fónix... achas que isso se discute? ahahahahahaha parece uma receita do goucha: sem açúcar. isso é habitação para resolver os problemas do pós-guerra ou uma "invanção" aquitectónica? o que significar habitar uma gralha que será erguida em aço?
é pá, não sei... receita do Goucha sem açúcar? :) não sejas mauzinho :)
acho que a obra tem algumas qualidades, a investigação sobre a tipologia, o "rigor" do módulo, a correcção da exposição ao sol, por exemplo
mas é curioso que fales nos problemas (da habitação) do pós-guerra, porque a mim, a casa também recordou as case studies do pós-guerra (WWII), e, em particular, as casas do Koening
acho que é o aspecto mais pobre da casa... essa colagem, ao "revival" (agora sou eu que estou a ser mauzinho...) "(neo-)moderníssimo", vagamente minimalista
não posso com aquela lareira flutuante e desconfio da inundação do "impluvium"
e não gosto que a "tradição Romana" sirva de alibi para expressões de continuidade tipológica, mas não sirva para mais nada
janelas verticais pré-modernas, O.K., telhados a recolher as águas para o impluvium, nem pensar... (que eu (eles) são uma dupla de sucesso...)
muito obrigado pelo teu comentário, que afinal sempre me permitiu escrever algumas das coisas que queria dizer, mas sem as angústias do texto convertido em posta
...se calhar é mais falta de sal que falta de açúcar... :)
interessa-me, pela "negativa", digamos assim, essa ideia de ver do ar
eu até já postei sobre isso... gosto muito de uma cantiga dos Rádio Macau, em que a Xana repete: "de cima não se vê melhor"... mas não será verdade que na arquitectura, e isso para alem do "perigo" da "ilusão das plantas" de que falava (sem a ele - ao perigo - se "furtar"...) o Corbu, isso nem sempre acontece?
o Roland Barthes tem um texto no Mitologias, salvo erro, o "Cozinha Ornamental" (tb já postei isto...), em que escreve sobre a perdiz que se vê (que se fotografa) do ar, como um substituto (um fetiche) de algo inalcançável
será esta arquitectura que se vê melhor do ar, numa abordagem estruturalista e "freud & Ana" (GNR), o espelho de uma arquitectura, que como na cantiga do Variações "não se pode alcançar"?...
já sei... é tarde...
João
desenvolve o (teu) "tema", fico à espera do comentário, ou, ainda melhor, da posta
"Esta cozinha ornamental tem, na realidade, por suporte uma economia inteiramente mítica. Trata-se abertamente de uma cozinha (de uma "casinha" - diria eu a meter a colherada em texto alheio) de sonho, como o atestam aliás as fotografias da Elle, que não surpreendem o prato senão sobrevoando, como um objecto ao mesmo tempo próximo e inacessível, cujo consumo se pode esgotar no simples olhar."
penso que o suplento imobiliário do Expresso, cumpre, actualmente, em portugal (e nos "sonhos" - sem bolsa... - dos seus pobretanas leitores portugueses...) exactamente a mesma "função" de escape (social) semanal
é tarde, peço desculpa pelos despropósitos, estou (des)concertado
faço minhas as palavras do gonçalo. diagramas, métricas, conceitos e pré-conceitos. mais: multidisciplinaridades, trans-sexualidades. design. design de casas. não é arquitectura.
8 Comments:
eu queria discutir isto, mas como ninguém pegou...
fónix... achas que isso se discute?
ahahahahahaha
parece uma receita do goucha: sem açúcar.
isso é habitação para resolver os problemas do pós-guerra ou uma "invanção" aquitectónica?
o que significar habitar uma gralha que será erguida em aço?
habita?
habitas?
invenção?
tectónica?
ai o pito
é pá, não sei...
receita do Goucha sem açúcar? :)
não sejas mauzinho :)
acho que a obra tem algumas qualidades, a investigação sobre a tipologia, o "rigor" do módulo, a correcção da exposição ao sol, por exemplo
mas é curioso que fales nos problemas (da habitação) do pós-guerra, porque a mim, a casa também recordou as case studies do pós-guerra (WWII), e, em particular, as casas do Koening
acho que é o aspecto mais pobre da casa... essa colagem, ao "revival" (agora sou eu que estou a ser mauzinho...) "(neo-)moderníssimo", vagamente minimalista
não posso com aquela lareira flutuante e desconfio da inundação do "impluvium"
e não gosto que a "tradição Romana" sirva de alibi para expressões de continuidade tipológica, mas não sirva para mais nada
janelas verticais pré-modernas, O.K., telhados a recolher as águas para o impluvium, nem pensar... (que eu (eles) são uma dupla de sucesso...)
muito obrigado pelo teu comentário, que afinal sempre me permitiu escrever algumas das coisas que queria dizer, mas sem as angústias do texto convertido em posta
...se calhar é mais falta de sal que falta de açúcar... :)
é pá, tenho mesmo que voltar à carga.
pode ser que depois das férias urgentemente necessitadas...
pode ser que noutro lugar
Um bom exemplo do que acontece à arquitectura quando é espartilhada por diagramas, conceitos e pre-conceitos.
Só se consegue ver do ar.
gonçalo
interessa-me, pela "negativa", digamos assim, essa ideia de ver do ar
eu até já postei sobre isso... gosto muito de uma cantiga dos Rádio Macau, em que a Xana repete: "de cima não se vê melhor"... mas não será verdade que na arquitectura, e isso para alem do "perigo" da "ilusão das plantas" de que falava (sem a ele - ao perigo - se "furtar"...) o Corbu, isso nem sempre acontece?
o Roland Barthes tem um texto no Mitologias, salvo erro, o "Cozinha Ornamental" (tb já postei isto...), em que escreve sobre a perdiz que se vê (que se fotografa) do ar, como um substituto (um fetiche) de algo inalcançável
será esta arquitectura que se vê melhor do ar, numa abordagem estruturalista e "freud & Ana" (GNR), o espelho de uma arquitectura, que como na cantiga do Variações "não se pode alcançar"?...
já sei... é tarde...
João
desenvolve o (teu) "tema", fico à espera do comentário, ou, ainda melhor, da posta
links em:
http://odesproposito.blogspot.com/2007/03/iluso-das-plantas.html
e:
http://odesproposito.blogspot.com/2006/10/cidade-ornamental-isto-tambm-pode-ser.html
A citação "linkada" continua assim:
"Esta cozinha ornamental tem, na realidade, por suporte uma economia inteiramente mítica. Trata-se abertamente de uma cozinha (de uma "casinha" - diria eu a meter a colherada em texto alheio) de sonho, como o atestam aliás as fotografias da Elle, que não surpreendem o prato senão sobrevoando, como um objecto ao mesmo tempo próximo e inacessível, cujo consumo se pode esgotar no simples olhar."
penso que o suplento imobiliário do Expresso, cumpre, actualmente, em portugal (e nos "sonhos" - sem bolsa... - dos seus pobretanas leitores portugueses...) exactamente a mesma "função" de escape (social) semanal
é tarde, peço desculpa pelos despropósitos, estou (des)concertado
faço minhas as palavras do gonçalo.
diagramas, métricas, conceitos e pré-conceitos. mais: multidisciplinaridades, trans-sexualidades. design.
design de casas. não é arquitectura.
concordo com isso tudo
tb não gramo a arquitectura diagrama :)
mas parece-me necessário relacionar o "julgamento" sobre a obra com a análise da mesma
e joão, tu dizes isso a todas :)
Enviar um comentário
<< Home