quinta-feira, maio 31, 2007

Autobahn

Le Rendezvous de Bellevue














The design of Lequeu called "Le Rendezvous de Bellevue" (fig. 165) is an amalgam of quotations taken from different styles and organized according to "picturesque" principles of composition. This building is a sort of bricolage made from figural fragments which are still recognizable whatever the degree of distortion. The case of Lequeu is perhaps different from that of Boullee or Ledoux because in his work classical composition seems often to be entirely abandoned. But even in an architecture based on picturesque principles, whose evident aim is to shock, the ability to provide this shock is dependent on the existence of tradicional figures. One can, therefore, say of the work of all the visionary architects that it is not only an architecture parlante but also une architecture qui parle de soi même.

Form and Figure, Essays in Architectural Criticism, Modern Architecture and Historical Change, Alan Colquhoun, Oppositions Books, The MIT Press

Quem tem Medo da CGTP?

Ainda via Arrastão, "esbarro" com o original (?) de um cartaz (?) da Greve Geral de ontem. A imagem (JPG) "salva-se" (salva-nos...) em nome de Luis_Carlos_Amaro, que pressuponho ser o seu autor. Embora não o possa confirmar, tenho a memória "visual", que no dia anterior ao dia da greve (ou no próprio dia da greve?...), a mesma imagem (ou "quase"...) "passeou-se" pela "homepage" das notícias do Sapo, "mutilada" (na "barra" inferior) da referência à CGTP e (na "barra" lateral esquerda) da referência ao seu autor.
A confirmar-se a "impressão" da minha memória, é obra para perguntar...
À consideração dos putativos defensores dos direitos de autor... e outros analistas das "actualidades"...

P.S.(...) A satisfação do secretário geral da UGT, pelo (dito) fracasso desta "jornada de luta", diz tudo sobre a reclamada diferença e independência da "união"...

Nação Endemol

The Big Donor Show, cadáveres ex-quisitos (!) e "inter-activos", mais o cadáver (que edificante...) do Kualhas e a restante troupe da "armada" holandesa...

Por menos do que isto já se invadiram países...

Medo

The only thing we have to fear is fear itself

Franklin D. Roosevelt

Ah o medo vai ter tudo
tudo
(Penso no que o medo vai ter
e tenho medo
que é justamente
o que o medo quer)

Poema Pouco Original do Medo, Alexandre O'Neill

If I have to live in fear my ideas will slowly slip away
If I have to live in fear I’m afraid my life will slip away

Lou Reed & John Cale, Slip Away, Songs for Drella

quarta-feira, maio 30, 2007

Die Gläserne Kette (Bem-vindo à Blogosfera)

A (des) propósito de The Glass Chain, fui reler o "chapter 13" na "terceira edição revista e alargada" da "História Crítica da Arquitectura Moderna" do Kenneth Frampton. Um raio de uma "salganhada"... da Stadtkrone e outras "cidades coroas", ao amigo Häring, passando pela Escola de Amsterdão (e Roterdão) e terminando num quase post-scriptum com a Filarmónica de Berlim (obra prima do Scharoun e do expressionismo "orgânico" do pós-guerra), a "justificar" (?) o subtítulo: "European Architectural Expressionism 1910-25"...
O poder de síntese é notável, mas fiquei com aquela zonza sensação provocada pela acelerada representação das obras completas de William Shakespeare em não sei quantos minutos :)

Não resisto a reproduzir estas duas passagens:

Therefore the European is right when he fears that glass architecture might become uncomfortable. Certainly it will be so. And that is not its least advantage. For first of all the European must be wrenched out of his cosiness. (Adolp Behne)

(...) the energies of the group were channelled into a series of lectures know as "Die Gläserne Kette" or the Glass Chain. This was Bruno Taut's "Utopian Correspondence", which began in 1919 after Taut's suggestion that "everyone of us will draw or write down at brief intervals of time, informally and as the spirit moves in... those ideas which he would like to share with our circle".

terça-feira, maio 29, 2007

The Glass Chain












À partida, à primeira vista, poder-se-ia pensar no triunfo das teses do Venturi para uma arquitectura genérica com iconografia electrónica... no triunfo do ultra provocador "slogan": "Mies with signs"!
Nada de mais errado... A "iconografia" da estática fachada não prescinde da sua artística abstracção, e o arquitecto não perde (para ninguém, e muito menos para a res pública...) o completo domínio sobre os e-feitos do seu ofício. Nas justas palavras de Nicolai Ouroussoff: Wrapped in a luxurious skin of colorful cast-glass panels, (...) the glittering surfaces (...) have fashioned a serious critique of a world saturated in advertising and marketing images, and reaffirmed architecture’s heroic stature. "Heróica e original", portanto... Mais uma vez, sempre... e para não variar. A "seriedade" e sobretudo a eficácia da crítica "fashion" à sociedade de consumo (mais breve que a duração do bater de asas de uma borboleta...) fica por vossa conta. A reflexão sobre a utilidade (a "possibilidade"...) de ser o arquitecto a desempenhar esse papel, também...
Venturi não mora aqui... e Dudok, ao que parece, também já não se está a sentir nada bem... Sim, é verdade... houve um tempo em que a arquitectura Holandesa "apontava" para o futuro. Agora limita-se a acompanha-lo... ou, quanto muito, a revisita-lo.

"... a potent commentary on where our culture is heading"!?

"It took avant-chic euro-architects, (more than) 30 years to get... nowhere!"

Antes e Depois


Lequeu


















A Zazie recomenda... este, que é "excelente". Qualquer semelhança com este (que por certo também é excelente) não passa (e ai de quem disser o contrário...) de uma daquelas coincidências... que só não acontece a quem não anda nesta vida...
Conclusão a (re) tirar: Ele há nick's com azar... ou, então, como dizia o outro... é a vida...

DN

Dizem que é uma espécie de plágio. Como reagem?

Com o dicionário. Plágio é a apropriação do trabalho alheio sem indicação da origem. Quando apresentámos o genérico à imprensa, indicámos a origem da ideia e a razão pela qual mantivemos o Un, deux, trois, quatre. Não há referências a Claude François porque a canção que ele canta é, basicamente, a conhecidíssima música tradicional inglesa Three Blind Mice. Sendo uma música popular, o autor é desconhecido. Como foi o maestro Ramón Galarza a fazer os arranjos, é ele que assina. Já agora, poupo trabalho futuro ao DN: também não compusemos a música do genérico do nosso programa da Radical. E os Painéis de São Vicente, que usámos na série da RTP, não foram pintados por nós. E também não pedimos autorização ao autor para os usar. Uma coisa garanto: no dia em que queiramos fazer-nos passar por compositores, com todo o respeito pelo François, optaremos por Bach.

Acha que estão a exagerar o assunto por inveja?

Não. É um assunto importante. Estamos a falar de um genérico cuja música é a adaptação duma canção popular. Dá primeira página em qualquer parte do mundo. Parabéns ao DN por se ter adiantado ao Le Monde.

Se tivesse só cem mil espectadores, davam conta do episódio?

