quinta-feira, abril 19, 2007

O pior Cego

O pior cego, não é aquele que não quer ver
O pior cego não é aquele que não quer que os outros vejam
O pior cego é aquele que nos quer cegar com a "luz da razão"

18 Comments:

Blogger Gonçalo Afonso Dias said...

...e em terra de cegos quem tem um olho (acha)que é Rei.

6:55 da tarde  
Blogger AM said...

e o problema é que "acha" com inteira razão

7:14 da tarde  
Blogger Gonçalo Afonso Dias said...

Se fosse PMC ainda lá chegava.
Agora PCM?! não dá com nada...

7:31 da tarde  
Blogger AM said...

Caro Gonçalo

Procura no (re-)verso (satânico) da capa do JA 224 por "Editor Principal"

Quente, quente....

Escaldante...

7:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Epá, vocês são uns ases nisso da investigação! Eu logo no primeiro comentário - aquele em que vos desafiei a serem consequentes e a candidatarem-se ao Vírus - assinei com as iniciais do meu nome e escrevi "directamente do bidé" (onde vocês tinham metido o JA). Convenhamos que se quisesse ter passado anónimo haveria maneiras mais discretas do fazer - começando por ter feito um comentário, sei lá... anónimo.
Era uma graçola, mas pelos vistos não a leram então. Se o tivessem feito, teriam associado facilmente as iniciais ao meu nome.
Não me lembrei mais do assunto, até ontem ter voltado a passar por cá. E ter dado com mais uns comentários simpáticos. Resolvi deixar-vos uma pista a ver se chegavam ao primeiro. Chegaram. Bravo! Agora fico à espera que vão até ao fim.

Quanto ao resto, este post, que pelos vistos me é particularmente dirigido - eu, que até tenho uma paixão especial pelo disco, não mereço a atenção - podia servir para muitos dos posts/comentários que vocês fazem. São muitas vezes ligeiros, infundados e/ou mal-intencionados (veja-se o caso do tal sobre o "I Love Távora"). Não vos fica bem e não há necessidade. Quanto ao resto, estejam à vontade, façam se estivessem em casa. Pelo meu lado, vou contribuindo para vos chatear, ajudando a fazer o JA. Devem estar quase a receber o 226. E prometo que não vos desiludirá: é a melhor merda que fizemos até hoje!

1:29 da manhã  
Blogger AM said...

Caro PCM

1 - A "investigação", como lhe chama, forneceu resultados logo à primeira tentativa...

2 - Este post, ou posta, como eu prefiro, não lhe é "particularmente dirigido". Penso não cometer nenhuma grave inconfidência, ao confessar que a posta é dirigido a todos (assim tipo salazar a dirigir-se ao bom povo português do alto da tribuna do terreiro do paço...) em geral (passe a redundância), e ao F. do Formiga Bargante (investigue...) em particular.
Para citar RAP (investigue...) "Há mais Marias na terra", do que cegos, ceguetas ou cegadas (para não escrever cagadas que é "feio e ordinário") na blogosfera ou no JA.

3 - "directamente do bidé", teve graça, eu pelo menos, sinceramente, caro PCM, achei que sim.

4 - Citação escatológica em jeito de despedida: "DADA (...) continua a ser merda, mas doravante queremos cagar em cores variadas..." Tristan tzara

10:52 da manhã  
Blogger Gonçalo Afonso Dias said...

E eu que pensava que já não havia génios...
Não sei se o douto PCM me inclui no "vocês" mas se for esse o caso tenho a dizer a este "Saramago da blogosfera" que pertenço ao imenso grupo de arquitectos que, não só acha que o J-A é um pasquim sem qualidade (sei muito bem como ele era, é, feito), como aprendi ao longo dos 16 anos de pratica profissional, que a Ordem (ex-Associação) está ao nível do seu "J-A". Não serve rigorosamente para nada.
Continue pois a fazer o seu trabalho o melhor que sabe e evite descer à "caverna".
Por mim, sinto-me bem entre "os ignorantes".

12:45 da tarde  
Blogger Gonçalo Afonso Dias said...

Dedicado ao ilustre PCM:
FAIR PLAY OU JOGAR NA MORAL?
Em inglês o termo fair, como substantivo, significa feira, como adjectivo: justo. Assim, a expressão fair play adquiriu um sentido de jogo justo, jogo limpo, ou seja, o mesmo jogo (ações morais) que nos mercados (feiras) ingleses deveria existir entre os comerciantes, foi posteriormente transferido para a esfera dos desportos. No Direito Romano este modus operandi constitui o Direito Consuetudinário, ou seja, os costumes utilizados como fonte do Direito. Nestes casos, não é necessário nenhuma lei escrita, o que vale é o costume do local. Ainda hoje, quando não se encontra nenhuma lei específica, o que prevalece são os usos e costumes para dirimir um litígio. Os alunos do CIEP Célia Rabelo também têm o seu fair play, que sabiamente foi nomeado por eles como jogar na moral. Este jogar na moral implica basicamente para eles em: respeitar a integridade física do colega, o jogo, a honra, a cooperação e a ordem.
In: http://www.geocities.com/aotil/moral.html

1:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vamos por partes.

