segunda-feira, dezembro 31, 2007

Electric Guitar *

Por outro lado (odp também é um blog muito pluralista...) há quem goste mais disto...
Para lapdogshuffle é mesmo a mais fascinante sequência de sons alguma vez "tocada" numa guitarra.

* Fear of Music, Talking Heads

Electric guitar gets run over by a car on the highway
This is a crime against the sate
This is the meaning of life

(...)

Cunha

Extra Golden: à consideração (espalhem a palavra...) da organização do festival músicas do mundo...

Colheita de 2007

the hallucinatory Elvis, or perhaps Jesus *

domingo, dezembro 30, 2007

Surtout!

Ordenado (na Claridade...) pela Arquitectura - A Fantasia do Jovem

Feliz coincidência (ou adorável perversidade?...), o a-juntamento na mesma revista (Arquitectura e Vida N.º 88 de Dezembro), do Projecto Tipo para Cinco Escolas em Angola dos arquitectos Cristina Salvador e Fernando Bagulho, com a obra do Pavilhão do Colégio Valsassina do arquitecto Francisco Valsassina (sem Aires Mateus e os associados...)
O primeiro, o Projecto Tipo para Cinco Escolas em Angola, é um projecto notável, que reinterpreta sem "traumas" neo (ou pós?...) coloniais a herança da arquitectura moderna (portuguesa... internacional...) em território angolano, e que recorda o melhor do trabalho dos arquitectos Vítor Figueiredo (veja-se a passagem exterior "rente" à sala polivalente/cantina...) ou (em Moçambique...) de José Forjaz...
O segundo, o "Valsassina" (assinatura), é, pelo contrário, a enésima e aborrecida replicação da "caixa" com revestimento a madeira para convencer a boa (ou a má) consciência eco-urbana da nova burguesia "upper class" da capital (com capital) a largar a nota (e os rebentos...) no "colégio".
Sobre o (duplo) Valsassina, escreveu Ana Tostões, a (arquitecta) autora do "texto crítico" (mas pouco...), o seguinte:
Diríamos que todo o projecto resulta da ideia de uma escola onde o desenvolvimento da vida escolar pode ser ordenado pela própria arquitectura: a ordem da forma, o volume geométrico, o cuidado no detalhe, a precisão na escolha dos materiais, a manipulação expressiva da luz são também formas de educar na claridade e no rigor (itálicos meu).
Dentro dos espaços - claros - definidos pela arquitectura, a fantasia do jovem tem a disponibilidade de construir o seu próprio espaço.
"A ordem da forma" (sem questionar ou explicitar o que a autora do "texto crítico" entende por "ordem" - ou, em "negativo", por "desordem"... - na arquitectura...), "o volume geométrico" (sem questionar ou explicitar o "tipo" - euclidiana, topológica... - de geometria...), "o cuidado no detalhe" (cuidado com as brincadeiras...), "a precisão na escolha dos materiais" (sem questionar ou explicitar a "precisão", e por assim dizer, a "intencionalidade" da escolha do revestimento em madeira...), e "a manipulação expressiva da luz"... fazem o resumo do "lugar comum" (no sentido de "ponto de encontro cultural"...) do "discurso (a) crítico" da arquitectura em Portugal.
Para educação "na claridade e no rigor" não estamos mal...
Valha-nos a fantasia...

Nota (adenda): a "intercalar" as duas escolas, a publicação (mais parva que o c...) da Ponte Pedonal "Malvarosa" em Alverca do arquitecto Miguel Arruda.
Para qualquer esclarecimento, discordância, ou concordância, já sabem... a caixa de comentários...

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Ninguém barbeia a Coronela?


















Aqui, aqui ou (ufa!...) aqui...

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Que gente é esta?

Na serra de Monchique uma brigada da ASAE sentou-se à mesa de um pequeno comerciante local, bebeu do seu medronho caseiro e depois multou-o. Dias depois o homem suicidou-se (DN/SMS).
Que gente é esta?

José Raimundo Correia de Almeida, Público, 28 de Dezembro

sábado, dezembro 29, 2007

Har Homa

W Shopping














Foto, autor(es) desconhecido(s)

O parecer da Provedoria de Justiça surge quatro anos depois de Zeferino Silva, desenhador-projectista, ter questionado a legalidade do licenciamento que permitiu a construção do edifício que alberga o Centro Comercial (W Shopping, em Santarém) (...)

