é muito engraçado porque em certa medida, e a partir de muito cedo, "precisaram" um do outro o "racionalismo" do Rossi em afirmação contra a "devassa" :) americana o "realismo" do Venturi em afirmação contra o (neo) "racionalismo" do ("marxista") Rossi curiosamente (ou não) também passaram os dois "de moda" mais ao menos ao mesmo tempo, com a chegada do novo "firmamento" Decon... eu julgo o Venturi mais rico porque o Venturi "acomoda" o "tipo" o Rossi NÃO "acomoda" a iconografia e o simbolismo "atachado" (ao "shed", claro)
Como lhe disse, conheço mal o Venturi, quer a sua obra quer a sua produção teórica. Mantenho também que o meu interesse em conhecê-lo permanece intacto e agora mais do que nunca
Por isso não entro na disputa para a qual os dois me querem levar de Rossi x Venturi, sem conhecer o americano primeiro.
Mas apetece-me dizer para já que o Rossi não exclui o simbolismo "à Venturi". Ele dispensa-o. Não precisa dessa muleta. Para fazer um monumento não precisa de escrever nele " I am a monument"Vejo aqui um primeiro sinal de "fraqueza"( procurei na net uma imagem de um monumento do Rossi para pôr aqui mas não encontrei nenhuma decente. Pense por exemplo no belo monumento/fonte de Milão). Esse tipo de simbolismo, o do lettering, tem salvo muito inapto. Vidé por exemplo o museu do Oriente, com lettering em tudo quanto é sítio excepto onde deveria ter: no poço do elevador. Mas isso são contas de outro rosário.
Por isso, os próximos capítulos podem levar semanas ou mesmo meses, porque infelizmente eu não tenho o tempo que vcs parecem ter para ler e vir a net. A obra onde estou "residente" tem apenas 1350 desenhos de projecto de execução, especialidades incluídas e ainda por cima é uma obra de remodelação de um cojunto de edifícios antigos, classificados. A cada momento surgem surpresas, e lá se têm que parar os trabalhos para o arqueólogo avançar, lá se tem que repensar a arquitectura e tudo o resto.
Cara Alma
Acha mesmo que o que eu penso e sei do anarquismo é o escrevi nos comentário? Se sim, que paupérrima avaliadora de carácter me saíu. Tenho mesmo que rever o perfil que traçou do Am. Mas olhe que o que me contou também não deixou nada animado: no fundo, no fundo é uma luva que serve bem a providencial mão invisível. Seria muito interessante fazer um estudo diacrónico desses tipos de utopias e encontra-lhes a génese
Ou dito de outro modo Alma: prefiro o imperativo categórico de Kant
Duas coisas enchem o ânimo de admiração e veneração sempre novas e crescentes, quanto mais frequentemente e com maior assiduidade delas se ocupa a reflexão: O céu estrelado sobre mim e a lei moral em mim
eu não procurei "opor" o V. ao R. (o V. e o R. são dois autores "paralelos") procurei "especular" sobre o que me parece ser uma "fraqueza" do R. em relação ao V. penso perceber o seu ponto de vista em "contrário" (que a "fraqueza" estará do lado do V.) a distinção entre "exclusão" e "dispensa" é um precioso preciosismo mas não concordo que o simbolismo em Venturi seja uma "muleta" o "I am a monument" do LLV é uma crítica à "arquitectura/monumento" tardo-moderna e "abstracta/expressionista" típica da arquitectura americana do final dos 60's não pode ser alargada aos "monumentos" do R. de alguma maneira estaria (?) a pensar (?) ao escrever a posta, no quanto a arquitectura do Venturi "esticou" o "moderno" ("re-incorporando" o "crime" da "decoração") por contraposição à "neutralidade" e à moderna "depuração" do R. não sei se estarei a ser muito claro por isso por aqui me fico votos de um excelente trabalho que parece absolutamente apaixonante (e esgotante)
Sobre o anarquismo lá em cima era uma facécia para o AM. lamento se o desiludi :)
Não tenho de justificar nada se penso assim ou assado se sou uma má avaliadora de caracteres problema meu e de quem eu avaliar. Sei a génese de todos os meus ideais aqui lhe envio um poema que encaixa no meu self como uma luva:
"Existo como sou e isso me basta se mais ninguém no mundo o sabe fico satisfeito. E se todos e cada um o sabem fico satisfeito. Há um mundo que o sabe e é sem dúvida o mais vasto para mim, e esse sou eu próprio." W. Whitman
By the way para kant kant 1/2 este pensamento acompanha-me desde adolescente : "Somos todos iguais perante o dever moral" :)
a minha dicotomia é entre o dever/amor :) não é dever/ambição (a tragédia do homem comum) sou paupérrima :) mas sou livre :)
Skyzo, Não tenho todo o tempo do mundo ... só agora consegui responder:)
A minha opinião sobre os italianos :) vale o que vale = 0 :) Agora pelos americanos como um Venturi ou um Kahn ou um Sullivan defendo-os à pancada se for preciso como se fossem da minha familia LOL
O Rossi era um ser especial basta ver o seu teatro do mondo :) tenho pena de nao o ter conhecido :) teriamos ficado amigos :)
não conhecia o cubo da alessi :)
fico contente que esteja num projecto interessante :) desejo-lhe mais do que sorte :)
O 66, uma das melhores versões que já ouvi. O clip excelente .Aquelas imagens dos dois homens e da chaleira, parece-me que já as vi noutro lado, num filme talvez?!
