sexta-feira, maio 08, 2009

isto quer dizer que o regresso do parque de estacionamento está fora de questão!?














triste, escrevo, triste, é o facto da proposta de desenho para a "nova" Praça do Terreiro do Paço estar (mais uma vez...) sujeita ao quase clandestino "estatuto" de segredo de estado...
não seria (mais) "normal" (transparente, democrático e assim...) isto andar tudo por ai, pela net, disponível para consulta pública!?
sobre o projecto, por evidente falta de "dados" (nem emprestados...), não me manifesto (...) mas lá que não entusiasma...
parece que há uma (outra) polémica com um risco ao meio...
o autor defende, como lhe compete, a "honra" da sua dama
o independente Carmona - não há como a vereação para fazer de um homem um crítico de arquitectura... - "acha" a dimensão da Praça "quase excessiva" e subscreve
há uns degraus - mas estou certo que não é nada de grave... - que podem tapar (um) as vistas... e também - confesso que não percebi bem... - a alteração do desenho, da forma (e o que é que os sempre zelosos do património tem a dizer sobre isso!?...), da plataforma (para-bolimétrica...) do Cais das Colunas...
um azar (que nunca vem só...) para Lisboa... não ter havido Homens da enorme dimensão destes dos "nossos" por altura da sua "reconstrução"...
ora, sabem que mais... século por século, prefiro o 25!

11 Comments:

Blogger S. T. Aquino said...

Desenhar (olhar) à lupa

Do artigo no Público destaco o seguinte excerto: "Quem olha para as imagens divulgadas hoje não se apercebe do pormenor. Só usando a lupa no computador se conseguem ver os degraus entre a parte da placa central da Praça do Comércio mais próxima do rio e a estrada que corre paralela ao Tejo."

Assim sendo, munidos desse imprescindivel instrumento de desenho urbano que é a lupa, assim vamos nós discutindo(?) o desenho da cidade.

11:43 da tarde  
Blogger AM said...

mt obg. s.t.aquino
é-me difícil destacar apenas uma passagem
eu como sou um nabo disto das novas tecnológias ainda fiquei a pensar se a referência à "lupa" não teria qualquer coisa a ver com aquilo a que chamam de "ferramentas"...
eu gosto particularmente da citação do colega da cruz...
vamos ser optimistas... como com isto agora do terreiro do paço (cada vez melhor...) é que vamos comemorar a "república" pode ser que ainda desistam do museu dos cochos
de zoom em zoom até à vitoria final!...

11:53 da tarde  
Blogger AM said...

desculpem lá acrescentar mais uns curtos só aqui pela caixa de comentários mas é que ainda não consegui ultrapassar o pasmo com a sensível argumentação que re-envia o novo pavimento em terra para o original do século... XIX...
e já agora, não seria também de implodir qualquer veículo moderno que de se aproximar (sequer) tentasse...
a coerência é (ou não!?) apanágio da classe...

12:00 da manhã  
Blogger alma said...

sem lupa e a olho nu :)
íncrivel
o pavimento é uma réplica do padrão da pringle com as cores da burberry ...talvez com a lupa ainda descubra o padrão da LVuitton
será que os projectistas são chineses ????
zoom a zoom será que a CML ainda leva com um processo por andar a copiar padrões

12:58 da manhã  
Blogger alma said...

incrível
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1:17 da manhã  
Blogger S. T. Aquino said...

Não tem que agradecer (...) aliás as formalidades são inteiramente dispensaveis.

Tenho sempre reservas em discutir (criticar) o desenho da cidade com base em renders, que são instrumentos faliveis e não raras as vezes manipuláveis. Abrir um projecto à discussão quando já existe data (hora?) marcada para a inauguração é pouco saúdavel para a própria discussão. E continuam a incomodar-me as constantes referências à calçada (elevada ao estatuto sagrado? - como se a cidade tivesse toda ela que ser revestida a calçada, ignorando o desconforto e perigo do pavimento em si.

Aquilo que AM refere, esse olhar acritico e mimético para o passado como forma e conceito para opções de desenho presentes e futuras também acaba por reflectir uma certa forma e método(?) de desenho do espaço público em Portugal. Aquele vazio desenhado e enquadrado pelas fachadas sobre lençol do tejo necessita de uma clareza que o acentue e explicite. Se é uma clareza burberry's ou vuitton, isso já não sei.

1:39 da manhã  
Blogger AM said...

a alma tem visão telescópica :)
é a "nova visão" do terreiro do paço (de Portugal) como a porta de entrada dos chineses na europa
o da maizena já havia avisado
a única diferença (na contra-facção) deve ser mesmo com o preço da mão de obra (que o da encomenda para o projecto não conheço...)
é de ficar com o os olhos em bico! :)))

s.t.aquino
não são formalidades, são maneiras de ser (agradecido)
trata-me por tu
afinal, estamos de acordo (e até nesse patético pormenor das calçadas "à antiga portuguesa" - afinal, e também, outro "sintoma" da mesma "doença" - com que achei melhor nem perder tempo)

11:45 da manhã  
Blogger AM said...

para além do twingley (!?) do público seguir tb o link para a posta do Francisco em:
http://arkitectos.blogspot.com/2009/05/remodelacao-da-praca-do-comercio-lisboa.html

11:51 da manhã  
Blogger AM said...

e aqui:
http://quando-as-catedrais-eram-brancas.blogspot.com/2009/05/o-terreiro-do-paco.html

8:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A "nova" praça do comércio, hedionda, medíocre e provinciana, é o resultado de uma tentativa frustrada de (re)escrever a história com lápis de cera sobre papel pergamihno...

3:38 da tarde  
Blogger AM said...

caro anónimo das 3:38
eu nem sei se eles tem, enfim, "talento", para "pensamentos" tão elaboradas...
eu acho que aquilo é simplesmente... canhestro (ainda assim uma palavra bem bonita...)

4:59 da tarde  

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