Público Local, 28 de Dezembro

A Área Sobrante

Segundo o Público Local de ontem a vereadora Helena Roseta defende a instalação da colecção Francisco Capelo (design, moda, etc.) no Pavilhão de Portugal. Dadas as grandes dimensões do edifício, a ex-bastonária dos arquitectos propõe ainda que a área sobrante do imóvel seja transformada num "espaço cultural dedicado ao urbanismo e à arquitectura, com mostras permanentes e debates sistemáticos sobre os projectos urbanos e arquitectónicos e possibilidade de divulgação e participação pública nos mesmos".
Mas para isso dos debates "sistémicos" e das "mostras permanentes" (e assim...), não temos (não têm...) já o CIUL?...
E sobre "a área sobrante" do Pavilhão de Portugal, dedicada ao urbanismo e à arquitectura... o Rodeia não diz nada?...
Com amigas destas...

Gaeiras













Gaeiras (que pedra!...), está "in", ao rubro...
Ele é "um centro comercial com hotel" (Público, Local, 28 de Dezembro), ele é o "surgimento" de "um centro cultural e um espaço museológico sobre a Guerra Peninsular" (Expresso, Imobiliário, 22 de Dezembro) com projecto "assinatura" pelo repetente Jorge Sousa Santos...
Uma cousa é certa... o lobby pró-Ota do (Far) West não dorme em serviço...

Acompanhar (a não perder...) com a leitura do artigo de Delfim Sardo na revista Arquitectura e Vida N.º 88 de Dezembro ("Multi-quê?") sobre a desventura da inexistência de políticas municipais (ou tão somente regionais...) para a... koltura... e - já agora... - com uma visita a Gaeiras... no Google Earth... Muito... elucidativo!

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quinta-feira, dezembro 27, 2007

Duas Entrevistas

Home Front Invasion Wartime Interview with Mark Mothersbaugh

The ArchRecord Interview: Sir Peter Cook

Citações para quê!?... É para ler e re-ler (e pesquisar e comparar...) até ao osso, até ao tutano... fulano, leitor.

terça-feira, dezembro 25, 2007

In The Mood

sábado, dezembro 22, 2007

Feliz Natal

Essa ignorante

Um dia aqui no escritório estavam duas moças. Uma delas perguntou se conhecia Eça de Queiroz e a outra respondeu: ele é irmão da Raquel de Queiroz? Era alguém que morava aqui no Brasil. Então essa ignorante já não trabalha mais aqui.

Niemeyer, Espaços & Casas / Expresso Imobiliário

Puxa, cara... custava muito dar um livrinho p'ra moça?...
Imagina agora que Niemeyer não era nem comunista...

O Pai de Todos


sexta-feira, dezembro 21, 2007

De tudo querer

They had given all they had for something new

Thrasher, Rust Never Sleeps, Neil Young & Crazy Horse

Got what he wants
Lost what he had

A Soft Seduction, Feelings, David Byrne

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Sobre a Inclusão # 2

(...) The flashlike act of connecting elements not obviously belonging together... If the same methodology were used generally in all fields we would have the key to our age - seeing everything in relationship.

László Moholy-Nagy, citado por Alan Colquhoun em Tipology and Design Method

Sobre a Inclusão # 1

Let's not say "either/or", any more but "and"; let's not exclude anything but include everything.

Kandinsky citado por Gropius na selecção do Canizaro.

Jet Blog

Já fui ao Japão... (e já voltei). Espera, para tudo...
... desperdício de mármore!?

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Não é fácil dizer bem

Quem também esteve (ou estava para estar) a noite passada no Puxa Xuxa, foi o arquitecto Cláudio (...) Vilarinho que anda
(à boca do mundo) nas revistas e nos papers todos...
Não vejo motivo para tanto entusiasmo, mas enfim, eu tenho muitas dúvidas... e às vezes até sou bicho humano para me enganar...
Eu bem queria ser simpático... mas aquela proposta para a ampliação da biblioteca do Asplund, não está a ajudar nada... é que é mau demais para ser verdade...

Operação Triunfo (Pecha Kucha Night)

Qual é o interesse de uma iniciativa que mistura (grandes!!!) artistas reconhecidos e "consagrados", como João Paulo Feliciano e os Aires Mateus (e os associados), com meia-dúzia de (ilustres) desconhecidos?
Qual é o interesse de uma iniciativa, de um "formato", que oferece 6 (six) minutes (e) 40 (forty) seconds of fame before the next presenter is up?
Give a mike to a designer (especially an architect) and you'll be trapped for hours... A-querias...
It's a cruel, cruel world, babe... (and) you've got 6 minutos e 40 segundos (pobre Warhol...) to get to the point (G) e a-mostrares o que vales...
Não sei que "conversa" (Pecha Kucha) é que isto dá, mas eu não me alimentava nesta manjedoura da koltura (e a 5 aérios a "cabeça"...) ao "rácio" de 20 segundos... o boneco...