Como agradecer-lhe senão com aqueles que muitos consideram ter sido o quinto evangelista. O Grande Bach. A paixão segundo S.Mateus
11 Comments:
AM,
O Venturi é Americano* :)
o Rossi é Italiano.
não entender esta diferença é quase tão grave como não se entender o anarquismo LOL
:)* Os americanos não tem problemas em reconhecer o mérito nos outros.
* os italianos eh eh eh eh
é muito engraçado porque em certa medida, e a partir de muito cedo, "precisaram" um do outro
o "racionalismo" do Rossi em afirmação contra a "devassa" :) americana
o "realismo" do Venturi em afirmação contra o (neo) "racionalismo" do ("marxista") Rossi
curiosamente (ou não) também passaram os dois "de moda" mais ao menos ao mesmo tempo, com a chegada do novo "firmamento" Decon...
eu julgo o Venturi mais rico
porque o Venturi "acomoda" o "tipo"
o Rossi NÃO "acomoda" a iconografia e o simbolismo "atachado" (ao "shed", claro)
Gosto dos dois :)
cada um à sua maneira :)
O Venturi pela exuberancia sentimental :)
o Rossi pela exuberancia na memória :)
Caro AM
Como lhe disse, conheço mal o Venturi, quer a sua obra quer a sua produção teórica. Mantenho também que o meu interesse em conhecê-lo permanece intacto e agora mais do que nunca
Por isso não entro na disputa para a qual os dois me querem levar de Rossi x Venturi, sem conhecer o americano primeiro.
Mas apetece-me dizer para já que o Rossi não exclui o simbolismo "à Venturi". Ele dispensa-o. Não precisa dessa muleta. Para fazer um monumento não precisa de escrever nele " I am a monument"Vejo aqui um primeiro sinal de "fraqueza"( procurei na net uma imagem de um monumento do Rossi para pôr aqui mas não encontrei nenhuma decente. Pense por exemplo no belo monumento/fonte de Milão).
Esse tipo de simbolismo, o do lettering, tem salvo muito inapto. Vidé por exemplo o museu do Oriente, com lettering em tudo quanto é sítio excepto onde deveria ter: no poço do elevador. Mas isso são contas de outro rosário.
Por isso, os próximos capítulos podem levar semanas ou mesmo meses, porque infelizmente eu não tenho o tempo que vcs parecem ter para ler e vir a net. A obra onde estou "residente" tem apenas 1350 desenhos de projecto de execução, especialidades incluídas e ainda por cima é uma obra de remodelação de um cojunto de edifícios antigos, classificados. A cada momento surgem surpresas, e lá se têm que parar os trabalhos para o arqueólogo avançar, lá se tem que repensar a arquitectura e tudo o resto.