Não percebo a pergunta. No DN de dia 23 assina uma notícia em que afirma: "Os humoristas assumem, desde o início, que a ideia não é deles." Agora, diz-me que alguém "deu conta do episódio". Se assumimos desde o início, de que "episódio" é "deram conta"? Só se for este: nós, não sabendo compor música, usámos uma que já existia (isenta de direitos de autor). Depois, explicámos o modo como o genérico foi concebido. Seis meses depois, inspirado por blogues, o DN faz manchete revelando ao País o que nós nunca escondemos. Só houve um pormenor que o DN se esqueceu de revelar: que a música em causa está isenta de direitos de autor.

Não deixa de ser curioso que seja no YouTube, onde o Gato tem os vídeos mais partilhados, que se tenha descoberto o original...

O facto de termos indicado o original a partir do qual fizemos o pastiche é capaz de ter facilitado a "descoberta". Curioso é que, no YouTube, se encontrem também várias versões do Three Blind Mice, como esta (http/youtube.com/watch?v= kPNC1WsVxdU) e o DN não tenha dado por isso. Talvez quando um blogue fizer esse trabalho.

Acredita que o assunto pode ter algum impacto no sucesso do programa?

Claro. No sucesso do programa e também no futuro do País.

O Gato Fedorento pagou os direitos ou obteve o consentimento do autor original da música para utilizá-la no genérico do programa?

Nem uma coisa nem outra, na medida em que o autor original da música é um inglês não identificado que terá vivido no século XVI. Não digo que seja impossível obter o seu consentimento, mas nós achamos complicado. Manias. No entanto, se o DN o encontrar, teremos todo o gosto em pagar-lhe.

Entrevista de Maria João Espadinha a Ricardo Araújo Pereira, Dn, 29 de Maio de 2007

Cortesia ana c. 3:51 PM, Maio 29, 2007

Um assunto, como o próprio RAP "admite", da maior importância. Um assunto que não só tem sustido o torrãozinho pátrio no maior dos "suspinses", como, e bastante mais grave, não tem (malandros!) permitido o devido e justo descanso (dos justos...) à minha parelha de "nick's" favorita.
O programa propriamente dito, tem andando pouco inspirado e com pouca graça (e logo numa semana de "mão cheia"...), mas esta entrevista está hilariante. A despropósito… Os Gatos Fedorentos são a coisa mais parecida que existe em Portugal, com uma oposição ao (des) governo de nação... Já o DN, por seu lado, é aquele jornal que (hipótese única) foi sodomizado pelo Correio da Manhã.

segunda-feira, maio 28, 2007

Vítor Figueiredo (ESAD)

Na clareira de um pinhal tendo como "preexistência" a ruína do antigo Hospital de St.º Isidro, procurou-se para este edifício uma outra identidade e aceitou-se a sedução do belo e extenso pinhal.

O gesto, que define o projecto, começou por ser conceptualmente muito autónomo, quase anticontextualista, não buscando a construção de um "sítio", mas a qualificação de um lugar.

Arqt.º Vítor Figueiredo






















Escola Superior de Arte e Design (ESAD), Caldas da Rainha

Projecto de Arquitectura: Arqt.º Vítor Figueiredo, com Eduardo Trigo de Sousa, Nuno Arrenga, Rui Marrafa, Teresa Almeida e Isabel Martins (1992/93)

Assistência Técnica à Obra: Vítor Figueiredo e Rui Ruivo (1994/97)

Prémio SECIL de Arquitectura 1998

Fotografias de 1999, digitalizadas hoje... espero que lhe possam (à obra e ao autor) fazer alguma justiça. Como (também) espero que todos saibam... a consulta das fotografias (como vem escrito nos "prospectos"...) não dispensa a visita e a experiência da obra...

A Escola Superior de Arte de Design é composta por dois longos corpos (dois "gestos") que correspondem a dois volumes (um "recto" e um "curvo") que albergam o "grosso" do programa da "instituição". Os dois volumes são articulados (no ponto de menor distância entre si, e axialmente com a entrada principal) por uma praça "baixa" iluminada zenitalmente e aberta à paisagem do "sedutor" pinhal envolvente; e ("deslocadamente"...) por uma "ponte" ("alta"...) que define um percurso (em "atalho"?...) para articular dois dos principais núcleos de circulação vertical dos dois volumes "principais", com o "edifício C". O volume do "edifício C" acomoda um anfiteatro e ajuda a conformar a "praça" junto à entrada principal. A obra contempla ainda a recuperação da ruína do "antigo Hospital de St.º Isidro", para instalação (entre outros compartimentos) do Bar/Refeitório e da Associação de Estudantes.
O "gesto", de uma aparente e enganadora simplicidade, "desmultiplica-se" como numa "fuga", perseguindo (todas) as possibilidades combinatórias (nomeadamente ao nível da "composição" e da exploração da tridimensionalidade das fachadas...) do "enunciado", introduzindo "sub-temas" (pátios, desníveis, "armadilhas"...) que evitam qualquer "esquematismo".
A relação, "quase anticontextualista" com a "antiga ruína", oferece espaços "intersticiais" de uma modernidade radical e "absoluta", nos antípodas de qualquer revivalismo pós-moderno de espaços exteriores "positivos", delimitados e... "encerrados". Cada "topo", (de volume, de superfície...) é o começo de uma nova maneira de olhar para a obra, de recomeçar a contar a mesma história, e uma diferente maneira de relacionamento com a paisagem do pinhal, também ela, uma outra forma de "preexistência"...

Por certo muito mais haveria para escrever... termino com as palavras do Presidente do Júri do Prémio SECIL 1998, o Arqt.º Alcino Soutinho: (...) inspirado numa originalidade feita de renúncias - uma arquitectura que recusa adjectivação inútil, a retórica, a tramóia formal (-) a lealdade exemplar, expressa em cada edifício de Vítor Figueiredo, sem cair em minimalismos redutores, constitui modelo gratificante de "o mal e o bem à cara vem" (...)

Old Sport

8:30 Jogging
9:00 Judo

domingo, maio 27, 2007

Mapa de Portugal

Políticos Puros

Ricardo Gonçalves foi o mais crítico e considerou que a escolha de pessoas para cargos de responsabilidade deve assentar mais em critérios políticos do que técnicos (...)

Directora regional de Educação do Norte debaixo de fogo na Assembleia da República, leonette Botelho, Público, 25 de Maio

Considerando que a grande maioria dos ministros tem um perfil "mais técnico", (Francisco) Assis defende que o Governo deverá ter no futuro mais "políticos puros". "A técnica por si só dá maus resultados", afirma.

Helena Pereira e Jerónimo Pimentel, PS quer mais mexidas, Sol, 26 de Maio

Ora deixa cá ver... não é que já se está mesmo a ver como é que o dito "fait-divers" do "caso" do Prof. Charrua vai terminar...
E eu a pensar, que um dos "problemas" da nossa administração (e do "caso" particular em concreto) é o excesso de "critérios políticos" e o défice de "critérios técnicos", na hora de escolher por entre os melhores para os "cargos de responsabilidade" e chefia... Mas não, qual quê... (foi às "avessas"...) um gajo realmente está sempre a apreender...

