quarta-feira, fevereiro 21, 2007

... esse excessivo descontrolo polissémico!

Ora ainda bem que esta posta provocou (boas) reacções.
Sim, João, calculo que "aquilo" possa ser "suíço", ou que "aquilo" possa ser o que nós, umas vezes a brincar (a brincar) e outras vezes a brincar (a sério), possamos ter vindo a chamar de "suíço".
No entanto eu diria que o projecto, na ambição do híbrido entre a tradição, a modernidade e a nossa contemporânea pós-modernidade, é ainda mais "americano" e "califórniano" ("Hollywoodesco"!) que "suíço". A mim pelo menos recordou-me alguma arquitectura pós-modernista americana pós-Venturi, daquela que dominava as revistas GA por alturas do final dos oitentas, e também alguma da arquitectura residencial do Ghery, digamos assim... pré-Bilbau. (Peço desculpa, mas é que não estou para ter o trabalho de ir confirmar os nomes das obras...)
E foi essa ingénua alegria do projecto, esse excessivo descontrolo polissémico (puxa!), que tão arredado anda do discurso e da prática corrente, o que mais me agradou no Estudo Prévio.
Ao contrário do que poderá parecer à primeira vista, parece-me até um projecto um bocado fora de moda...
Estou a vir-me (à memória) com alguns trabalhos do Stirling que "cruzavam" Templos Romanos com Le Corbusier (e outros peixes que viessem à rede...) e também com as primeiras moradias do Graves... (Mais uma vez - preguiçoso - não estou para procurar os nomes destas coisas...)
Isto de escrever que gostei muito do Estudo Prévio da “casa de campo”, não é para dizer que estou de rastos a salivar em frente ao monitor... mas apenas para dizer que o projecto está "engraçado".
Algumas coisas no projecto são assim mais "jovens", "frescas" e "leves"? Pois com certeza. Aquela janela por cima da cabeceira da cama por exemplo (a poente!? e a sesta!?), tinha até muito que contar...
Também não é que não concorde com o que "o gajo que queria ser o gaudi" escreveu, mas, neste caso, e é bom recordar que estamos a escrever sobre uma "casa de campo" fora de qualquer aglomerado urbano e para um cliente privado... porque não? Nem toda a arquitectura terá essa tentação, e muito menos – espero – qualquer "obrigação", para com o "tempo longo" das "amolgadelas" nas pessoas e nos seus artefactos urbanos. Porque não uma arquitectura efémera, provisória, temporária, desmontável e reciclável... nas formas e (não é – infelizmente – o caso) nos processos construtivos? Em última análise, discursos críticos como "o (do) gajo que queria ser o gaudi" são parte dos discursos "anti-modernos" de todos os tempos (o discurso dos valores "sólidos" e "saudáveis" da "tradição" contra as "jactâncias" da "modernidade"...) e também parte do actual discurso "neo-moderno" do respeitinho é que é bonito... que tanto bocejo tem parido. Estas arquitecturas não "desenham memórias"? Muito provavelmente. Mas como também não estamos a falar do túmulo do faraó... não é grave.
(Quem me dera a mim que a grande maioria das "segundas habitações" destes país fossem mais... perecíveis.)
Coisa (in)digna, de "abrigar" e "conter" ainda posso aceitar discutir com "o gajo que queria ser o gaudi", agora quanto ao espaço "amorfo", é que eu já acho um poucochinho de má vontade da sua parte.
Se "o gajo que queria ser o gaudi" quiser, leia (ou releia...) esta posta que escrevi há muito, muito tempo sobre outro trabalho do mesmo artista. Depois falamos...

22 Comments:

Blogger intruso said...

curiosa discussão...
:)

10:27 da tarde  
Blogger AM said...

Obrigado intruso

11:37 da manhã  
Blogger pdb-genótipo said...

Pelos visto não há como o meu trabalho para gerar discussão, tanto ao nível experimental (como foi o caso do concurso self-sufficient) como agora um estudo prévio.

