordem dos Arquitectos iniciou este mês um inquérito à classe, que permitirá saber se a profissão ainda é maioritariamente masculina e se a maioria dos estudantes continua a preferir o ensino privado, como há três anos. A ordem já enviou inquéritos aos cerca de 14 mil arquitectos portugueses.

Correio da Manhã, 30-03-06
(recebido por e-mail)

... Se a profissão ainda é maioritariamente masculina??? O que é que isto interessa? Vamos contar cabeças... E depois, maioritariamente masculina em número absoluto de pagantes, porque quanto ao resto... Vêm aí as "cotas"?
... Se a maioria dos estudantes continua a preferir o ensino privado? Mas será que li bem??? "Preferir" o ensino privado!!!
E os "cerca de catorze mil"? Será muito difícil saber e informar, com rigor, quantos somos?

terça-feira, abril 04, 2006

Holter...

... e o corpo bio-tecno-lógico...

The British Sitcom Guide

Link, via Yes (Prime) Minister, com o episódio do Jobs for the Boys e tutti quanti...

PJ (sim, senhor ministro)

"Pelo que se percebe da TSF terá sido demitido por ter opinião e ousar espressá-la.
A relação de confiança, agora, obriga à ausência de cérebro. Conclui-se. Como interpretar de outra forma este "despacho" gentilmente ditado, decerto, por algum hábil chefe de Gabinete à TSF?"
«O governo entendeu que a adopção e exposição pública por parte de uma entidade dele dependente de posições tendentes a condicionar a liberdade do executivo punham em causa a relação de confiança necessária entre tutela e dirigente».
GLQL

"Castigo" e "Correctivo"


























... e como é "possível", que nas vésperas da comemoração (excepto na madeira...) do 32º aniversário do 25 de Abril, alguém (anónimo, mas não é isso o que agora interessa...) venha escrever que um "funcionário" merecia um... "castigo"! Repare-se... não o cumprimento de uma eventual pena determinada por um qualquer julgamento, como seria "próprio" de um "estado de direito", mas de um... "castigo".
Os chicotes e os fatos de borracha que está gente deve usar lá por casa... bem isso é lá com eles, mas as fogueiras na praça pública... bem isso é cá comigo. "O cheiro a carne assada humana, será uma recordação"!*
E quanto ao " sério correctivo" proposto pela "chefe de secção" ao presidente da Câmara de Évora, a coisa pia ainda mais fino... ou esta gente esquece-se que os lugares que estão (temporariamente) a "ocupar" não lhes pertencem, e que a dignidade das instituições deverá estar por cima deste tipo de linguagem, pouco... "adequada"!

A imagem vêm daqui, via uma pesquisa de imagens no Google (para "castigo"), e a citação da "carne humana" é do Reininho, e do mesmo disco...

Suspenso por NÃO Aceitar Cunha

E lá consegui comprar o Público de domingo 02-04-06 com a notícia do "funcionário". O que se "retira" da leitura do titulo da notícia: "Câmara de Évora suspendeu arquitecto por não aceitar cunha" que é fantastico, é que se o arquitecto tivesse aceito a "dita" cunha, não teria sido "suspenso". UAU!!!

Fica um excerto:
"No mesmo dia, apesar da informação do arquitecto, José Avelar aprovou a ampliação e o vereador Miguel Lima despachou favoravelmente a licença. Nas declarações que prestou no processo de inquérito, o chefe de divisão, diz que se viu "na contigência de intervir no sentido de solucionar a questão posta pela requerente de obter efectivo licenciamento de construção".
Irene Ramos fez depois uma participação contra Ricardo Carriço ao presidente da câmara, José Ernesto Oliveira (PS), propondo que lhe seja dado "um sério correctivo que o leve a ponderar melhor a sua insuportável arrogância recorrente".

Segundo a mesma notícia, Irene Ramos é "uma chefe de secção dos serviços camarários", e Ricardo Carriço é "arquitecto na Câmara de Évora".

Carlos Dias, Público, 3 de Abril de 2006

Holter...

... ou o "Coração Anti-Bomba"* de um suicida bombista!

* Mler Ife Dada

O Funcionário Público e a Ordem dos Arquitectos

E nestes casos, e independentemente do dito funcionário (que não conheço) ser ou não "membro" e de ter ou não as cotas em dia... qual é o "papel" da Ordem dos Arquitectos na "defesa da dignidade dos actos próprios e especificos" da profissão? Ou será que a Ordem aceita "pacificamente" a "coação" de arquitectos às ordens do Povo, perdão, às ordens dos políticos "locais"?