Para os nossos esforçados Boys and Girls (de qualquer partido...) nada (nunca), nenhuma "oportunidade", se perde...

sábado, maio 26, 2007

Espiritual

Espiritualmente continuo a sentir-me membro do governo

a) Freitas do Amaral
b) António Costa
c) Mário Lino, Manuel Pinho, Maria de Lurdes Rodrigues, Correia de Campos, Santos Silva, Sevinate Pinto, Isabel Pires de Lima, Mariano Gago... em "coro"... grego...

Ota - Oeste

A NUT III Oeste, a norte de Lisboa e a Sul de Leiria, tem assumido um particular protagonismo na captação de investimentos turísticos de qualidade, os quais não são alheios à expectativa de construção do novo aeroporto. O recuo na opção da Ota significaria um rude golpe na afirmação turística internacional da Região Oeste (prioridade do Plano Estratégico Nacional de Turismo); colocaria em risco o volume de investimentos turísticos previstos, a criação de postos de trabalho e o desenvolvimento regional; e inutilizaria os estudos estratégicos da CCDR de Lisboa e Vale do tejo; o Plano de Acção da Associação de Municipios do Oeste (Augusto Mateus); o estudo da Reorganização dos Cuidados de Saúde no Oeste (Daniel Bessa - reorganização dos cuidados de saúde) e as revisões de PDM em curso, tendo como pressuposto a construção do novo aeroporto.

Ota: o Estado é pessoa de bem?, António Galamba (Deputado do PS) , Sol, 26 de Maio

Böhm

E por falar em Wallpaper (# 2), não deixem de espreitar (na revista) a reportagem sobre Gottfried Böhm.

Polémicas Naturais (A Natureza das)












E por falar em Wallpaper (# 1) o que parece "estar a dar", é o minimalismo "with a twist"... Um "tipo" ("contemporâneo") bem representado pela Casa no Gerês da dupla Graça Correia e Roberto Ragazzi, publicada na Wallpaper N.º 100 ("especial") de Junho/Julho. Para citar Souto de Moura (como sabem os meus caros amigos Pós-modernos, convêm sempre citar alguém importante, particularmente - e muito especialmente - quando queremos repetir uma banalidade qualquer...) estamos a falar das famosas "caixas". As "caixas" sensíveis e tectónicamente texturadas (e/ou "embrulhadas") por uma "pele", ou as "caixas" gravemente "esculpidas" por uma (pesada...) materialidade mais expressiva e (porno-gráficamente, Marta?) "evidente". A preferência da "trend" vai (toda) para o betão à cor natural (!) com acabamento variado, combinado com muitas madeiras (naturais... e amigas do ambiente...), também com acabamento à cor natural... Recordei-me da moda das janelas em madeira (pintadas de "castanho"... a imitar janelas em madeira!...), com que quiseram combater, em mais uma daquelas periódicas campanhas do "bom gosto" (com que a pequena burguesia procura repelir a pequena burguesia ainda mais pequena...), os "pirosos" e populares (e "tendencialmente" baratos e "desqualificados"...) "ALUMÍNIOS". Também isto já deu a volta que tinha a dar... estão de volta, à "moda", entre os arquitectos e os seus clientes mais "esclarecidos" (aqueles que "procuram" "o" arquitecto...) os alumínios anodizados à cor "natural"...
Seja lá como for, o importante (aqui), a "palavra-chave", é mesmo a palavra "natural". Toda a gente quer ser "natural" ("somos verdes - como na "campanha"... - somos "naturais"...), e até aquele rapaz que diz que é ministro (aposto que vive numa casa com caixilhos de alumínio anodizado à cor "natural", que vão tão bem com a fatiota de serviço...) desvalorizam as "polémicas (porque) artificias"... Ai, se ao menos as polémicas fossem "naturais"... mas não, logo para nosso azar (do governo) nos havia de "calhar" uma "polémica artificial"...
Todas estas casas em betão e madeira, e mais um ou outro (mínimo) material para compor o ramalhete do strictus (mini-mal) necessaire, me parecem "inspiradas" na casa Fischer do Khan... Fúteis como as sobrinhas que chegam da cidade, para encontrar no armário da campónia da parenta, um "paninho" qualquer que voltou a estar na moda...

Compacto Fim-de-Semana














Nada de grave, meus caros X(izes), Y(psílons), Z(ês!) e o resto da cambada toda das "Novas Expressões" - não resisti, Carlos... :)
É apenas arquitectura... para os que gostam, para os que a sabem reconhecer e para os que a fazem por "merecer"... Quanto "acontece", é um regalo... não para o Um Big O das "trips" egocêntricas" (que são de dar a volta à tripa...), mas para a "alma" colectiva (porra, parece o nome de uma Klaque zeo-nazie...) da community!
É o resumo, em formato compacto de fim-de-semana, das imagens da Pallant House Gallery de Sir Colin St John Wilson (RIP), roubadas (ai se o senten-cioso nick descobre...) por aí.
As semelhanças e as recordações, do "obvio" Aalto, às menores "semelhanças" com alguma arquitectura (do "bem estar"...) que o Venturi (tinha que ser...) explorou no ampliação (e no "resto"...) da obra de La Jolla... ficam, em aberto, por explorar.
Se descobrirem alguns desenhos da obra (plantas, cortes, etc.) , por favor, avisem, O.K.?
É caso para escrever... en-joy.

Post-S... Colin St John Wilson é o autor do principal "ensaio" no Sigurd Lewerentz, que eu (por entre tanta "actualidade"...) estou em ler...

CUBO

Nova revista (mensal) de arquitectura, amanhã (logo...) com o Sol, faça chuva ou...

April Flowers

Pallant House Gallery

Pallant House Gallery

Gulbenkian Prize 2007

(Via notícia no jornal Público de 25 de Maio)

Agora é só esperar pela conclusão das obras e abertura do Museu Mar da Língua Portuguesa, para o prémio "voltar" para casa...

Bring them all back home...

Outro Olhar Sobre Portugal

"Corte velho será um resort exclusivo e de grande privacidade (...)". Segundo os promotores, este "Boutique Resort de estilo contemporâneo (...) deverá "reflectir o mais possível a arquitectura e culturas locais" (...). A componente imobiliária assume também um importante papel neste resort, estando prevista a construção de villas, moradias em banda e "maisonettes". Refira-se que o desenho das villas foi entregue a oito arquitectos nacionais e estrangeiros, onde se incluem nomes como o de Souto Mouro, Aires Mateus, Claudio Silvestrin e Vicens Ramos. A questão arquitectónica não se esgota apenas nas habitações, isto porque a empresa promotora quis que o empreendimento seguisse uma "traça contemporânea inspirada na arquitectura mourisca" (...)

Público Imobiliário, 25 de Maio

sexta-feira, maio 25, 2007

Um Olhar Português...











ADL

(...) o desenho pretendeu "revelar um olhar português na representação visual da presidência da UE". A flor azul é "um símbolo de contemporaneidade portuguesa: modernidade, harmonia, mar, transparência e abertura ao futuro".

