terça-feira, julho 31, 2007

Os Índios e os Cowboys da Meia Praia

Agora que "entra Agosto", e que muitos rumam a sul, é oportuno rever o segundo episódio de "Portugal, Um Retrato Social" intitulado "Ganhar o pão: O que fazemos", que analisa a (construção) da "industria" (da construção) do turismo.
Não perder as notáveis declarações do Arquitecto José Veloso, e a "curiosidade" - bastante reveladora... - da "semelhança" entre as declarações do "Pres. da Junta do Turismo de Portimão (em)1964" e do "Pres. Com. Regional Turismo Algarve (em) 1978"...
Odespois, cantem-me histórias... sobre os "cortes epistemológicos" (com data marcada...) e outras traumáticas revoluções na construção da paisagem, e sobre a "destruição" do Al(l)garve (querias...) como um "sub-produto" dos grunhos democraticamente eleitos (pelos outros grunhos...) no pós 25 de Abril...

... mais além do repetitivo discurso "fatalista" muito "fundo do copo" (mais uma para o caminho?...) do chico-tipo-típico-esperto, BCBG ("bon chic bon gen"), da "nova" direita tuga , não será mais do que tempo (mais de 40 anos de construção depois...) de começar a olhar para o Algarve (pelo olhar - "esquerdista"?... - do americano Robert Venturi...) como um território "almost all right?"

Recibos Verdes

Isto não tem nada a ver com a arquitectura...

domingo, julho 29, 2007

Museu da Rua do Sembrano em Beja

Com um pedido de divulgação aqui fica o Link para as duas (esta e esta) últimas postas do GAD sobre o "caso" do Museu da Rua do Sembrano em Beja.

sábado, julho 28, 2007

Sample




Ser Arquitecto

Independentemente do tema que aborda, regressa sempre à reflexão sobre a figura do arquitecto.
É verdade. O arquitecto não é um ser humano (mau...), é uma espécie (de "alien"...) completamente diferente. Tem o seu comportamento (National Geographic...) específico, a sua maneira particular de falar e é também uma pessoa muito bonita e superinteligente. Tem uma forma especial de compreender o mundo.
Os arquitectos não levam suficientemente a sério a sua inteligência (não?...). Quando um filósofo diz qualquer coisa sobre um edifício que é, na verdade, bastante estúpida, por ser um filosófo o arquitecto diz: "Maravilhoso" (um "tontinho", portanto...). Há muitíssimos exemplos de arquitectos a citar péssima filosofia. Mas ouvindo o que um arquitecto diz sobre um edifício é "muito interessante" (aspas minhas).
Quando se decide ser arquitecto, decide-se falar uma linguagem diferente (depois não me culpem...), viver num outro fuso horário (left of Greenwich...), ser para sempre um turísta (acidental). É possível identificar um arquitecto na cidade porque está sempre a olhar para cima (a realidade é uma chatice... e a "frontalidade", a visão "frontal", não a-bunda entre a especial "espécie"). Se se olhar para um arquitecto (o que não aconselhamos) numa festa (ah, tá bem...) - e é claro (claro...) que os arquitectos só vão a festas com outros arquitectos - , pode ver-se como passa a mão na parte de baixo (fui apanhado...) da mesa (ufa...) para tentar compreender do que é feita. Para o arquitecto (Peter Pan) - como para a criança (e ele a dar-lhe...) -, tudo no mundo é (cogumelo) mágico e misterioso.

Ípsilon, Público, 27 de Julho de 2007

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Peter Pan

De certa forma, o arquitecto permanece uma criança ao longo da vida.

Ípsilon, Público, 27 de Julho de 2007

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Banha da Cobra

- O arquitecto é uma espécie de "vendedor"?
- Sim mas não num sentido negativo. Os arquitectos são famosos por desenhar, mas deveriam ser famosos por falar. Falam do modo como o meio construído fala. É muito bonito o som do arquitecto. É o que se aprende nas escolas e arquitectura. Não se aprende a projectar ou a desenhar, aprende-se a falar com outros arquitectos e manter uma conversa.
É um enorme erro profissional ser arquitecto, mas é um erro maravilhoso.

Ípsilon, Público, 27 de Julho de 2007

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Nova Zelândia

- Fala segundo uma "perspectiva americana"?
- Não me parece. De qualquer modo, sou da Nova Zelândia.

Ípsilon, Público, 27 de Julho de 2007

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Espelho

A maioria de nós, quando se olha no espelho, fica confusa: "Quem é este no espelho?"

Ípsilon, Público, 27 de Julho de 2007

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Direito à Honra

Jogando sobretudo no arrastamento, desde 2002, de um projecto de alterações em que solicitou ao município a aprovação das obras com que quase triplicou a área de construção de 578 m2 que lhe tinha sido autorizada, João Justino requereu ao tribunal uma providência cautelar de suspensão da eficácia do despacho de demolição subscrito pelo ministro do Ambiente (...)