Uma curiosidade... "linkei" o Pedro Gadanho (um velho favorito aqui da tasca...) em PKNL #2, e (curto-circuito...) regressei à casa (que partida) da partida...
Pucha, cucha, cucarucha... Lisboa (que pecha...) para quê?

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Sombras Dinamarquesas

A despp. de BIG, não deixem de "clicar" no Icon "Lego" para ver (Fig. 4) a falta de vergonha e a desonestidade (intelectual...) da comparação entre o "perfil" e a "silhueta" das torres dinamarquesas do século XIX, XX e... XXI.
Como se pudesse haver alguma comparação entre coisas que não têm comparação... comparar torres "barrocas" e "arranha-céus" modernistas (só por si...) com propostas "giras" (leia-se inconsequentes...), para o novo século...
Pensar a história, a história de um local, de uma tipologia, ou (em grande parte) de uma "disciplina", é bem mais do que brincar aos teatrinhos de sombras... dinamarquesas...
Ah, mas isto agora é tudo assim tão leve (tão fresco, tão jovem...), tão... BIG! E fazem bolinhas com a boca... Pop! Eco-Pop!

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Metro de Superfície

Quantos eléctricos, rápidos, de superfície, a ligar (pelo menos...)
o "terminal" de Santa Apolónia ao "interface" do Cais do Sodré (Rodrigo...) se tinham comprado com o dinheiro enterrado, ou melhor (há que variar o vocabulário...), submergido, no túnel do metro do Terreiro do Paço? Ah, mas e as hordas pós-industriais de proletários eco-urbanos... (e o betão, e tal...) a boiar (à superfície...), e à vista de todos... nos gabinetes...

terça-feira, dezembro 18, 2007

Steven Holl

Nunca fui à bola com o Steven Holl.
Não gosto (não gostei...) da "síntese" (híbrida), "Late" Po-Mo (84-88...) da casa Berkowitz-Odgis em Martha's Vineyard.
Não gostei (e não gosto) da capela de ST. IGNATIUS em Seattle, WA, USA! Ó p'ra ele a copiar (entre outros...) o Aalto, e a desenhar - seu bobo... - tectos abobadados...
Não gostei (e não gosto) da Storefront for Art and Architecture, verdadeira "chachada" estilosa... o gajo é cheio de "estilo"... com aquelas (não) janelas "assassinatura"!
Não gostei (e não gosto) do museu KIASMA de arte contemporânea em Helsínquia, "Duck" (up-to-date), que "actualiza" o "estilo" (assassinatura...) para os 90's... nem do museu de Kansas City (Man!) que tresanda a "truque" por tudo quanto é vidro...
Não gosto, estou-me a c...., para o có-có fashion da escada "porosa" do "departamento de filosofia", mais a respectiva catadupa de postas nos blogues do "Planeta design", cheios de pinta e bom gosto...
E claro, não gosto, mas não gosto mesmo nada, das pavorosas "aguarelas", perdão, das "paiting's"... Sempre me saíste cá um artista...
Generalizando... não gosto do expressionismo abstracto tardo-moderno (Venturi) da (macro) forma ou do "detalhe", e da "coisa", do jeito, da "pose"... do "artista".
Isto dito... andei a pesquisar o site... e não é que dei com umas tantas?... Gostei (tinha-me passado...) desta...
Mas a minha preferência, pelo seu valor (todo ele) "didáctico" (sub-33), vai para o "Meander", em Helsínquia. É um projecto anti-BIG (anti BIG Lego...). Um projecto de implantação sensível ao contexto físico e "histórico", a recordar (em Helsinkia, pois...) a "teoria" da "cabeça" e da "cauda"... do Alvar Aalto...
Reparem na elegância e na inteligência com que a volumetria (sorry...) se dobra e "contorce", à procura de relações (de proximidade) ou ralações (de afastamento) com os vizinhos... (e depois comparem com o "Lego"...), ao mesmo tempo que salvaguarda (ou propõe?...) um pequeno espaço "triangular" arborizado para qualificar um arruamento que seria - imagino... - de outro modo, banal... Reparem como o volume (oops...) "cresce", corajoso e nada arrogante (comparem com o "Lego"...), para enfrentar os vizinhos mais encorpados e como sabe procurar (e "rentabilizar"...) as melhores vistas...
Nos tempos que correm?... É obra!
Pensando melhor...

