Ilhas do Tejo
Vale a pena ultrapassar a prosa pouco entusiasmante dos primeiros parágrafos do editorial de José Charters Monteiro do N.º 71 (Maio 06) da Revista Arquitectura e Vida, intitulado "Imaginar o impossível, Esquecer o necessário", pelo inultrapassável prazer de ler os demolidores comentários à "experiência pedagógica" das "Ilhas do Tejo".
Excerto: "Com este programa e esta solução, ao Terreiro do Paço traz-se a mercadoria do centro comercial periférico, ao Tejo uma construção contra-natura, desnecessária, sem qualquer prioridade viável, num país com excesso de oferta de áreas urbanizáveis (mérito dos propósitos dos PDM!) com crescimento demográfico estagnado, com excesso de construção; traz-se um quebra-cabeças técnico e financeiro, inventa-se mais um problema, não se apresentam soluções.
Não se pensa no necessário, no óbvio e útil, tropeça-se na imaginação do impossível. Parecia ter, mas não há, ambição social ou urbana."
Excerto: "Com este programa e esta solução, ao Terreiro do Paço traz-se a mercadoria do centro comercial periférico, ao Tejo uma construção contra-natura, desnecessária, sem qualquer prioridade viável, num país com excesso de oferta de áreas urbanizáveis (mérito dos propósitos dos PDM!) com crescimento demográfico estagnado, com excesso de construção; traz-se um quebra-cabeças técnico e financeiro, inventa-se mais um problema, não se apresentam soluções.
Não se pensa no necessário, no óbvio e útil, tropeça-se na imaginação do impossível. Parecia ter, mas não há, ambição social ou urbana."
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