sábado, maio 30, 2009

A Politimerdia * da "Meritocracia"

choose the best, forget the rest (PT)
forget the best, work with the rest (ODP)

até uma patinadora (artística) sabe isto...

* Tangolomango, Com Defeito de Fabricação, Tom Zé

A Educação de um Arquitecto (no séc. XXI)

O Processo (e só a palavra "processo"...) de Bolonha, os arquitectos (espanhois...) e a nova Aalto University.

A despropósito do "para-diga-me" finlandês (se é que ainda alguém s'alembra dessa...) e de outras "revoluções" (em curso...) na educação... portuguesa...

O Rei dos Reis

quarta-feira, maio 27, 2009

Foice












I could say more, but you get the general idea

Dagenham dave, Southpaw Grammar, Morrissey

E assim, tão a despropósito como se veio,

Etiquetas:

domingo, maio 24, 2009

El Justiciero

penetrar a arte moderna

Passei por dentro de uma "escultura" (ou será uma "instalação") do escultor Pedro Cabrita Reis. Umas vigas metálicas a (de) "construir" uma "estrutura" com uns pneus (de) pendurados...
Conheço meia-dúzia de "obras de arte" parecidas com aquela... chamam-se garagens ou oficinas... e expõem calendários...

A Exposição da Obra de Pancho Guedes no CCB

A boa notícia sobre a exposição de Pancho Guedes no CCB é que é uma boa exposição.
A má notícia é que não é uma exposição sobre "o" Pancho Guedes mas "do" Pancho Guedes.
Não, evidentemente, por qualquer "defeito" ou "falha" da obra ou dos objectos que a "expõe" mas por ao ter(em) optado por organizar a exposição do material de acordo com os já nossos conhecidos (não sei quantos...) estilos "do" Pancho, ter(em) perdido uma oportunidade única para repensar o valor da obra no contexto (de outras obras) do seu tempo (e para além dele).
Curiosamente, e muito provavelmente graças à montagem "colorida", foi o "nome" (e a obra) do (colega do Team 10) Aldo van Eyck quem mais me acompanhou ao longo de quase toda a visita.
Os estilos "inspired by" FLW ou outros palácios "Mozambicanus", sendo em si mesmo uma divertida maneira de expor a descomplicada paixão do autor pela sua arte, pouco nos aproximam do (meu) "objectivo" que acima tentei expor.
É, de qualquer modo, uma exposição a não perder. Agora venham também as exposições sobre o Manuel Vicente, o Hestnes Ferreira, o Luís Cunha, o José Forjaz...

Ser um António (Arroio)


















(e nunca se esqueçam disso)

sábado, maio 23, 2009

Toda a Verdade sobre o Valor da Colecção de Arte da Ellipse Foundation

pontapé no ordenamento

o Roquete no "diga lá excelência" da RTP 2 a falar dos projectos (PIN...) para o Alqueva como a maior operação de ordenamento do território alguma vez efectuada em Portugal
os jornalistas optam por uma última pergunta sobre... o Sporting

o melhor é construírem mais uns campos de futebol, porque com tanto desenvolvimento e com a criação dos prometidos milhares de "postos", a (nova) população residente também vai querer ver os ídolos dos relvados a dar uns pontapés na bola...

sexta-feira, maio 22, 2009

agora...

lamento muito, li e reli os múltiplos artigos, mas não estou mesmo a ver como é que João Bénard da Costa "é uma das grandes figuras da cultura portuguesa"
Grandes figuras da cultura portuguesa (goste-se ou não) são o Siza (prémio Pritzker, etc.), o Saramago (o nosso camarada "nóbel"), a Paula Rego...
se alguém quiser fazer o favor de me explicar...

falar de Pancho Guedes

Será então possível falar da obra de arquitectura de Pancho Guedes (PG) sem estar condicionado pela "forma"... "poética" como da mesma nos "fala" o seu autor!?
Pela leitura do artigo do Ípsilon do Público de hoje (e por quase tudo o que se costuma referir a propósito da arquitectura de PG ou do próprio PG...) eu responderia que não.
Pedro Gadanho ainda parece que tenta qualquer coisa quando (num enunciado incompreensível...) refere que a arquitectura de PG foi "modernista antes dos modernistas".
Sobre a figura "avessa" e a obra em "contra-corrente" também tenho as minhas reservas... é certo que há um certo lado de "retrato de família" em muita da arquitectura portuguesa dos anos 80 e parte dos 90, mas a obra de PG é tão "pessoal" e "singular" como a de quase todos os outros nomes que no final dos anos 80 por cá faziam (é re-ver o "catálogo...) as "Tendências"...
(Gosto de "compara-lo", não nas formas, entenda-se, mas nas... "circunstâncias", aos "estrangeirados" Hestnes e Vicente...)
A exposição está no CCB. Depois, se for caso disso, voltamos a falar...