Público, 25 de Maio

Inconfidência

Pois muito eu gostaria de ter ouvido o parlamentar eleito pelo distrito de Setúbal também com a ajuda (que não com a "força") do meu voto, a dizer qualquer coisinha sobre os dislates da "margem sul". Não dei por nada... estará porventura (imagino...), muito okupado com outros assuntos mais importantes para o futuro da nação. Paciência... sobra o "registo" (das memórias) para as ilações (pronuncia do deserto) de 2009.

Pulmão

Depois da "insuportável" referência do ministro otário ao corpo do doente e ao "pulmão canceroso", a não menos insuportável proposta do ex n.º 2 e (ex) colega de (des) governo, para o pulmão ("Monsanto XXI"...) da (ex) portela. O primeiro, habituado aos "alcatifados corredores do poder", pensará que o país é habitado por camelos que mal sobrevivem no "deserto". O segundo, pensará que a capital é habitada por burros com palas nos olhos, que não acompanham os pinotes e as reviravoltas no "pensamento" dos políticos "eleitos" (pois é...), e toda a espécie (a sério, faz-me espécie...) de manobras rasantes para encobrir outras rotas (pelos oásis...) mais que suspeitas.
O pior (final à JG) é que têm ambos razão.

Al merda

o per feito pro feta de feca

Saber Parar


















Uma das coisas mais agradáveis e satisfatórias e concomitantemente :) uma das coisas mais "tormentosas" na pratica do nosso oficio, tem a ver com essa "dúvida permanente" (perguntem ao polícia "José", da brigada dos plágios da blogocoisa...) quanto à decisão de encerrar o projecto (e a obra...), e quanto ao "fecho" da... "abóbora"... :)

Ora estava uma obra de um projecto meu com pouco mais de (apenas...) três anos para começar, quando, et pour cause (Jamais!), de um daqueles imbróglios tão ao gosto do burro de cátedra do típico burocrata português, a coisa "descarrilou". Agora, que tenho dois ou três dias para voltar a "encaralhar" (Zazie, 2007) aquela merda toda, vou aproveitar o "meu" fim-de-semana (nem que seja durante as insónias...), para trabalhar de borla para o (filho-da-puta) do... Estado, e para a infinita "glória" da... arquitectura... (claro...). Nota do revisor: Grafar o final do parágrafo com um "pedro mexia".

Vem tudo isto (muito) a despropósito de estar na "insignificante" dúvida em mudar (em "ratar") uma "pala" (hum...) no alpendre da entrada do projecto revolucionário em curso (PREC) para salvar uma árvore, ou um arbusto, ou lá o que é aquela coisa "vegetal" a "atrapalhar" ("na contra-mão"...) a entrada. Inspirar... a trabalheira que a porcaria do (ar) bush está a dar!

Se isto é assim, com as coisas in-significantes, imaginem com as outras... Qual blogue, qual posta, qual carapuça, esta coisa da reprodução "fiel" do cerebrelo (grelo!) - só funceminava (os "elec-tró-neu-rónios" - António!...) em (des) ligação directa...

Voltando à terra... Quem explicou isto de saber como e quando "parar" muito bem explicadinho (não que te tenha servido de alguma coisa - burro velho...) foi o pintor Júlio Pomar, num documentário que passou na RTP e que eu já aqui "linkei"...

Calculo que para os pintores seja muito mais fácil (podem sempre dar mais uma de mão, ou ainda apagar os bonecos, ou então rasgar a tela...) que para os arquitectos. Para os escultores (para os escultores a "sério"...) é que deve ser lixado... um "golpe" ("errado") a mais (foi um golpe a mais, e os golpes, a mais, fatais, são todos iguais...) e lá se vai o meu rico trabalhinho (pela pedra baixa...) para seixo rolado.

Para (não) variar, isto tá bom é para os fotógrafos... só (des) gastam a pontinha do indicador, e nem chegam a ter tempo para católicos arrependimentos... :)

Nota: A fotografia de Paul Wittreich que eu "achei" por aí, é de uma casa do arq. "estado-unidense" Frank Lloyd Wright, que entrou (a casa) para a história da arquitectura (e não só) com o nick (ou o "tag"?) de Fallingwater. A decisão de "encurvar" a viga e "salvar" a árvore, foi, tanto quanto julgo saber, uma decisão tomada em obra, pelo seu autor.

A Lebre (mais uma posta sobre temas culinários)

De entre as várias hipóteses estudadas para o projecto da minha casa, há uma que ganhou um certo protagonismo, uma certa "distância" (do seu autor...), por assim dizer... um (modesto...) "avanço". É aquele (estudo - ainda só, "hipótese" de projecto) que (por agora...) melhor me parece responder ao pretendido... ou, por outra e melhor ("pós-funcionalista"...) maneira de falar da mesma coisa, aquele que melhor me parece acomodar (Venturi) mais "funções", ao(s) "dado(s)" do... "jogo".
- Chamo-lhe "A Lebre".
- Boa, então isso quer dizer que já temos "favorito", um "vence- a-dor"... "fumo-branco"!?
- Gato por Lebre, Rat(z)o!? Qual quê! Mais que os "ingredientes", falta a "receita". E ainda que a ementa não fosse tentação, faltaria sempre escolher o vinho! :)
- Prontos para escolher?
- Por este (des)andar (desviar o cinzeiro, e desenhar nervosamente na tolha), nunca mais...
- Olha-me este... Ó freguês, vamos, mas é a despachar, que a casa está cheia, e temos os camones à porta...

quinta-feira, maio 24, 2007

Beauty & Crime












Zephyr & I (launch player...)
Frank and Ava (My Space)

Mortal


Plágio Híbrido *

a palavra DADA do nick

* memória de uma posta encontrada na banheira

Ad Nick

















Querida B logue,

A noite passada (plágio), tive um pesadelo. Sonhei com uma parelha bíblica de nick's fechados, às escuras, no esconso armário (da arca do não é) do anónimato. (Sabe, querida b logue, eu tenho muito medo da escuridão das longas noites fascistas, e dos mascarados dos nick's voa-dores não identificados, que vivem nas, das e para as sombras...) O nick macho, envergava a farda da sinistra túnica preta dos doutores da Lei. O nick "macha" (plágio), empunhava a espada da justiça, enquanto pendurava a fantasia S&M no cabide. Não sei o que lá faziam, nem como, atraídos pela ausência de luz - os Vampiros (plágio) - lá terão ido parar. Sei que a passagem para o lado oculto do espelho não ajuda ao entendimento das coisas misteriosas, e qua a leitura dos comentários trocados, reproduzem, no sonho da razão (plágio), grafias de "falas" pornográficas: O)))

O armário caiu, às reboletas, pelas paredes dos White Cliffs of Dover (plágio), como no vídeo da canção... o batom desbotado, embrulhado com a túnica encharcada. Que disparate (plágio), sonhei... isto é um pesadelo (pensei...), não é o Top 5 dos The Cure no VH1. Acordei, desbotado, com a trovoada, e com a chuva despropositada, inimiga dos viticultores... incapaz de confirmar a verdade desta história.