Agradeçam-me então rapaziada!


E jmac, mais do que suíço é australiano, tipo 'victorian desert'. Mais suíços são os teus.
:)

E já agora António, que tens tido tamanha vontade em divulgar os meus projectos, mostra aí qualquer coisa tua também engraçada, sff.
A malta aqui quer ver a tua "mão na arquitectura".



nota de rodapé:
Em relação ao 'gajo que queria ser gaudi'... anónimos sem 'cojones' é que não! Para criticar, admitamos, convém mostrar no mínimo o focinho. E se para além de dar a cara também mostrar trabalho, então aí sim, é de homem.

:) gracias.

12:29 da tarde  
Blogger João Amaro Correia said...

ora aí está uma valente távola redonda. não é que esta noite me apeteceu discorrer sobre a moradia do pdb... isto em havendo tempo.
andaremos todos à porrada. mas no final o que valem são as mines e as sande de couratos na roulote em frente ao estádio da luz.
vale?

p.s. é pá, não me acusem é de "suíço". não posso com um país lavandaria da nota verde que só produz relógios e chocolates. tiveram, vá lá, o godard e o le corbusier, mas esses cedo arribaram à gália.
e da suíça, mais que os chocolates, apenas retenho o heideggeriano discurdo do quasi-místico zumthor.

2:42 da tarde  
Blogger AM said...

Isto está animado... :)
Mais do que távola redonda... parece as Nações Unidas (antes da invasão do Iraque?)

Caro PDB

Não é só o teu trabalho, ou o teu trabalho em particular, como podes confirmar pela ementa das postas servidas aqui na tasca d' odp, mas como tu também andas por aqui, pelos blogues, é "natural" que às vezes "calhes" mais. Tão só.
Quanto ao meu trabalho... coisas engraçadas... Não me compete a mim dize-lo, pois não? De vez em quando também calha, sem qualquer critério em particular, mostrar qualquer coisa do meu trabalho (estão aí pelo passado do blogue), pelo que quando quiserem é só comentarem na "caixa" ou nos vossos blogues.
De qualquer maneira, volto a repeti-lo de outras conversas e de outras postas, a relevância (ou não) do meu trabalho, em nada afecta ou condiciona a justiça (ou a injustiça) das minhas opiniões e "críticas". Penso eu de que...

P.S. Eu por acaso até acho que o João é mais Holandês :)

5:20 da tarde  
Blogger João Amaro Correia said...

olha outro. holandês?!??!?!?!?!

5:33 da tarde  
Blogger pdb-genótipo said...

Ó António, desculpa lá mas não acho que tenhas apresentado algum género de trabalho aqui no teu blogue. Que eu tenha conhecimento não passa de alguns esquissos soltos aquilo que apresentas e a metodologia do "projecto pensado em meia-hora (ao volante), na viagem de regresso... e durante uma insónia bem (mal) passada..." não me parece muito aconselhável e já está a "soar a desculpa"...

Não são esses esquissos (muito) ocasionais que nos mostram o teu trabalho e a tua maneira de equacionares a arquitectura.
É que com tanta crítica e sem ver trabalhos teus fico sem saber aquilo que consideras minimamente decente como 'arquitectura'.

E de facto não há nenhuma obrigatoriedade em mostrar o que quer que seja, mas sim, considero relevante quem o faz pois parece-me sintomático de um carácter forte aquele que critica também não temer ser criticado.

Eu (e nisto a par com o joão) sou dos bloggers que não usa 'nick' e dá o nome, sem pudor nem temor em mostrar o trabalho feito. Mesmo com a perfeita consciência das dúvidas que me assaltam. A aprendizagem é (e deve ser sempre) constante. Ninguém nasce ensinado.



PS: e joão, eu também não gosto que chamem suíço. Eu sou alentejano catano!
Pagas tu as minis.

6:17 da tarde  
Blogger Marta said...

