sábado, abril 28, 2007
Intervenções na Cidade (Toca a Preencher!)
O tema dos "Vazios Urbanos", é quase sempre interpretado em modo "literal", como espaços vazios de "construção"... que urge preencher!
Nas palavras de Pedro Alexandre Duarte da Gama Dias, autor da proposta para o "preenchimento" do Largo Duque do Cadaval (ao Rossio), "o que este (aquele) espaço necessita é de um Edifício Refêrencia que colmate ("colmate" estão a ver?...) este vazio...", para o que simula um irónico (?) "clone" (?) devidamente reduzido à escala (?) do meteorito do Kualhas.
Algumas das outras propostas apresentam estudos para largos, praças, ruas ou troços da "frente ribeirinha"... e se não têm construção é porque são "vazios"... right? Nem sei como é que o Terreiro do Paço escapou...
"Eco-Kit" dos MOOV e "Mergulhar no vazio" de Pedro Barata Fernandes Gomes de Castro e Pedro Ribeiro, propõem intervenções para "lotes temporariamente vazios" nas ruas "desdentadas" da cidade, em jeito ECO-POP actualmente muito apreciado.
A "escrita" é (quase sempre) vagamente pretensiosa e irritante: "O que serão os vazios urbanos se não o próprio reflexo da condição humana e urbana actual..." (Doca do Jardim do Tabaco – Marco Alexandre Simões da Silva), e/ou aborrecida e "ilegível" (Investimentos Imobiliário de Intervenções - AUZ Projekt), mesmo quando se pretende "provocadora" e... "jovem"!
Mais "espertalhaça", mas também muito mais perigosa (sem aspas...), é a proposta "Quarteirões Novos para as Avenidas Novas" de Tiago João de Castro Simas da Costa Freire, onde, à boleia do sedutor (e "arquitectónicamente correcto") discurso do combate ao ilimitado e desregrado crescimento das periferias e do "regresso à cidade", propõe um daqueles crimes urbanísticos com que os especialistas (em todas as coisas...) dos arquitectos adoram infernizar a vida... dos outros. Os "miolos" ("vazios"...) dos velhos quarteirões das avenidas novas... mas para o que é que "aquilo" serve!?... Toca a preencher!
Mais interessantes, mais frutíferas e exequíveis, me parecem as propostas para o "Tecto Habitado" de Paulo Miguel de Melo com Maria João Correia e Luís Maria Baptista e a certeira e espelhada ironia das "Salas de Chuto" (à Assembleia da República) de Paulo Moreira e Diogo Matos.
(Porque é que os bananas do site da Trienal não fazem "links"?)
sexta-feira, abril 27, 2007
In every Dream Home a Heartache *
And every step I take
Takes me further from heaven
Is there a heaven?
I`d like to think so
Standards of living
They´re rising daily
But home oh sweet home
It´s only a saying
From bell push to faucet
In smart town apartment
The cottage is pretty
The main house a palace
Penthouse perfection
But what goes on
What to do there
Better pray there
Open plan living
Bungalow ranch style
All of its comforts
Seem so essential
I bought you mail order
My plain wrapper baby
Your skin is like vinyl
The perfect companion
You float my new pool
De luxe and delightful
Inflatable doll
My role is to serve you
Disposable darling
Can´t throw you away now
Immortal and life size
My breath is inside you
I´ll dress you up daily
And keep you till death sighs
Inflatable doll
Lover ungrateful
I blew up your body
But you blew my mind
* For Your Pleasure, Roxy Music
Sexy # 2
Pedro Gadanho, Público
Sexy # 1 (Reversão técnica)
Independent On Saturday Magazine, London
Taschen, Spring/Summer 2007
quinta-feira, abril 26, 2007
Lisboa Ideal (50 ideias para)
Para ler aqui: na pág. 8 do (PDF) do Metro...
Com um agradecimento e um abraço ao arquitecto Paulo Moreira (uma dessas simpáticas histórias da blogosfera...)
quarta-feira, abril 25, 2007
Aires Mateus
Como é que o pavimento de madeira se relaciona com esta ideia que descreveram?
A madeira tem a ver com o interior, mas o que nos interessou foi propor a madeira como material aglutinador. Não sabemos se foi a melhor opção, mas na altura foi a decisão que tomámos.
Durante bastante tempo perseguimos a ideia de utilizar um pavimento branco. Tínhamos até estudado a hipótese de uma cal de pó de pedra, branca. Mas de fosse branco não era ambíguo. Depois, pareceu-nos que aquele espaço, entre a ruína e a casa, era uma entidade em secção, por isso precisávamos de contrapor o chão e o céu para os fundir na espacialidade global. Se o pavimento fosse branco estaríamos a propor uma tradução demasiado directa.
JA 226
Seja pela insistente divulgação e (a-)critica aceitação da sua obra, seja pelo impacto universitário junto das novas fornadas de formandos, a prática dos arquitectos Aires Mateus representa a mais "perigosa" tendenza da actual arquitectura portuguesa.
