terça-feira, maio 09, 2006

Posta Vício (A "GANDA TETA" da Ganda Arquitectanet@)

Olá Geno

Não leves a mal... eu gosto muito que apareças e que comentes, eu também passo por lá, mas o que está em causa não é aquilo a que chamaste de "modelos parentais", e sobre os quais haveria muitas outras coisas para escrever... o que está em causa é a "justificação" para a adjudicação (em moldes que desconheço) de um projecto, qualquer um, a uma "Arquitectanet@" do seu avô... má sorte não ter sido P***... sobre o "interesse", em manter o projecto na "família"...
O teu argumento, sobre os modelos parentais, não é uma GRANDE TRETA, é uma "GANDA TETA", onde vão mamar os que (sem o "apelido") não se safavam... ou pelo menos não com "estas" encomendas.
Existem muitas "actividades", onde os rebentos (de soja) seguem as pisadas dos progenitores. Es berdade. Nada em contrário, a cada um como a cada qual.
Fica um exemplo em forma de pergunta: O "Bernardo" teria qualquer "direito de preferência"(natural?, divino?, hereditário?) para intervencionar uma qualquer obra do pai (tu sabes, aquele do I Love...), sobre qualquer outro arquitecto que cumprisse com as condições consideradas como necessárias à prestação do "servicio"?

(... Curiosamente, estive hoje a ver, o projecto do Llinás para a recuperação de um teatro do Jujol em Tarragona . Será que o Llinás também é descendente do Jujol, ou é só em Portugal, é que é sempre a desce(nde)r...)

5 Comments:

Blogger lc said...

Esta coisa dos parentes já serem arquitectos e serem muito bons ou pelo menos reconhecidos, tem o lado inverso e tb perverso de poder dificultar a vida. Um caso interessante é o do neto ou filho (não sei) do Frank Lloyd Wright que nunca teve o devido reconhecimento (pelo que ouvi e li)! Outro caso interessante é o que vem relatado no postHABITAT sobre o Walter Loos, que nem sequer era parente do Adolf Loos.
Existe sempre a excepção, ou pelo menos parece ser a excepção, do Eero Saarinen que sumplantou o já famoso e muito reconhecido pai, Eliel Saarinen. Isto dos parentescos na profissão de arquitecto tem variadas manifestações, umas interessantes, outras de grave desagrado que apenas sujam a profissão. Ainda bem que ninguém na minha família é arquitecto...ou talvez não.
Outra caso é do Siza e do seu filho, mas isso pode ficar para outra altura!

7:13 da tarde  
Blogger lc said...

suplantou...upss

7:15 da tarde  
Blogger AM said...

bem metida :)
nada contra os filho ou os netos ou outra coisa qualquer... mas que "o apelido" não sirva para outras coisas...
nos meus tempos de estudante, assisti a outro episódio do género, no IST, com o apelido "pardal monteiro"
lamentável

8:02 da tarde  
Blogger geno said...

Não sei se me hei-de encher de lisonja se de vergonha.
Lisonja por dares esta importância a um comentário meu, vergonha por não me ter apercebido da subtil ironia do teu post(se calhar até nem será tão subtil assim, agora que o li novamente), o que se pode apenas justificar pela hora tardia e estado deplorável em que me encontrava (a pedir cama há várias horas), o que aliás se percebe facilmente pela colecção de erros que a frase contém...

Realmente, ser filho de alguém não lhe dá o "direito de preferência" para intervir em obras que não as suas. Quando muito se as obras forem particulares e o cliente assim o entender. Mesmo assim...
Eu não estava sintonizado nessa frequência. Não tinha chegado lá.
O "Bernardo", o do "I love T." bem que se pode esforçar que não chega mesmo lá. Nem com o "legado emocional"...

A mim enjoava-me sobremaneira, já para não falar na urticária que me dava quando em tempos de faculdade um certo professor se gabava do seu pedigree (e que era considerável, reconheço. Se fosse eu para além do orgulho,- que não faria questão de vender-, seria também, mas não sobretudo, um enorme peso nos ombros).

Não vou dizer o nome do professor em questão dado já não poder fazer o "contraditório".

Mais uma vez, não me apercebi do verdadeiro motivo do post inicial, como nem sempre leio o "Espesso" também não estava a par dessa obra.

Cumprimentos.
Com sono ou sem sono, continuarei a comentar.

Ah, e não não descendo de arquitecto algum que tenha projectado a praça do comércio. ainda que o nome seja idêntico. Aliás, não descendo de nenhum. Nem autor de paços, praças, terreiros, largos, impasses, becos, vãos de escada, nada. O que é pena. Neste país parece dar jeito.
É sempre a encher e...a descender.

2:33 da manhã  
Blogger AM said...

obrigado geno,
acho que também fui excessivamente "excessivo", sem tanta razão para isso... mas o "tema" irrita-me!
achas que sou muito vaidoso, se disser que deves ficar orgulhoso...
:)

4:17 da tarde  

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