Caro AM,

Tenho que confessar o meu desapontamento por a posta com a capa dos Talking Heads não me ser dedicada. Não sei porquê, após anos de devoção e empenho em prol da causa, achei que de algum modo tinha direito a ela. Mas afinal não. A única com dedicatória é mesmo a que tem as malditas iniciais por título e que fala de acne na escrita. Ora bolas.

Quanto ao resto, caro Gonçalo Afonso Dias, confesso que não percebo nem a acrimónia nem o tom dramático. Eu estava a encarar a coisa de forma mais descontraída. E num sítio onde se casca a torto e a direito em tudo, limitei-me a deixar a minha contribuição, tentando apanhar o registo - "em Roma sê romano" (já percebi que os ditados, aforismos, paráfrases e outras citações são bem vindos).
Ou será que a disponibilidade para criticar é inversamente proporcional àquela com que se admite a crítica? Ficaria outra vez desapontado...

(Mais a sério, então:)
Não chamei ignorante a ninguém e se alguém foi arrogante não fui eu certamente. Pelo contrário, sugeri ao autor do blogue e aos seus mais assíduos comentadores (que não sei quem são, mas era a isso que se referia o "vocês"), que fossem consequentes e não se confinassem à "caverna". Se, ainda para mais, como no seu caso, são detentores desse conhecimento profundo sobre o modo como se fez e se faz o JA, não percebo de que é que estão à espera. Nós, para alívio de todos, estamos quase a sair. Porque é que não avançam? Se, ainda por cima, a coisa não passa dum miserável pasquim, não será muito difícil fazer melhor.
No último concurso só houve dois concorrentes (mas isto "vocês" devem saber, porque lêem o Boletim...)

Sim, já sei qual é a razão: "não vale a pena, aquilo é só para os amigos, é sempre a mesma pandilha, está tudo feito". "Concorrer? Estou vacinado" - escreveu o AM. Suponho que o seu azedume com a OA e, por tabela com o JA, terá também a ver com isso. E admito que haja razões fundadas para assim pensar. Mas há sempre o risco de se cair na retórica taxista, das "opiniões públicas" e das "antenas abertas", sobre os políticos: "são todos iguais. É uma corja". E, infelizmente, essa é também a massa de que é feita muita da mediocridade portuguesa - o constante alibi para não fazer nada ou reconhecer algum mérito aos outros. Os casos que confirmam as vossas/nossas suspeitas - e são infelizmente muitos - não devem permitir-nos a ligeireza de julgar tudo da mesma forma.
Isto não deve impedir ninguém, obviamente, de julgar que o JA "não serve para nada" ou que "é uma merda". Mas o JA é o JA, e as suas queixas da Ordem serão outra coisa. Ou, para retomar o incontornável mote, e dito de outra forma, são merdas diferentes.

Por mim o assunto está encerrado. (Isto dá muito trabalho e eu tenho que ir ali fazer uma revista).

Vosso*,

pcm (o génio)

PS - Agradeço-lhe, ainda assim, a promoção: num instante passei de "puto reguila com acne na escrita" a "Saramago da blogosfera". Apesar de não ser fã - terá reparado que abuso da pontuação... - suponho que será uma promoção. Ou se calhar não...
PPS - *toparam esta citação? - pergunta o puto reguila.

2:38 da tarde  
Blogger Gonçalo Afonso Dias said...

Ena! O Sr.(PCM)picou-se mesmo...
Quanto ao concurso para a Direcção do J-A, desconfio que depois do brilharete que o Sr. PCM
tem feito, não vai haver nenhuma candidatura. Pode ser que "a coisa" acabe.
Meu caro PCM, não se zangue... há vida lá fora. Como agora se diz "relativize".
p.s.: Tem alguma "obrinha" para a gente ver?

3:03 da tarde  
Blogger AM said...

Obrigado aos dois

Caro PCM

Vamos então por partes...

1 - "Ou será que a disponibilidade para criticar é inversamente proporcional àquela com que se admite a crítica?"

R: Não. A disponibilidade para criticar é igual à que existe para ser criticado.

2 - "... sugeri ao autor do blogue (...) que fossem consequentes e não se confinassem à "caverna". (...) não percebo de que é que estão à espera. (...) Porque é que não avançam?

R: Recuso em absoluto a ideia ("armadilhada") que quem critica, ou, no meu caso, quem "manda umas bocas", tenha a "obrigação" de "avançar" (e isto já dando de barato, que seria uma "avanço"...) para o que quer que seja.
A "caverna", na feliz expressão do GAD, é um sítio muito mais saudável, feliz e livre, do que o "mundo exterior" dos "fraggles" da OA (e do JA) e de outras democráticas "instituições"... similares.

