Eisen the Man, o Zunt, o Dominique, o Chip, o Venturi... e o Ambrósio!
Para o lpscampos,
Dos quatro nomes que referes só posso falar com algum à vontade sobre o Eisenman, com quem mantenho uma relação de amor-ódio (o computador dá erro e sugere Ambrósio…)... é um adorável-provocador, mas por vezes acho que só diz parvoíces (que lhe ficam a matar...). Tenho esperanças que a obra de Compostela venha a concluir-se... mas a maior parte das suas obras não sobrevive ao (meu maior) interesse pela sua “conversa”... o que é pena. (Há quem diga o mesmo do Venturi, mas eu não concordo.)
O Zumthor é por estas bandas (dos "quase" cotas) "descoberta" recente, e nem sempre interessada. "N" variante do regionalismo crítico? Muito (demasiado) “sensível” e “poético”. (Olha o raio de luz sobre o banhista! Quero lá saber do raio do raio de luz, mais do banhista e do fotografo!!!). Falta-lhe ao meu sentir, a dureza da técnica, que a obra do Mendes da Rocha, por exemplo, e para voltar às comparações, transmite. Sem “mariquices”. Dá para perceber o que estou a dizer? Para “regionalista” fico-me pelo estudo (adoração) do Siza que sempre nos pode ser (à nossa luz, ao nosso Povo, etc) de maior utilidade. Mas pode ser (admito) que esteja errado, e que esteja a ser apenas um pouco teimoso, ou “à minha maneira” provocador.
Quanto ao Perrault, não tenho muito interesse. Nem sei que te diga. (Vou estudar melhor).
Agora o Chipeerfield, “laureado” com o Pritzker? Espero que não! Acho um arquitecto bastante desinteressante, com umas obras mais ou menos bem conseguidas (normalmente menos) ao “espírito dos tempos”, mas nada mais do que isso. Ainda tenho aqui ao lado a Casabella 741 com o recente museu para Davenport em betão forrado a vidro… quanto muito estará “correcto”, mas falta-lhe “asa” para voos maiores. (Tenho alguma curiosidade com o projecto do Chip – “call me Chip, Mac!” – para os museus de Berlim…). Mestre (meu) não é, o que não quer dizer, que com ele, como com todos, não possa “aprender”. Aprendendo de todas as coisas… é de entre todas (muitas) “a” mais definitiva e espero que “perene”, para a “disciplina”, lição do Venturi.
Talvez seja isso que me desagrada, talvez nada, tenho a certeza que é isso que me desagrada na (pouca) arquitectura, da arquitectura que conheço do Dominique. Esse sentido da “exclusão” recuperado de um pretenso rigor (e pretensa “superioridade moral”) do discurso novamente Miesiano, o que, e para voltar ao mesmo, a arquitectura de Mendes da Rocha, terá sabido recriar com enorme criatividade… “regional”. Espera aí, deixa-me voltar ali ao postHABITAT para ver o que é o júri disse da arquitectura do brasa-brasuca! (Ah! Pois, de brutalista! “rotulado”… tudo tranquilo… sigam as postas!).
Não te preocupes, ainda és novo :) e podes esperar de pé, que o prémio para o Zunthor, por via dos “naturais equilíbrios” na acção de Laurear, que anteriormente originou o “medelhamento” do Venturi e ao Rossi em anos consecutivos…, não tarda.
De resto estou-me a lixar para os prémios e até acho, agora que está tudo ajoelhado e agradecido à Hyatt Foundation (pelo prémio anual), que os fulanos podiam ter um site melhorzinho, e preferencialmente, com mais informação sobre as obras de arquitectura, para além de umas fotografias de uns cromos “locais” (que ao menos identificam…).
Obrigado pelo teu comentário e bom apetite… para os vossos jantares :)
... continuam a ser muitos nomes ao mesmo tempo… :)
Dos quatro nomes que referes só posso falar com algum à vontade sobre o Eisenman, com quem mantenho uma relação de amor-ódio (o computador dá erro e sugere Ambrósio…)... é um adorável-provocador, mas por vezes acho que só diz parvoíces (que lhe ficam a matar...). Tenho esperanças que a obra de Compostela venha a concluir-se... mas a maior parte das suas obras não sobrevive ao (meu maior) interesse pela sua “conversa”... o que é pena. (Há quem diga o mesmo do Venturi, mas eu não concordo.)