O excerto da entrevista ao JA 226 acima reproduzido, tem a felicidade de sintetizar em poucas linhas, e a propósito da obra da moradia (entre todas as outras "exemplar") de Alenquer, a vacuidade e os equívocos que alimentam o "lugar comum" do discurso disciplinar, devidamente reconhecido entre os pares e nas academias de louros e letras...
É o primado do discurso "conceptual", "controlado e controlador" (que não fica bem "contrariar"...), absolutamente "auto-consciente" de todos os seus e-feitos e consequências. É o primado de uma arquitectura totalmente a-tectónica, mesmo quando embrulhada em rotundas afirmações sobre "o peso da gravidade" e servida por robustas maquetas, que reserva para a matéria e os materiais, o papel de peões de brega no xadrez do "jogo" conceptual. O pavimento exterior da dita moradia de Alenquer por exemplo, não é em madeira, em resposta e em "consequência" das múltiplas e (por vezes) contraditórias forças que conduzem a todas as decisões de todos os projectos, mas em resultado de uma idealização conceptual do próprio processo do projecto que lê no espaço "entre a ruína e a casa, (...) uma entidade em secção", contraposta ao chão e ao céu "para os fazer fundir na espacialidade global".
Como é obvio e resulta do pragmático exercício da profissão, os arquitectos Aires Mateus, estão, de todos estes factos, mais que conscientes. O "discurso", os desenhos artísticos, as maquetas fotografadas a B&W, não passam de instrumentais peças de um puzzle, necessárias à construção do "mito" e à construção do portfólio de candidatura ao "céu estrelado" do Starchitect, que permita aceder às encomendas de prestígio que... prestigiam.
Não é por acaso que a entrevista é acompanhada por um conjunto de fotografias de diferentes projectos, que tornam virtualmente impossível o conhecimento, e logo a "crítica" dos mesmos. A Luz "branca" das maquetas "flutua" (qual "flute" de champagne!) no "negativo" das fotografias (e no "positivo" da paginação). À excepção da fotografia da maqueta do conjunto de habitação para Moura, nunca é mostrado o "contexto" dos objectos, necessário (digo eu que sou "antiquado") à compreensão dos projectos.
E assim por diante...
... até quando?
terça-feira, abril 24, 2007
JA 226 ("As Regras")
Da leitura do editorial assinado (em "soma") pelo director e o sub-director do JA, descubro a classe activamente empenhada noutra perigosa missão de "desobediência cívica" às regras e aos regulamentos, que limitam os Direitos ("universais") do "Homem" (!) que nos impendem (ai "o choro dos arquitectos"....) de dormir na banheira, obrar no living-room open-space do "loft" e mais não sei o quê...
(Curioso... como apesar das malvadas e malfadadas "regras", os arquitectos Aires Mateus, "lograram" - acho que ainda não tinha escrito lograram! - o licenciamento das suas arquitecturas/esculturas, "anti-regulamentares"...)
O "vírus" (calculo que sejam o "vírus", aquelas páginas amarelas com imensa "pinta"...) nem sequer as vou procurar ler... deixo para hora mais tardia (baby!), as posições perpendiculares...
Os projectos "levezinhos" (e não estou a falar da hipocrisia e do cinismo das "casas de cartão" com "patrocínio"...) tem todos (ou quase todos), um aspecto "abarracado", e são "aviados" em dúzia e meia de páginas, poucas mais páginas das que a publicação (da ordem) dos arquitectos... dedica ao "dossier" fotográfico (transdisciplinaridade obligue!) do artista João Tabarra... (será - pergunta "sincera" - por "aviarem" os projectos e as obras com esta "bisga", que espetaram com o focinho de um "avião" na capa do JA 226?... A sério... é que não percebo mesmo, qual é - se é que tem algum - o "link"...)
Mas eu não quero ser injusto... dir-me-ão, que nem tudo é mau. Pois com certeza... confesso que gostei de ler o parecer da colega Elsa Pimentel (solidariedade, "sister"!), que introduz uma saudável e dissonante nota de "realismo" nestas... "viagens" (ai o meu inglês técnico...) pelo alfabeto (x, y, z...)
A leitura das "críticas" fica para mais tarde (esta posta "impressionista" é apenas sobre as primeiras impressões...). Se for caso disso, logo volto à carga. No sítio do costume.
Para outras opiniões...
Marquises e Marquezes
Tá bem...
"A democracia tem perversidades destas"? Ah, pois então, se as tem muito piores, porque é que não havia de as ter "destas" também!? Na alegria da pobreza, no vento que assobia (metáfora neo-realista sem segundas intenções...) nas frinchas, é que o povo é mais... "estético"!
(Via TPT)
Piursos! :)
O que eu me vou fartar de rir, quando, em 2008, o Prémio Secil de Arquitectura for atribuído (pela quarta vez, e segunda consecutiva...) ao Arq.º Siza Vieira, com o "prédio" da Nova Sede da Fundação Iberê Camargo em Porto Alegre! :)
O Desengajado
Bruno Zevi 'Beneath or Beyond Architecture' in Dal Co and Mazzoriol 1985, p. 271.
Aqui.
