trans-fixe
Eu é deste...
Não gosto da "grande locomotiva vermelha", estática no inestético buraco, a fumegar... e do relógio-despertador da Sony (à venda nos melhores hipermercados...), em cima da lareira... e dos castiçais de pichebeque, dos trezentos...
Não gosto da composição, do "enquadramento" (fotográfico) da composição, com aquele "resto" de um "apainelado", de carvalho ("flutuante"?) a escapulir-se - como as reticências - pela direita... e da "fonte" de luz, e respectivas sombras... e do(s) ponto(s) de fuga... (o "centro" do relógio, marca o "centro", certo?...)
Não gosto da escuridão e do vazio do espelho...
... quem sabe "in vivo".
5 Comments:
Eu cá, tenho um quadro da Última Ceia em tapeçaria comprada na Feira de Espinho, colocada por cima do grande santuário (televisão), que comprei quando lá fui com o meu mais novo (coisa que nunca acontecerá, problemas del corazón e de la bio), para comprarmos o fato da comunhão que ficará durante a semana no armário, para sair no fim-de-semana. o meu mais novo que gosta de jarrinhas de louça com flores de pão, comprou-me uma no dia da mãe para colocar em cima da televisão, junto às fotografias do casamento das minhas sobrinhas do Luxemburgo que vieram cá nas festas da cidade e nos trouxeram dois patinhos de louça e uma plaquinha para a parte da frente da casa a dizer "Deus ajuda quem cedo madruga". A gente lá em casa nem dorme!
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Eu é mais gravuras japonesas, quero dizer, japonesas gravadas, a preto e branco, no vidro espelhado, compradas aos artesãos-reclusos da oficina-escola da prisão (top security) de vale-judeus, e espalhadas (espelhadas?) pelas paredes do "hólio" de entrada, mesmo a jeito de (a)jeitar a peruca antes de sair, porta-fora, a (a)frentar o mundo exterior...
Lost in translation? (O computador sugere "bosta" in...) Também não gosto do filme...
Gosto, e muito, de dormir. Sempre (que possível) até demasiado tarde, para as convenções sociais dos nossos melhores "agregados" (que horror, não é?...) familiares.
Acho uma coisa das mais parvas, a profissão de "padeiro", toda a noite, de volta da massa, a benzer, para fi(n)tar, a levedura…
E para quê? O que interessam ("ensina" o pintor) as horas?
Um primo meu que trabalhou de padeiro, ia por esses montes (a)fora, distribuir o pão, às raparigas casadas, que as solteiras (canta o "Zeca") dele eram.
Descambou... mas como assim, isto da globalização (dos emigras tugas no Luxemburgo, às fantasias japonesas dos padeiros...) também não (a.u.) gurava (guru), nada de bom.
Convêm não encher a pança (uma porcaria, mesmo de "fralda") antes de subir para a cruz.
A Beluga, sete e quinhentos – que a idade nem se pergunta... – (ainda) é do tempo das tapeçarias com tigres da selva à "Sandokan", com que os "espoliados" do império na selva do subúrbio português, decoravam as paredes do "living-room" do T2 por (a)cima do conjunto de "maples"?
(Pior que tudo é o Pierrot...)
E as meninas em louça com um cântaro vertido do qual saíam umas fitas que pareciam água. Aquilo era muito intrigante...
hum... acho que não há disso à venda aqui nos mercados de levante do deserto...
mas promete...
muito Paula Rego...
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