anedota # 2

ser impopular

... isto não há como um gajo saber mais qualquer coisinha de qualquer coisa para...
Sobre o Venturi, duvidosos (no mínimo), os "pronunciamentos", de Jorge Figueira ao (mesmo...) JA 234.
Um pouco mais de "leituras" e onde está "chã" (do Kubler... que pouco tem a ver com isto...) poder-se-ia ler "genérica". Um pouco mais de "reflexão" (estou a pensar no "espelhado" California City Planning Study "logo" de 1970...) e eu seria (muito) mais cauteloso a correlacionar o Learning From Las Vegas e o "combate" do Venturi à ortodoxia modernista (...) com a crítica à "curtain wall".
Quando JF escreve: a arquitectura podia afinal ser fancy e chã, já que um elemento decorativo sobreposto faria a festa. Aí está uma arquitectura "populista", é de uma "profissão de fé" (mais do que de um "salto epistemológico" - no vazio...) que se trata, já que fica por fazer a "prova" da relação de "causa-efeito" entre qualquer "elemento decorativo sobreposto" e a "arquitectura populista".
Se os "I" das fachadas do Seagram são tão ou mais decorativos que as molduras "aplicadas" nas fachadas da "casa da mãe", então é também verdade que o raciocínio de JF não nos levará muito longe na identificação de uma arquitectura (do "tipo") "populista"...
Em último caso, um reboco (também) é um "elemento decorativo sobreposto", um elemento decorativo "abstracto" (ou não) é certo, mas não menos "sobreposto" ou "decorativo" lá por isso...
Para terminar... quando JF cita, de von Moos (?), o "I Am A Monument" do LLV como sendo "um 'contra-projecto' para o Boston City Hall", não devia identificar a fonte!?

anedota

O ("novo") JA 234 publica o projecto de um português para Espanha, de um espanhol para a Suíça e de um inglês para França.
Das polémicas "populistas", das petições e "contra-petiçoes" (a dos "200"...), para o novo Museu dos Coches, é que nem um pio...
E é justo que assim seja... afinal quem é que paga (para) aquilo!?...

chumbadela

eu sei que é patético mas então não é que os arquitectos (os arquitectos do "novo" JA...) ficaram mesmo traumatizados com o "chumbo" (não chumbo) do TAL "prédio" do rato!?
querem falar em populismo!?
pois vamos lá então a isso (que até têm aí um bom exemplo de "populismo"...)
populismo é atirar "alinhamentos" com cérceas do "quase" vizinho prémio Valmor (e ignorar a "cércea dominante" do Largo propriamente dito...)
populismo são revestimentos e capeamentos em pedra para "enquadrar" e "contextualizar" a... "operação" (como se o "generoso" e altruísta "capeamento" não significasse também uma mais valia para o "investimento"...)
populismo é "orientar" a opinião pública com "vistas" e "renders" oportunamente seleccionados
populismo é escrever uma carta ao director de um jornal e substituir os "renders" ("renegados"...) por uma foto de uma maqueta de mais difícil "decifração" por quem que não os do costume
relax... (parece que já passou...) é apenas mais um prédio... a menos...

in-flexibilidade

Há ainda outra inclinação comum ao populista e ao esquerdista. Para os dois, basta haver necessidade para ter de haver meios, os quais devem poder ser obtidos sem esforço. À situação contrária chamam "injustiça", só explicável (segundo eles) por uma conspiração dos ricos e poderosos.

Rui Ramos, JA 234

com parágrafos como este não admira que as borbulhas reaccionárias andem por aí a espumar acne juvenil...
"injustiça" (com aspas...), que ideia... "conspiração (sem aspas...) dos ricos e poderosos", nada mais longe da... verdade...
a sociedade, "moderna", "democrática" (a "nossa"...) rege-se, organiza-se, estrutura-se, arquitecta-se (...) pelos mais nobres e santos dos "princípios" do "mérito" e ("a terra a quem a trabalha", será isso!?...) do esforçado... "trabalho"...
começam nas fabricas de tapetes nunca antes dos quatros anos de idade, ou, cá mais por perto, a cozer sapatos, durante a "primária"... querem o quê!? (batatinhas!?...)
qualquer dia - malandros, parasitas, "muito dinheiro por pouco trabalho"... - qualquer dia - já só falta lembrarem-se dessa... - ainda vão querer horas extraordinárias para trabalhar aos sábados...

stay tuned

eu, por aí, a pensar (entre Conan - O Rapaz do Futuro e muitos outros cromos...) numa música (que não esta) dos Killing Joke para "posta seguinte", e não é que hoje, na "feira", apanhei um "seco", ao ouvir os rapazes em modo de... "ambient music"...
a música que eles odiaram, a música - não tenho dúvidas... - que eles ainda odeiam, a "vender" um não sei quê (tanto faz...) de pavimentos cerâmicos ou cozinhas "design"...
ah, a comercialização de todas as coisas...

quarta-feira, maio 20, 2009

à Letra










Mr. Bjorkas has just unveiled a preliminary study for a new multi purpose puilding in Batagonia.
The design has been randomly (un) inspired by Melnikov Commissariat of Heavy Industry competition project and by Mr. Kualhas Hamburg (uer) kind of... thing.
More (des) information here.