Zeca
Em cada rosto igualdade
Os outros que me desculpem
(eu não os conheço a todos)
mas estes são os dois melhores versos
que alguém alguma vez cantou.
(A língua em que foram escritos
por seu turno, não é melhor nem pior
- não há-ran-king para as línguas, pois não? -
que outra língua qualquer.)
Rajada
Recebo o JA 226.
segunda-feira, abril 23, 2007
Morais
A Estrela Emergente
Golpes... no Estado
domingo, abril 22, 2007
A Blogosfera *
* Daniel Oliveira, Expresso
sábado, abril 21, 2007
MAP (Ora Gaita!)
Uma pergunta:
Se 3,5 milhões de euros dos "mais de" 5 milhões de euros que irão custar o novo Museu do Mar e da Língua Portuguesa, são para resolver os "graves problemas na estrutura" do "antigo pavilhão da Exposição do Mundo Português", porque é que não se deita aquela... "trampa" abaixo, e não se constrói, "de raiz", um novo edifício para o ambicionado museu? É que o valor (arquitectónico, patrimonial, "afectivo"...) da construção existente é, por si mesmo, e depois de "despido" do seu "recheio", muito (mas mesmo muito...) relativo...
Não sei se ainda serve para alguma coisa (a ministra "ignorou" "um abaixo-assinado com mais de meio milhar de assinaturas contestando a sua decisão") mas eu achei muito engraçadas as declaração em que Raquel Henriques da Silva explica aos responsáveis (?) pelas nossas (santas) políticas culturais, as diferenças entre o MAP e o MNE: "O MAP visa tratar produtos de tradição não erudita com valor artístico, o MNE, por seu turno, trata uma gaita de foles enquanto objecto de civilização." Ora gaita, Isabel... pela Cultura, pelo Mar, pelo Mar da Língua portuguesa, pelo que tu quiseres... tu assopra-me essa gaita abaixo, que o MAP é de "papel"!
Fachadismo "okupa" é que não! Fachada, por fachada, antes a democrática.
Maison Arpel
Materializando essa sátira, um cenário que se tornaria inesquecível: a casa da família Arpel, que com as suas janelas oculares, o espaço interior onde tudo comunica, os utensílios automáticos e aquele jardim onde uma passadeira sinuosa, por entre a relva, ladeia a mais absurda fonte de toda a história do cinema, com o peixe gorgolejante que só se liga para "épater", os visitantes. Nem todos os burgueses leram, todavia, a ironia. Houve quem construísse deveras uma casa igual àquela, ainda hoje habitada em Paris!...
(Jorge Leitão Ramos, Actual, Expresso)
Há quem continue a construir, deveras, casas iguais àquela... ainda "hoje". Com janelas redondas (ou outra forma em forma de outra forma qualquer...), espaços interiores "modernos" onde (quase...) tudo comunica entre si (mas "comunica", muito pouco, com "o mundo exterior"...), gadgets ("design") mais ou menos "inteligentes" e domóticos, fontes (pilinhas) cibernéticas e caminhos "predeterminados" (sinuosos ou ziguezagueantes...) pelo vale tudo do "vale verde"... do photoshop!
Os burgueses continuam inocentes... no humor e na ironia. E os arquitectos, claro, aussi. Oh, sim, sim... Ohm Sweet Ohm...
Desversos *
Trinta anos depois continuo revoltadíssimo
(...)
trinta anos passados não me esqueço de nada
2.
Este ministro é um mentiroso
que agonia quando ele discursa
e se fosse só isso: bale sem jeito
às meias horas seguidas - e não pára!
bem-aventurados os duros de ouvido
a quem o céu abrirá as portas
desliguem p.f. o microfone
ou então tirem o país da ficha
3.
Sobre este caso não há a mínima dúvida
a imprensa como sempre é que empolou
sua excelência agiu correctamente
o piso é de outrem embora seu familiar
nínguem está livre de uma coincidência
quem chama a atenção das redacções?
Lisboa 24/25-X-94, 6-V-95 e 12-VII-95
* Fernando Assis pacheco, Respiração Assistida, Assírio & Alvim
sexta-feira, abril 20, 2007
Cair de Podre
A inversão de valores atingiu um patamar tão elevado que daqui para a frente, o descrédito não poupará ninguém. As instituições demitiram-se do seu dever e os poderes públicos imobilizaram-se no atavismo da estabilidade artificial.
quinta-feira, abril 19, 2007
Momento de Lucidez
Boletim Ano XV, Arquitectos Informação, N.º 171, Abril de 2007
Tektónica - Estratégia da Incerteza
Fernando Bagulho, Presidente do Júri do Prémio Internacional Tektónica 07 - Estratégia de Incerteza, Arquitectos Informação, N.º 171, Abril de 2007
Mau... se esta da "gelatina" pega...
Etiquetas: Humor negro
Sensibilidade Instrumental
"O objectivo deste evento (Encontros Arquitectura e Música) da trienal é, segundo o comissário (João Ramos Marques): "poder reforçar o acto de criação pela formação de uma sensibilidade instrumental, numa cultura de diálogo trans-disciplinar"."
