Ser Arquitecto
Independentemente do tema que aborda, regressa sempre à reflexão sobre a figura do arquitecto.
É verdade. O arquitecto não é um ser humano (mau...), é uma espécie (de "alien"...) completamente diferente. Tem o seu comportamento (National Geographic...) específico, a sua maneira particular de falar e é também uma pessoa muito bonita e superinteligente. Tem uma forma especial de compreender o mundo.
Os arquitectos não levam suficientemente a sério a sua inteligência (não?...). Quando um filósofo diz qualquer coisa sobre um edifício que é, na verdade, bastante estúpida, por ser um filosófo o arquitecto diz: "Maravilhoso" (um "tontinho", portanto...). Há muitíssimos exemplos de arquitectos a citar péssima filosofia. Mas ouvindo o que um arquitecto diz sobre um edifício é "muito interessante" (aspas minhas).
Quando se decide ser arquitecto, decide-se falar uma linguagem diferente (depois não me culpem...), viver num outro fuso horário (left of Greenwich...), ser para sempre um turísta (acidental). É possível identificar um arquitecto na cidade porque está sempre a olhar para cima (a realidade é uma chatice... e a "frontalidade", a visão "frontal", não a-bunda entre a especial "espécie"). Se se olhar para um arquitecto (o que não aconselhamos) numa festa (ah, tá bem...) - e é claro (claro...) que os arquitectos só vão a festas com outros arquitectos - , pode ver-se como passa a mão na parte de baixo (fui apanhado...) da mesa (ufa...) para tentar compreender do que é feita. Para o arquitecto (Peter Pan) - como para a criança (e ele a dar-lhe...) -, tudo no mundo é (cogumelo) mágico e misterioso.
Ípsilon, Público, 27 de Julho de 2007
É verdade. O arquitecto não é um ser humano (mau...), é uma espécie (de "alien"...) completamente diferente. Tem o seu comportamento (National Geographic...) específico, a sua maneira particular de falar e é também uma pessoa muito bonita e superinteligente. Tem uma forma especial de compreender o mundo.
Os arquitectos não levam suficientemente a sério a sua inteligência (não?...). Quando um filósofo diz qualquer coisa sobre um edifício que é, na verdade, bastante estúpida, por ser um filosófo o arquitecto diz: "Maravilhoso" (um "tontinho", portanto...). Há muitíssimos exemplos de arquitectos a citar péssima filosofia. Mas ouvindo o que um arquitecto diz sobre um edifício é "muito interessante" (aspas minhas).
Quando se decide ser arquitecto, decide-se falar uma linguagem diferente (depois não me culpem...), viver num outro fuso horário (left of Greenwich...), ser para sempre um turísta (acidental). É possível identificar um arquitecto na cidade porque está sempre a olhar para cima (a realidade é uma chatice... e a "frontalidade", a visão "frontal", não a-bunda entre a especial "espécie"). Se se olhar para um arquitecto (o que não aconselhamos) numa festa (ah, tá bem...) - e é claro (claro...) que os arquitectos só vão a festas com outros arquitectos - , pode ver-se como passa a mão na parte de baixo (fui apanhado...) da mesa (ufa...) para tentar compreender do que é feita. Para o arquitecto (Peter Pan) - como para a criança (e ele a dar-lhe...) -, tudo no mundo é (cogumelo) mágico e misterioso.
Ípsilon, Público, 27 de Julho de 2007
Etiquetas: Mark Wingley é hoje um dos mais relevantes pensadores na área da arquitectura
4 Comments:
lol.. o maior problema dos arquitectos é levarem-se muito a sério...
é por estas e por outras que as picadinhas que vão aparecendo no teu blogue me divertem imenso... falta humor na classe...
um abraço antónio e se for o caso boas férias
Olá Vítor
isto é (quase) tudo palavra do TAL do Mark... pelo que o humor é (quase) involuntário :)
quanto às "picadinhas", a culpa, como canta o outro, é do mosquito :)
Um abraço
O meu comentário a este post está aqui: http://goncaload-artes.blogspot.com/2007/08/ser-arquitecto.html/
Abraço.
:)
Enviar um comentário
<< Home