sexta-feira, julho 13, 2007

A partida

Ouvi eu (ouvi eu com os meus ouvidos…) o professor arquitecto Manuel Mateus afirmar ("ensinar"...) em jeito de lição-de-vida aos "putos" da FAUTL, que "a arquitectura é o dinheiro".
Esta posta, e a concomitante circunstância das inter-calares (shiu!) na capital (do império... do mal...), fizeram o resto.
This night has opened my eyes!
A arquitectura é um jogo (de azar), uma (disciplina) "partida" de monopólio!

... e a cidade (isto é que são "ideias fortes"...) toda em "traçado ortogonal", como no sketch dos Grandes Portugueses dos Gatos Fedorentos, e com os "logradouros" (a)relvados, de verde...

12 Comments:

Blogger p.BdeA said...

Lendo, re-lendo e voltando a ler acabo sempre a remoer...monopólio! monopólio! monopólio!
Depois disto não consigo ouvir as ideias fortes da homilia. Fica-me a cabeça a zunir.

12:11 da manhã  
Blogger AM said...

é o barulho dos dados

12:45 da manhã  
Blogger p.BdeA said...

Não dando o dado por adquirido sempre acrescento que nem à bisca jogo. Burro velho não aprende a batota, e a batata é que manda na lógica, como de há muito se sabe. Estou a ver jogar.

1:10 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

E a (des)propósito dos negócios da santíssima APL? E a (des)propósito do angélico, educadíssimo e apolítico Carmona? E a (des)propósito do incorruptível e seríssimo Negrão? E a (des)propósito das negociatas entre autarcas e construtores civis e outras corjas lucrativas?

9:55 da manhã  
Blogger AM said...

P.bdea

muito obg, "ganda" comentário!
no jogo das postas, o "maior"
Reforços? :)

10:22 da manhã  
Blogger AM said...

caro, ou cara, roteia

(isto com os "nick's" nunca se sabe...)

o raciocínio do seu comentário incorre em "vicio de forma" que esperava (em vão...) ultra-passado...

(como é uma pessoa inteligente não vou cometer a deselegância de o explicitar)

apenas para que conste:
não sou de Lisboa, não vivo em Lisboa, não estou recenseado em Lisboa, não voto em Lisboa, não sou filiado ou "simpatizante" de qualquer partido ou movimento político, etc.

sou (ultra) periférico

e não pago para ver o jogo
o espectáculo é triste e não merece o preço do "bilhete"

10:46 da manhã  
Blogger p.BdeA said...

Recém-chegado [este é um dos lugares onde não nos é permitido trabalhar sem rede ainda que admitíssemos o risco, e a “rede do cabo”…] só posso acrescentar que o prazer é única recompensa ao exercício e a reciprocidade acrescenta-o. A disponibilidade é simultaneamente total e limite, e este é encontrado por exaustão. Complica-se quando o caudal desta se afere pela contaminação e não pelo volume, como é o meu caso, porque se torna dinâmica e extremamente sensível à natureza da poluição. Estamos pois de acordo e equidistantes [realmente, também] do problema capital embora não concorde com uma possível interpretação literal do remate final. É que somos todos pagantes e pela medida grande, essa a verdadeira tristeza do espectáculo que está a ser jogado.
Quanto a reforços estamos entendidos… |8-)

12:10 da tarde  
Blogger AM said...

assistência para golo, caro p.bdea
é só encostar :)
o plantel é extenso (sobra um para formar uma equipa de futebol de 11...)
a multidão (e a multitude), agradeçe e aplaude
é a fruta da época (só não postei uma fotografia das minhas ameixas amarelas porque...)
é (entram os Talking Heads) o circo democrático
tanta coisa para eleger um treina-dor... quando, quem manda (o chefe, também manda, mas pouco...) são os batateiros...

12:32 da tarde  
Blogger formiga bargante said...

Meu caro

Vou de férias. Mas, já de partida, e aproveitando esta tua boleia, deixei um comentário algo agreste no ultraperiférico.

Um abraço e até breve

9:50 da manhã  
Blogger AM said...

bastante moderado, F. :)

um abraço e boas férias

10:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Também "não sou de Lisboa",
Também "não sou filiado ou simpatizante de qualquer partido ou movimento político, etc."
Também "sou (ultra)periférico".

Mas vivo em Lisboa, voto em Lisboa, e sou dos que pensa que a suspeição é perigosamente usada por cá, como se todos, excepto cada um de nós, fossem potenciais corruptos. E ainda há quem se queixe da crise de valores, dos outros, sempre dos outros.

Agora, ao contrário do que o António disse, quando se trata da capital do país todos pagamos para ver, vivendo aqui ou não, e os bilhetes são caros, não podem ser desperdiçados.

Quanto a "vícios de forma", sendo eu assumidamente(ultra)periférico, e não propriamente burro (ou pelo menos nem sempre burro) explique-me, p.f., sem animosidade, como se eu fosse extraterrestre.

Finalmente, Roteia é pseudónimo masculino, por corruptela de "arroteia", significando aquele que lavra ou cultiva a terra.

1:17 da manhã  
Blogger AM said...

caro roteia

e eu a contar com a sua inteligência

sem animosidade

não leve a mal, mas não estou para "explicações"

cuidado com as "personagens de fricção" (o trocadalho é do carrilho...)

felicidades

9:53 da tarde  

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