Ética Profissional

A despropósito do que o GAD escreveu aqui e aqui, reparei (sou mesmo "tapado"... só agora é que eu reparei numa coisa destas...), reparei na espantosa circunstância da "coincidência" entre o nome de alguns dos Komissários da Gloriosa Trienal de Capital (a começar pelo nome do estaminé do Komissário-Mor), e alguns dos autores seleccionados para as exposições Eurovisão e Euronews (tão "giros", estes Xizes...) da "Exposição Portugal".
Enfim... bem mais significativo da ( ) ética profissional que reina entre os colegas, que perder tempo com postas a analisar as presenças e/ou as ausências (sempre polémicas) dos cromos "convocados".

Etiquetas:

OTA - O Musical

Diz que é uma espécie de Brasília...

... do Norte do Alentejo.

(Já agora, é Brasília, ou é o "deserto" - sim, porque não é bem a mesma coisa...)

Rio Frio ou Poceirão... Norte do Alentejo?...

quarta-feira, maio 23, 2007

Jamais, Jamais, Jamais

Estive a ouvir as espantosas declarações do ministro Otário.

Ora pois então, não é que no "sul" do país não existem cidades?
E Setúbal ou Évora - se é que conhece... - são o quê?
Na margem sul do Tejo (parece que voltámos aos tempos da reconquista e que as paisagens do Além-Tejo, não passam de "miragens" lá para as bandas dos reinos "mouros", desconhecidos da abençoada cristandade...) Na margem sul, afirma V. Ex.ª, não há hospitais?
Pois não... o ministro colega de V. Ex.ª, está a fazer todos os possíveis para que não sobre nem um singelo "centro de saúde" com SAP, quanto mais (tudo uma cambada de "garganeros", compadre...) um Hospital? (E se calhar - abusadores... quem é que os manda fazer filhos - até queriam com maternidade?...)
Na margem sul (no lado "errado" do Tejo) não há escolas?
Idem, idem (aspas, aspas...) com a "Lourdes" respectiva... toca (para a toca da 5 de Outubro) de encerrar todas as escolas primárias com menos de 10 alunos... o "perito" MST do Expresso é que sabe...
No Além-Tejo não há hotéis e/ou outras formas modernas de alojamento turístico?
Pois isso das "unidades hoteleiras" é que eu já não sei... o meu caro representante no governo da república democrática... devia informar-se melhor "junto" do Basílio (o da questão...) ou então com o Pinho dos alvarás, sobre os "investimentos" PIN. Ou será que estava a pensar no Trocas-te a brincar às implosões em Tróia, ao lado do (censurado...) tão amigos que eles eram...
No longínquo Além-Tejo da margem sul não há sequer pessoas... é ver (confirmar) uma coisa destas, que eu já começo mas é a duvidar (Socráticamente) da minha própria "existência", do meu auto, self, "je"...
Ah, pois não... (por este caminho...) com estas políticas e com estes políticos, já não deve faltar muito para teres razão... antes do tempo! Por algum motivo (provavelmente por teres acabado os estudo a tempo e a horas e por seres engenheiro, dos "inscritos"...) "chegaste" a ministro!
Não fora Gastão dos fortes...

Isto não é uma anedota

Um bêbado entra num bar e pede três cafés:

- Três cafés? - Pergunta o empregado.
- Sim três cafés. Um para mim, um para ti, e um para a puta da tua mãe.

No dia seguinte o mesmo bêbado repete o mesmo pedido, no mesmo café, ao mesmo empregado.

- Três cafés?...
- Sim três... Um para mim, um para ti e um para a puta da tua mãe.

O empregado "passa-se", sai do bar, agarra no bêbado e dá-lhe uma sova.

No dia seguinte, o mesmo bêbado, todo entrevado, vai ao mesmo café...

- Então... três cafezinhos...
- Não - responde o bêbado - só dois: Um para mim e o outro para a puta da tua mãe. Para ti não, que o café altera-te o sistema nervoso.

(recebido por e-mail)

Telhados de Vidro

Mas afinal porque é que a posta do Contra-Baixo (http://grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/2007/05/pastiche-ps-moderno.html), em que o autor reproduzia a bem apanhada "semelhança" entre estas (esta e esta) duas postas foi... "eliminada"?...
Mistério...
Não deixe que a verdade estrague uma boa história?...
Não deixe que a verdade estrague a "reputação" de um famoso nick muito comentadeiro...

Pesos Pesados # 2

Cavaquistão com Negrão
Abaixo a má moeda
Salvemos o Ganda Noia

Pesos Pesados # 1

Efeitos Secundários

Uma aposta em como o Pide do Bufo delator vai "entrar" nos 5% da quota para os funcionários excelentes?

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terça-feira, maio 22, 2007

FNAT

A Felicidade

"Portugal está no penúltimo lugar da felicidade dos europeus devido à grande falta de confiança na sociedade, nas autoridades, no sistema legal e nos governantes."

"No trabalho, os portugueses não se valorizam entre si. Para arramjar emprego conta mais a influência que alguém possa ter e, para subir de posição, pesam mais a influência dos amigos e as relações de simpatia do que a competência ou a visão profissional da pessoa. Portugal ainda tem a mentalidade dos "jobs for the boys". Nestas culturas é natural que as pessoas não dêem o seu melhor porque não vêem o seu trabalho valorizado. E isso não traz a felicidade."

Única, Expresso, 19 de Maio

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p.bda said

Depois de analisar o texto que se abriga sob tão sintético e feliz título, e uma vez chegado ao parágrafo que nos ilumina com a revelação do convite, não deixo de me sentir entre o maravilhado e estupefacto. Atrevo-me a utilizar um dos recursos disponíveis mais em voga nos dias de hoje, e propor o desafio: Que se organize, já, um concurso (público, limitado, por convite, seja como queiram) destinado “a conceber uma peça que represente o galardão e que seja fortemente simbólica das intenções deste evento” (está aberto a todos aqueles que decifrem, proponham, criem, etc. a partir da frase transcrita). No mais fundo destina-se a preencher 'o vazio' que enche cada um de nós (de todos nós, de alguns de nós, dos outros, de quem quer que o sinta, onde quer que o sinta, e sobretudo dos que não o sentem, por isso devem ser perdoados...).

Digo mesmo mais... Como plataforma priviligiada de comunicação, proponho que o gestor do blogue da trienal, faça uma ou mais postas com uma entrevista a "conceder" pelo artista plástico convidado pela "organização" da trienal do Vazio em que este destape a pontinha (do véu) do "work in progress" do seu - do artista... - artístico galardão...

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I'm Only Sleeping

Ocupações Secundárias

Eu, já por acaso e não por exemplo, aquilo que mais faço, é dormir... e não é por isso que vou deixar de me apresentar como arquitecto... inscrito na ordem dos arquitectos...

(Olha-me este... armado em engraçadinho... a fazer piadas à Lino... e logo com o "respeitável" do PM... vais longe, vais... funcionário público, malandro!)