Eborense Anónimo

Ó "eborense anónimo", não conheço o funcionário da CME, e também não te conheço a ti...
"É o que atrasa todos os projectos porque ninguém o pode castigar"? Está a gozar ou quê? E as classificações de serviço, e a “progressão na carreira”… já agora gostava de saber... e o chamado "assédio moral", conheces? Há muitas formas de "castigar" um funcionário público... pelos vistos até nos blogs com comentários anónimos!
De qualquer modo o teu comentário não "ataca" o fundamento da posta nem a "verdade dos factos" conforme descritos.
É verdade ou mentira que, para usar as tuas palavras, o funcionário tenha sido "castigado", por se recusar a "emitir" um parecer ilegal?
Então o malandro do funcionário não cumpre os prazos e "deixa projectos meses em cima das secretárias por desleixo" e os seus superiores não tomam medidas em defesa dos legítimos interesses dos requerentes e do cumprimento dos prazos estipulados na lei?
Espantoso!
“É mal educado e nunca respeita chefias"? Pelos vistos há quem não se dê ao respeito, com pedidos avulsos para "acelerar" "certos" processos... Os requerentes dos "outros" processos "ultrapassados" é que deveriam ser informados deste caso.
... Pois é, há quem preferisse ver a função pública "bem educada"...

A Malta do Malte

A diferença entre ser de esquerda e ser de direita é que a direita faz "qualquer coisa", mas qualquer coisa "mesmo" (tipo fazer "birra" e bater com os pés no chão, ou invadir um país...) por uma cerveja, e a esquerda só faz qualquer coisa por uma cerveja, lá para a sétima ou a oitava cerveja :)
Como só concordas às vezes, ainda haverá esperança? :)

segunda-feira, abril 03, 2006

"Em Homenagem ao Funcionário Público (anónimo)"

Só escrevo para concordar com a opinião do Xicão (em comentário à posta "Em homenagem ao funcionário público anónimo" do Quase me Português, que "deslocaliza" e muito bem, a questão deste VERGONHOSO exemplo "concreto" para uma situação geral, em que muitas (demasiadas) vezes "todos" os que trabalham na administração pública (local neste caso) são "ensacados"...
E não são só as classificações, haveria que falar também das "pressões" sobre os "avençados" e os "contratados" (a prazo...) e sobre os "estágiarios"; dos prometidos "contratos individuais" de trabalho, e das oportunas "requesições" de elementos mais "cooperantes", que perdem os "tachos" quando se perdem eleições... todo um mundo (infinito) de possibilidades...Vou procurar ler a notícia no Público de Domingo, para me informar melhor, e pode ser que ainda escreva (poste) mais alguma coisa sobre o assunto.

Pós Modernos

"... Depois da V2 DDT PBX
Ketchup K7 Klennex Kitchnet Duplex
Twist Again Colourfull Wonderfull
Chegou o T2-T4 C/ Garagem Pró P2 Turbo Sound Disco Sound Discussão?)
Video-Club Joy Stick Midi High-Tecch Squash & Sauna
Compact D (Compre Aqui?)..."

Ser Mãe Era a Aspiração Natural de Todo o Homem Moderno
Ser o Melhor é Normal Para os Novos Pobres Deste Colégio Interno
Ter Medo é a Pulsão Fundamental do Criador & Artista
Estar Sóbrio é Continuar Permanecer Positivista

"... E Dantes as Máquinas estavam sempre a Avariar..."

Mas com uns Pós Modernos Nada Complicados
Sentimo-nos Realizados
Ah! Os Pós Modernos Agarram na Angústia
E Fazem Dela Uma Outra Indústria
Com os Pós Modernos Nunca Ganhamos
Mas Também Nada Investimos

Letra de Rui Reininho para a primeira "faixa" do "Lado A" do PSICOPÁTRIA, dos GNR
É de 1986! Faz 20 anos, e o mais próximo de uma edição "comemorativa" da "efemeridade", é o disco dos "revistados"...
Quanto à "letra", ainda não se "avançou" uma "vírgula"... destas: "," :)

"Cruzamentos"

Lembrei-me desta... "os cruzamentos são muito importantes, disse uma simpática brasileira presente na sala..." (mais coisa menos coisa) e como esta(rá?) na Revista que foi à (sua) vida...

Jorge Figueira (e a Critica de Arquitectura em Portugal)