straitjacket

... por falar em monoclassismos voltei (voltei) ao bom sucesso para espreitar as "novidades". Acabei no Contemporânea, desgostoso (muito desgostoso...) com este projecto.
Será este ainda o mesmo arquitecto que na sua "juventude" (e na minha adolescência) pedia, "clamava" (nos textos da velhinha "arquitectura portuguesa"...) por "abanões na(s) estrutura(s)", por maior "promiscuidade", por "mexid(el)as nos tectos", enfim, por maior "intensidade"!?...
A arquitectura num coletes de forças, reduzida a efeitos (assinatura...) de "estilo"...
Seria pedir muito (agora "clamo" eu...) que por exemplo as "gracinhas" à volta da janela (leia-se "rasgo"...) sobre a bancada da cozinha, provocasse um qualquer... "tremor"!?
E as escadas "cruciformes" no bolimétrico "vazio" serão para brincar ao Lubetkin!?...
Bem me tentaram avisar - e eu des-crente que não queria ver... - do... "impasse"...

terça-feira, maio 19, 2009

monoclassismo excessivos

monoclassismo excessivos!?... ora, ora, papá Portas, também nas quintas da marinha (e nós não vemos as televisões em directo das quintas da marinha, do we!?)

segunda-feira, maio 18, 2009

... what's wrong with this picture?










Com a "sanha" (...) que por aí vai contra os "bairros sociais" não me deixam grande (nem outra) alternativa que não seja voltar à carga com mais uma...
Não fosse a mais do que óbvia "agenda política" por trás de todo este "espectáculo" dos merdia e até poderia ser caso para perguntar...

(A comparação com as glórias do desenho urbano, da arquitectura e da cidade - vulgo "loteamentos"... - da "iniciativa privada" dos mesmos últimos 35 anos deixo para outras... "núpcias"...)

good morning, good morning

good morning, ah

sábado, maio 16, 2009

o talco e o palco

ouvi dizer, constou-se-me, que anda para aí uma personagem com (três) nome(s) de ministro, a proferir impiedosos julgamentos artísticos (sobre a "preguiça" e mais não sei quê...), à porta, à saída, das salas de espectáculos...
ora odp não frequenta certos antros, mas (acha que) tem, a este despropósito, uma (boa) história, (e uma com moral...), para contar:
uma certa tarde, num daqueles "concertos comentados" do CCB, esperava educadamente pelo início do espectáculo
na fila de trás, um daqueles senhores de voz "grossa" (e por certo de "grande autoridade" em todas as matérias...) afirmava, a bom afirmar e para quem o quisesse (e não quisesse...) ouvir, que seria impossível ao interprete, repetir a superlativa qualidade da "performance" da estreia (salvo erro...) em (tinha que ser...) Coimbra...
eu achei aquilo do mais pedante e pretensioso mas (simples "amador"...) fiquei-me sentado (e sossegadinho...) na minha cadeira a mais ao meu amigo silêncio
pois (não é que) quando chegou a altura dos ditos "comentários", foi o próprio autor das peças, a descrever os equívocos na "leitura" das partituras e a "assumir" o completo fracasso da "premiere"...
trago comigo, até hoje, um sorriso de parvo
e olhem que já passaram muitos anos...

---

o talco, esteatita ou esteatite, é (segundo a Wikipédia) um mineral filossilicato
o palco (jura odp) é um "anaestetico" para filosofantes com o ego inflamado
para mim (que tanto me faz...) é tudo pó...

Pintura

sticky fingers












O David Watkin escreve (e se o David Watkin escreve...)
que é um exemplo pouco usual de um plano assimétrico
em ordem a "capt (ur) ar" uma vista do "objecto natural"

50

O Gug do FLW virou os 50

(... se ainda não sabiam de nada pelos merdia nacionais é porque estes estão muito okupados a comemorar os 50 do cristo-rei e a adorar a virgem no terreiro... enfim, cada um celebra o que tem... e aquilo que é... volta S., que está tudo a-perdoado...)

as partes (e o todo)












... ou de como (também na arquitectura...) um "re-alinhamento" das partes e a introdução de uns extras e outros lados "B" podem operar milagres... ouvidas as "faixas" e o "álbum" pela "nova ordem" (especialmente depois dos dois últimos de "originais") e o "edifício" do todo fica ainda mais "coerente"...

Jovens Heróis de Shaolin

... uma posta em modo de "genérico" que bem que também poderia ser sobre a "cena" da "jovem" (e da menos jovem...) arquitectura portuguesa e das artes (mágicas) da sua "projecção"... internacional...

(àqueles planos com as nossas críticas de arquitectura pelo menos, não estão lá para enganar ninguém...)

Lombada (isto só à)

Seguir as lombadas dos livros produz conhecimento. E como eu sei que as pessoas não têm tempo para ler, ao menos que vejam lombadas de livros e que as lombadas de livros sejam eloquentes.
"Ora porque é que este livro está ao lado deste outro e no meio deste raciocínio bebe-se uma cerveja... (...) ".

Nuno Nabais, Arquitectura 21, # 3, Abril 2009

sexta-feira, maio 15, 2009

Opiniões Públicas

I

“Nós não somos contra o novo Museu da Língua. Acho excelente que ele exista. O que não entendo é que ele se instale num sítio que claramente não é o indicado. Por exemplo, o edifício tem imensos frescos, quase não existe nenhuma parede que esteja ‘nua’, e isso parece que vai ficar tudo coberto por detrás de uma espécie de caixa interior” (...)