(...)

A câmara alegou, porém, que apesar de ainda não ter sido proferida decisão final, por diversas vezes notificou o proprietário da respectiva proposta de indeferimento. E o ICN recordou que João Justino nunca obedeceu a qualquer dos numerosos embargos das obras decretados por diversas entidades, além de ter perdido todos os processos posto em tribunal no sentido de fazer valer a legalidade da construção.

(...)

Na sua argumentação, o juiz releva também o seguinte: "É de recear que a cobertura que os órgãos de comunicação social irão proporcionar à projectada demolição da moradia prejudique os requerentes (Justino e a mulher) a título moral, pessoal e social, sendo certo que a descrição, em termos gerais, efectuada pelos "media", ainda, que imparcial, da factualidade subjacente ao presente caso, ao exarcerbar os seus contornos, dessocializa os requerentes, afectando o seu bom nome e o direito à honra".

(...)

Isto, ressalva, "sem que (a sua decisão) queira significar, de modo algum, que os requerentes têm o direito de manter a actual construção, em violação do regulamento do Plano de Ordenamento" do Parque Natural de Sintra-Cascais.

Demolição em Colares suspensa por juiz, José António Cerejo, Público, 27 de Julho de 2007

Coro dos tribunais...

sexta-feira, julho 27, 2007

O Sentido de Humor do "Patrono"

Tele - Fonema

- ... o número de telefone da Trienal de Arquitectura de Lisboa, sff.
- Tribunal de Arquitectura?

quinta-feira, julho 26, 2007

Barbican









Panic (on the streets of London...)
Uma "Punkoincidência"... para quem começou o dia (a viagem...) com o London Calling...
Para a Beluga.

Portugal (bolas para o pinhal)

Madame George


quarta-feira, julho 25, 2007

Vacacional Geriátrico














Uma posta-link a favor da união ibérica :)
com um forte abraço de agradecimento ao Carlos Sant'Ana.
Aldeias-Lar?...

A Construção (do desenho)

The construction itself was part of the design. It was not a coincidence that Berlage liked to collect photograps of the different stages in the construction of his buildings. However carefully designed and built, the works was never regarded as completed and could always be changed, even after construction work was finished.

"Unity within Diversity" The Architecture of Berlage, Giovanni Fanelli, Hendrik Petrus Berlage, Electa architecture

The End of Capitalism

The summit in architectural style is reached when complete harmony is achieved betweens rationality and feeling... Capitalism has no spiritual content... Only after the end of capitalism can a new style of life be possible.

Hendrik Petrus Berlage

"são caracois, são caracolinhos..."

terça-feira, julho 24, 2007

Calo

Gosto muito de "oblogdocalo". Despretensioso, "mono-temático" e "regional"... Mais como este, e o IAPXX (o país...) era nosso...

F... (for fake's sake)














Crianças para figuração em propaganda governamental a planos (de ficção) tecno-lógicos (lógico...) = época "alta" - especial Morangos com Açúcar, férias de verão... - 30 Euros a (à) "cabeça".
Extras: pretinhas, chavalitos ciganos ou madeirenses = preço a combinar.
Campinos para figuração em inauguração de pontes = sete e quinhentos (meio tostão furado) escudos...
Excursionistas reformados (ou não) com "pensões de miséria" (cassete...) em passeio de fim-de-semana a qualquer uma das 7 Maravilhas de Portugal para figuração à porta de um hotel da capital à sua escolha (o hotel...) em "noite eleitoral" inter-calar... = Grátis.
Arquitectos/Actores para figuração em campanhas de "denúncia" (SMS...) da violência doméstica = oferta ("work for food"...) de um "trem de cozinha".
Duplos (ou triplos ou quadrúpedes...) para sentar no hemiciclo a figurar a representação do povo e os interesses da república = consultar portaria regulamentar...
Figuras, figurinhas, figurantes...
F...

Impulse

E se o seu filho passasse a enviar os trabalhos escolares por... fax?

Left on Man

Na Raiz do Restauro

“Ultrapassando falsas divisões conceptuais entre construção de raiz e intervenção de restauro, desenvolve-se uma metodologia que responde às diferentes condicionantes e contextos dos projectos. Num mundo fortemente construído, o desenvolvimento de acções projectuais sobre a arquitectura existente representa um tema incontornável na prática projectual e um campo de experimentação de arquitectos...”

