penetrar a arte moderna
Passei por dentro de uma "escultura" (ou será uma "instalação") do escultor Pedro Cabrita Reis. Umas vigas metálicas a (de) "construir" uma "estrutura" com uns pneus (de) pendurados...
Conheço meia-dúzia de "obras de arte" parecidas com aquela... chamam-se garagens ou oficinas... e expõem calendários...
Conheço meia-dúzia de "obras de arte" parecidas com aquela... chamam-se garagens ou oficinas... e expõem calendários...
8 Comments:
é odp ao serviço da hermenêutica :)
a "escultura" é uma parolice :) de todo o tamanho :) mas o pior de tudo é o (des) propósito da sua localização
uma manhã com um céu líquido, uma coisa linda, digna de um sonho (digna de uma partida de caravelas) e este naif do país dos tímidos aparvalhado com tamanho esplendor de criatividade...
esplendor !
que palavra bonita :)
esteve para ser estertor :)
(agora só faltava a palavra de amanhã...) :)))
Em verdade te digo, meu irmão, que todas as rotundas, jardins ou praças com uma escultura do Cabrita Reis, ficavam melhor se lá não estivesse nenhuma escultura do Cabrita Reis...Deus lhe perdoe!
Isso parece ter-se tornado consensual no nosso país, mesmo entre a 'comunidade míope'. Mas que não se pense com isto que a culpa é toda do Cabrita (Deus lhe perdoe!)Reis, a culpa é muito nossa, meu irmão! Fomos nós, os arquitectos que, depois do bota-abaixo moderno, nos transformamos em escultores e quase extreminamos essa nobre raça que enchia de anjos e cavalos as ruas e praças das cidades de ha 100 anos! Fomos nós que lhes tiramos o emprego! Que quisemos (e ainda queremos?)transformar em 'drama a pedra inerte'!
Ah! como bem sabes, meu irmão,eu sou daqueles arquitectos que não gostam de dramas, daqueles para quem a pedra se quer inerte (e quanto mais inerte melhor),se quer rua, praça, parede, pórtico, ponte...Sou também daqueles ( chamem-me romântico!) que amam a escultura, a escultura como grande arte monumental, como grande arte pública, a escultura que se recusa a ser o 'bibelot', que tem noção do que é a escala urbana.
Bernini, esse grande arquitecto, esse grande escultor, sabia ser uma coisa e outra, sabia onde uma começava e a outra acabava. É preciso aprender com ele, voltar a esse tempo em que
uma coisa era uma colunata, outra uma santinha de Àvila a vir-se...
Hoje, infelizmente, temos colunatas a virem-se e irmãos como o Cabrita (Deus lhe perdoe!) Reis a arquitectar esculturas...
Que Deus nos ilumine nestes caminhos ínvios das artes maiores! (e se puderes reza um terço pela alma do nosso irmão Bernardo que anda pelo oriente perdido nas trevas...)
JFC (o autêntico)
Uma Má(aposta)ou, se preferires, uma posta de "alto risco"...
Neste pais desfragmetado, desarrumado, desnorteado, sem sentido (portanto) uma Instalação é algo que se deve ver , à cautela, com óculos de massa escura, (des)penteado (cuidadosamente estudado), roupas (de marca) "negligenciadas" e, preferencialmente com um copo de gin na mão e uma "gajas" magricelas de sandálias e "unhacas" escuras a compõr o ramalhête.
Essa "coisa" da arte vanguardista não é para todos. É só para o "Mundo" promíscuo das galerias e dos galeristas e...de alguns "artistas".
E pensar que tudo começou com o urinol do Duchamp... É de "mijar a rir!".
rezarei, irmão JFC, rezarei... pelo irmão Bernardo, por todos os irmãos da nossa ordem, mas, e se modesto como és o permitires, também pela graça do teu autêntico talento
drama, seja qual for a arte, é a falta dele...
as tuas cogitações levaram-me também ao michelangelo arquitecto e (nas palavras do próprio, "principalmente") escultor
enfim, outros tempos, outros credos...
GAD
são questões de "hábitos" (negros)
não podemos "mijar a rir" que a obra oxida! :)
os pneus, se forem reciclados (não reparei...), já foram abençoados por um qualquer crítico (rafeiro) de quatro patas...
Está certo...
Merda de Artista
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A obra intitulada MERDA DE ARTISTA é um trabalho artístico do artista italiano Piero Manzoni, que consiste numa série de 90 latas contendo as fezes do próprio artista. É fortemente influenciada pela idéia dos ready-mades de Marcel Duchamp.
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