Fundação Iberé Camargo
Deixem-me colocar as coisas da seguinte maneira:
O Projecto para a Nova Sede da Fundação Iberé Camargo é a melhor obra de arquitectura do tempo presente. Não sei (duvido...) que seja (ou que venha a ser...) a mais conhecida, a mais importante, ou a mais "influente", mas é, ainda assim, a obra melhor "desenhada" que eu conheço.
A Fundação é o ponto final (provisório?...) na "longa e extraordinária" carreira do Arquitecto (com maíuscula...) Álvaro Siza Vieira. É uma obra "estrangeira", como "estrangeira" é uma grande e significativa (...) parte da sua obra. É uma obra com sotaque brasileiro, depois de tantas outras obras (Berlim, Holanda, Galiza, Porto...) com outros sotaques... É o expoente máximo do seu "regionalismo crítico" (seja lá isso - depois das muitas a-leituras... - o que for...) É uma obra em "diálogo" com a obra dos camaradas locais (Niemeyer, escola "paulisti&ana"..., etc.) e em "diálogo" com a historia da tipologia "museu".
A Fundação Iberé Camargo é o Guggenheim de NY do FLW "on acid"! (salvo erro já escrevi isto...), com as rampas "quebradas", extrovertidas e livremente... "à solta"... (dizia Agostinho Silva que...) É um "milagre" de felicidade profissional, de "pura alegria" (de "loucura", não fosse a palavra estar tão "gasta"...) profissional, só possível no Brasil, ou melhor, de todo em todo impossível no nosso ainda (e sempre...) "amordaçado" (e acabrunhado...) Portugal...
A Fundação "dá a ler" (naquilo que tem "leitura"...), o "método" (e a "escola"...) do seu autor. Da (autêntica) "investigação" sobre a tipologia (fundada numa vasta cultura e paixão pela(s) história(s) da arquitectura), à "sensibilidade" (e modesto bom senso...) na(s) "leitura(s)" (do programa, da escala, do "carácter", do território....), passando por uma cada vez maior precisão e inventivo rigor na exploração do (seu...) desenho (feito - e que e-feito... - "estilo").
A arquitectura da primeira década do novo século (e do novo milénio...) que começou (escreveu alguém recentemente...) em 1998 com o (outro...) museu GUG do FOG para Bilbão, termina em 2008, com a inauguração da Fundação Iberé Camargo do (desculpem-me a palermice sentimentaloíde - mas é o "orgulho" pátrio a escrever, porra!...), do "nosso" Siza.
Venham mais...
O Projecto para a Nova Sede da Fundação Iberé Camargo é a melhor obra de arquitectura do tempo presente. Não sei (duvido...) que seja (ou que venha a ser...) a mais conhecida, a mais importante, ou a mais "influente", mas é, ainda assim, a obra melhor "desenhada" que eu conheço.
A Fundação é o ponto final (provisório?...) na "longa e extraordinária" carreira do Arquitecto (com maíuscula...) Álvaro Siza Vieira. É uma obra "estrangeira", como "estrangeira" é uma grande e significativa (...) parte da sua obra. É uma obra com sotaque brasileiro, depois de tantas outras obras (Berlim, Holanda, Galiza, Porto...) com outros sotaques... É o expoente máximo do seu "regionalismo crítico" (seja lá isso - depois das muitas a-leituras... - o que for...) É uma obra em "diálogo" com a obra dos camaradas locais (Niemeyer, escola "paulisti&ana"..., etc.) e em "diálogo" com a historia da tipologia "museu".
A Fundação Iberé Camargo é o Guggenheim de NY do FLW "on acid"! (salvo erro já escrevi isto...), com as rampas "quebradas", extrovertidas e livremente... "à solta"... (dizia Agostinho Silva que...) É um "milagre" de felicidade profissional, de "pura alegria" (de "loucura", não fosse a palavra estar tão "gasta"...) profissional, só possível no Brasil, ou melhor, de todo em todo impossível no nosso ainda (e sempre...) "amordaçado" (e acabrunhado...) Portugal...
A Fundação "dá a ler" (naquilo que tem "leitura"...), o "método" (e a "escola"...) do seu autor. Da (autêntica) "investigação" sobre a tipologia (fundada numa vasta cultura e paixão pela(s) história(s) da arquitectura), à "sensibilidade" (e modesto bom senso...) na(s) "leitura(s)" (do programa, da escala, do "carácter", do território....), passando por uma cada vez maior precisão e inventivo rigor na exploração do (seu...) desenho (feito - e que e-feito... - "estilo").
A arquitectura da primeira década do novo século (e do novo milénio...) que começou (escreveu alguém recentemente...) em 1998 com o (outro...) museu GUG do FOG para Bilbão, termina em 2008, com a inauguração da Fundação Iberé Camargo do (desculpem-me a palermice sentimentaloíde - mas é o "orgulho" pátrio a escrever, porra!...), do "nosso" Siza.
Venham mais...
8 Comments:
Concordo 100% contigo, para variar.. Sem dúvida a melhor obra de sempre do Siza, talvez pelas influências todas que têm. Deve ter destruidoas crenças de muita gente que o idolatra cegamente…
Tive o prazer de assistir a uma conferência dele em Santiago de Compostela sobre este museu, Simplesmente espectacular.
Espreita este artigo feito por um critico brasileiro, o Carlos Eduardo Comas que encomendei para sair numa revista portuguesa mas não quiseram comprar as fotos- e então foi parar à DOMUS.
http://www.domusweb.it/domus2k6/source/contents/item.cfm?type=FTR&ID=55573
olá Carlos
mt obg pelo coment e pelo link
odes (pois...) logo vejo (que agora não tenho tempo)
ainda queria escrever mais umas coisas...
camaradas: como dizem os que não têm mais nada para dizer, "faço minhas as vossas palavras".
antónio, não queres puxar mais pelo molho do museu?
Amén.
joão: eu querer queria... mas para estas misérias sabe Deus... a verdade é que eu mal conheço a obra... (e só pelas fotos e pelos poucos desenhos que vão dando à costa...) ainda nem sequer cheguei a perceber completamente o percurso das rampas... falta sempre algum corte, ou alguma planta...
lourenço: rezemos irmão... quem nos mandou a nós, pobres mortais, vestir o hábito da arquitectura...
carlos,
o link da Domus não "funcemina" sem registo e mais não sei o quê... desculpa abusar... mas podes mandar por mail?...
um abraço
Partilho o teu orgulho e subscrevo a tua opinião.
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Dá uma espreitadela ao meu blog, e vê (nos comentários ao post "Reflexos" o que certas pessoas são capazes de fazer por inveja, mesquinhez ou simplesmente por má formação. Divulga se assimo entenderes.
Abraço.
http://goncaload-artes.blogspot.com/2008/01/reflexos-online.html
já tinha lido (e até comentei uma posta...), mas a "coisa" continua a "encher"... a encher no número de comentários e a "esvaziar" em... elegância...
que confusão... quando a coisa desce de um certo patamar de civilidade "tudo pode acontecer"...
não comento o caso em concreto porque não o conheço em todo o pormenor (não frequento o sítio...), mas quando a coisa chega ao "patamar" da denúncia de "estados psíquicos", é porque bateu mesmo no fundo...
salta fora, pela tua saúde...
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