Leitura

segunda-feira, dezembro 17, 2007

Quod Erat Demonstrandum













ArchiAfrika (não percam a amostra do trabalho do arquitecto Anthony Almeida... na Tanzania...), via A Daily Dose...

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The Anonymous Application of Positive Vernacular

Gostei muito de ler o "contributo" do Juhani Pallasmaa (Tradition and Modernity: The Feasibility of Regional Architecture in Post-Modern Society) para a colectânea do Canizaro... (eu nunca tinha lido nada do Pallasmaa...)
Informado, erudito (culto), "bem-educado"... Escandinavo... how Scandinavian of... him.
Só não posso concordar com a ideia que o "movimento moderno" (as a "whole"?...) falhou em gerar "a positive vernacular", em gerar (e "reproduzir"...) "anónimato".
Passo a citar:
A style becomes socially significant as it generates a tradition of anonymous application. And one of the shortcomings of the Modern Movement at large has been its inability to produce a positive vernacular.
O movimento moderno pode ter falhado em tudo... em tudo menos em produzir uma forma "positiva" de "linguagem" (ou "léxico"?...) "vernacular" de "aplicação anónima"... e a-gente que o diga.

LIDL ou a Poesia do Capitalismo

Um pedido de factura em nome de "sentido poético".

sábado, dezembro 15, 2007

Point Blank

Oh Give Me Land (lots of land)

Andrews Sisters cantam Cole Porter

Uma posta "positiva" para o seu fim-de-semana... a não ser que seja palestiniano, ou mexicano (i-l-e-g-a-l), ou... (ou que esteja a cair de um prédio... ou vá morto, a enterrar...)
Vai um lote privilegiado, com "vistas" privilegiadas, por 1 Milhão de Euros?
Compre terra...

Caricaturas













A notícia vem no Público de ontem e no Expresso de hoje.
O executivo da CML "descobriu na quarta-feira" (Expresso) que os novos edifícios para "a sede (europeia) dos tóxicos e dos náufragos" estão (quase concluídos...) a ser construídos sem alvará de construção. Compreende-se... A coisa é discreta e "piquena", e fica "fora-de-mão", ali para as bandas do Rio Tejo... entre o Cais do Sodré (entra Rodrigo!) e o Terreiro do Paço...
Não sei se (os senhores da CML) conhecem alguma das três?...
Manuel Salgado (que caricato...), Vereador do Pelouro desde as inter-calares de a-gosto, diz que a situação é (e não é para menos...) "caricata". O Vereador Arquitecto (e vice-versa), considera que o projecto do "colega" Tainha é de "grande qualidade arquitectónica", mas "tem dúvidas" (qualquer semelhança com o famoso "Sketch" dos gatos fedorentos não é simples coincidência) sobre "os arranjos exteriores" (itálico meu) e sobre "a segunda fase do projecto", pelo que logo se vê.... até porque, e por agora, a CML vai "entrar em negociações" com a APL.
Salgado acrescenta (Publico) "que este projecto é "emblemático" (aspas no original) das "dificuldades de relacionamento" (idem) entre o município e a administração portuária."
"O caso vem na pior altura para esta entidade (APL), que brevemente cederá terrenos na zona ribeirinha para a tutela da autarquia. Ora esta aproveitará certamente para ganhar mais poder negocial." (Expresso)
Estão a acompanhar o filme?...
Ah, mas isto agora com o Comissário Ribeirinho é que vai ser...

As fotografias, do final do mês de Setembro... foram tiradas a meu pedido, por Fernando Gonçalves. (Um grande abraço, Fernando.)
A CML, e a APL, podiam aprender alguma coisinha com a blogosfera...