... "parece", mas que raio de conversa é essa do "parece"!? como é possível aderir (provocar a adesão) a qualquer forma (em forma de espécie) de protesto, com este "grau" de (des) informação!? como diria o outro (que é mais sábio do que aquilo que a-parece...) tu queres é... bordar...

II

Os constrangimentos de tempo impostos pelas comemorações do Centenário da República, a necessidade de que não fosse ultrapassado o orçamento e o facto de a criatividade contemporânea não ser manifestamente essencial, levou-me a defender a adjudicação directa, ao contrário de todos os outros projectos da Frente Tejo, que seriam feitos por concurso público internacional.

José Miguel Júdice, O Terreiro do Paço e o nosso tempo

... só esta ("pérola") da "criatividade contemporânea (conhecem outra!!!???) não ser manifestamente essencial" no projecto para o "novo" Terreiro do Paço é que me fazia... "sorrir"...

III

(...) este centro turístico e piscatório ficou marcado "pelo estigma" dos erros urbanísticos que se estenderam um pouco por todo o litoral. Contribuir para desfazer essa "má imagem", através da valorização do espaço público, concebido por um arquitecto de renome internacional, foi o objectivo definido pelo município, ao contratar, por convite, Souto Moura (...)

Idálio Reves, Centro Cultural desenhado por Souto e Moura contribuirá para o "virar da página" do urbanismo em Quarteira

... sobre a "nacionalização" (ou o "franchising"!?) do "efeito Bilbão" e sobre a habitual starquitectuga não me vou arrastar, mas não sei, quero dizer... da última vez que passei por lá achei aquilo tudo (muito) menos mau do que dizem (simpático, até...) e, por assim dizer, "almost all right"...
(hum... e será que este - como também foi convidado... - também "passa bem" sem a "criatividade contemporânea"!?...)

IV

O Bairro da Bela Vista nunca devia ter existido (...)
Bairros destes foram construídos nos anos 50 por todo o lado e tornaram-se verdadeiros desastres sociais (...)

Luís Campos e Cunha, Bela Vista? Sem dúvida

... será que vale a pena (continuar a) perder mais tempo (a comprar e a ler o jornal...) com a informada e rigorosa opinião destes... especialistas!?...

quinta-feira, maio 14, 2009

Johnson Vs Venturi

Philip Johnson poderá não ser (e não é) o primeiro (nem o segundo, nem o terceiro) "nome" que nos sobe à cabeça (...) quando (estudamos, enfim quando) pensamos na obra do Venturi, e no entanto, e como afirma o sempre estimulante Stanislaus von Moos no notável artigo Playboy Architecture Then and Now com que contribuiu para a colectânea de textos do livro aqui postado: "Looked at from a distance, Complexity and Contradiction problably owes more to Johnson than meets the eye." Primeiro que tudo pela "negative authority" (von Moos, novamente) do exemplo da "simplicidade" da Glass House e da "dualidade" "either-or" da Wiley House. Depois, e ao "passar a mão pelo pelo" do (todo) "poderoso" Johnson e ao "compensar" as demolidoras críticas com que inicia as hostilidades do C&C, com os elogios ao valor "almost unique" entre a arquitectura sua contemporânea, das "secções" das Soanain(as) "canopy" da guest house de New Canaan e da Sinagoga de Port Chester. Não me apetece ir (ali) contá-los mas não serão muitos os arquitectos que (para o bem e para o mal...) contam com quatro "entradas" no C&C.
S. von Moos refere igualmente como provável, a influência das "farpas" de Mr. Johnson no discurso "epigramático, humorístico e metafórico" do Learning from Las Vegas, mas, quanto a este ponto, eu não sei se não existem melhores exemplos - e entre eles Tom Wolfe, que também havia escrito sobre Las Vegas... - que as provocadoras "boutades" do Playboy mimadinho... Por outro lado, e ao seguir o argumento de S. von Moos quanto à inclusão de pinturas de Rauschenberg e de Jasper Johns no C&C como uma homenagem (e um "implicit tribute") ao MoMA e, por "arrastamento", ao próprio PJ, é quase impossível não recordar as "conexões" que o mesmo Tom Wolfe "descreve" (desta vez) no From Bauhaus to Our House.
Pela minha parte (deixando e deitando o texto de lado a repousar...) acho que não existem (lá) grandes "relações" entre PJ e RV.
PJ foi um ("poderoso" e demasiadas vezes asqueroso) arquitecto, banal, sem mão, que se limitou a acompanhar (e a "manipular"...) os (arquitectos) autores do seu tempo. RV é o "maior", o mais talentoso, o mais astuto e o mais "perspicaz" de todos os arquitectos dos nossos tempos. Eu sei que as coisas postas dests maneira não passam de declarações de (des) amor, mas que se lixe.
Podia continuar a "puxar" pela "relação" entre PJ e RV, postar "bonecos" da original (leia-se da "primordial"!) coluna da entrada para a Guild House por comparação (e à maneira de mais um antes e depois...) com uma das "colunas" da Kline Biology Tower ou do Museu de Dumbarton Oaks mas prefiro chamar a vossa atenção para a foto do jantarinho com os "8" ("magníficos"...) pós-modernos de 1978 (pág. 143) e/ou especialmente para a foto da jantarada do nonagésimo aniversário em 1996 (pág. 146).
Estão a ver o Venturi em qualquer um das duas!?...