Arquitectos Informação, N.º 171, Abril 2007
Perguntas para quê... é a emocionante OST do Void.
O pior Cego
O pior cego não é aquele que não quer que os outros vejam
O pior cego é aquele que nos quer cegar com a "luz da razão"
PCM
Não sei se este PCM é o mesmo PCM, que também já "fora-do-tempo", comentou esta posta. Sei que lá pelo JA "paira" um tipo, cujo nome, assim abreviado, daria PCM... e imagino (sem vaidade) que eles andem por aí...
O Vítor se se quiser dar ao trabalho de "replicar", que passe por lá, que para um certo tipo de comentários anónimos eu já não tenho paciência.
(Actualização: + do pcm, aqui)
quarta-feira, abril 18, 2007
XXX
A minha (contra) opinião... já a conhecem.
Fica a amostra para abrir o apetite, e resgatar a revista:
Os arquitectos não têm que "armadilhar" o território, intimidando o(s) outro(s), para poderem fazer "passar" as suas ideias, as suas arquitecturas.
Ai, ai, ai... as coisas que eu vou buscar...
Nossa Senhora dos Remédios
Sabichões
Pedro Brandão, "O eclipse da arquitectura sem arquitectos", 1984, republicado in J.A, Antologia 1981-2004, pag. 50
(Reposição)
A Substância ou A Consagração da Prima....
Extracto ("sub-extracto"!) de "A Afirmação da Arquitectura e Outras Profissões do Desenho, Ensaio Sobre o Hoje, e a Substância", de Pedro Brandão, publicado na Arquitectura e Vida n.º 81
Um texto de leitura "obrigatória" para arquitectos e outros "profissionais do desenho"...
Só mais uma coisa... Algures lá pelo meio PB escreve que "os concursos (...) tornaram-se uma espécie em vias de extinção e quando os há, mesmo sob os auspícios da Ordem, são uma tortura burocrática ou uma fraude legalizada."
Espero que a Ordem dos Arquitectos faça (um "inquérito", ou assim) qualquer coisinha... Convinha, pelo menos, "lavar" a "honra do convento"...
terça-feira, abril 17, 2007
segunda-feira, abril 16, 2007
Identidades
É outra das coisas boas (do muito que a blogosfera tem de bom...) esta espécie de complementaridade, em (competitivo...) "trabalho de grupo".
Apenas uma nota: procurar, não em razões "conjunturais" (mais próprias dos tempos de cada um) mas na "matéria" das obras de Manuel Vicente ou da Contemporânea (Manuel Graça Dias e Egas José Vieira), as "causas" (sempre múltiplas...) para o "exílio" do primeiro e a "solidão" (?) dos segundos, por comparação com a actual "influência e reconhecimento internacional" do a.s*, não só não me parece muito "produtivo", como me parece muito... injusto.
(Outra nota... Eu sei, eu concordo, que a conversa dos "herdeiros" - e dos "círculos" - é sempre muito traiçoeira, mas acho que vale a pena chamar ao assunto das nossas postas, a obra do arq. Gonçalo Afonso Dias.)
odp - Na Vanguarda da Blogocoisa
Old News, Ninja! odp sempre na vanguarda da blogocoisa!
Top 25? It's an injustice... :)
Nouvel ("Mono-Matéria" Mutante!)
Outra do Nouvel
(para qualquer assunto, utilizar a caixa de comentários...)
"Quis que se pudesse andar no edifício como num rochedo, é uma continuação do parque de La Villete". "Este ponto de vista em altura permitirá ler o território do parque. Graças a esta abertura do telhado ao público e à prolongação do jardim no edifício, deslocado do solo, será um edifício popular". O auditório será "forrado" a alumínio, material "tratado de maneiras diferentes", explicou o arquitecto. "Chamo-lhe 'mono-matéria' mutante!"
"Flash" do Ípsilon do Público de 20 de Abril
Engrenagem *
a outra versão da verdade
* Um Som (um disco muito razoável, por sinal... um disco, como o Brasil, em que "metade" já deu certo...), Arnaldo Antunes
Nota: Para os que eventualmente, só conheçam o nome de Arnaldo Antunes do disco dos Tribalistas, e tenham, pelo "fenómeno", alguma espécie de (não justificada) "aversão", recomendo a audição do "superior" Paradero.
Desigualdade
Público, 15 de Abril
Etiquetas: Critérios de Convergência, Pactos de Estabilidade
domingo, abril 15, 2007
sábado, abril 14, 2007
Sparks (são dois)
N.º 1 In Heaven de 1979, tem produção "disco" de Giorgio Moroder, mas a "matéria prima" não (me) encanta (algumas das músicas parecem-me pouco inspiradas) e o disco, "no cômputo geral", fraqueja. Sobrevalorizado.