Miguel Tomé, Património e Restauro em Portugal (1920-1995), FAUP publicações, Pag. 244

segunda-feira, julho 23, 2007

Vivenda Mariza (ou o fado pimba)

domingo, julho 22, 2007

Ilhas














Breves notas sobre a visita às exposições do Polo III da TAL, no Museu da Electricidade:

1 - O Siza é o "maior". Não o "maior" da sua rua, do seu bairro, da sua cidade (onde pouco lhe ligam...) ou do seu país (onde ainda lhe "ligam" menos...), mas o "maior"... entre os "Grandes" da história da arquitectura. Siza funde Loos e Aalto, e resume a arquitectura do século (XX...). Siza é a "língua" (nova) da arquitectura portuguesa (Siza está para além da arquitectura portuguesa). Siza (Sízico?...) é "categoria", como o (estilo) Manuelino, do Manuel.

2 - A exposição do Siza na TAL do Vazio é um fracasso. ("Não confundir a obra-prima do mestre, com a prima do mestre-de-obras", XFM...) A exposição do material "disponível" não faz justiça à qualidade do ("material" e do "autor") exposto. A qualidade das obras expostas é desigual, misturando obras-primas com "segundas escolhas" ("segundas escolhas" do Siza, entendamo-nos...) A exposição "evita" (?) qualquer "vínculo" (ou "link"...) entre as "ilhas" do "arquipélago"... "diz que é" para "ler nas entrelinhas"... A exposição "ignora" (?) a cronologia, a tipologia, a circunstância... tudo coisas (salvo melhor opinião...) necessárias ao correcto entendimento da(s) obra(s). As maquetas "descontextualizadas" (relembrar a maqueta da Igreja de Marco de Canavezes) também pouco ajudam. A exposição não "organiza" (não constrói...) qualquer "ponto de vista" sobre a obra do mestre e, ao (não) faze-lo, inviabiliza qualquer pensamento "disciplinar" sobre a mesma, para além da constatação (verdadeira - tantas vezes contrariada... - mas insuficiente...) "de que"... O Siza é o "maior". A exposição é uma pescadinha de rabo-na-boca. A exposição não tem nenhuma relação com o "tema" (do "Vazio") da TAL. O sonoro "sound-byte" da exposição "diário de bordo", resume-se à (curta) exposição do projecto (em curso...) para o Centro de Arquitectura em Matosinhos, acompanhado por um (inaudível...) vídeo a encerrar um "apressado" Slide Show, com algumas poucas (e boas) fotografias da autoria de Fernando Guerra, "iguais" a tantas outras que outros tantos também tiraram...

3 - Ao contrário da exposição principal (da exposição "mãe"...), a exposição das esculturas de Arnie Zimmerman, com projecto expositivo de Tiago Montepegado, merece todos os elogios... I am therefore sorry, I made this unsympathetic comparison.

Harry to the Ferry *









* Points, Negativland

sábado, julho 21, 2007

Harry


Maryan *

Salmon Coloured Man (Malia "Young Bones", Soul-Funk, Jazz... Nu-metal?...), Salmon Jump Suit (Youth Oriented...), The Salmon Song (Fish Rising... "espacial", Prog...), The Happy Salmon (Enghish Folk, Tradicional), Salmon Tails Up The Water (Irish Folk, Tradicional), Como el Salmon ("Des rimes dérape", Infanto-Juvenil), I Have Salmon Arms (Soft Canyon... Psychedelic Rock), King Salmon (Superlongevity, House), Mistress of the Salmon Salt (Blue Öyster Cult, Tyranny and Mutation, Rock, "70"...), Salmon (Quiet Celebration, Rock, ?...), The Salmon Leap (Old Blind Dogs, Tradicional, ?...), The Salmon Strikes (Dave Brubeck, Jazz "puro e duro"...), Salmon Falls (Harry Nilsson, imperdível...), The Salmon Dance...

* Shleep, Robert Wyatt

sexta-feira, julho 20, 2007

Habitar











Madalena, Funchal, de Duarte Cabral de Mello, Maria Manuel Godinho de Almeida e João Francisco Caires (1992) (Link)

Via Infohabitar, o Blog do Grupo Habitar, APPQH -Associação Portuguesa para a Promoção da Qualidade Habitacional

"Quem espera desespera"

Vai-te Fundir

Ainda não li o artigo do Comissário Ribeirinho no Público de hoje, mas concordo...

Concordo:

Com a fusão do PP com o CDS (e com a "fusão" do Tortas com o Pobre Guedes...)
Com a fusão do PPD com o PSD (e do Santana com as Santanetes...)
Com a fusão do PS da Rosa com o PS da Roseta
Com a fusão (com a OPA...) do PS(R) (de "reconstruído"...) com (e "sobre"...) o CDS-PP e o PPD-PSD no novo Partido do Arco do Poder - PAP - à "maneira" (olhá "mexicanização"...) do mexicano Partido Revolucionário Institucional
Com a fusão do Trocas-te com o Sal Azar
Com a fusão do Razia Pereira com a Carmelinda Pereira
Com a fusão do PC com a democracia

Com fundidos? Vão comer sopa... o PAP(á) dá...

