O Horror
Caro Gonçalo
Já se sabe que estes concursos tipo os melhores do não sei o quê, são uma "caca", mas considerar esta iniciativa do "medíocre" (mas ainda assim o nosso melhor...) jornal Público como uma grosseira "promoção" da "violação do regulamento deontológico" da ORDEM, não será um... exagerado despropósito?
Será que um qualquer "colega", ainda que em “funções” nos “cargos de direcção” da OA, já não pode "eleger" ou "votar" os 7 horrores (arquitectónicos) de Portugal sem correr o risco de incorrer em graves infracções ao CÓDIGO?
Para os mesmos efeitos, qual é a diferença entre escolher os piores ou os melhores, ou - por absurdo (esperem pela pancada...) - os mais "medianos"?...
Vendo a coisa pelo teu "prisma" é caso para perguntar se respeitarão todas as alíneas do extraordinário Regulamento Deontológico da OA, as Kuradorias dos Komissários às tais que TAL e as "selecções" em "representação nacional", dos colegas presentes às bienais (tipo) IA...
Apontar (que é feio...) "publicamente" (ainda se fosse em "privado"...) o "horror" da obra alheia, poderá ser sinal "de um indescritível mau gosto e falta de bom senso", mas eu reclamo o direito ao "mau gosto" e à falta (que deus me livre...) de "bom-senso"...
A nossa velha conhecida hipocrisia das corporativas "palmadinhas (com facadas) nas costas" não é "alternativa" que me agrade.
(Aliás, no episódio que relatas só lamento os "paninhos quentes" - a tapar as "poucas-vergonhas"... - do anónimato na escolha dos sete horrores.)
Em resumo: o regulamento deontológico, os "especialistas" (os "suspeitos do costume"...), os gajos todos que votam nestas merdas e a Ordem dos Arquitectos que se... lixem!
E quanto aos processos por delitos de opinião, acho que já temos que chegue...
Já se sabe que estes concursos tipo os melhores do não sei o quê, são uma "caca", mas considerar esta iniciativa do "medíocre" (mas ainda assim o nosso melhor...) jornal Público como uma grosseira "promoção" da "violação do regulamento deontológico" da ORDEM, não será um... exagerado despropósito?
Será que um qualquer "colega", ainda que em “funções” nos “cargos de direcção” da OA, já não pode "eleger" ou "votar" os 7 horrores (arquitectónicos) de Portugal sem correr o risco de incorrer em graves infracções ao CÓDIGO?
Para os mesmos efeitos, qual é a diferença entre escolher os piores ou os melhores, ou - por absurdo (esperem pela pancada...) - os mais "medianos"?...
Vendo a coisa pelo teu "prisma" é caso para perguntar se respeitarão todas as alíneas do extraordinário Regulamento Deontológico da OA, as Kuradorias dos Komissários às tais que TAL e as "selecções" em "representação nacional", dos colegas presentes às bienais (tipo) IA...
Apontar (que é feio...) "publicamente" (ainda se fosse em "privado"...) o "horror" da obra alheia, poderá ser sinal "de um indescritível mau gosto e falta de bom senso", mas eu reclamo o direito ao "mau gosto" e à falta (que deus me livre...) de "bom-senso"...
A nossa velha conhecida hipocrisia das corporativas "palmadinhas (com facadas) nas costas" não é "alternativa" que me agrade.
(Aliás, no episódio que relatas só lamento os "paninhos quentes" - a tapar as "poucas-vergonhas"... - do anónimato na escolha dos sete horrores.)
Em resumo: o regulamento deontológico, os "especialistas" (os "suspeitos do costume"...), os gajos todos que votam nestas merdas e a Ordem dos Arquitectos que se... lixem!
E quanto aos processos por delitos de opinião, acho que já temos que chegue...
9 Comments:
Caro am:
Preferia que continuasses a deixar os teus comentários às minhas postas dentro do meu blogue, como sempre tens feito.
Parece-me mais correcto, até porque eu podia nem o ter lido e não te respondia em tempo útil.
Quanto ao conteúdo da tua reacção:
O jornal "O Público", que compro regularmente desde o primeiro nº tem vindo,de facto, a perder a frescura, a lucidez e a qualidade a que me habituou. Já foi o melhor.
Quando te referes ao Regulamento Deontológico e ao Bom-senso com o desprezo que aqui o fazes estás, na minha opinião, a abrir as portas ao anarquismo, ao "vale tudo menos tirar olhos". Cuidado com os extremos. Não devemos confundir irreverência com irresponsabilidade nem liberdade com libertinagem.
O bom senso, tal como a tolerância, continuam a ser para muitos palavras de um enorme significado.
As coisas não são exactamente como parece que gostarias que fossem. Os linchamentos na Praça Pública há muito que acabaram.
Quem sou eu ou quem tu és para decidir que esta ou aquela obra são um "horror" merecedor de execução sumária.
Achas normal um Jornal de Referência lançar uma iniciativa destas recrutando os "carrasscos" no seu leque de colaboradores, todos eles do mesmo "ninho"?
Não terão mesmo mais nada para fazer?!
Não me estou a armar em "Advogado do Diabo" mas o que é certo é que o arquitecto Tomaz Taveira continua a incomodar muita gente. Mas existe. Deve respeitar e ser respeitado.
Quanto à sua obra eu não poderia ser mais crítico.
Só não gosto de execuções, assistidas ou não.
Gostava que voltasses a ler o meu texto, sem preconceitos nem precipitações.