tic

tac

terça-feira, maio 12, 2009

10 (dias)

uma dezena de entre as que tirei hoje:










uma do alto (para respirar...)










umas garagens num "bairro social"...










vejam lá (não, não é em Pessac...) se adivinham esta...










uma vista sobre a cidade mais ou menos a meio da viagem










uma que não dá para explicar de tão "desenhada" que é...
(e com uma falsa simetria digna do C&C...)










esta podia ser a casa do (que ficou para) tio
Mr. Hulot "enxertado" de Pátio das Cantigas não andaria longe disto...










esta foi por acaso e também não sei de quem é
é genial (sem aspas)










esta e a próxima são (em memória) do Arquitecto Vítor Figueiredo










respect!










já de saída, e só para arredondar, o novo quartel de bombeiros de Águas de Moura
também (ainda) não conheço o nome do autor, mas pelo "estilo", não deve demorar muito a fazer a ronda das revistas...
biba o El Croquísmo!

2 definições

um intelectual é uma pessoa que "reflecte" sobre os mais ignorados e "retorcidos" detalhes da obra dos Duran Duran (aliás, "o" intelectual, é uma pessoa que pensa na música dos Duran Duran - e nos vídeos, e nas capas e em tudo... - como "per-fazendo" uma "obra"...)

um curator (cu-rai-tor) é uma pessoa que "tematiza" e "problematiza" a Kylie Minogue

grandes superfícies

... e (se) depois, existem, também e ainda, aqueles, para quem a (arquitectura da) cidade ideal, seria (qualquer coisa como) um cemitério piranesiano de lixo aeroespacial (kubrikiano), toda em "deliriousas" megaestruturas, gigantescas e bolimétricas rodas dentadas em plástico branco e outros blobismos S-M (sadó-masó) em forma de câmara de ar... (... daquelas que os putos de outros tempos usavam como boias nas praias da Mitrena...)

cidades... "giras", do "espectáculo", sem arquitecturas aborrecidas (nem arquitectos aborrecidos...), como um parque de diversões... aberto (ou não) 24 horas por dia...

O Bairro da Bela Vista em Sétubal












A área da Bela Vista, em Setúbal, foi considerada pelo III Plano de Fomento como uma área de expansão urbana, no início dos anos '70, para apoio, em habitação e equipamentos, à crescente implantação de indústria pesada e média na zona da Mitrena. Foi estabelecido um programa de desenvolvimento urbano em articulação com a cidade de Setúbal e encarregado o então Fundo de Fomento da Habitação (organismo da administração central para a promoção de habitação social e participada) de implementar os estudos, projectos e obras para a nova área urbana da Bela Vista. É após o 25 de Abril de 1974 que, na prática e no terreno, se inicia a sua concretização.

Os destinatários-residentes são, então e de início, os trabalhadores da grande e média indústria sediada em Setúbal (sectores naval, automóvel, metalúrgico, celulose, fabrico de máquinas, minérios, e outros); e não a classe média e média-alta e muito menos quadros superiores. De resto, o concelho de Setúbal era caracterizado por uma composição social onde estas classes possuíam uma representatividade muito abaixo da média do país, reflectindo, afinal, o que se passava na rede empresarial: o predomínio da indústria pesada e a falta de pequenas e médias empresas. Este tipo de tecido económico e a presença de serviços só muito lentamente e nos últimos anos foi tendo maior expressão na cidade e no concelho, com a consequente importância das classes média e média-baixa.

Cidade e concelho de forte imigração nos anos '50 e '60, sobretudo oriunda do Alentejo, está ainda em fase de lenta formação aquela coesão e convivialidade próprias de uma vida urbana socialmente consolidada (que exige gerações e ausência da miséria que tem sido "oferecida", continuadamente, pela sociedade e os Governos deste Portugal democrático!).

A este processo acrescem dois outros factores: as carências habitacionais da península entre Tejo e Sado, com milhares de famílias em condições habitacionais altamente degradadas (subaluguer, barracas, construções clandestinas); a chegada de milhares de retornados após o 25 de Abril. Em suma: alojar depressa e barato, com dignidade.

A maior capacidade reivindicativa e de organização dos trabalhadores de indústria da cidade de Setúbal depressa os levou para a promoção das próprias áreas de "cooperativas de habitação"; de resto uma presença muito importante na área do Plano em que se insere o Bairro da Bela Vista, sem que isso se traduza em conflitos de bairro! Porquê? Porque se trata de população com emprego, educação e sentido cívico.

Por tudo isto, a pressão das populações mais carenciadas na área do concelho de Setúbal e de outras áreas da Margem Sul traduziu-se na atribuição de fogos, precisamente, no Bairro da Bela Vista, por ser aqui que havia maior capacidade de oferta, e a custas da administração central, para instalar as famílias mais carenciadas. Hoje existem bem 47 línguas diferentes entre a população da Bela Vista! E esta população representa um caleidoscópio de culturas, nações e, por fim, de todo o tipo de carências.