Pelo contrário Gratuitous Sax & Senseless Violins de 1994, é mais um dos injustamente ignorados ("grandes") discos dos dois irmãos, e de toda a década de 90! É certo que não será para todos. Uma "excessiva" e quase (?) kitsch simbiose (!!!) "modern synth/house/techno", que pode assustar os mais desprevenidos... mas um "susto" que será largamente compensado com as sucessivas repetições da "experiência". Algumas das músicas antecipam a plenitude e fulgor de Lil' Beethoven e Hello Young Lovers, outras (a magnífica Tsui Hark "featuring" Tsui Hark e Bill Kong), igualam-no, ou, se possível, superam-no. Tsui Hark é uma das mais felizes e contagiantes musicas electrónicas (de "dança", ou não) que alguma vez ouvi.
Experiment...
Política
Croquetes
Segundo noticia (da Trienal) de 9 de Abril, o "renovado" Blog está sobre a gerência do arq. Daniel Carrapa, esse mesmo... o do "barriga". O Blog (como não podia deixar de ser...) tem moderação de comentários... e comentários moderados...
Estão por vossa conta. Eu, cidadão, agradeço o convite, mas, "declinadamente"... passo. Os comentários que tiver para fazer, faço-os por aqui...
Entretanto, e tanto quanto vou percebendo desta história da Trienal do Vazio, o "monstro" colonizador (tipo Alien) engordou. Vai expor (notícia da Trienal de 9 de Abril) Siza Vieira em jeito "diário de bordo", arrebanha o debate sobre o Parque Mayer (será que convidam o Ghery e o "Flops"?...) e (no mesmo espaço da "Exposição Promotores"...) "lança" debates sobre o TGV, a Ota e outros "temas da actualidade".
Tá... giro!
Laurie Baker
Laurie Baker (1927-2007), arquitecto britânico consagrado pela construcção de casas de baixo custo em trivandrum, Índia.
Expresso, 14 de Abril
Laurie Baker's creative journey
Architecture for the people
Of architectural truths and lies
E eu para aqui a escrever sobre as divergências com os consensos eurocêntricos...
Para Acabar de Vez com as Convergências
Estou em ler (não "ando" a ler, como o "outro", até porque eu praticamente não ando - eu "conduzo" - e não estou para chocar, a alta velocidade, com nenhum poste...), estou em ler, portanto(s), e como ia escrevendo, o Modern Architecture Through Case Studies 1945 - 1990 de Peter Blundell Jones (PBJ) & Eamonn Canniffe. Vende-se com o prometedor subtítulo Divergence Within the Post-War Consensus, que não consta (mistério...) do meu "papper". (Ter-se-á, o sub-titulo, com o vento, perdido no caminho?)
Como o titulo indica, o livro analisa 45 anos da história da arquitectura através do "Case Studie" de 18 obras de outros tantos autores, começando na (indiscutível) Eames House, e acabando na Sainsbury Wing (vá lá, vá... do... "isso"...) passando por Aldo Van Eyck, Stirling, Scarpa, Erskine, Foster, Rossi e Eisenman, entre outros (realmente) menos... "batidos".
Os autores e as obras escolhidas seriam sempre motivo de discórdia... estas (maiores de) 18, parecem ter sido escolhidas em função da sua representatividade na obra de autores representativos (pois...) das diversas práticas e debates da arquitectura "moderna" do pós-guerra, "ignorando" ou preterindo a obra "final" (e nada "tardia"...) dos mestres (modernos) da primeira geração, Aalto, Corbusier, Mies (mas também de Louis Kahn...), sem as quais as minhas boas memórias da arquitectura da segunda metade do sec. XX, desaparecem ("apagadas"...) em (country) "Void".
Outros "minor defects" a apontar? A preferência por uma selecção demasiado (5 em 18) "centro-europeia" (até a obra do... "esse"... é a secret Masterpiece na "Old Europe") e angló-fona (5 em 16 das 18). Falta o Japão, a Asia... e na Europa, os "periféricos" (e só para não sair da letra "Z"...), Utzon ou Siza. Falta... enfim... não interessa ir por aí, até porque o livro é (comme d' habitude...) muito bom.
Só para ler a valente cacetada da "conclusion", no emergente "starchitetc" dos globais (pós "queda do muro" e pós primeira guerra do golfo...) noventas, ou para ler sobre o (state of) architectural "denial" da Eames House, já teria (terá) valido a pena.
Fica a recomendação.
sexta-feira, abril 13, 2007
Dicionário de Arquitectonês
José Charters Monteiro, em entrevista à arq. Paula Santos, na revista Arquitectura e Vida 81
Delete
A todos, as minhas desculpas.
(Quanto à substância do "caso", a minha "convicção" não se alterou.)
quinta-feira, abril 12, 2007
Vox Humana
Uma boa mão cheia de sons muito curiosos para registar e investigar nos próximos tempos, como Casino: Eat Drink Gamble Sex e A Little Bit About My Cows, de Phillip (Kent) Bimstein (Bimstein no My Space), ou The Song Is The Single dos Barr (Barr no My Space), entre algumas outras (DB, Tom Zé, Tom Waits, e LCD...) que já cá cantam, e outras, como a obsessiva Bone Bomb do último do Brian Eno, que está em "lista de espera".
A não perder.
quarta-feira, abril 11, 2007
"... o éden exclusivista da Aroeira"
O éden será exclusivista ou não será.
