sexta-feira, fevereiro 23, 2007

A Desesperante Angústia da Augusta

O ex-coordenador do Polis de Aveiro criticou ainda a "tendência para concentrar as intervenções de excelência" na chamada "cidade interior", deixando a "cidade exterior" ou periférica "ao deus-dará da redistribuição de recursos". (Nuno) Portas acredita que tal acontece porque "o que se gasta nessa periferia não luz" e também porque as intervenções aí promovidas criam "o desespero de nunca se estar a alterar as causas, mas apenas as consequências".

Nuno Portas quer que novos Polis apostem em acções "cirúrgicas", Inês Boaventura, Público

Ou seja... (reticências) como no superior entendimento do sapiente douto, as intervenções na periferia ("cidade exterior") não brilham e causam "desespero", o melhor é deixar ficar tudo (não na mesma, mas pior...) ao "deus-dará" (minúsculas no original - parêntesis meu) da "redistribuição (LOL) de recursos"!!! (Salto mortal encorpado à retaguarda - ó da guarda - seguido de Triplo ponto de exclamação.)
E isto, "aquilo" que todos os que não vivem no "Planeta Design" conhecem como o "país real", com o espantoso "argumento" (?) que a intervenção na periférica "cidade exterior", e para além da desesperante angústia da Augusta, "nunca" (!) poderá "alterar as causas" das coisas!
Que as prestigiantes intervenções na "cidade interior" dos programas Polis da primeira geração, sejam da democrática preferência dos prestigiados políticos locais e dos mais diversos "artistas" não menos prestigiantes e prestigiados (e sustentáveis... e sustentados...) presentes à chamada da (Re)qualificação (da Cidadania!) não terá mesmo nada a ver com o assunto...

Despeço-me (Yuppi!) da posta (Ohhhh), ao som da Augusta do Tom Zé, que foi viver para a "Estação da Luz"...

Augusta, Graças a Deus
Entre você e a Angélica
Eu escolhi a Consolação...