Mas a tudo isto, e para melhor conhecer os traços socioeconómicos desta população, acrescem dois outros factores: a generalizada falta de instrução e de formação profissional, que abrange as diferentes gerações; o desemprego crónico e o recurso ao rendimento mínimo de subsistência que se estende a uma percentagem significativa da população residente sem emprego.Estes dois factores, por si só, são capazes, comprovadamente, de provocar os maiores problemas sociais e de relacionamento, qualquer que seja a proveniência e composição da população residente, e qualquer que seja a área urbana em causa (central ou periférica, em habitação consolidada ou fortemente degradada).

Nos últimos anos tem continuado a manifestar-se uma forte preocupação e preparação de acções, por parte das entidades locais e, menos consequentemente, das centrais, para minorar as condições negativas quer entre a população da Bela Vista quer no tocante à reabilitação dos edifícios (organizados com amplos espaços exteriores de uso colectivo, numa estrutura bem definida e hierarquizada de espaços públicos, colectivos e privados). Este tipo de intervenção exige dois tipos de acções: uma, imaterial, deve abranger a educação, a formação profissional, a oferta de emprego; a outra, material, deve cuidar das componentes construídas, como os espaços públicos e colectivos e os edifícios (que ao longo de 35 anos e apesar da persistente acção física de destruição e demolição tem resistido, porque não é uma arquitectura de "pladur").

Ora este tipo de acções, sobretudo a vertente imaterial - a educação, a formação, a criação e oferta de emprego de que tanto ouvimos falar - não tem merecido da parte do Governo Central a necessária atenção nem importância. E enquanto isto não acontecer não aparecerá uma primeira e diferente geração de cidadãos na Bela Vista. Entretanto, vamos na terceira geração de excluídos. Esta, a pobreza material e imaterial, é a questão central para as populações, qualquer que seja o seu bairro. Com a actual crise de modelo social e económico e perante a ineficiência das medidas da governação, infelizmente, estaremos a caminho do alastramento de processos como os da Bela Vista que se estenderão a muitas outras áreas urbanas empobrecidas e sem futuro viável. A Bela Vista é apenas o sinal; precursor porque acumula uma súmula de condições. Neste sentido, o seu plano e os seus edifícios, são o cenário de um processo onde a miséria da população a leva às mais graves consequências. Seria bom que políticos e Administração compreendessem realmente do que se trata e não se deixassem confundir e não nos queiram confundir apresentando os efeitos como sendo as causas destes processos sociais.

As cidades e o território portugueses são um palco tenso dos mais variados conflitos, acumulados por uma gestão negligente e socialmente irracional, que não coloca o cidadão nem os interesses do país no centro das soluções. Já temos, mas iremos ter um ainda maior preço social e económico a pagar no imediato e no futuro, por gerações; para o qual ninguém, sobretudo os Governos, preparam soluções.

José Charters Monteiro












ao odp, resta mais uma vez agradecer o comentário que passou a posta assim como o envio e a respectiva autorização para a "publicação" das fotos
é realmente belíssimo

segunda-feira, maio 11, 2009

Tata's Nano Home

My former driver, Deepak, considers himself lower middle class. Deepak, 31, lives with his wife, mother and 3-year-old daughter in a small rented room (They share a kitchen and bathroom with others on the same floor). His dream is to own a home. But it’s unlikely that he could ever earn enough to buy one of these units. They are targeted at folks earning an annual salary of $6,000 to $10,000. The average call center employee with 10 to 20 years experience earns 320,000 rupees or about $6,400 a year.

a minha (adenda) opinião!?... uma coisa lamentável... sub-humana (sub "Existenzminimum"...) nas suas (sub) medidas e desqualificada (porque nem isso...) no (ausente) "desenho"...
"medida" bem-vinda para resolver "a questão da habitação" no terceiro mundo!? estão (com toda a certeza) a brincar (e é aos Siedlung's terceiro-mundistas...)
saudades do Charles Correa...

Beyond

é o que dá um gajo estar por dentro das cenas...

Euro Visão












And here are the results of the portuguese jury...

300

O número 300 da revista On Diseño é dedicado à publicação de 30 obras e de 30 projectos de "arquitectura espanhola" dos últimos anos espalhada pelo mundo...
Os critérios para a selecção, entre os consagrados e os "novíssimos", não são (não me parecem ser) muito diferentes daqueles que discutimos aqui...
A minha única questão é a seguinte: (e) da "embaixada" da arquitectura portuguesa ao coração da Europa (civilizada...) ficou para contar a história (depois das viagens, das inaugurações e dos croquetes...) alguma "prova"!?...

até à náusea...

