JA 222 # 1 (JLCG e a paisagem desregulada) All Right!?
NO editorial da JA 222, lê-se sobre como a nova obra de JLCG para "uma Escola de Música em Lisboa", "se assume como novo lugar público face à paisagem desregulada da periferia". Muito haveria para escrever sobre a falta de "regulação" da "paisagem da periferia"... e também sobre a sua "ordem", ainda que "alternativa" ou "escondida" ou outra coisa qualquer... na linha da pergunta "is not Main Street almost all right?" do Venturi no C&C... (pergunta que também reencontro nos artigos do Jorge Figueira no livro de que já falei...)
Mas o que me interessa agora é escrever sobre (e no que à paisagem mais "imediata" diz respeito) o "contributo" do Projecto da Esc. Sup. de Comunicação Superior do mesmo JLCG para a dita "desregulação", ao "recusar jogar segundo as regras" e olimpicamente ignorar, o brilhante projecto de Raul Hestnes Ferreira, para o Plano do Complexo Escolar da Quinta de Marrocos que propunha "uma ordem" e "integrava" a Escola do Magistério Primário do Arq. Adães Bermudes.
O Projecto de RHF previa para o "topo da colina", "um pequeno templo, construído com os materiais mais vulgares, de onde se poderia contemplar, "pedagogicamente", a cidade dos horrores." (Revista Arquitectura, N.º 152, 1984)
Para JLCG, e segundo as notas de autor que acompanham a publicação do projecto na Revista Architécti 11/12, "o monte, na vertente do qual a escola se vai construir, é uma ilha com forma própria. Emerge da desconexão urbana (...)". Não é mostrada nenhuma planta de implantação com os restantes equipamentos escolares já construídos. Não é efectuada qualquer referência à existência do Plano do Complexo Escolar... escreve-se sobre "ilhas", "formas próprias" e "desconexão urbana"...
... paisagem desregulada... como análise (crítica) ao "território" existente, ou como "hipótese (prospectiva) de projecto"... por mim (está) tudo bem (all right!). Mas que não se venham (os arquitectos) queixar, quando chega a tempestade, pelos ventos que andaram a semear...
Mas o que me interessa agora é escrever sobre (e no que à paisagem mais "imediata" diz respeito) o "contributo" do Projecto da Esc. Sup. de Comunicação Superior do mesmo JLCG para a dita "desregulação", ao "recusar jogar segundo as regras" e olimpicamente ignorar, o brilhante projecto de Raul Hestnes Ferreira, para o Plano do Complexo Escolar da Quinta de Marrocos que propunha "uma ordem" e "integrava" a Escola do Magistério Primário do Arq. Adães Bermudes.
O Projecto de RHF previa para o "topo da colina", "um pequeno templo, construído com os materiais mais vulgares, de onde se poderia contemplar, "pedagogicamente", a cidade dos horrores." (Revista Arquitectura, N.º 152, 1984)
Para JLCG, e segundo as notas de autor que acompanham a publicação do projecto na Revista Architécti 11/12, "o monte, na vertente do qual a escola se vai construir, é uma ilha com forma própria. Emerge da desconexão urbana (...)". Não é mostrada nenhuma planta de implantação com os restantes equipamentos escolares já construídos. Não é efectuada qualquer referência à existência do Plano do Complexo Escolar... escreve-se sobre "ilhas", "formas próprias" e "desconexão urbana"...
... paisagem desregulada... como análise (crítica) ao "território" existente, ou como "hipótese (prospectiva) de projecto"... por mim (está) tudo bem (all right!). Mas que não se venham (os arquitectos) queixar, quando chega a tempestade, pelos ventos que andaram a semear...
1 Comments:
dá para perceber pcs?
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