Me, myself (and I...) by accident and not by my bicycle (biblical?) chance (By chance...) I'm only a (dis)orderly professional slepper (I'm only sleeping... She only sleeps...), Listening (to) Wind (Mojique...) and... Shleep.

(Oh, look at him, look at him... making bad jokes, with the respectabel special one... Some civil servants, bastard!)

Um Galardão Fortemente Simbólico

Eichstätt ou O "genius loci" de Karl Josef Schattner

If a sense of genius loci is urgently needed in a world increasingly made of "non-places" (Marc Augé), this is clearly one way to preserve it, and it is evidently the opposite of calling in an internacional superstar who is bound to be ignorant of the place, expecting him or her to work some magic within days. (...) It would be better if every town had its own Schattner and was given a similar chance to develop its architecture in response to local conditions. PBJ *

Como isto sem comentários tem ainda menos graça, façam o favor (é um convite, por assim dizer, explicito) de escrever de vossa justiça...
O "sentido" do genius loci, é (ainda / se é que alguma vez...) uma "necessidade (+ ou -) urgente"?
Os "não lugares", assim tipo "vazio" e mais não sei o quê... são uma ameaça a evitar, ou uma oportunidade (Kualhas) a... explorar?
Os encantatórios encantamentos dos encantados cantos (nupciais?) do (enamorado) chamamento das super estrelas não passam de ilusórios truques de magia?
As "condições locais", são (ou deverão ser) um factor relevante da pratica e do "discurso crítico" do ofício?

domingo, maio 20, 2007

Addicted to



Agenda (falta de...)

LCD Sounsystem, 4 de Julho, SBSR
Salif keita, FMM

B' jorkas

Mas quando é que os provincianos do Ípsilon (do Público) e do Cartaz (do Expresso) se deixam de entrevistas e de reportagens sobre o narizinho sexy da pimba (eu é que sou o Peter "World Music" Gabriel...) da Is-lândia e dedicam parte do seu e do nosso precioso tempo, à organização do necessário "dossier" (crítica, entrevista, etc.) sobre o último dos Micro Audio Waves? Estou a ficar enjoado com tanto servilismo aos (editores dos) grunhidos guturais da "diva" pós-marreca, pan-qualquer coisa... O "Debut" é um "mau disco"? Tu lá sabes miúda... até és capaz de ter (alguma) razão... o "problema" é que os outros (à excepção do homogénico "Homogenic") são - na sua irritante pretensão, ou falta de inspiração "pop" - bem piores. E essas "colaborações" (pela "soma" dos deuses todos do politeísmo...) com o não menos irritante Antony, ou com o genial Maliano "Kora" Diabaté, não lembram ao... Malino. Lá porque te embebedaste com o Robert Wyatt e sacaste um dueto com o velho mestre (do) Prog. no anterior medúlla não fiques a pensar que a coisa é de efeito garantido...The perfect balance between the vibrancy of her poppier work in the '90s and her experiments in the 2000s, indded... ou, como se diz em bom português (técnico), a inteligente "gestão de carreira" em (automática) auto-gestão, com recurso a uns nomes "alternativos" e mais ou menos "exóticos" para disfarçar o... déjà vu.

Men in a War # 3

bd (via archidose)

Assassinaturas, Grandes Debates Futuros e o... Vazio

I

Ninguém investe numa cidade que tem parados projectos urbanísticos, com assinaturas de grandes arquitectos internacionais. (1)

Vivemos em Lisboa, sob o signo da ilusão. Ainda há dois anos a cidade estava cheia de retratos de arquitectos-estrela internacionais, que anunciavam: "Aqui vai nascer um projecto de...". Não nasceu nada. (...) (2)

Re posta

II

Se for eleito o que vai acontecer ao aeroporto de Lisboa?
Deve ser desactivado. O futuro grande debate deve centrar-se no destino a dar aos terrenos devolutos. (1)

III

É no vazio que campeia a mediocridade. (2)

O poder tem horror ao vazio (3)

É no poder que campeia a mediocridade (4)

(1) António Costa, Expresso, 19 de Maio
(2) Pedro Brandão, Expresso, 19 de Maio
(3) Um gajo qualquer que a sabe toda
(4) odp

sexta-feira, maio 18, 2007

Olafur

quinta-feira, maio 17, 2007

Contributos para pensar a cidade # 2

Recuperação da entrevista de Nuno Portas ao Câmara Clara do último domingo (13 de Maio).
Veja o vídeo (1:08:50) e arquive a bibliografia "seleccionada".

Contributos para pensar a cidade # 1

Traí a fidelidade à posta (belo verso surrealista) para ouvir o Arquitecto (este vai de maiúscula) paisagista Gonçalo Ribeiro Telles na Sic Notícias a cascar forte e feio no (falso) modelo de desenvolvimento apoiado no turismo (imobiliário) e a discursar (a encantar) sobre a cidade (de Lisboa) e tudo (o "resto") à volta...
Voltei a tempo do solo de guitarra do Hendrix, sem freios, a morder as cordas...
Ai, se ao menos a política fosse isto...

Now don't you go getting any ideas...





















Dominguez Alvarez, Paisagem, óleo s/ tela, 1929
(fotog. José Manuel Costa Alves)

gotasdagua (via Ultraperiférico)

50 Gone (but not forgotten)

Arquitectura Sempre

Vão-se os aneis ("rezo" para que a notícia não se confirme...)
Ficam os dedos











Arq. Francisco do Vale, Casa em Ponte da Barca

Betão não é? Gostei da casa. Parabéns.
Gostava de ver um corte longitudinal por aquele corredor descoberto (?) de acesso ao pátio "enterrado", pela porta principal (?) e pelo "pátio" aberto à paisagem entre os dois "mirantes"... Não se "arranja" por aí mais nada? :)

Agora ___ (odp) ___ Vai Ter Um Rumo

Mas meu caro (nunca pensei ter de ser eu a explicar isto...) então não é que se está mesmo a ver qual é a resposta, à tua pergunta... Não há rumo, formiga, não há rumo... O Mundo (assim tipo "mundividência cognitiva do real", tás a ver...) vai variando conforme os autores e os actores, entre o palco (Shake...) e o circo (odp). Com essa idade e ainda acreditas na "pureza" (ideológica-sentimental...) da "eventual candidatura" (contra o sistema, pois...) da cidadã bastonária? Será do (sabonete) Lux? Ao menos a candidatura partido(só)crática não está aí para enganar ninguém. Do número dois que é número um, ao pãozinho sem sal do em-sonso ("blind trustee") Salgado, sem esquecer a antiga esquerda revolucionaria convertida às lucrativas virtudes dos pareceres que parecem (na figura daquele fiscalista bem fisgado...), e a ex-direita, perdão, o grande centrão (colhão!), dos liberais lubrificados à simples (ante)visão das tetas (da porca) do estado, na venerável e incensada figura do judicioso Júdice... É todo um vasto programa político (polifotocopiado e em "3.ª Via"...) o que este albergue espanhol (está quase...) da toca do Rato (e foge...) tem para "oferecer" ao capital da Nação.
Amigo, camarada, palhaço... Votar, ou não votar, já lá dizia o velho Shake de Lanzarote, é a única questão. Ou isso, ou uma esmagadora e embaraçosa maioria Albanesa!