Caros colegas de errática profissão,
A vida não está para contemplações de, como disse e volto a afirmar, as "arquitecturas de papelão". Pois bem se o colega está de acordo com o lixo a que chamam eufemísticamente "arquitecturas efémeras" para construir território, então muito bem está na fila da maioria absoluta, da veloz contemporaneidade.
Das consequências desta estupidez, certamente que pouco ficará de bom para os seus filhos. Basta dar uma voltinha pela suburbana realidade, que se apodera como um polvo, das nossas tristes "miniaturas de cidade". Somos pequenos, sempre o fomos, e não é de agora, mas continuamos a sê-lo! Não vale a pena culpar os "velhotes" que estavam cá antes!
Gostamos muito de chover no molhado, e esta não vale só para nós arquiparvos!
Temos a mania de quando investimos ou arriscamos, arriscar só um riscozito, só um investimentozito. Pois bem, as revoluções de você, e bem, fala foram infelizmente feitas pelos outros, os "estrangeiros". Sabemos e somos tão poucochinho que deixámos que o salazarito que existe em nós dominasse o nosso "cantinho do céu" provinciano.
Pois bem é que estes projectos a "imitar" a iconografia da casa (sombra chinesa)porém entenda-se que daqui ninguém tem direito a beirados,telhas e nem as "belas" cantarias, é tudo "fake", é como os tapetes e os bordados que são feitos na china, são "quase qualquer coisa" e "até fazem a vez", mas não chegam a ser! Bolas a arquitectura não é DESIGN!
Mas como também disse estas "frescas" imagens ganham "na boa" todos os concursos a que se habilitem dão uns painéis "muito giros". Mas à arquitectura a beleza não basta, aliás é por causa destes belos ideais que assistimos a uma crescente política de "fachadismo" da cidade preexistente (mesmo que o edifício esteja podre e a fachada não tenha qualquer valor patrimonial)! Por estas e por outras senhoras a responsabilidade do estado da arquitectura "portuguesa" é nossa e só nossa.

"o gajo que queria ser mesmo o gaudí"

6:26 da tarde  
Blogger Marta said...

e senhores!

Isto agora já não dá para usar pseudónimos! Enfim vou de mim mesma! Acabou-se o carnaval...

6:30 da tarde  
Blogger João Amaro Correia said...

ahahaha
a minha patroa está revoltada!
enfim...
é pá, não sei se serei muito consciente ao ostentar vaidosamente o meu trabalho - do qual desconheço o valor, mas é meu.
mas não nos irritemos. só mesmo em portugal é que se confunde crítica com dizer mal.
aliás, tinha pensado escrever sobre a casa do pedro, mas só publicando depois de lhe enviar para ele ler primeiro. o que escrevi hoje no blog é uma pequena reacção - de um reaccionário, liberal, católico, de direita, nado e criado na abençoada fátima (vá lá, riam-se).
mas esta porra de um gajo não ter tempo para escrever é fodida.
tentarei.
mas rapaziada, crítica não é dizer mal, é apenas olhar e pensar. não custa nada.
crítica como a que tem aparecido no p+úblico e no dn e na arquitectura e vida, estimo muito que os nossos "críticos" a metam no devido orifício de defecação: aquilo não é crítica, são exercícios de lambe-botismo. e não é isso que os meninos aqui querem, pois não?


p.s. só pago as minis se o GLORIOSO SLEBBBBBBBBB passar à próxima eliminatória uefeira.

6:38 da tarde  
Blogger pdb-genótipo said...

Marta, pseudo "entrar a matar" hum?

Do teu blogue gostei de duas coisas:
A arrogância da frase "Dar explicações de arquitectura a arquitectos formados."

e

"Estágio no atelier João Miguel Amaro "


Obrigado pela lucidez.
:)


Sim joão, que aqui não haja lugar para lambe-botismos, já basta o "nepotismo" das revistas.
Somos lusitanos carago!!!

