Arquitectura Advançada (Pragmatopia)
Dentro do género, não desgosto... (do Clube de Vela e Casa da Juventude, em Copenhaga dos Plot), e até aprecio aquela ambiguidade maneirista do tecto que é chão e do chão que é tecto... recorda-me o nome do topfloorbottombuzzer. O "texto crítico" de Carlos Sant'Ana, é que é um pouco mais "indigesto"... Não por estar mal escrito, mas por estar "recheado" de citações que... "vou te contar".
Leia-se a epígrafe:
"Pragmatopia"
"Situada na terra de ninguém da dialéctica modernista entre utopia e pragmatismo, pragmatopia sugere um território alternativo para o desenvolvimento da arquitectura. Resistente à libertação da utopia que aprisiona a sua visão num não-lugar, é simultaneamente um atalho do pragmatismo com a sua tendência de matar a ideia pela necessidade de pura acção. Pragmatopia torna possível um novo plano de eventos que permitem que acções (pragma) possam ocorrer (topos)."
(Andreas Ruby, Pragmatopia, pág. 488, Dictionary of Advanced Architecture, AAVV, Actar, 2003, citado por Carlos Sant'Ana no "texto crítico" ao projecto mencionado, publicado pela revista Arquitectura e Vida, 70, de Abril de 2006)
Mas não é que posso dizer, não sem um certo orgulho, confesso, que não percebi a ponta dum corno do raio da "pragmatopia". Releio e releio... não, desisto, é que não percebo mesmo.
Voltando ao princípio... eu gosto do projecto, dentro do género... "escandinavo, "empírico", despretensioso..."
"... uma extrusão crítica que permitiu ocupar por cima e por baixo"... é que não se aguenta! É muito à frente, pá!
Leia-se a epígrafe:
"Pragmatopia"
"Situada na terra de ninguém da dialéctica modernista entre utopia e pragmatismo, pragmatopia sugere um território alternativo para o desenvolvimento da arquitectura. Resistente à libertação da utopia que aprisiona a sua visão num não-lugar, é simultaneamente um atalho do pragmatismo com a sua tendência de matar a ideia pela necessidade de pura acção. Pragmatopia torna possível um novo plano de eventos que permitem que acções (pragma) possam ocorrer (topos)."
(Andreas Ruby, Pragmatopia, pág. 488, Dictionary of Advanced Architecture, AAVV, Actar, 2003, citado por Carlos Sant'Ana no "texto crítico" ao projecto mencionado, publicado pela revista Arquitectura e Vida, 70, de Abril de 2006)
Mas não é que posso dizer, não sem um certo orgulho, confesso, que não percebi a ponta dum corno do raio da "pragmatopia". Releio e releio... não, desisto, é que não percebo mesmo.
Voltando ao princípio... eu gosto do projecto, dentro do género... "escandinavo, "empírico", despretensioso..."
"... uma extrusão crítica que permitiu ocupar por cima e por baixo"... é que não se aguenta! É muito à frente, pá!
3 Comments:
Bom ver que pelo menos alguem leu...hehehe...
Agora fora de brincadeiras, nao acho que tenha muitas citaçoes mas registo a critica ;) De qq modo tenho um convite para te fazer mas nao sei para que email enviar.
Podes contactar-me?
Desculpa. Foi como anonimo…
Bom ver que pelo menos alguem leu...hehehe...
Agora fora de brincadeiras, nao acho que tenha muitas citaçoes mas registo a critica ;) De qq modo tenho um convite para te fazer mas nao sei para que email enviar.
Podes contactar-me?
Caro Carlos
O contacto seguiu (via mail)
(usa-o para o "bem")
odesproposito,
António Machado
Nota: não posso prometer (salvo pedido "devidamente" justificado e segundo condições a acertar...) que qualquer coisa que venhas a escrever (via mail) não acabe escarrapachada no blog...
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