sábado, julho 14, 2007

trans-fixe


















Eu é deste...

Não gosto da "grande locomotiva vermelha", estática no inestético buraco, a fumegar... e do relógio-despertador da Sony (à venda nos melhores hipermercados...), em cima da lareira... e dos castiçais de pichebeque, dos trezentos...

Não gosto da composição, do "enquadramento" (fotográfico) da composição, com aquele "resto" de um "apainelado", de carvalho ("flutuante"?) a escapulir-se - como as reticências - pela direita... e da "fonte" de luz, e respectivas sombras... e do(s) ponto(s) de fuga... (o "centro" do relógio, marca o "centro", certo?...)

Não gosto da escuridão e do vazio do espelho...

... quem sabe "in vivo".

5 Comments:

Blogger Belogue said...

Eu cá, tenho um quadro da Última Ceia em tapeçaria comprada na Feira de Espinho, colocada por cima do grande santuário (televisão), que comprei quando lá fui com o meu mais novo (coisa que nunca acontecerá, problemas del corazón e de la bio), para comprarmos o fato da comunhão que ficará durante a semana no armário, para sair no fim-de-semana. o meu mais novo que gosta de jarrinhas de louça com flores de pão, comprou-me uma no dia da mãe para colocar em cima da televisão, junto às fotografias do casamento das minhas sobrinhas do Luxemburgo que vieram cá nas festas da cidade e nos trouxeram dois patinhos de louça e uma plaquinha para a parte da frente da casa a dizer "Deus ajuda quem cedo madruga". A gente lá em casa nem dorme!

9:35 da manhã  
Blogger AM said...

Este comentário foi removido pelo autor.

9:54 da tarde  
Blogger AM said...

Eu é mais gravuras japonesas, quero dizer, japonesas gravadas, a preto e branco, no vidro espelhado, compradas aos artesãos-reclusos da oficina-escola da prisão (top security) de vale-judeus, e espalhadas (espelhadas?) pelas paredes do "hólio" de entrada, mesmo a jeito de (a)jeitar a peruca antes de sair, porta-fora, a (a)frentar o mundo exterior...
Lost in translation? (O computador sugere "bosta" in...) Também não gosto do filme...
Gosto, e muito, de dormir. Sempre (que possível) até demasiado tarde, para as convenções sociais dos nossos melhores "agregados" (que horror, não é?...) familiares.

Acho uma coisa das mais parvas, a profissão de "padeiro", toda a noite, de volta da massa, a benzer, para fi(n)tar, a levedura…
E para quê? O que interessam ("ensina" o pintor) as horas?
Um primo meu que trabalhou de padeiro, ia por esses montes (a)fora, distribuir o pão, às raparigas casadas, que as solteiras (canta o "Zeca") dele eram.
Descambou... mas como assim, isto da globalização (dos emigras tugas no Luxemburgo, às fantasias japonesas dos padeiros...) também não (a.u.) gurava (guru), nada de bom.
Convêm não encher a pança (uma porcaria, mesmo de "fralda") antes de subir para a cruz.
A Beluga, sete e quinhentos – que a idade nem se pergunta... – (ainda) é do tempo das tapeçarias com tigres da selva à "Sandokan", com que os "espoliados" do império na selva do subúrbio português, decoravam as paredes do "living-room" do T2 por (a)cima do conjunto de "maples"?

(Pior que tudo é o Pierrot...)

9:57 da tarde  
Blogger Belogue said...

E as meninas em louça com um cântaro vertido do qual saíam umas fitas que pareciam água. Aquilo era muito intrigante...

12:33 da manhã  
Blogger AM said...

hum... acho que não há disso à venda aqui nos mercados de levante do deserto...
mas promete...
muito Paula Rego...

6:33 da tarde  

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