"Agora que está tudo a mudar - Arquitectura em Portugal", de Jorge Figueira, Caleidoscópio, "selecção de textos publicados entre 1999 e 2004", muitos deles no JA... pelo que não há desculpas... mas que "reunidos" ganham outro sentido, a merecer (re-)leitura.
Destaque (inicial) para "Critica de Arquitectura em Portugal: conflito e dissipação" (JA, 211), onde se procede a analise das diferenças entre a Critica na "tradição do conflito" (na tradição do novo) "inscrita" na matriz da própria lógica de "ruptura e superação" (dos ismos) do "projecto moderno" e onde eu também incluiria o que JF chama de "as premissas Venturianas" (como mais uma critica que opera no e pelo "interior" da história da disciplina e onde o C&C seria mais o "reverso" e o "complemento" do livro do Corbu, do que o seu oposto...); e a Critica de "dissipação" (dissimulação?), (bem) identificada com uma lógica "corte (de cabelo) geracional", "envolvida" (embrulhada) em discursos "de uma (pretensa) marginalidade neo-vanguardista", mas, e aqui reside toda a diferença, que se quer, toda "umbigo", e "exterior" ao "útero" do "projecto moderno" que, precisamente, "gerou" as "vanguardas".
No final, JF, questiona-se, se terá, na sua análise, sido, "trágico" ou "lúdico". Eu penso que não podem ficar dúvidas que qualquer discurso critico que se pretenda "inscrito" na "tradição" do entendimento do seu devir histórico (à "luz" do "tempo presente"), não poderá ser outra coisa que não seja "trágico".
Quanto à prática... nada me "move" contra os "cruzamentos" entre "a componente artística" e "uma motivação livremente arquitectónica", (embora, "tradicional", prefira as motivações livremente artísticas de um lado e as componentes arquitectónicas do outro) somente não me parece, que mesmo nos casos dos "exercícios" mais criativos (e precisamente nesses), os "cruzamentos" devam ser apreciados como sendo "ainda" ou "já" (não é um trocadilho...) "arquitectura". Estarão aquém ou (mais) além "dela", mas serão outra coisa qualquer... (um "híbrido", porque não...)
Enfim, não sei se me estarei a exprimir com clareza (espero que sim), não se trata de recusar a "dimensão artística" da produção arquitectónica, ou guardar os "segredos" da disciplina num território estéril, infecundo... afastado de qualquer "contaminação", só, que no meu ponto de vista, esses "cruzamentos" sempre existiram, estão presos ao "corpo" da disciplina (não são dele dissociável), e não necessitam de qualquer "corte geracional" para os "libertar".
Agora Ide, Cruzai-vos!

Stanislaw Lem

Stanislaw Lem, morreu, li alguns, são bons.
Na edição da Caminho (ficção cientifica), "A Máscara", custou (em 1990) 380 escudos...

Posta Tendenciosa

... ou quando duas pessoas se comportam da mesma maneira e só uma é que é notícia...

domingo, abril 02, 2006

Raposão no "Labirinto da Saudade" das Cidades Portuguesas

"Se a jornada mental de Raposão subisse, do seu século IXX ao XXI, e da primeira praça pública de Portugal à segunda no Porto, deparar-se-ia ele em espaços bem mais áridos do que o deserto de Efrém. Procuraria em vão o seu ladrilhinho, incapaz de acertar com o país a que respeitava, e aparecer-lhe-ia pela frente um douto arquitecto, desprezando-o por nem sequer valer a pena tentar convertê-lo a opções minimalistas, (...)"
"Lá se vai o ladrilhinho da Avenida dos Aliados, empurrado pelo pavimento subscrito por alguns filósofos "ratés".
Decidamos então a quem pertence uma cidade, se a quem a vive, reinventando-a nisso, ou a quem a reinventa, impondo-a solertemente aos outros."
"A compulsiva rasura do que está, se não terminar compreendida por uma psicanálise em galopante descrédito, há-de achar-se equiparada ao comportamento de uma barbárie que privilegia a pureza da linha sobre a genuinidade da emoção, (...)"
"Globais como andamos, a operar a electrizante colagem de bairro de lata e arranha-céus, dificilmente ascenderemos a algo que não seja impiedoso, posto que susceptível de colher o sufrágio de quem do passado conhece tanto como do futuro que haverá de nos caber."

Excertos de "Adeus, Ladrilhinho" de Mário Cláudio publicado no Expresso de 1 de Abril de 2006

E ainda dizem que não há "crítica de arquitectura" em Portugal...

Repovoar...

"Os projectos turísticos previstos para a costa alentejana vão repovoar a região com mais de dez mil novos trabalhadores"

Capa do caderno Emprego do jornal Expresso, 1 de Abril (dia das mentiras...)

... prontos... agora deu-lhes para isto... para o "repovoamento"... "reencarnaram" Sancho I, pela certa... nem sequer é a primeira "reescrita" da história... e de qualquer modo... o que é que se há-de fazer... Mas será que a "região" estava "despovoada"?
No "interior", na pág. 8, confunde-se, que conveniente, "os cerca de 25 mil desempregados da região", "litoral", relembre-se... (em destaque sobre os títulos "Resorts dinamizam litoral alentejano" e "Turismo combate desemprego") com os 25 mil desempregados na "região Alentejo"... "segundo dados do INE", o que, salvo erro, e melhor opinião, não é bem a mesma... "região".
"Tomaz d'Eça Leal, do projecto Costa Terra, chama ainda a atenção para a importância da recém-criada Associação dos Resorts do Alentejo Litoral (AREAL), cuja primeira grande aposta é a instalação de um Centro de Formação Profissional de Gestão Participada com o objectivo de valorizar os recursos humanos disponíveis na região. (...) Contudo, apesar das várias tentativas de contacto que o Expresso efectuou para obter mais esclarecimentos sobre o papel desta associação na formação de mão-de-obra, não foi possível receber qualquer resposta por parte do responsável".
...

Globalização

Emmanuel Jal: o Rap Cristão no Sudão. (N.º 1 no Quénia)