Johnson Vs Venturi
Philip Johnson poderá não ser (e não é) o primeiro (nem o segundo, nem o terceiro) "nome" que nos sobe à cabeça (...) quando (estudamos, enfim quando) pensamos na obra do Venturi, e no entanto, e como afirma o sempre estimulante Stanislaus von Moos no notável artigo Playboy Architecture Then and Now com que contribuiu para a colectânea de textos do livro aqui postado: "Looked at from a distance, Complexity and Contradiction problably owes more to Johnson than meets the eye." Primeiro que tudo pela "negative authority" (von Moos, novamente) do exemplo da "simplicidade" da Glass House e da "dualidade" "either-or" da Wiley House. Depois, e ao "passar a mão pelo pelo" do (todo) "poderoso" Johnson e ao "compensar" as demolidoras críticas com que inicia as hostilidades do C&C, com os elogios ao valor "almost unique" entre a arquitectura sua contemporânea, das "secções" das Soanain(as) "canopy" da guest house de New Canaan e da Sinagoga de Port Chester. Não me apetece ir (ali) contá-los mas não serão muitos os arquitectos que (para o bem e para o mal...) contam com quatro "entradas" no C&C.
S. von Moos refere igualmente como provável, a influência das "farpas" de Mr. Johnson no discurso "epigramático, humorístico e metafórico" do Learning from Las Vegas, mas, quanto a este ponto, eu não sei se não existem melhores exemplos - e entre eles Tom Wolfe, que também havia escrito sobre Las Vegas... - que as provocadoras "boutades" do Playboy mimadinho... Por outro lado, e ao seguir o argumento de S. von Moos quanto à inclusão de pinturas de Rauschenberg e de Jasper Johns no C&C como uma homenagem (e um "implicit tribute") ao MoMA e, por "arrastamento", ao próprio PJ, é quase impossível não recordar as "conexões" que o mesmo Tom Wolfe "descreve" (desta vez) no From Bauhaus to Our House.
Pela minha parte (deixando e deitando o texto de lado a repousar...) acho que não existem (lá) grandes "relações" entre PJ e RV.
PJ foi um ("poderoso" e demasiadas vezes asqueroso) arquitecto, banal, sem mão, que se limitou a acompanhar (e a "manipular"...) os (arquitectos) autores do seu tempo. RV é o "maior", o mais talentoso, o mais astuto e o mais "perspicaz" de todos os arquitectos dos nossos tempos. Eu sei que as coisas postas dests maneira não passam de declarações de (des) amor, mas que se lixe.
Podia continuar a "puxar" pela "relação" entre PJ e RV, postar "bonecos" da original (leia-se da "primordial"!) coluna da entrada para a Guild House por comparação (e à maneira de mais um antes e depois...) com uma das "colunas" da Kline Biology Tower ou do Museu de Dumbarton Oaks mas prefiro chamar a vossa atenção para a foto do jantarinho com os "8" ("magníficos"...) pós-modernos de 1978 (pág. 143) e/ou especialmente para a foto da jantarada do nonagésimo aniversário em 1996 (pág. 146).
Estão a ver o Venturi em qualquer um das duas!?...
S. von Moos refere igualmente como provável, a influência das "farpas" de Mr. Johnson no discurso "epigramático, humorístico e metafórico" do Learning from Las Vegas, mas, quanto a este ponto, eu não sei se não existem melhores exemplos - e entre eles Tom Wolfe, que também havia escrito sobre Las Vegas... - que as provocadoras "boutades" do Playboy mimadinho... Por outro lado, e ao seguir o argumento de S. von Moos quanto à inclusão de pinturas de Rauschenberg e de Jasper Johns no C&C como uma homenagem (e um "implicit tribute") ao MoMA e, por "arrastamento", ao próprio PJ, é quase impossível não recordar as "conexões" que o mesmo Tom Wolfe "descreve" (desta vez) no From Bauhaus to Our House.
Pela minha parte (deixando e deitando o texto de lado a repousar...) acho que não existem (lá) grandes "relações" entre PJ e RV.
PJ foi um ("poderoso" e demasiadas vezes asqueroso) arquitecto, banal, sem mão, que se limitou a acompanhar (e a "manipular"...) os (arquitectos) autores do seu tempo. RV é o "maior", o mais talentoso, o mais astuto e o mais "perspicaz" de todos os arquitectos dos nossos tempos. Eu sei que as coisas postas dests maneira não passam de declarações de (des) amor, mas que se lixe.
Podia continuar a "puxar" pela "relação" entre PJ e RV, postar "bonecos" da original (leia-se da "primordial"!) coluna da entrada para a Guild House por comparação (e à maneira de mais um antes e depois...) com uma das "colunas" da Kline Biology Tower ou do Museu de Dumbarton Oaks mas prefiro chamar a vossa atenção para a foto do jantarinho com os "8" ("magníficos"...) pós-modernos de 1978 (pág. 143) e/ou especialmente para a foto da jantarada do nonagésimo aniversário em 1996 (pág. 146).
Estão a ver o Venturi em qualquer um das duas!?...
6 Comments:
uf... para ler e reler, que a coisa não é fácil (e tu ajudas pouco com esse encriptar despropositado).
e também não vale muíto a pena
são apenas coisas que tenho cá comigo
não estou à espera de isto interessar a mais alguém
ODP desprezando (ou pior: menosprezando) o atento leitor
não é por falta de consideração
é a costela auto-depreciativa, expectativas em baixo (quelle Johnson...), do odp
Johnson:)era uma ave de rapina :)))
o Venturi um Homem virtuoso com pontaria ...:)))
nunca se poderiam sentar à mesma mesa :))))
isso :)
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