6:47 da tarde  
Blogger AM said...

Caro PDB

Compreendo e aceito o teu ponto de vista sobre a "natureza fragmentária" (chiça!) das postas com o meu trabalho. (No caso do último esquisso, do tal pensado em meia hora, não existe - por enquanto, e por minha expressa vontade - mesmo mais nada. Está na "solitária" - o "primogénito" - a "marinar"...)

Não é desculpa... e tens toda a razão quando afirmas que a "metodologia" (como "metodologia"...) não é de todo em todo (e a bem da segurança e da prevenção rodoviária...), algo de recomendável.

Infelizmente (ou não...) eu não pratico qualquer arquitectura do "método"... e o que é que eu posso dizer mais...

Meu caro PDB

Eu tenho lá maneira (há quem pense que eu não tenho maneiras, mas isso é outra conversa...) de equacionar a arquitectura...
O que é que eu considero "decente" como arquitectura? Sei lá. Tanta coisa... e tão diferentes umas das outras... Em Portugal poder ir do Siza ao Luís Cunha... e do JMAC ao PDB... Acho que gosto mais de obras em concreto do que desta ou daquela "tendência", "paleio crítico" ou "nacionalidade".

Muito provavelmente eu não penso nada sobre arquitectura... eu gosto de arquitectura, e gosto de escrever e de mostrar estas coisas da maneira que as escrevo e mostro. É "curto"? É o que é...

Ao contrário de ti (e provavelmente também do João) eu tenho muito, mas mesmo muito "pudor" (mas alguma vaidade...) em mostrar o meu trabalho, mas, e volto a repetir, não penso que seja necessário sequer ter qualquer obra (ou ser arquitecto ou fazer arquitectura) para escrever sobre arquitectura.

(Acho que não conheço nenhum projecto ou obra do Ricardo Carvalho por exemplo... e do Jorge Figueira passava bem sem conhecer... mas no "caso do MGD, já é diferente...)

E a coerência entre aquilo que se escreve e aquilo que se faz é um (outro) "campo de batalha" aberto à leitura de outras escritas e de outras obras... em espiral... como na torre da babel...

8:17 da tarde  
Blogger AM said...

Cara Marta, Ex-"o gajo que queria ser o gaudi" :) (porquê, já não quer?) :)

Eu nem quero pensar como é que vai ser quando eu não concordar contigo (aqui é tudo tu cá tu lá...) :)

- Que as "produções 3D" ganhem concursos diz mais dos júris do concursos do que da qualidade da arquitectura que assim é "representada".
- O "fake" não é necessariamente mau... e tínhamos que começar por discutir o que é o "fake", na história da disciplina da construção...
- A questão do "fachadismo" e outras manias patrimoniais são anteriores aos "renders" e quejandos e até mesmo anterior aos computadores... pelo que... (e não vamos transformar isto outra vez numa conversa sobre a "maldade" do desenho "assistido"...)
- Não foram (nem são) as "arquitecturas efémeras" que construíram (destruíram) as cidades e as periferias... foram coisas muito mais comezinhas...
- As suburbanas periferias, bem pelo contrário, vendem, a crédito indexado à "Euribor", a promessa da felicidade para "todo o sempre"... (e o prazo de validade das construções... inferior ao dos empréstimos...)
- Volto ao meu exemplo da posta... quem me dera a construção de cidades provisórias, temporárias e recicláveis, para albergar o turismo prometido para o "Maior lago artificial da Europa" e para o litoral alentejano...
- Porque esta mania de perpetuar a tradição de construir para a eternidade, quando todas as certezas já deram, ou estão a dar, o badagaio?
- Viva a arquitectura biodegradável!

9:01 da tarde  
Blogger AM said...

Ver tb em:

http://hardblog.blogspot.com/2007/02/discursos.html

9:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bom, mas e da casa do pdb...o que pensam?

10:50 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Construam-me porra!!!