Acho que é disso que se trata.
Para acabar; por favor não me queiras misturar com os "processadores". Não acho justo.
Um abraço,
Gonçalo
como o comentário estava a ficar assim para o longo, passou a posta
achei redundante deixa-lo como comentário à posta linkada
decisões tardias e nocturnas... e sempre tinha esperança que me lesses por aqui
(de qualquer maneira é habito n' odp, bonito ou feio, não quero saber, guardar sob a forma de posta congelada no tempo, muitos dos comentário que vou largando por aí...)
espero que em matéria de simples opinião de uma coisa tão insignificante como a "votação" ou a (pseudo)"eleição" no concurso dos sete horrores valha mesmo tudo menos tirar olhos ("escancarai as portas"... ao anarquismo, senhor)
tv seja bom não confundir irreverência com irresponsabilidade ou liberdade com libertinagem, mas "adonde" (Larry Flint) começa uma coisa e acaba a outra?
e quem define essa "linha limite" entre uma coisa e a outra? os "juízes" do "bom gosto" e do "bom senso"? please...
podemos ser críticos da arquitectura do arquitecto tomáz taveira, mas não podemos dizer que o estádio do SCP (por exemplo...) é "um horror", sem arriscar a merda de um processo por quebra de deveres deontológicos de solidariedade inter-ordinal, é isso?
não me fodam odp!
só faltava a ORDEM definir uma lista com os termos críticos, perdão, com os elogios, apropriados ao comentário, perdão, ao elogio, à "ouvre" dos colegas...
para censura (que a auto-censura já "aperta"...) acho que já faltou mais
... terreno muito "escorregadio", não te parece?
infelizmente os julgamentos sumários por delitos de opinião estão de regresso à praça pública... e tb ao diário da república (tecnologicamente "choKado")
penso que percebi o que tu quiseste escrever (e até poderia ter comentado só para concordar ou só para "aplaudir"...), mas a forma como o fizeste deixou-me num sufocado desconforto... que arrebentei a escrever isto
e por aquilo que vou lendo no teu blogue é claro que não te confundo com os "processadores"
... um verdadeiro "achado" esta dos "processsadores" :)
um abraço
antónio
só mais duas coisas
"Quem sou eu ou quem tu és para..."
mas quem é o quê para o quê?... (quem nunca pecou que...) nesse caso mais vale "calar" todas as vozes
e sim, por acaso até acho "normal", que "um jornal de referência" reccorra ao "seu leque de colaboradores" (e só que tenha um "leque de colaboradores" já deve querer dizer alguma coisa, não?) para a palermice da brincadeira vende jornais e alimenta-postas...
acho preguiçoso, mas "normal"
2 a 1 em abraços :)
antónio
Voltei am:
Só para um esclarecimento que, para mim, faz toda a diferença, já que no resto concordo praticamente com tudo o que dizes.
Espero que agora me entendas sem , contudo pretender que partilhes a minha opinião;
O Público, como qualquer orgão de comunicação de "referência" contribui com os seus conteúdos para o esclarecimento e a formação de opinião dos leitores (não são todos arquitectos, obviamente).
Nesse sentido exige-se uma maior responsabilidade e isenção aos seus conteúdos.
Não será por acaso que o "Tal&Qual" se queixa de ter sido plagiado pelo público nesta iniciativa. Eles foram os primeiros a lançar "as 7 barbaridades-ou algo do género".
Portanto vejo a credibilidade do "Público descer ao nível do T&Q...
Acresce que a dita votação é uma aldrabice. Podes votar as vezes que quiseres, até podes estar um dia inteiro a votar nos mesmos horrores. Experimenta.
Não me vou alongar mais. A diferença é clara. No meu blogue escrevo o que entender da forma que achar melhor, sem deixar de ser responsável por isso.
Se fosse jornalista e escrevesse para o Público tinha de perceber que não estava no meu blogue.
Faz toda a diferença.
2-2 em abraços,
Gonçalo
Só mais uma "banalidade":
Se o que escreves soa a laracha ninguém te leva a sério. O acto de usares a escrita para manifestares a tua opinião deixa então de fazer qualquer sentido - é como se não existisses e, por isso, a tua opinião também não.
tb voltei (e que bem que se estava...)
concordo que os jornais e os blogues são (e devem continuar a ser) coisas muito diferentes
eu pelo menos espero que um jornal seja muito diferente de um blogue
eu sei que corro esse risco... o (pequeno) "risco" de não ser levado a "sério", mas que se lixe (tb não faço "questão" de ser levado a sério...), isto é apenas um blogue, o meu blogue... e quem não estiver para me aturar que vá à sua vida
tal como o bobo da corte acredito que com algumas "larachas" (e outros tantos despropósitos) se possam ir dizendo algumas "verdades"...
é tudo... as postas ficam por aí, com caixas de comentário, para aferir do grau de credibilidade do (a)"postador"
abraços anárquicos e sem contabilidade organizada :)
Era uma vez um arquitecto que fez de "Bobo da corte" durante muitos e muitos anos.
Ficou famoso pelos números que fazia e a todos divertia.
Um dia, quando reparou que já ninguém o levava a sério, tentou "emendar a mão" e vestiu a pele do "arquitecto idóneo".
Mas, na corte, ninguém deu pela diferença e o pobre Bobo ficou muito triste, mas bobo para sempre.
Moral da história: Uma vez bobo...
Não te vejo assim.
provavelmente o blogue não é um espelho muito fide-digno...
bravo! muito bem dito
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