sexta-feira, maio 08, 2009

do domínio das artes















... depois existem também aquelas (novas) gentes, que por sábia exploração do cultivado talento para o domínio do (bon) "mot" e das artes da retórica e da ambiguidade, julgam poder "voar" sobre o concreto da poesia, mais descomprometidos que os fantasmas (da arquitectura) por entre as pingas da chuva (ou que a irmandade dos arquitectos vestidos de preto pelas paredes do Museu do Oriente...)

... esses normalmente acabam, na história (e na teoria), como entraram: pela (direita baixa) da porta dos fundos... e com as asas chamuscadas... muito chamuscadas...

11 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ícaro?

8:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

...ou o medo de dar nomes às coisas?

8:17 da tarde  
Blogger AM said...

as duas coisas
estou a ver que me fiz explicar...

9:15 da tarde  
Blogger alma said...

:)))))))))))))))))))))))))
Am,
para descrente :) quanta sabedoria :)))

1:01 da manhã  
Blogger AM said...

foi o zeca, o zeca ajuda :)

11:46 da manhã  
Anonymous http://quando-as-catedrais-eram-brancas.blogspot.com/ said...

E podemos ler por aqui: (1) uma crítica; (2) um aviso (e quem avisa amigo é); (3)um impropério; (4)uma manifesta concordância; (5)um simples elogio; (6) um elogio (da loucura); (7) simpatia; (8) raiva; (9)concordância; (10) uma chamada de atenção.
O que é que podemos ler por aqui?

5:12 da manhã  
Blogger AM said...

um pouco disso tudo e sempre muito mais :)
para ficarmos pelo Zeca, o que temos aqui é (alg) uma "alergia" aos "redondos vocábulos" da "crítica" de arquitectura
sempre demasiado talentosa no domínio das artes da palavra e sempre demasiado "modesta" para "esventrar" (é a taxinomia, pá!) o "concreto" das obras
e do concreto (pá!) ninguém se livra!

8:56 da tarde  
Anonymous http://quando-as-catedrais-eram-brancas.blogspot.com/ said...

Muito pouco concreto, meu caro. Diria mesmo: está a ser redondo. Modesto. Cuidadoso. De paninhos quentes.
O que não é grave. Nem habitual.É curioso, apenas isso. Acho, por isso, que o jantar lhe fez mal.
Mas há uma coisa que vale a pena dizer: é que não precisamos de ser banais para ser óbvios. Mas isso sabe tão bem o AM como eu próprio.

12:48 da manhã  
Blogger AM said...

estás a tratar-me por você!? :)
pois tudo a nú, meu caro :) nada de paninhos quente (a não ser na fisio)
não há nada para esconder (ou para tapar) chegou a hora de acordar...
trata-se apenas de (mais) um coment à tua posta em: http://quando-as-catedrais-eram-brancas.blogspot.com/2009/04/tragico-maritima-e-outras-historias.html
ou, se quiseres, uma paródia à maneira como (demasiadas) vezes escreves e escrevem (eu também) a gande maioria dos arquiitectos (que escrevem)
é, por isso, e também, uma auto-paródia, em que recupero um teu parágrafo, ou uma tua ideia, que, por outros comentários e comentadores, ficou para aqui... a "bater"... :)
pensei que estava tudo claro desde o início... mas podemos sempre marcar outro jantar para baralhar mais as coisas... :)

1:18 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

rectificação n.1: Tu, e não Voçê;
rectificação n.2: para bom entendedor meia palavra devia bastar. Por vezes não basta. acontece(.me)
rectificação n.3: jantar nerd. lá mais para quando as noites estiverem sem chuva

adenda (por falar em jantares): estive hoje a jantar com alguém que confirmou ser teu amigo de anos (ah, afinal tens amigos;)

ps. só não encaixei mesmo a coisa da porta dos fundos (qualquer coisa à direita)...

3:21 da manhã  
Blogger AM said...

não ligues
é um momento (neurónio criativo) à jovem herói de Shaolin
são tudo fantasias que o cinema (que a televisão) projectou no meu olhar...
essa do amigo é que é grave... :)
deve ser algum que se está a querer aproveitar do meu (mau) nome :)

2:10 da tarde  

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