RanKing - O Rei dos Vazios
Joana Pinheiro, Arquitectura & Construção, N.º 42
O "Aeroporto da Portela" é um "Vazio Urbano"!? E, já agora, não se importam de explicar (devagarinho...), porquê? O "Vazio da Portela" é maior que o "Vazio" de Monsanto!? Maior que o "Vazio" da tradicional cidade "baixa"!? O "Vazio Urbano", Kualhas, não é quando um homem quiser? (O teu Void, comisário-geral, é maior que o meu?) Onde é que eu posso (respeitosamente, Senhores Comissários...) consultar o Ranking dos Vazios da capital?
Ran-King dos Vazios (corre Messias da Ota...) ou Rei das Meias? Esta história da "exploração" em "paralelo infinito" do tema da Trienal (do Vazio) e da Portela (pós-Ota...), ainda agora começou e já está a cheirar mal.
a.s* no n.º 44 da arq./a e n' odp
O número 44 de Abril, é dedicado ao tema dos "programas híbridos" (não sei como é que se lembram destas coisas...) e tem entrevista (que ainda não li...) ao atelier a.s* (se teclo o ponto fínal, lixo o nome aos gajos...)
Apanhado do a.s* n' odp? Aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e (puxa...) aqui.
Hard Live in Country *
Mostrava-vos a primeira rosa do quintal, mas é piroso, e está tudo molhado
Belíssimo o céu, e o rio que corre ao contrário, cor de chumbo
* The Fall
terça-feira, abril 10, 2007
Tempo Perdido (Sinopse da Cabala da Chavalada Calada em 7 pontos)
Adeus Betão... Olá (gengivas e sorrisos) Vangelis. Por minoria de corações.
II - Paixão arrefece. PS afunda nas autárquicas. Guterres (que eu bem o topo...) topografa o pântano e dá de frosques.
III - O poder cai aos trambolhões, no colo do trambolho do Durão ("a direita não estava "preparada", "a direita não estava preparada"...). Entrou de tanga, e não descansou enquanto não ocupou a cadeira do poder na climatizada "casa de fresco" europeia, nem que para isso (impensável!) tivesse que servir de mordomo à cimeira do "tiro de partida" na corrida à guerra do Iraque (parte dois); nem que para isso tivesse que servir como "coveiro de serviço" do "amigo americano".
IV - "Sucede" (no topo do top) o Chill Out, Sexy (e pimba!) do Hit (da linha "direita") Santana & (cai-cai) as Santanetes. Cai, não cai?... Sampaio emenda a mão, e o Flopes que ficara - ficará (?) - para "assombrar" em aziago exílio interno, dura ainda menos que o (já) Durão (não sou) - José Manuel.
V - Maioria Socrática, por maioria de razões. O povo (com minúscula) quer "estabilidade"... que é para isso (taxista n.º 1) que eu voto naqueles malandros! (para "eles" - malandros - pensarem e decidirem por mim!...)
VI - UniGate. Abram as portas da percepção (seus ingénuos...) à pouca vergonha das virtual-idades da realidade real. Sócrates mentes? Pinto! (Na entrevista de amanhã, Pinto, interessam menos as respostas que as perguntas...)
VII - Regressado Silva (para escrever a verdade, é todo o "regime" - PGR incluída) assobia para o lado... e finge que não percebe da gravidade da coisa. PM que mente só dá chatice na "Europa civilizada" (Zeca), para lá de Budapeste (que é muito a leste... pá!).
A mãe da estabilidade não pode, em "coerência", dissolver o parlamento e nomear o governo de iniciativa presidencial, de "salvação nacional" (LOL), com que muitos dos que votaram na esfinge ainda (?) sonham. Ou porque é que pensam que os que xuxam-na-lista já puseram a circular (e pelo sim pelo não...) a desinformação da co-responsabilidade do ex (das finanças - e da educação...) "camafeu", na origem (ao tempo, "original"...) da independente?
Perda de tempo... antes a perca...
A Promulgação
Previsível.
(Votei sim à pergunta do referendo, não lamento, nem rejubilo com a promulgação... serei anarca-liberal?)
domingo, abril 08, 2007
Linda de Deus
Foi do campo para a cidade quando era pequenina, como naquele "filme português" da Maria Papoila, servir, como criada, para a casa de um qualquer Doutor, intimo do outro Doutor - o maior deles todos.
Contava como ia a pé com uma alcofa à cabeça, do Campo das Cebolas para os modernos e recentes bairros do Areeiro, para poupar o dinheiro do bilhete do eléctrico e como se divertiu pela capital, nos bailes de Carnaval do Coliseu... e pouco mais, que a vida do pobre não é folia.
Viveu comigo, na casa dos meus pais, durante muito tempo.
Está reformada por invalidez, com uma daquelas "pensões de miséria", como repete - e com inteira razão - a "cassete".
A sua morte será um alivio para o estado (para o défice do monstro cavaquista), para o lar (que a poderá "substituir" por "reforma" mais lucrativa) e para a família das muitas sobrinhas e sobrinhas-netas que com muito amor e carinho ajudou a criar (e que agora não a visitam...).