quarta-feira, julho 18, 2007

Sub-27 (The Boy In The Bubble)


















And I believe
These are the days of lasers in the jungle,
Lasers in the jungle somewhere,
Staccato signals of constant information,
A loose affiliation of millionaires
And billionaires and baby,
These are the days of miracle and wonder,
This is the long distance call,
The way the camera follows us in slo-mo
The way we look to us all o-yeah,
The way we look to a distant constellation
That's dying in a corner of the sky,
These are the days of miracle and wonder
And don't cry baby don't cry
Don't cry don't cry

The Boy In The Bubble, Graceland, Paul Simon

Aqui, ali e... tcham, tcham... acolá!

terça-feira, julho 17, 2007

Upcoming

Oficina






















What a challenge! We had to demolish parts of, renovate parts of, restore parts of, and add to parts of the original complex...

Design for the Museum of Contemporary Art, San Diego, Robert Venturi, FAIA, Hon. FRIBA, January 29, 1996, Learning From La Jolla...

Turning Japanese

segunda-feira, julho 16, 2007

Mandar

Não é que faça muita diferença, mas...
Quem é que está a mandar na Ordem dos Arquitectos?

domingo, julho 15, 2007

Vencedores e Vencidos (resultados comparativos)

Os caracois da T. L. estavam muito melhores que os caracois do F.

sábado, julho 14, 2007

Cavalo de Tróia

Bancos, Prisões, Matadouros

... em Nova Iorque só resta meia dúzia de lojas de discos, toda a gente faz 'downloads'. Muitas estruturas que nos habituámos a ver nas cidades, como os balcões dos bancos, também estão a desaparecer. Tudo isso transforma não só a paisagem como a mentalidade.

Há dez ou 12 anos, havia cerca de 300 mil presos. Desde que as prisões foram privatizadas, há 3 milhões.

O que me inspirou foi o trabalho de Temple Grandin, uma artista que se especializou em gado e que concebeu instalações destinadas a diminuir o sofrimento dos animais durante o processo de abate. Acabou por ser contratada pela McDonald's para trabalhar nos matadouros deles, porque, segundo parece, se os animais forem abatidos com grande sofrimento e medo, a carne fica menos tenra.

Laurie Anderson, entrevistada por João Lisboa na Actual do Expresso de ontem.











Link (e link... e link...) e - nada a despropósito... - um recuerdo...

Novas (e Velhas) de Setúbal

A obra da Avenida Luísa Todi, a mais cara do Polis de Setúbal, foi adjudicada em Dezembro do ano passado por 12,5 milhões de euros e tem de estar concluída em Setembro de 2008. O projecto, da autoria do arquitecto Manuel Salgado (sem link para o Proj. do Polis de Setúbal...), promete dar nova vida à Baixa setubalense, mas não reúne consenso entre a população. A transferência de circulação automóvel para sul, interditando a faixa norte - que passa a servir de ligação entre a Baixa comercial e a placa central - é uma das medidas que mais dúvidas suscitam.

"Atraso no Polis de Setúbal pode vir a comprometer financiamento comunitário", Cláudia Veloso, Público Local, 13 de Julho 2007

Segundo "o autarca do PSD" Paulo Valdez, citado na mesma notícia: "a coisa que menos me preocupa é a responsabilidade por a obra não se realizar, porque acho que ela é um erro e uma perda de dinheiro para o país e para a Europa".

Mais como este "bacano" (que não tenho o prazer de conhecer de lado nenhum...), e a coisa sempre "mudava" um "bocadito"...
Que "pecato"...

trans-fixe


















Eu é deste...

Não gosto da "grande locomotiva vermelha", estática no inestético buraco, a fumegar... e do relógio-despertador da Sony (à venda nos melhores hipermercados...), em cima da lareira... e dos castiçais de pichebeque, dos trezentos...

Não gosto da composição, do "enquadramento" (fotográfico) da composição, com aquele "resto" de um "apainelado", de carvalho ("flutuante"?) a escapulir-se - como as reticências - pela direita... e da "fonte" de luz, e respectivas sombras... e do(s) ponto(s) de fuga... (o "centro" do relógio, marca o "centro", certo?...)

Não gosto da escuridão e do vazio do espelho...

... quem sabe "in vivo".

Outras Partidas

sexta-feira, julho 13, 2007

A partida

Ouvi eu (ouvi eu com os meus ouvidos…) o professor arquitecto Manuel Mateus afirmar ("ensinar"...) em jeito de lição-de-vida aos "putos" da FAUTL, que "a arquitectura é o dinheiro".
Esta posta, e a concomitante circunstância das inter-calares (shiu!) na capital (do império... do mal...), fizeram o resto.
This night has opened my eyes!
A arquitectura é um jogo (de azar), uma (disciplina) "partida" de monopólio!

