Disco do Ano
Hello Young Lovers, Sparks
O início (que dá o tom para o vem a seguir) e o final (que o encerra...) podem ser um pouco mais exigentes e difíceis de ouvir (e de aceitar...), mas o corpo central do disco (da "obra"!), a começar na segunda faixa, o single Perfume, e a acabar na nona e penúltima faixa There's No Such Thing As Aliens, constitui um dos mais coesos blocos de (boa) música que já me foi dado a ouvir, e somente equiparável a alguns dos maiores sucessos (artísticos) da música popular, como o "lado A" (em vinil...) do Remain In Light dos Talkings Heads ou a sequência que vai do Heart And Soul ao Decades no Closer dos Joy Division. Nem mais... That Good!
Permitam-me ainda assim que chame a vossa atenção para o imorredoiro clímax da politicamente sexuada (Baby, Baby) Can I Invade Your Country, a melhor canção de 2006.
O disco é do principio do ano, e não consta dos melhores de nenhuma lista que eu tenha visto, mas por esta altura (por esta idade) já estou habituado à solidão destas minhas preferências ultra minoritárias.
Dá sequência ao trabalho do anterior e igualmente magnífico Lil' Beethoven de 2003 (querem melhor que I Married Myself, ou que The Legend Of Lil Bethoven da Deluxe Edition?) e ao trabalho de uma obra com bem mais de trinta anos e que passa por clássicos "menores" (na colecção Island Masters) como Kimono My House de 1974 onde se alberga a "quase" famosa This Town Ain't Be Enough For Both Of Us.
... em busca do tempo perdido?
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