3 - "Concorrer? Estou vacinado" - escreveu o AM. Suponho que o seu azedume com a OA e, por tabela com o JA, terá também a ver com isso."

R: Supõe mal. Ao contrário do que sugere, ou do que se poderá induzir da leitura das suas palavras eu não concorri a coisa nenhuma lá para essas bandas. "Tabelas", de (falsas) equivalências não é aqui... e embora o JA seja propriedade da OA, nada de confusões... o JA é o JA e a OA é a OA... O "azedume" ("finge tão completamente"...) chega bem para os dois. :)

4 - Uma coisa é certa... isto dá realmente muito trabalho...

Yours,

5:42 da tarde  
Blogger AM said...

errata: "um" avanço

adenda: pode(m) sempre comentar que este blog ou as suas postas é/são uma merda.

5:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Caro AM,

Eu tinha dado o assunto por encerrado, mas devo fazer um esclarecimento. Reparo agora que a minha redacção era dúbia.
A expressão "seu azedume" - como aliás todo esse parágrafo - não se referia a si, mas ao Gonçalo Afonso Dias, e ao seu (dele...) comentário. Do mesmo modo não quis sugerir que a "vacina" tinha alguma coisa a ver com alguma candidatura ao JA ou mesmo à OA. Se eliminar o período ( "Concorrer? Estou vacinado" - escreveu o AM. ) usado a título exemplificativo, creio que fica mais claro o sentido das minhas palavras.

Concordo em absoluto que a crítica não pressupõe qualquer obrigatoriedade em "avançar". Limitei-me a fazer uma provocação. Porque, vá-se lá saber porquê, tenho esta ideia distorcida de que o Vírus é uma boa ideia, e de que o JA ainda tem alguma importância... Mas não: constato que afinal sou um fraggle e que na caverna é que é bom. Isto é desilusão atrás de desilusão.

Cumprimentos,

pcm

7:30 da tarde  
Blogger Gonçalo Afonso Dias said...

"Azedume"?! Ó meu caro PCM...
Não calcula o que me estou a divertir com isto. O Sr. é que parece ter deixado o seu(notavelmente parco) sentido de humor no mesmo sítio onde perdeu a "capacidade de encaixe".
Olhe se eu azedava por tão grande insignificância. Estava bem servido. Repare: sou o nº3565-s, tenho 42 anos e muita paciência...
Tenha um bom fim-de-semana e relaxe homem!

7:46 da tarde  
Blogger Gonçalo Afonso Dias said...

É verdade! porque será que o PCM, no meio de tanta prosa, não respondeu à minha modesta pergunta (...)tem alguma obrazinha para a gente ver?(...). Ou será que é daqueles "teóricos" que faz arquitectura com palavras difíceis e caras?!. Vá lá, só uma. É pedir muito?.

8:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Gonçalo Afonso Dias, achou que eu, e aquilo que escrevi, éramos suficientemente importantes para merecer uma denúncia (??!) pública no seu blog. Por mim, apesar de não me achar merecedor de tal, não me importo com o destaque: sempre é uma maneira dos seus eventuais leitores lerem as barbaridades que eu aqui terei escrito. E de concluirem sobre quem é que se "picou", quem é que tem sentido de humor ou quem precisa de relativizar ou relaxar.
Sugiro-lhe, entretanto, que nos faça a ambos um favor e não me misture com as suas cruzadas. Eu estou longe disso tudo e, repito, não tenho a importância que, pelos vistos, me atribui.

Quanto ao resto, lamento, mas também não estou muito disponível para fazer apreciações sobre as nossas qualidades recíprocas, para comparar o nº do cartão de sócio, de cabelos brancos ou o tamanho da... obrinha. Pode, por isso, declarar já vitória (por desistência do oponente) em todas as modalidades. Deixo-o é a celebrar sozinho.
Culpa, certamente, da minha falta de fair-play e, claro, do meu notavelmente parco sentido humor.

8:35 da tarde  
Blogger AM said...

Meus caros

A blogosfera é uma caverna, mas não é uma selva (completa...)
Divirtam-se, até porque para desgraças já basta o JA :)

Mal posso esperar pelo 226...

8:51 da tarde  
Blogger Gonçalo Afonso Dias said...

Ò PCM, Ò PCM, Ò PCM!
Já estivemos a falar melhor... Agora é que o meu amigo me desiludiu!.
Troque lá a palavra "denúncia" (use-a em assuntos mais sérios) por "Link".
E "cruzadas", sinceramente... Cada macaco (assunto) no seu galho e com a sua devida importância.
Não acha?!
Para provar que sou seu amigo vou dedicar-lhe o meu próximo post.
Prometo não o desiludir.
Até já! Vou dedicar-me com alma e coração a essa missão de paz.
p.s. Só uma obrinha para a gente ver. Não seja mau.

9:20 da tarde  

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