... e a cidade (isto é que são "ideias fortes"...) toda em "traçado ortogonal", como no sketch dos Grandes Portugueses dos Gatos Fedorentos, e com os "logradouros" (a)relvados, de verde...

101









Tabela periódica...

(Via archidose)

... quick survey... variações sobre as "caixas" em versão "virgem branca" neo (ou "tardo") moderna mais ou menos minimalistas e ou (quase) "articuladas" (Art&Culadas - caluda!...), ou em versão "tectónica" e "matérica" (ou apenas "texturada"...) por (poucas) vezes com "quasi-figurações" na forma de um quasi-telhado (calado!...) à maneira da colheita H&M "circa" mid-90's, e pouco mais.

... not impressed... I must say... Arquitectura "in-press", impressa, com-pressa...
Tudo pouco memorável, pouco apetecível, ao lento regressar...
Tenham calma, take it easy...

E a curiosidade (curiosa-idade, curio-cidade?) dos nomes (?) "numerados", tipo EV37 e não sei quantos... como os condenados...
Internacional style, Martini Man?

Instant Classic

















Nada como o achamento de um clássico para "recuperar"...

A maioria é (in)puro (porque "puro"...) VU e Stooges, mas em "I'm Straight", Jonathan Richman é verdadeiramente brilhante e original.

quinta-feira, julho 12, 2007

O Comissário Ribeirinho e outras fi(n)tas

O governo, do qual fazia parte António Costa, convidou determinada pessoa para vir a ser «Comissário Ribeirinho».
O dito «Comissário Ribeirinho» tornou-se mandatário de António Costa.

O candidato Costa várias vezes manifestou a sua posição crítica face ao que actualmente se passa na zona ribeirinha, defendendo uma intervenção do poder central juntamente com a autarquia. O candidato e o mandatário na campanha nunca referiram que já existia um futuro «Comissário Ribeirinho» e um plano do governo de intervenção.

Há quem ache isto normal. Eu não acho.

O candidato a vice-presidente da câmara e seu futuro presidente (quando o actual cabeça de lista for tratar da sua vida), fez projectos para a dita zona ribeirinha. Não se sabe se também é contra as actuais intervenções feitas sob auspícios da APL, como o são o cabeça de lista e respectivo mandatário.
O candidato Costa quer tirar o aeroporto de Lisboa e transformar os terrenos em zona verde. O seu número dois e hipotético presidente da câmara (quando Costa for tratar da sua vida), Manuel Salgado, quer pelo menos metade da zona como «centro de negócios». Qual o real programa eleitoral «socialista» para Lisboa?

Gabriel

Novas Oportunidades

Este, é o Major José...

Aldeias-Lar (Ad-Missões e In-Dig-Nações)

("Isso agora não interessa nada"...)














(Bert Teunissen)

Segundo o Público Local de 28 de Junho, o "Alentejo prepara acolhimento a milhares de idosos europeus"... sim, leram bem, assim mesmo... como se os "milhares de idosos alentejanos" que cá estão não fossem também eles, "idosos europeus", com todo(s) o(s) direito(s), a um digno "acolhimento".
As "aldeias-lar", "espaços de acolhimento de idosos baseados nas habitações devolutas existentes", "são a base deste programa que é apresentado com um novo paradigma de engenharia social potenciador de um cluster no Alentejo e Extremadura espanhola (...)".

(... "engenharia social"!?... Hum!... Queres ver que o homem-velho é o novo Homen-Novo - que "veio da mata" - do Norte... europeu... Ai se fossem os comunistas...)

Segundo a mesma notícia, a Rede Europeia Anti-Pobreza/Núcleo Distrital de Beja (REAPN) considera o modelo de turismo das "aldeias-lar", como um elemento "inovador no combate à pobreza e exclusão social no interior do país" e como um novo modelo de "sustentabilidade do meio rural" que pode vir a potenciar bolsas de emprego (...) a qualificação de recursos humanos e a fixação de jovens na região".

"Contudo, há quem olhe com reservas a criação de "aldeias geriátricas". Bernardo Conejo, mestre em Serviço Social, chama a atenção para a necessidade de se encararem estes sucedâneos dos lares com "muita cautela". As informações que tem de experiências congéneres noutros pontos do globo dizem-lhe que o modelo "pode servir apenas os que têm acesso a boas reformas", havendo o risco das comunidades locais poderem vir a sentir-se "excluídas", advertiu."

"Os promotores das aldeias-lar admitem ser possível tornar extensíveis aos idosos portugueses as estruturas de apoio proporcionadas aos seus congéneres estrangeiros."

Ah, bom... se eles "admitem"...