... a repetição de: "bairro problemático" e "crime violento"
e a a-moralidade do crime económico, de colarinho branco, de uns tantos (pequenitos...) a saldo (e a soldo) do grande capital, o que é!? "crime pacífico"!?
Language of Violence!?

domingo, maio 10, 2009

Primavera em Portugal

já por cá (por aí...) estavam a faltar as (absurdas) afirmações dos (bons) costumes sobre os "erros urbanísticos" do Bairro da Bela Vista que, numas "bocas" que ouvi e que recordo deste fim-de-semana, seriam responsáveis pela "dificuldades" em levar "avante" (cof, cof) a necessária "intervenção social" (e agora também "policial"...) nos "quarteirões" ("problema"...)
ora estou em crer que o Bairro da Bela Vista não só não tem nada de especialmente (e/ou "urbanisticamente") "errado", como - e quando comparado com o resto da cidade (de Setúbal) ou com qualquer outro pedaço do nosso (des) urbanizado país... - é bem capaz de ser do melhor (zinho) que soubemos fazer nestes últimos 35 anos...
o "problema" do Bairro da Bela Vista é a pobreza (e - como em todos os outros lados... - uma dose marada de maldade congénita...)
vão por mim... habitado por uma classe média (alta) à lá Telheiras ou (alta) do Restelo e (mais assalto ao atm, menos assalto ao atm) e aquilo seria considerado um ("enorme"...) "sucesso urbanístico"...
ao televisionar o provinciano espectáculo com que os "directos" dos merdias quiseram transformar a Bela Vista num simulacro dos bairros West Coast (de LA), sobreleva a (incontornável) qualidade daquela arquitectura "dura" e "seca" (dir-se-ia... "pós-brutalista"...) sem rodriguinhos nem paternalismos pós-modernos, a qualidade daqueles arruamentos e entroncamentos pontualmente arborizados, a qualidade da luz (quente e "líquida") de mais um final de dia de primavera em Portugal...
se não quiserem "a-creditar" (n) a minha opinião, então, e ao menos, que atentem e meditem no que o Siza declarou ao Ípsilon do Público da passada sexta:
O Bloco de Marselha do Corbusier, por exemplo: durante anos esteve degradado e foi considerado um fracasso, uma arquitectura socialmente inaceitável. Neste momento está tudo a funcionar porque houve uma geração - de professores, de arquitectos, de intelectuais - que quis ir para lá viver. Enquanto era para os pobrezinhos aquilo era um desastre. Agora é um sucesso.
depois disto venham-me cá (à caixa de comentários do odp) dizer que é a ("arquitectura" da) esquerda que está errada...

última nota: se e quando (ai o processo eleitoral em curso...) vier a cheta para as "operações" de... (re) qualificação, vejam lá se não estragam tudo (nem os restos...) com "alindamentos" e "canteiros"...

sexta-feira, maio 08, 2009

isto quer dizer que o regresso do parque de estacionamento está fora de questão!?














triste, escrevo, triste, é o facto da proposta de desenho para a "nova" Praça do Terreiro do Paço estar (mais uma vez...) sujeita ao quase clandestino "estatuto" de segredo de estado...
não seria (mais) "normal" (transparente, democrático e assim...) isto andar tudo por ai, pela net, disponível para consulta pública!?
sobre o projecto, por evidente falta de "dados" (nem emprestados...), não me manifesto (...) mas lá que não entusiasma...
parece que há uma (outra) polémica com um risco ao meio...
o autor defende, como lhe compete, a "honra" da sua dama
o independente Carmona - não há como a vereação para fazer de um homem um crítico de arquitectura... - "acha" a dimensão da Praça "quase excessiva" e subscreve
há uns degraus - mas estou certo que não é nada de grave... - que podem tapar (um) as vistas... e também - confesso que não percebi bem... - a alteração do desenho, da forma (e o que é que os sempre zelosos do património tem a dizer sobre isso!?...), da plataforma (para-bolimétrica...) do Cais das Colunas...
um azar (que nunca vem só...) para Lisboa... não ter havido Homens da enorme dimensão destes dos "nossos" por altura da sua "reconstrução"...
ora, sabem que mais... século por século, prefiro o 25!

do domínio das artes















... depois existem também aquelas (novas) gentes, que por sábia exploração do cultivado talento para o domínio do (bon) "mot" e das artes da retórica e da ambiguidade, julgam poder "voar" sobre o concreto da poesia, mais descomprometidos que os fantasmas (da arquitectura) por entre as pingas da chuva (ou que a irmandade dos arquitectos vestidos de preto pelas paredes do Museu do Oriente...)

... esses normalmente acabam, na história (e na teoria), como entraram: pela (direita baixa) da porta dos fundos... e com as asas chamuscadas... muito chamuscadas...

quarta-feira, maio 06, 2009

Restrições

seria em coisas como esta que voçês estavam a pensar!?...

