no meu minifúndio como no (mai fino) condomínio
sentado nas cadeiras (de plástico, do quintal, da cozinha) a ver o vento bater nas árvores e a apanhar o fresco
o muro baixo (à altura "normal", suponho) separa o (meu) espaço privado do (meu) espaço público
do lado de lá do muro os homens passam (com o braço ao peito) sem camisa
e as crianças brincam à vontade no meio da rua (como no meu tempo e como quase já não se vê em lado nenhum...)
uma vez ou outra, arrelembram-se, uns adolescentes (certamente inspirados por alguma moda ou "trend" lançada por algum novo vídeo da Mandona daqueles dos "pulos" ou assim...), de "saltar" de muro para muro mas levam uns berros e desaparecem (até voltarem, anos mais tarde, como homens sem camisa com o braço ao peito...)
piores (mais teimosos) são os gatos
e os militantes da ala esquerda do BE (tentativa de humor influenciada pela presente leitura de S.J. Perelman)
no meu minifúndio não há piscina "privada"
mas há piscina pública (duas: coberta e descoberta) e praia (ainda pública...) não muito longe...
e é só esperar pela abalada dos da capital (ao finalzinho do dia...) para o local voltar a ser frequentável
esta é mais uma sem nada para dizer...