Apenas mais uma coisa (assim como que a "justificar" o Link lá de cima).
Recebi o convite para a "vernissage" de uma das exposições do actual "roteiro presidencial" para o património. Termina com a seguinte frase: Digna-se estar presente S. Ex.ª o Presidente... etc.
Digna-se!? Mas que merda é esta do "Digna-se estar presente"? Não é a sua função? Não é para isso, para "estar presente" (sem "dignidade", nem in-dignidades...) que foi eleito pelo Povo e para o Povo, para o cargo de Presidente da República? "Digna-se", com (inaceitável) pompa monárquica a cumprir o seu dever?
As caganças (património linguístico alentejano, desconhecido dos idosos europeus a "acolher"...) desta gente dos convites...

quarta-feira, julho 11, 2007

Órfãos de mama

Ao contrário do que o grilinho da má consciência possa estar ao segredar ao ouvido (direito) do Lourenço, os motivos para o voto branco, nulo, ou "ausente" (leia-se abstencionista) da "direita" nas eleições intercalares do próximo domingo, nada têm a ver com qualquer espécie de preconceito (de "berço" ou de "classe") contra o "hálito" do candidato ou com qualquer "tresleitura" (pois...) dos programas.
A direita, a direita que não sucumbiu às "melopeias" do Santana e aos lindos olhos do Car-Mona-Lisa e que votou "Zezinha" no ultimo "acto eleitoral" para o (des)governo da Capital (ler o JG e as caixas de comentários do pdp), sabe muito bem em quem não votar.
Órfãos de mama estão... o Lourenço sabe melhor do que eu quem "eles" são...
Para terminar. Responsabilizar os "eleitores" (a "procura" - em "liberalês"...) pela fraca qualidade dos "eleitos" (a "oferta"...) e pela fraca qualidade do debate político, é como responsabilizar quem paga o bilhete, pela qualidade do "filme". Delirante.

A Cerzideira

Quando acordei fiquei com sérias dúvidas acerca do entendido e o realmente sonhado. Será que ouvi a candidata afirmar que os problemas da cidade nada tem a ver com a arquitectura? Seria extraordinário, ou talvez não. Posso tentar compreender um primeiro que se esgueira para estar mais perto da Angelina Jolie, c’os diabos [à solta] e até um outro que se aconchegue às couves de Bruxelas, mas fugir alegremente de si a cada desafio… A cerzideira [como poderá vir a ser conhecida ainda que insista na acupunctura] resolve agora tudo com pequenas intervenções de ínfimos resultados como, ao invés, a ordem e a reforma da legislação em que se empenhou, empunhando publicamente a bandeira dos cidadãos pela causa do duvidoso seu a seu dono, faliu com a grandeza do gesto. Abandonados de mãos atadas. Reincide agora, esquecida a memória curta de trabalho, em debruar os passeios, pespontar as praças e casear o cabedal do tecido urbano. Valha-vos Santa Catarina, padroeira das costureiras!

Sobre a Observação da Campina

Seconds

17 - Seventeen Seconds, Seventeen Seconds, The Cure

5 - Half a Person, Louder Than Bombs, The Smiths

2 - Two Seconds, The Sky and the Ocean, The Volebeats

terça-feira, julho 10, 2007

2H/dia

Parecendo que não, duas horas por dia, faziam toda a diferença.

segunda-feira, julho 09, 2007

Antes e Depois

"Hey, babe, I want your shoe!"

domingo, julho 08, 2007

Sobre a Inutilidade do Blogue da TAL

O blogue da TAL limita-se a "replicar" a secção de notícias. E as caixas de comentários... "Vazias"... Que inutilidade.

Hospitalidade

Publicitar na imprensa do fim-de-semana os "destaques da semana" da Trienal de Arquitectura de Lisboa "sobre" uma foto (de Fernando Guerra FG+SG) de uma obra da Diva Azaharada, que gentilmente (?) "declinou" o convite para participar nas conferências internacionais da TAL, alegando "muito trabalho", não deixa de ter a sua graça...

Abandonámos Lisboa *















* "Gordas" da capa do Ípsilon do Público de 6 de Julho 2007

Discurso Directo

Falam do moderno como se este já tivesse um conceito preparado. Talvez tenhamos degenerado um tanto na ideia do que seja moderno. O que tem que ser moderno não é a arquitectura, somos nós.
Justamente o homem moderno é aquele que não parece. Ele é a essência do progresso no seu pensamento. Não há nenhum estilo que garanta a modernidade. O que é feito capaz de constituir uma visão de moderno, antes de mais nada, é ser contemporâneo e, portanto, oportuno.
Talvez seja uma das premissas da arquitectura: uma arquitectura inoportuna não pode existir.
Em princípio, temos que valorizar e desfrutar aquilo que já temos. Isso não é "conservadorismo". É uma maneira de fazer-se a si mesmo. Não nos obrigarmos a ser sempre novos, novos, novos... que um dia caímos do cavalo.

Paulo Mendes da Rocha, Ípsilon, Público, 6 de Julho 2007

quinta-feira, julho 05, 2007

Novelty *

So what ya gonna do when the novelty has gone?
Yeah, what ya gonna do when the novelty has gone?

