sexta-feira, maio 25, 2007

Saber Parar


















Uma das coisas mais agradáveis e satisfatórias e concomitantemente :) uma das coisas mais "tormentosas" na pratica do nosso oficio, tem a ver com essa "dúvida permanente" (perguntem ao polícia "José", da brigada dos plágios da blogocoisa...) quanto à decisão de encerrar o projecto (e a obra...), e quanto ao "fecho" da... "abóbora"... :)

Ora estava uma obra de um projecto meu com pouco mais de (apenas...) três anos para começar, quando, et pour cause (Jamais!), de um daqueles imbróglios tão ao gosto do burro de cátedra do típico burocrata português, a coisa "descarrilou". Agora, que tenho dois ou três dias para voltar a "encaralhar" (Zazie, 2007) aquela merda toda, vou aproveitar o "meu" fim-de-semana (nem que seja durante as insónias...), para trabalhar de borla para o (filho-da-puta) do... Estado, e para a infinita "glória" da... arquitectura... (claro...). Nota do revisor: Grafar o final do parágrafo com um "pedro mexia".

Vem tudo isto (muito) a despropósito de estar na "insignificante" dúvida em mudar (em "ratar") uma "pala" (hum...) no alpendre da entrada do projecto revolucionário em curso (PREC) para salvar uma árvore, ou um arbusto, ou lá o que é aquela coisa "vegetal" a "atrapalhar" ("na contra-mão"...) a entrada. Inspirar... a trabalheira que a porcaria do (ar) bush está a dar!

Se isto é assim, com as coisas in-significantes, imaginem com as outras... Qual blogue, qual posta, qual carapuça, esta coisa da reprodução "fiel" do cerebrelo (grelo!) - só funceminava (os "elec-tró-neu-rónios" - António!...) em (des) ligação directa...

Voltando à terra... Quem explicou isto de saber como e quando "parar" muito bem explicadinho (não que te tenha servido de alguma coisa - burro velho...) foi o pintor Júlio Pomar, num documentário que passou na RTP e que eu já aqui "linkei"...

Calculo que para os pintores seja muito mais fácil (podem sempre dar mais uma de mão, ou ainda apagar os bonecos, ou então rasgar a tela...) que para os arquitectos. Para os escultores (para os escultores a "sério"...) é que deve ser lixado... um "golpe" ("errado") a mais (foi um golpe a mais, e os golpes, a mais, fatais, são todos iguais...) e lá se vai o meu rico trabalhinho (pela pedra baixa...) para seixo rolado.

Para (não) variar, isto tá bom é para os fotógrafos... só (des) gastam a pontinha do indicador, e nem chegam a ter tempo para católicos arrependimentos... :)

Nota: A fotografia de Paul Wittreich que eu "achei" por aí, é de uma casa do arq. "estado-unidense" Frank Lloyd Wright, que entrou (a casa) para a história da arquitectura (e não só) com o nick (ou o "tag"?) de Fallingwater. A decisão de "encurvar" a viga e "salvar" a árvore, foi, tanto quanto julgo saber, uma decisão tomada em obra, pelo seu autor.