(e se alguém adormecer no escritório - depois de uma rapidinha a meio da tarde... - será que também está a infringir a... Lei!?...)

peacock


















nem por isso... :)

já andamos (os dois) nisto (da arquitectura e... "afins") há bem mais de uma década (que, aliás - e ao contrário do que canta não sei quem... - não é nada) para sabermos quem em 10 anos não vai mudar nada
10 anos (bah!) é um PDM caduco!
daqui a 10 anos as nossas cidades vão estar todas piores: mais inseguras, mas "feias", mais desconfortáveis, mais inabitáveis, mais desertas, mais "caquécticas", etc, etc, etc...
existem "soluções", claro, e algumas "receitas" (o "espaço público", por exemplo) mais ou menos "eficazes" mas (analgésicos e paliativos...) não mais do que isso
pedir melhores cidades a (curto ou médio) "prazo" não é optimismo... é irrealismo...
pedir melhores cidades é pedir melhores (ou pelo menos "outras"...) políticas
nesta altura do campeonato (da "recessão"...) é melhor esperar (sentado...) por "mudanças de fundo"...
pensar o "futuro" da(s) cidade(s) é pensar (os "moldes" d) a sua "sobrevivência" e ("chavão") da sua "sustentabilidade"
é pensar os limites da sua "densidade", é (re) pensar o "potencial" (ecológico, social, económico, etc.) das hortas do(s) outro(s) (do Ribeiro Telles mas também do FLW...), é pensar a "mobilidade", é arriscar o salto das escalas para fora dos (respectivos) quintais...
mas essas são ideias velhas (que são quase sempre as melhores...)
pode ser que o tempo (como este nosso) da "crise" seja a melhor altura para voltar a pensar os "paradigmas" que nos (des) governam, mas... quem pensa!?...
(continuar a não) pensar, por exemplo, Lisboa (o honorável que me desculpe...) à escala do ("eu é que sou o") presidente da junta, é simplesmente ri... sível...
por onde é que se começa, afinal, a mudar o "edifício" (assim como a relação entre os pavões e a gestão da cidade...), deixo para os (mais) entendidos...
o que não faltam para ai são carolas...

terça-feira, maio 05, 2009

Varejeiras














Saudades da "mosca"... da mosca... do Souto?
(Cry no more...) Chekou (villa 43) iwamotoscott!
Caso para escrever que razão tinham os outros da Vila Utopia... - que isto da (arquitectura da) vizinhança (como a criadagem e os in-dependentes...) é sempre tudo muito... impre-visível...
Ah, mosquinhas introspectivas... - que até dos outros "convidados" (para a "última ceia" da starquitectura...) na "private party" (and "joke") da estepe asiática se afugentam...
Que raios os apartem...

da Importância do Desenho das Colunas do Parthenon para o Futuro da Democracia Ateniense

borrifos

um grupo de peregrinos (como a fruta e as andorinhas) da época

passei a a-voar, à antiga portuguesa, com o vidro e o braço aberto, na porta do carro
pensei (fantasia heavy metal para adolescente retardado) em erguer o punho e desenhar aquela cena tipo... demo

uma ("boa") ideia para o "chato" contemporâneo: mandar os peregrinos ("tú queres é aparecer"...) para o trabalho
sempre gostava de comparar com o fair play dos manifestantes do 1.º de Maio

(era isto ou papinhas... da Maizena...)

domingo, maio 03, 2009

isto é que vai uma crise...







Chinesises

Não que valha a pena, perder muito mais tempo, com o prémio da pessoa, mas não ficaria de bem (comigo) se deixasse passar em branco (leia-se, em preto...) a repetida menção à obra (de arquitectura...) do Museu do Oriente.
Caixas de vidro ("ideia" única) sobre "fundo" preto (enjoativamente...) repetidas em todos os pisos de exposição e a falta de "variedade" na experiência de fruição dos expostos (comparar com the real thing...), não chegam para fazer da visita nada de (agradavelmente...) memorável.
A desqualificação do conceito atinge o auge nos corredores laterais, onde, apesar da tangente ao exterior, nunca nos oferece (o Graça) a graça (a "escapatória"...) de uma vista (gratuita...) sobre a paisagem... (a "oferenda" da paisagem é reservada aos pagantes do restaurante na "cobertura"...)
A iluminação das escadas é imprópria para quem sofra de distúrbios ó(p)ticos...
A pormenorização é desagradável e "hostil", condições essenciais - ou não estivesse o Aalto... out... - à "cre-debilidade" (credo!) disciplinar...
Parêntesis (recto): não sei se já reparam ou se já pensaram em como uma certa (mas "vazia"...) "radicalidade" aparenta ser tão necessária (como se os "gentis manifestos" fossem sinal de fraqueza de espírito ou coisa pior...) ao sucesso... crítico...
Nas lojas dos trezentos estão por vossa conta...
Grande, grande é o oriente...

RIP











Ainda não abriu mas já começou a fazer as primeiras vítimas...
Ainda assim, e quando comparado com o espaço de exposições do novo museu dos coches, não deixa de ser uma maravilha de um espaço... este, pelo menos, serve para expor... arte moderna...

sexta-feira, maio 01, 2009

Drama Queen ou A Doçaria Conventual dos Pasteleiros Troskistas

For all its commonness, is Guild House boring? For all its dramatic balconies, is Crawford manor interesting? *

... ainda sobre a (própria) ideia de uma arquitectura pobre "comum" e aborrecida por contraponto a uma ("outra"...) arquitectura (essa sim...) rica, "misteriosa" e interessante... (ou, eu o Venturi e o Fernando Pessoa às voltas de uma daquelas fachadas "pré-fabricadas" da Baixa... do Pombal...)

* no Learning from Las Vegas... claro...

of (f)

Liljevalch

Futuristas... os rapazes...

Petições