* Substance, Joy Division

The Jesus and Mary Chain

Um concerto que começou com o sarcasmo de (you) Never Understand (me) e que terminou com o negrume de Reverence (I want to die just like Jesus Christ...), merece melhor que o envenenado "kiss of death" do velhadas.
Se esquecermos, apenas por um momento, que voltar ao som "alternativo" - como então se dizia... - da tribo "urbano-depressiva" dos eighties, é tão anacrónico como assistir a um concerto dos Rolling Stones e (quase) tão anacrónico como (não acredito que vou escrever isto...) suspirar pelo regresso dos horrorosos Police...
... até que foi um muito bom concerto.

Adenda: Desligar "nas electrónicas", não é kota, é estupidez.

Bootleg

LCD Soundsystem, Lisboa, 4th of July

I need it, I need it, I need it

yeah, yeah, yeah

Baptista Bastos

Onde é que tu estavas na madrugada de 5 de Julho?

37

Um rapaz da minha idade

James Murphy, Ano 0

Não é um mito
O concerto perfeito existe
Aconteceu esta noite
(no SBSR, em Lisboa)
E eu estive lá

quarta-feira, julho 04, 2007

4th of July

And I write as a lament for our laughing land as laughingstock - while our national economy, social sensibility, creative commitment, and ethical ethos succumb to excess of military-industrial complexity, decadent capitalism, and rampant bureaucracy that contrast poignantly with qualities of the cando America of our time at Episcopal, reasonably characterized by degrees of confidence, know-how, direction, production - and a degree of idealism approaching that in our Constitution and Bill of Rights - when we were considerably a land of the free and a home of the brave.

Episcopal Academy Fiftieth Class Reunion Statement (1992), Iconography and Electronics upon a Generic Architecture, A View From the Drafting Room, Robert Venturi, The Mit Press

... não é por mais nada... não é sequer por ser do Venturi, mas a verdade, verdadinha (juro), é que calhou estar a ler isto (qual martelo...) lá pelas duas da matina do dia de hoje... e ainda falam (suas bruxas) em coincidências... Oh, oh, Sandy...

terça-feira, julho 03, 2007

Carlos Sant'Ana (ALSEIBA MOMONTAL)













1 - Carlos Sant'Ana e Silvestre Castellani em Montepellier com um banco (para "sentar", é?...) em relva... Não comento... como disse Vítor Figueiredo (cito de memória...), nós gostamos sempre da obra dos amigos...
2 - Carlos Sant'Ana no Vitruvius, com a proposta de uma cidade "poli-nuclear" para o estuário do Tejo.
A "situação" existente é um pouco mais complexa do que a descrita... Faltam os "outros" (de Cascais a Vila Franca de Xira, passando por Sintra e Loures...) aglomerados urbanos... os aglomerados urbanos do lado certo, ou errado (?), do... deserto... Falta "considerar" a localização para o novo (velho, velhinho...), para o novo Aeroporto Internacional de Lisboa... Consideras a eventual (a previsível) escolha da Ota, compatível com a "prossecução" do teu "modelo"/proposta "triangular", para o desenvolvimento "descentrado", equi-(cá)-librado e equi-(lá)-látero da região e do território?...
Qual é (Old Chap), a tua (ò meu), opinião sobre a melindrosa "opção"?
3 - Carlos Sant'Ana em todo o lado... menos na caixa de comentários d' odp... :)

"ser não ficar satisfeito, devolvemos o seu dinheiro"












Old #1 was unequaled in 1975 for the depth of its vision and the largeness of its artistic and empathetic heart; only Bruce Springsteen's Born To Run came close to it in terms of aesthetic merit.
E o Texas Cookin', não desfazendo, que nada lhe fica a dever...
Pop-Folk... bem, mais vale dizer a verdade, é "country"... mas country "seco", sem colharinhos (a)botoados, botas lambidas e camis(ol-LOL)as (as) fluorescentes... Country (antes pelo contrário) assim mais à Johnny Cash...
Sem medos... 2 (duas) obras-primas (em 1), por menos de 4 Libras (antes dos portes de envio...) que pechincha.

Music... It's a Young Mans Game *












Outro disco com inéditos de Nick Drake...

And would Drake still sound as good
Without the early grave (?)

* That Sentimental Slush, Bitter Springs

Then & Now

Prometeu















Arquitecto, cirurgião, aviador... O raio da comparação... E a ideia... a ideia que a arquitectura "dá (instantaneamente) certo" (como os pudins?...), ou dá errado... Meu caro... Para (quase) tudo tem "concerto"... Se falhar, "emenda"... e emenda... e emenda... E por falar em cirurgião... olha que muitas vezes só mesmo abrindo para ver... desmontando para voltar a montar...
Para tudo, menos para a morte (dizem...), tem "remédio"... E até para o "alargamento" da fachada do templo grego "clássico", os americanos de Las Vegas inventaram uma maneira...