10:54 da tarde  
Blogger AM said...

frankie

Acho "engraçada".

Não leu a(s) posta(s)?

Alice

"O maior lago artifícial da Europa"?

10:10 da manhã  
Blogger Marta said...

Arquitectura biodegradável! Arquitectura sustentável?!

Não gosto nada de falar do meu "berço" a FAUTL (tenho uma certa alergia pela "instituição"), mas felizmente tive alguns bons professores nenhum deles de projecto, um era de ambiente (prof. Luís Rosmaninho) e de teoria da arquitectura (prof.Centeno Gorjão Jorge)que sempre disseram que a arquitectura deveria ser "válida" ou "sustentável" sem "apêndices", "apetrechos" e formas externas a ela própria (biodegradável soa-me a plástico?! vamos ao alentejo, à madeira, a trás-os-montes, querem arquitectura mais sustentável do que a que era feita pelas pessoas, haverá materiais mais "plásticos", mais biodegradáveis,com melhores comportamentos térmicos e acústicos do que estes?!).

A "deslocação" que fizeram da aldeia da Luz, e sua tentativa de "reprodução" é uma aberração, e obviamente modelos de urbanismo semelhantes, que podem até ter muitas boas intenções, mas para essas o espaço no inferno é escasso!Reparem que o "fake" de que falo é esta atitude de tentar "injectar" memórias (ainda por cima superficiais e imprecisas) nas cabeças daqueles que pensamos terem menos capacidade de discernimento do que nós, os "messias" da imagem do território. Mas como já tinha dito a questão é estrutural e não basta pintar umas fachadas,fazer umas casas com "pinta moderna" mas com ares "rurais" para vender o peixe (ou com "pinta rural" com ares modernos), a coisa submerge no caldo cultural empobrecido que é o nosso país, e as contingências económicas, que nos tornam gente de hábitos mesquinhos, acrítica.

É preciso sublinhar que penso que é urgente a arquitectura mas não é com arquitectura de urgência, desenrasca ou de emergência (efémera) que construiremos a forma das partes ("objectos" arquitectónicos feitos por cada um de nós)do nosso território.

6:49 da tarde  
Blogger AM said...

Marta

Não ligues... aqui entre nós que ninguém nos lê, eu concordo contigo... Sou todo a favor do tempo longo da "autenticidade" e da autêntica cidade... e da verdade da matéria e da verdade dos materiais...
A arquitectura bio-degradável é(ra) provocação, mas lá que eu gostava de ver muita construção a desaparecer...
De qualquer maneira, e para voltar ao tema da posta, penso que terás que concordar que o projecto do PDB é um pouco mais do que "sombras chinesas" e "pinturas de guerra"...

8:36 da tarde  
Blogger Marta said...

sim, concordo! Quando critico esta "intervenção" não quero primeiro criticá-la isoladamente (como se fosse a culpada de todos os males da arquitectura. É preciso é que se tenha a consciência do que se faz, não se vá cair nos "crimes inocentes" que assolam o país!); depois "ainda" não a considero má arquitectura (ainda não está construída, não sei onde se implantará, e outras condicionantes envolvidas no projecto e posterior construção)só acho é que devemos ser mais exigentes com os nossos "filhos", não façamos como muitos "pais" que,orgulhosos da criatura que concebem,acham que ela é o princípio e o fim do que de melhor se pode fazer. E aqui acho que tendemos a cair numa certa "moda" e "modo de fazer" contemporâneo,que só por si destituem a arquitectura do tal "corpo" que não é só feito de "epiderme", tem "orgãos" e "músculos vitais" à sua sobrevivência física, enquanto "objecto" que possibilita o habitar (desgaste que não se compadece de imagens efémeras).

4:17 da tarde  
Blogger AM said...

Olá Marta

Foi bom voltar a ler um comentário de e sobre arquitectura.
Volta sempre.

8:04 da tarde  
Blogger Unknown said...

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1:38 da manhã  

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