Chama-se Deolinda, o que (curioso como nunca tinha pensado nisso...) quer(erá?) dizer Linda de Deus.
Para ela, que nunca pensou - nem pensa - em morrer, uma velha Veronica cheia de vida.
Saloios
Não sabia do novo museu, mas da última vez que visitei Óbidos, (também há muitos anos e também por alturas da semana santa...) já encontrei uma vila abandona e transformada em museu do kitsch turístico da "idade média" (tipo Walt Disney) para a classe média da capital em passeio saloio de fim-de-semana, e com tabuletas em madeira “chamuscada” a anunciar as tascas...
E Monsaraz, igual...
Triste país de Saloios...
GAD
Está melhor que nunca... nas Artes das verdades e no Ofício não menos verdadeiro, da arquitectura.
Soufflé
The dead only quickly decay, Hyacintgs and Thistles, The 6Ths
sábado, abril 07, 2007
Odd Size Baggage
Para ouvir, em "ante-audição", no MySpace
(Não perder o tema que dá o título ao disco)
The Ballad of Peter Pumpkinhead *
Peter pumpkinhead came to town
Spreading wisdom and cash around
Fed the starving and housed the poor
Showed the vatican what golds for
But he made too many enemies
Of the people who would keep us on our knees
Hooray for peter pumpkin
Wholl pray for peter pumpkinhead? Oh my!
Peter pumpkinhead pulled them all
Emptied churches and shopping malls
Where he spoke, it would raise the roof
Peter pumpkinhead told the truth
But he made too many enemies...
Peter pumpkinhead put to shame
Governments who would slur his name
Plots and sex scandals failed outright
Peter merely said
Any kind of love is alright
But he made too many enemies...
Peter pumpkinhead was too good
Had him nailed to a chunk of wood
He died grinning on live tv
Hanging there he looked a lot like you
And an awful lot like me!
But he made too many enemies...
Hooray for peter pumpkin
Wholl pray for peter pumpkin
Hooray for peter pumpkinhead
Oh my oh my oh!
Doesnt it make you want to cry oh?
* Nonsuch, XTC
sexta-feira, abril 06, 2007
Humor Legal (Nota Máxima!)
Sim, senhor(a) isto é que é eficácia... E ainda há quem diga que o executivo do Carmona não têm condições para continuar a governar a cidade...
(Nota: Não sei se já se sabe, quem é que pagou a afixação do cartaz, mas também não me interessa saber. Depois do que a estação do serviço público desperdiçou com o programa dos "grandes", até pode ter sido a RTP...)
Outra nota ("on a brigther note"...). A "nota" saiu-lhes do bolso. Nota Máxima!
quinta-feira, abril 05, 2007
Páscoa
We can use the wood
Come on up to the house, Mule Variations, Tom Waits
Intervenções na Cidade - MOB
Já quanto à substituição dos telhados pelos terraços, discordo em absoluto, mas não me vou alongar em comentários.(Recentemente passei por Coimbra e fiquei muito desagradado com um "edifíco-quarteirão" no centro da cidade - dá para ver no google earth - em terraço... que rebenta com a escala e a "cor" da envolvente. Uma desgraça.)
Gostei mais da "ideia" do que da "imagem" da proposta dos novos materiais. "Grelhas de enrelvamento" na Avenida, é um pouco "chocho"!
Regabofe
O que é que eu sei sobre o caso que está a dar que falar que valha a pena partilhar (life lessons...) com os meus estimáveis leitores? Coisas de pouca monta... e muita propina. Pessoal administrativo com o 12º mal tirado a "noute", que com um par de semestres no CEFA, obtêm equivalências para o segundo ano de uma formação académica numa treta inútil qualquer, mas com a qual podem ser reclassificadas em doutoras de técnica superior? Regabofe?
duas coisas
odp está aberto na páscoa
Pirâmide Portugal
Uma pirâmide saloia (com "barras" e "beirados"...) para dez milhões de portugueses!
Em baixo, na base, a banhos nos terrenos inundáveis da OTA, ficam os Allgarvios. Em cima, sempre a subir, ficam as reservas (de caça...) do celeiro alentejano, a cidade administrativa de Lisboa, a cidade universitária dos doutores de Coimbra e o museu Salazar. No topo (Timor que se lixe) só há espaço para o minifúndio minhoto. A cereja na pirâmide é o meteorito da Casa da Música.
A circulação no território piramidal-nacional, faz-se nos modernos elevadores panorâmicos TGV com vista para o atlântico, e nos inter-faces pira-modais que facilitam a vida aos políticos que se querem pirar daqui para fora... para as pirâmides espelhadas do El dorado Europeu.
A construção da pirâmide Portugal (condomínio privado) é candidatável aos fundos comunitários e é "apetecível" para os investidores privados. A construção da pirâmide, paga-se a si mesma!
Só tem problema quando a pirâmide (seriamente avariado) avaria... o que é quase sempre.
Maravilhas de Portugal? Gizê, rói-te de inveja!
Borracha
Le Corbusier em Paris (depois, felizmente, passou-lhe...) e Denise Scott Brown... (não se bate nas gajas, mas se fosse comigo, levavas cá uma estampilha!)