Casa em Palmela

segunda-feira, julho 02, 2007

O Projector Encastrado

... e o projector "encastrado", por deus... tb é muito "globalizado"...
que pobreza... de espírito... porque os projectores e a plaquinha (não esquecer a plaquinha) custam os olhos da cara aqui ao cara do contribuinte anónimo sem direito a monumento (vejam bem...) devidamente iluminado...
quem terá sido o "inteligente"?

Fire Stations












(...) the little houses looked like houses and they even had windows; the fire stations reminded you of something - of fire stations actually, rather than exhibitionist fragments of late Corbu or correct manifestations of Mies (...) 1 *












1. In a later time they might look like an explosion in a Cubist sculpture exhibition: have you looked at Zaha Hadid's Fire Station while envisioning the regular guys who are going to inhabit it and work in it erectly? The heroic and original tradition lives on! *













Segundo a própria:

As one passes across the spaces of the firestation, one catches glimpses of the large red fire engines. (...) Similarly, the ritualised exercices of the firemen will be inscribed into the ground; a series of choreographic notations. The whole building is movement, frozen. It expresses the tension of being on the alert; and the potencial to explode at any moment.

* Thoughts About Evolving Teachers and Students, Iconography and Electronics upon a Generic Architecture, A View From the Drafting Room, Robert Venturi, The Mit Press

(Dixwell Fire Station)

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Zahanhidificação (They Live!)

Nada melhor, para terminar o "mês das cidades", que a proposta apresentada na Única do último fim-de-semana, para zahanhidificar (n)a Av. da Liberdade...

Posta Estrutural (Puritana)

Não é novidade para ninguém a qualidade do Cineteatro do Cartaxo dos CVDB Arquitectos. Não fosse aquele hesitante pilar (gémeo do outro...) a "flutuar" por entre a função (?) de suporte ao mezanino e a desconcertante "amarração" ao tecto da "Sala de Cinema"... É que ao fim de todo este tempo de "conbíbio", ainda não me consegui habituar ao raio do pilar "intermédio", construído, "entre-pisos", impossibilitado de descarregar (como manda a divina gravidade...) as suas cargas.

Outra coisa... (estou aqui a olhar para os desenhos...) Estava a estranhar (e a entranhar...) os "motivos" (que tal Häring?...) para a escada "alargar" no sentido do nu descendente, mas vendo melhor, faz todo o sentido antecipar e "preparar" a "rotação" para o acesso à Sala de Cinema (ajustando, ao mesmo tempo, a "proporção" da sala e o desenho das coxias "oblíquas") e ajustando o "desalinho" e o "(des)emparelhamento" da escada, às circunstâncias do desenho do lote.

É a complexidade, estúpido!

Larry Flynt (The People Vs.)

O Horror

Caro Gonçalo

Já se sabe que estes concursos tipo os melhores do não sei o quê, são uma "caca", mas considerar esta iniciativa do "medíocre" (mas ainda assim o nosso melhor...) jornal Público como uma grosseira "promoção" da "violação do regulamento deontológico" da ORDEM, não será um... exagerado despropósito?
Será que um qualquer "colega", ainda que em “funções” nos “cargos de direcção” da OA, já não pode "eleger" ou "votar" os 7 horrores (arquitectónicos) de Portugal sem correr o risco de incorrer em graves infracções ao CÓDIGO?
Para os mesmos efeitos, qual é a diferença entre escolher os piores ou os melhores, ou - por absurdo (esperem pela pancada...) - os mais "medianos"?...
Vendo a coisa pelo teu "prisma" é caso para perguntar se respeitarão todas as alíneas do extraordinário Regulamento Deontológico da OA, as Kuradorias dos Komissários às tais que TAL e as "selecções" em "representação nacional", dos colegas presentes às bienais (tipo) IA...
Apontar (que é feio...) "publicamente" (ainda se fosse em "privado"...) o "horror" da obra alheia, poderá ser sinal "de um indescritível mau gosto e falta de bom senso", mas eu reclamo o direito ao "mau gosto" e à falta (que deus me livre...) de "bom-senso"...
A nossa velha conhecida hipocrisia das corporativas "palmadinhas (com facadas) nas costas" não é "alternativa" que me agrade.
(Aliás, no episódio que relatas só lamento os "paninhos quentes" - a tapar as "poucas-vergonhas"... - do anónimato na escolha dos sete horrores.)
Em resumo: o regulamento deontológico, os "especialistas" (os "suspeitos do costume"...), os gajos todos que votam nestas merdas e a Ordem dos Arquitectos que se... lixem!
E quanto aos processos por delitos de opinião, acho que já temos que chegue...