O Zumthor é por estas bandas (dos "quase" cotas) "descoberta" recente, e nem sempre interessada. "N" variante do regionalismo crítico? Muito (demasiado) “sensível” e “poético”. (Olha o raio de luz sobre o banhista! Quero lá saber do raio do raio de luz, mais do banhista e do fotografo!!!). Falta-lhe ao meu sentir, a dureza da técnica, que a obra do Mendes da Rocha, por exemplo, e para voltar às comparações, transmite. Sem “mariquices”. Dá para perceber o que estou a dizer? Para “regionalista” fico-me pelo estudo (adoração) do Siza que sempre nos pode ser (à nossa luz, ao nosso Povo, etc) de maior utilidade. Mas pode ser (admito) que esteja errado, e que esteja a ser apenas um pouco teimoso, ou “à minha maneira” provocador.
Quanto ao Perrault, não tenho muito interesse. Nem sei que te diga. (Vou estudar melhor).
Agora o Chipeerfield, “laureado” com o Pritzker? Espero que não! Acho um arquitecto bastante desinteressante, com umas obras mais ou menos bem conseguidas (normalmente menos) ao “espírito dos tempos”, mas nada mais do que isso. Ainda tenho aqui ao lado a Casabella 741 com o recente museu para Davenport em betão forrado a vidro… quanto muito estará “correcto”, mas falta-lhe “asa” para voos maiores. (Tenho alguma curiosidade com o projecto do Chip – “call me Chip, Mac!” – para os museus de Berlim…). Mestre (meu) não é, o que não quer dizer, que com ele, como com todos, não possa “aprender”. Aprendendo de todas as coisas… é de entre todas (muitas) “a” mais definitiva e espero que “perene”, para a “disciplina”, lição do Venturi.
Talvez seja isso que me desagrada, talvez nada, tenho a certeza que é isso que me desagrada na (pouca) arquitectura, da arquitectura que conheço do Dominique. Esse sentido da “exclusão” recuperado de um pretenso rigor (e pretensa “superioridade moral”) do discurso novamente Miesiano, o que, e para voltar ao mesmo, a arquitectura de Mendes da Rocha, terá sabido recriar com enorme criatividade… “regional”. Espera aí, deixa-me voltar ali ao postHABITAT para ver o que é o júri disse da arquitectura do brasa-brasuca! (Ah! Pois, de brutalista! “rotulado”… tudo tranquilo… sigam as postas!).
Não te preocupes, ainda és novo :) e podes esperar de pé, que o prémio para o Zunthor, por via dos “naturais equilíbrios” na acção de Laurear, que anteriormente originou o “medelhamento” do Venturi e ao Rossi em anos consecutivos…, não tarda.
De resto estou-me a lixar para os prémios e até acho, agora que está tudo ajoelhado e agradecido à Hyatt Foundation (pelo prémio anual), que os fulanos podiam ter um site melhorzinho, e preferencialmente, com mais informação sobre as obras de arquitectura, para além de umas fotografias de uns cromos “locais” (que ao menos identificam…).
Obrigado pelo teu comentário e bom apetite… para os vossos jantares :)
... continuam a ser muitos nomes ao mesmo tempo… :)
2 Comments:
caro am, o zumthor nao tem nada a ver com 'regionalismo'. o zumthor tem a ver com 'atmosfera', e consegue-a através da 'matéria'. o siza tem a ver com 'espacialidade', e consegue-a através do 'desenho'. 1 abraço
Eh, pá, mas isso assim é tudo muito redutor... o "regionalismo" do Siza também é "atmosfera" e acho mesmo que a "atmosfera" do Zumthor também terá qualquer coisa de "regional", ou será que é uma atmosfera "outra" :) "estratosfera"?
As matérias naturais e locais (?) não imprimem às obras um “sabor” regional?
E a atmosfera “através” da matéria… parece conversa de "médium", não passa também pelo desenho?
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