Cara Alma
Acha mesmo que o que eu penso e sei do anarquismo é o escrevi nos comentário? Se sim, que paupérrima avaliadora de carácter me saíu. Tenho mesmo que rever o perfil que traçou do Am. Mas olhe que o que me contou também não deixou nada animado: no fundo, no fundo é uma luva que serve bem a providencial mão invisível. Seria muito interessante fazer um estudo diacrónico desses tipos de utopias e encontra-lhes a génese
Por agora é tudo
Bem hajam
Skyzo
Ou dito de outro modo Alma:
prefiro o imperativo categórico de Kant
Duas coisas enchem o ânimo de admiração e veneração sempre novas e crescentes, quanto mais frequentemente e com maior assiduidade delas se ocupa a reflexão: O céu estrelado sobre mim e a lei moral em mim
Immanuel Kant.Crítica da razão prática
S.
eu não procurei "opor" o V. ao R. (o V. e o R. são dois autores "paralelos")
procurei "especular" sobre o que me parece ser uma "fraqueza" do R. em relação ao V.
penso perceber o seu ponto de vista em "contrário" (que a "fraqueza" estará do lado do V.)
a distinção entre "exclusão" e "dispensa" é um precioso preciosismo mas não concordo que o simbolismo em Venturi seja uma "muleta"
o "I am a monument" do LLV é uma crítica à "arquitectura/monumento" tardo-moderna e "abstracta/expressionista" típica da arquitectura americana do final dos 60's
não pode ser alargada aos "monumentos" do R.
de alguma maneira estaria (?) a pensar (?) ao escrever a posta, no quanto a arquitectura do Venturi "esticou" o "moderno" ("re-incorporando" o "crime" da "decoração") por contraposição à "neutralidade" e à moderna "depuração" do R.
não sei se estarei a ser muito claro por isso por aqui me fico
votos de um excelente trabalho que parece absolutamente apaixonante (e esgotante)
acho a Alma uma excelente avaliadora :)
Caro Skyzo :)
Sobre o anarquismo lá em cima era uma facécia para o AM.
lamento se o desiludi :)
Não tenho de justificar nada
se penso assim ou assado
se sou uma má avaliadora de caracteres problema meu
e de quem eu avaliar.
Sei a génese de todos os meus ideais
aqui lhe envio um poema que encaixa no meu self como uma luva:
"Existo como sou e isso
me basta
se mais ninguém no
mundo o sabe
fico satisfeito.
E se todos e cada
um o sabem
fico satisfeito.
Há um mundo que o sabe
e é sem dúvida o mais
vasto para mim, e esse
sou eu próprio." W. Whitman
By the way
para kant
kant 1/2 este pensamento
acompanha-me desde adolescente :
"Somos todos iguais perante o dever moral" :)
a minha dicotomia é entre o dever/amor :)
não é
dever/ambição (a tragédia do homem comum)
sou paupérrima :) mas sou livre :)
http://www.youtube.com/
watch?v=qqrKxBhKdFM
bem haja
e
relaxe :)))
Skyzo,
Não tenho todo o tempo do mundo ...
só agora consegui responder:)
A minha opinião sobre os italianos :)
vale o que vale = 0 :)
Agora pelos americanos como um Venturi ou um Kahn ou um Sullivan
defendo-os à pancada se for preciso
como se fossem da minha familia
LOL
O Rossi era um ser especial basta ver o seu teatro do mondo :)
tenho pena de nao o ter conhecido :)
teriamos ficado amigos :)
não conhecia o cubo da alessi :)
fico contente
que esteja num projecto interessante :)
desejo-lhe mais do que sorte :)
Caríssima Alma, belo querubim!
Neste comentário esteve Almíssima!!!
Cobardemente lhe peço para adiar a minha resposta para o fds.
Mas uma pergunta imediata. O que quer dizer com a facécia sobre o anarquismo? è ou não é anarca?
Que a Mz e a lei moral estejam sempre no seu coração
Alma.
O 66, uma das melhores versões que já ouvi. O clip excelente .Aquelas imagens dos dois homens e da chaleira, parece-me que já as vi noutro lado, num filme talvez?!
Como agradecer-lhe senão com aqueles que muitos consideram ter sido o quinto evangelista. O Grande Bach. A paixão segundo S.Mateus
http://www.youtube.com/watch?v=JnuAaKiX1sg
Thanks
Skyso,
Lá em cima :
"mais coisa menos coisa" :)
obrigada pelas palavras:)
http://www.youtube.com/watch?v=iXRmJyIyJbM
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