Grass

And She Was, Little Creatures, Talking Heads

Grass, Skylarking, XTC

Green, Green Grass of Home, Tom Jones

Green Grass, Real Gone, Tom Waits

Grass, Nothing Can Stop Us, Robert Wyatt

quarta-feira, maio 16, 2007

Glass

Heart of Glass, Parallel Lines, Blondie

Breaking Glass, Low, David Bowie

City of Glass, That Sentimental Slush, Bitter Springs

Glass, Concrete & Stone, Grown Backwards, David Byrne

Glass, Substance, Joy Division

Dust

Era um Redondo Vocábulo, Venham mais cinco, José Afonso

Leave Here Satisfied, Danger in the Past, Robert Forster

Gatering Dust, That Sentimental Slush, Bitter Springs

The Books

terça-feira, maio 15, 2007

O Nosso Amor é Verde *









(The Lazy) Sunbathers

( * mas lá mais para o verão... will gradually turn yellow and die)

Bitter Springs (Primaveras Amargas)











Estou a ouvir, pela quarta vez consecutiva, o disco da imagem aí em cima. Aterrou hoje, o voador, no "Kiosque" local... ao fim de mais dois anos de "delay", em manobras dilatórias...
O grupo, Bitter Springs, normalmente apresentado como "o segredo melhor guardado da pop inglesa", é muito pouco conhecido. No All Music quase nada... e a página no My Space não lhes faz (inteira) justiça... Em boa hora arrisquei (n)a "bolsa" este That Sentimental Slush, depois de muitas horas repetidamente bem passadas na companhia do "valor seguro" do anterior (já de 2001...) Suburban Crimes of Every Happiness. Não me perguntem porquê, mas a verdade é que é ideal para ouvir enquanto (enquando?) se faz a barba... (também não sei porquê, mas é coisa - o "som" - mais para homem que para mulher...)
Não é nenhuma obra-prima, nem é disco "obrigatório", de uma (qualquer) banda "fundamental". É "apenas" (e na maior parte dos temas...) muito boa música... daquela que não cansa nem farta... e que por não ser da moda, não passa(rá) de moda. Música confortável, música que conforta... com letras agridoces... para primaveras amargas.

STE *

Ganda Picanço
Ó Bettencourt
Dia 30
Conta comigo

* desverso... tão ao gosto português...

Danos Colaterais...

... no Alhambra.

McKim, Mead and White













Para a Frioleiras

Vacuum Bottle House

Homeless Chic

Trilogia Intercalar

Trilogia (I, II e III) de postas sobre as "intercalares" de Lisboa.

GAD said

Quanto à "bastonária virtual" não passa de isso mesmo; Inócua e inútil. O cargo (tacho) de Provedor que a dita senhora criou (foi mesmo ela?) também não passa de uma ficção científica absolutamente inútil e paralítica (com todo o respeito pelo Sr., e ele bem o merece). Para quando a extinção desta aberração elitista, paralítica, complacente, negligente... para a gente. Os arquitectos já merecem, há muito, uma direcção apartidária, exclusiva, dedicada e cumpridora dos códigos éticos e deontológicos que lavrou e fez lei. Se não arranjam por cá, entrem na "onda", vão buscar a Espanha. Para acabar este monólogo, desejo à Helena Roseta um futuro bem mais brilhante e independente no seu novo provável "tacho". Para quem a vier a substituir na já tão desamada ordem, espero que tenha o "arcaboiço" indispensável para por a tampa na "panelinha" que tem vindo a manipular a O-A.
Mas duvido... vamos com certeza ter "Mais e pior do mesmo".

Link

segunda-feira, maio 14, 2007

Agradeço Enternecido V. Preocupação Stop

E o Alentejo? Sobre as perspectivas de desenvolvimento para o Alentejo existem planos recentes e projectos em curso. Decorrem de estratégias que não passam pela construção de um aeroporto internacional na península de Setúbal. No âmbito das infra-estruturas de transportes avultam a valorização do porto de Sines, o aproveitamento das múltiplas valências do aeroporto de Beja e as novas ligações ferroviárias: Sines-Évora-Estremoz/Borba/VilaViçosa-Elvas-Badajoz. O único domínio que poderia obter alguma vantagem de um aeroporto na península de Setúbal seria o turismo da costa alentejana. Mas que turismo? Um turismo de massas desqualificado. O Alentejo terá toda a vantagem em exigir investimentos que mais directamente influenciam o desenvolvimento da região.

Jorge Gaspar e Manuel Porto, Expresso, 14 de Maio

Enquanto isso (Plan B), no caderno 2 (economia) do mesmo jornal, chovem 100 milhões de euros para (com a oficina de motores da TAP) "viabilizar" Beja, e informa-se (pela pena clássica de J.F. Palma-Ferreira...) a "aceleração" do concurso para a Ota. "Tecnicamente - confirmou o Expresso -, seria possível lançar o concurso da Ota já em Julho, pois estão prontos os principais estudos."

Re posta

Vazios Urbanos


Radar # 2

Stop me if you thing you've heard this one before, "Stangeways, Here We Come", The Smiths, 1987

Stop me, Mark Ronson, 2007

Radar # 1

Buildings were burning to the right of us
Buildings were burning to the left of us
Those fires are out now
You have your fans, but frankly, Scarlett, I don't give a damn

Frankly, Scarlett, I don't give a damn, Gratuitous Sax & Senseless Violins, Sparks, 1994

Sax and Violins, Talking Heads, 1991

!!!

Sinceramente, Pedro Mexia, nunca ouvi.

Algazarras (postar baixinho)

Excelente!? Bom, já temos pelos menos duas opiniões quanto ao "serviço" da Bastonária...
Deu a César o que é de César!? Sim, parece que andam para aí muito contentes, aos pulos e aos pinotes, com a "revolução" da "revogação" do 73/73, porque quanto ao (imenso) resto, é muita palha... e pouco sumo.
Competência para exercer o cargo, é inegável, já quanto ao "peso político" da "ala dos namorados" do PS...
Sobre os "meandros" e outras análises políticas à "eventual candidatura" (pois...), já escrevi o que tinha para escrever.
Duas notas finais: Não prefiro ninguém e evito, sempre que posso... as algazarras.

Verdade ou Consequência

Os arquitectos são pessoas como as outras.

sábado, maio 12, 2007

Etnografia do Vazio

Man on the Moon

O homem que vende a Lua, chegou a Portugal.

Público

O homem que vende Portugal, chegou à lua.

odesproposito

Conselho de Ministro












Sempre, que todas as sextas-feiras, leio o artigo de Luís Campos e Cunha no Público, compreendo um pouco melhor a saída deste homem de um (des)governo de Pinhos, Pires de Lima e Marias de Lurdes. O artigo desta semana, com "quatro medidas para o ensino superior" (quatro medidas de uma "desarmante" razoabilidade...), não é excepção. Fica o conselho... de leitura.