Portela 2050 (O "Vazio" ou A Cidade Apagada)
"Planalto", João Gomes da Silva e João L. Carrilho da Graça("Exposição Paisagem", Polo I da Trienal de Lisboa)
O desenho é absolutamente maravilhoso e "inspiracional"... como são todas as planta de todas as cidade "Gregas" e "Romanas" da idade clássica, ainda que mal impressas (B&W) num qualquer livro velhinho com a história do desenho das cidades...
Tirano (a sério...) precisa-se...
Este desenho (actualização) interessa-me também pela possibilidade de pensar a melhor forma de "esvaziar" a cidade...
Curiosa (segunda prorrogação) a transformação da Lisboa ribeirinha da "baixa" e da "alta" dos vales e das (7) colinas, numa cidade com "deslocação da continuidade natural (natural?) para o extremo do planalto (...) em domínio dos amplos vales agrícolas (ah, ah, ah...) dos rios Trancão (eh, eh, eh...) e Tejo". Delirius... Ota.
Intervenções na Cidade (Trienal de Lisboa)
De acordo com o documento, foram afastados da competição numa primeira fase e por unanimidade do júri as “propostas que simplesmente não abordavam o tema do concurso (Vazios Urbanos); propostas cuja qualidade arquitectónica não suscitou, pela falta de originalidade, a atenção do júri; propostas que não expressavam mais-valias em termos de interesse público; propostas que o júri considerou piorarem a qualidade do espaço em questão; propostas cujo tema foi abordado de modo incomunicável”.
"Intervenções na Cidade: anunciados os 15 seleccionados", Trienal de Lisboa, Notícia (04-04-2007)
Eu não sei o que é que vocês pensam... mas eu acho que se é para começar a afastar das "competições" (de arquitectura, ou outras) as abordagem incomunicáveis, as propostas com "falta de originalidade" (?) e com falta de "mais-valias" públicas, vamos ter muito que afastar... ou então muita Entidade Regulamentora (da "originalidade" e das "mais-valias" e assim...) para "nomear"...
Parabéns aos arquitectos Paulo Moreira e Diogo Matos, pelo sucesso das suas "Salas de Chuto" lá para as bandas (e bandanas) da Assembleia Nacional, cof, cof, da República (fico à espera de mais "material", P.), mas "irónico", "irónico", seria propor a localização das ditas salas no "Vazio" (lá está ele a fugir da "abordagem" ao "tema"...) da meia-metade da bochecha do... hemiciclo.
quarta-feira, abril 04, 2007
Esteticar (Estética do Plágio) *
Um tipo de mico cabeça-oca
Raquítico típico jeca-tatu
Um mero número zero um zé à esquerda
Pateta patético lesma lerda
Autômato pato panaca jacu
Penso dispenso a mula da sua ótica
Ora vá me lamber tradução inter-semiótica
Se segura milord aí que o mulato baião
(tá se blacktaiando)
Smoka-se todo na estética do arrastão
Ca esteti ca estetu
Ca esteti ca estetu
Ca esteti ca estetu
Ca esteti ca estetu
Ca estética do plágio-iê
Pensa que eu sou um andróide candango doido
Algum mamulengo molenga mongo
Mero mameluco da cuca lelé
Trapo de tripa da tribo dos pele-e-osso
Fiapo de carne farrapo grosso
Da trupe da reles e rala ralé
Arrastão dos baiões da roça. Espinha dorsal
* Com Defeito de Fabricação, Tom Zé
Supronia
É oficial (crise, qual crise?), não fica ninguém para trabalhar... (Pior para a blogosfera...)
E o tempo nem sequer está bom...
É em alturas como esta que eu tenho medo do governo...
Concursos (EPFL Lerning Center)
Parecem combinados (parece combinação?).
Eu faço uma espécie de piramide "vazada" , para desenjoar (?) do cubo "vazado" pato-à-Pequim (antes da inspecção da ASAE...)
Tu vê lá mas é se arrumas a caixa do monopólio...
Ele faz pirâmides "invertidas"... e Ela (quotas...) faz... o que é que será mesmo isto que ela faz no pós (derrota) do concurso para o saguão do Louvre? Pó(s) de Chantilly derretido? Noiva Xiita vestida (embrulhada?) por Christo? Que embrulhada...
Eles (atleticos...) fazem a espargata... e o pino!
Ganhou o bureau (sem ofensa) Sanaa, um rapaz (Conan!) com futuro na arquitectura, com um projecto (fino) em forma (fina) de fatia industrial de queijo caseiro... com buracos.
(Fonte)
terça-feira, abril 03, 2007
segunda-feira, abril 02, 2007
Os Descobridores
Pensa que os nossos bravos "descobridores" eram surfistas virtuais apreciadores de ópera?
Só "labregos" como estes, "com um cagalhão no lugar do cérebro" e arraçados de tudo e mais alguma coisa, é que têm colhões para se fazer ao mar em cascas de noz!
E os das outras "raças", igual.
Vá ouvir o "Rogue's Gallery"...