Detalhes... (Deus está no Eco-Label)

O Jardim Atlântico, na Madeira, é um dos dois hoteis portugueses que tem o rótulo ecológico europeu (Eco-Label). Mas há outros casos exemplares, como os projectos Costa Terra e Pinheirinhos, no litoral Alentejano (embora construídos (!) em zonas protegidas, onde a Quercus defende que nunca poderiam estar)

O turísmo sustentável está na moda, Inês Sequeira, Público, 11 de Maio

sexta-feira, maio 11, 2007

PLATAFORMAARTIGO 65

Desde o primeiro congresso dos arquitectos portugueses, em 1948, o tema da Habitação sempre esteve nas prioridades das associações profissionais dos arquitectos portugueses (temas do 1.º congresso).
Hoje, mais do que nunca, esta mobilização é importante perante a situação do parque habitacional em Portugal: a existência de graves carências habitacionais e a degradação rápida do parque edificado dos centros urbanos.

Arquitectos informação, Maio 2007

Claro... Hoje mais do que nunca... esta mobilização em torno da "questão" da habitação, é muito importante... Não fosse a urgência em colmatar o "Vazio" da Portela pós-Ota e outros Vazios Urbanos capitais...
Mas quem sabe... talvez para a próxima... (em 2010...) se o "problema" da existência das graves carências ainda não estiver "solucionado"...

Ética Política









Completamente de acordo... a "cidadã" Helena andou a fazer-se ao "piso"... andou a ganhar visibilidade (e tempo de antena nos média...) ao participar em manifestações de "esquerda" e a "envergar" (muito "Maio de 68"...) o megafone Agit-Prop!
Como não foi atendida (e será que estava verdadeiramente à espera de o ser depois de corrida do parlamento pelo "Trocas-te"?...) nas suas (legitimas) pretensões, bateu com a porta, entregou o sempre útil cartão partidário, e, sem cumprir um período (mínimo) de "nojo" político, anunciou uma candidatura que (para o bem e para o mal) condiciona a escolha (e compromete o "sucesso"...) do candidato do partido que até à hora "H" (da "véspera") integrara...
Exemplar...

As Pontes do Vazio









Uma ideia parva e completamente estapafúrdia que tive para o concurso que já acabou... "Motto"? As Pontes do Vazio.
Sobre as "linhas de festo" e sobre os vales... sobre o Rio (esse grande "Vazio" esquecido...) a caminho da "outra" margem... pontes para todos os lados, pontes para todas as direcções e com todas as inclinações... pontes para a frente, pontes para tráz, "pontes para o futuro", "pontes para o conhecimento"... a ponte (ilusão 3D...) é um render miragem...
Com as "imagens" certas (uns coloridos mapas às tiras - "tipo Kualhas e/ou Eisenman...) e com um paleio em dia mais paciente e "inspirado"... estava no "papo"!

quinta-feira, maio 10, 2007

Cromos para a Troca

Como plataforma priviligiada de comunicação, o blogue fará uma cobertura actualizada e participada da Trienal e de todos os acontecimentos relevantes a ela associados, estando aberto aos comentários de todos os interessados.

Arquitectos Informação, Maio 2007

Como plataforma priviligiada... Podiam começar por responder a este pertinente comentário de João Morgado

A despropósito da "Troca dos Cromos" desta posta (mas ainda a propósito da Trienal do Vazio) não resisto a citar este "contributo para uma reflexão" escrito pelo incomparável gestor do blogue:

"Uma visão da grande peça de betão branco de Koolhaas projectada para o sopé da Calçada do Duque, metáfora para o poder da arquitectura como regenerador de referências, mesmo em território ferido pelas contingências do abandono funcional. A proposta de Pedro Alexandre Duarte da Gama Dias é um curioso exercício sobre as possibilidades da arquitectura como suporte ao inesperado, motivo de regeneração dos sentidos e das vivências do tecido fino que constrói a cidade."

Aquela do "território ferido pelas contingências do abandono funcional" é de fazer chorar as pedras da calçada... do Duque! Mas também, coitadinha (da calçada), atingida - e logo "nas contingências"... - pela réplica (ou tréplica?) do meteorito poliédrico... não é para menos!

Fado do Vazio?

quarta-feira, maio 09, 2007

Leaders of Men *

Desculpem lá o incómodo (dado o adiantado da hora...), mas é só para lembrar que estes dois (este e este) já mandaram (por pouco tempo é certo...) aqui na "choldra". Ora como o que lá está agora é igualmente mau ou pior (ver - entre outros... - o episódio "um canudo pela medula"...), como o (rancho) do Bloco só quer folclore e o PC não parece aspirar a mais que à regularização das cotas (dos cotas) da Sociedade Recreativa (de Pirescoxe) com paredes de vidro...

* Substance, Joy Division

Roseta (em directo na SIC-N)

Esclareceu a demissão do PS
Não esclarece demissão da Ordem
E ninguém pergunta!?
Será que não é importante?...

Ser bastonária é algum título que se usa na lapela?
A bastonária vai a votos...

Braço de Ferro

Projectar para o "próprio" ("é o próprio"...)
É um doloroso processo de eliminação...
A dúvida persiste... Qual de nós irá ceder primeiro?

Magistério em Urbino, Giancarlo de Carlo


















No Starchitect do ensino da prática da arquitectura (estrelada), nunca ouvi falar em Giancarlo de Carlo. Aliás, os italianos do séc. XX foram aviados (tipo "receita médica") pelos historiadores, críticos e teóricos, Benevolo, Zevi e Tafuri, e vá lá... pela "tripla" Sant'Elia, Scarpa e Rossi. Paciência... não vale a pena chorar sobre o canudo enrolado... que o que não têm remédio, remediado está.
A obra da Faculdade de Educação (o "magistério") em Urbino projectada e construída entre 1968 e 1976 (já) consta(va) do Special Issue (1) da GA Document dedicada à arquitectura da década de 70 dos idos de mil e novecentos, mas apenas agora, ao ler o magnífico texto de PBJ no Modern Architecture Through Case Studies 1945-1990, compreendi a obra no seu valor "epistemológico" e histórico. É uma obra central nas preocupações disciplinares do pós-guerra, central na preocupação com as cidades destruídas pela guerra e pelo incontrolável crescimento "industrial" dos "arrabaldes", central nas preocupações relacionadas com a preservação do património (que a tragédia da WWII, tornou "evidente") e central na relação com a própria revisão "interna" da "construção" do ("projecto") moderno - entre a "humanização" da tecnologia e a reinscrição no processo (em "aberto"...) da história...
Não vou escrever mais disparates... é assim uma posta (curta, para a "imensidão" da obra) em jeito de convite - para todos aqueles que (eventualmente) a não conheçam - a uma gratificante descoberta.

Eu sei que o tempo é pouco e que a "concorrência" é muita, mas se eu estivesse em Itália, dava um saltinho a Urbino e mandava umas fotos da obra a este bloguer amigo, amigo :)