A Velha Objectividade Holandesa












Uma posta "shot" de "nova (velha... nova...) objectividade"... holandesa. Para a AVM.

sexta-feira, dezembro 14, 2007

Descolar do Planeta Niemeyer *

Irritante hagiografia do santo comunista Niemeyer, que projecta para os ricos e dá aos pobres, no Ípsilon do Público de hoje.
Irritante artigo de Ana Vaz Milheiro, sobre "o maior arquitecto vivo do século XX", sobre "o homem que mudou a arquitectura duas vezes", sobre um dos "poucos arquitectos que provocam inflexões no modo de pensar a profissão", e sobre "a revolução (nos anos 40)" da "artisticidade da arquitectura" que "desencadeará a mudança necessária" (itálico meu) e que "antecipa o arquitecto autor", por contraste com "a arquitectura de seriação", e por contraste com a arquitectura da "nova objectividade" (descrita como a "escola alemã" de fazer "edifícios higiénicos"...)
Niemeyer não foi (não é) nenhum santo milagreiro "anti-seriação", que faz edifícios, enfim - digamos assim... - menos "higiénicos". Niemeyer não é herói revolucionário na "causa" da livre expressão dos "autores". Arquitectos "artistas" (como os chapéus...) há muitos... antes e depois de Niemeyer e a "seriação" não é (nem nunca foi...) "inimiga" ou contrária aos trejeitos dos mais jeitosos dos artistas...
O "maior" arquitecto vivo do século XX, o arquitecto que "inflectiu" o "modo de pensar a profissão", foi (é) o Robert Venturi!
Irritante filiação (ah, "filha da prática"...) da "teoria" (pós-funcionalista...) das "formas relevantes" do Kualhas na obra do Brasileiro e a "confissão de adolescente" (via "Folha de São Paulo") que "aos 12 anos (o holandês) queria ser um arquitecto brasileiro."
Dou razão ao Jorge Figueira: "Este é também o problema do legado de Niemeyer que o ilimitado orgulho brasileiro não tem permitido "criticar".
"O homem que desenhou a paisagem com lápis, foice e martelo" (capa do Ípsilon...)
Tenham dó...
Quanto à obra... tem dias... a maior parte, aquelas mais "recentes", em forma de "empada" voadora, "very 50's" e muito "Jetsons", não me interessam mesmo para nada... mas isso deve ser porque não estou rendido aos encantos das icono-gráficas (nunca uma palavra soou tão apropriada...) "formas relevantes"...

* O título da posta é roubado a uma crónica do MEC no extinto jornal Blitz intitulada "Descolar do Planeta Lennon" (bem) escrita por ocasião de outra "celebração"...

quinta-feira, dezembro 13, 2007

Um Link

The Loudspeaker Spoke Up And Said

Não há viagens (é como os almoços...) grátis.
E o alti-falante do Metro a anunciar a "boa nova" da "borla"... pior,
mais sinistro, que o pior dos "cenários de futuro"... do Orwell...
The loudspeaker spoke up and said...

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Guarda (ó da)

A "casa no Gerês" pode ganhar os prémios todos que houver para ganhar, que os "pauzinhos" espetados da "guarda" da varanda não deixam, lá por isso, de ser uma bela m****. Sem corrimão para descansar o peso do corpo, para pousar o cervejame (ou outro "drink" - Martini Man - qualquer...), a (não) "guarda" é de uma inutilidade (e perigo, já agora...) atroz. A cachopa que (pelo verão) encoste as nalgas (des-nuda-da-das...) ao "varão", vai ficar toda marcada, o que (convenhamo-nos...) não é propriamente uma tarefa, ou "função" ("tatuar" ainda vá que não vá...), da arquitectura.
Ó Graça Correia, ó Roberto Ragazzi, deixem o Enor em paz, a ganhar pó na prateleira, e vão mas é bater umas bolas para o "court" do Pavilhão de Ténis (do Távora), que é para ver se aprendem a desenhar uma varanda com "guarda" como deve ser.
Olha, melhor ainda... vão visitar a Casa Igrejas Caeiro do arquitecto Francisco Keil do Amaral *

Turbulence House - "Um Rochoso Iceberg" (Um Iceberg Rochoso) no deserto do Novo México

E o que escreve (sim, é outra vez sobre Joana Pinheiro...) a genial pitonisa sobre a casa de Abiquiu?

Em harmonia com a natureza, não apenas na sua função mas também na sua função: uma extensão da desértica paisagem (paisagem desértica) na qual se situa, vertice de um rochoso icebergue (iceberg rochoso), cujo conteúdo esconde, e do qual emerge. Adapta-se às condicionantes meteorológicas, trabalhando, não contra, mas com os elementos da physis. Turbulence House dá tambem corpo à ideia da casa do futuro. É moderna e compacta, além de amiga do ambiente. A versatilidade e durabilidade da estrutura, interior e exterior, permite uma óptima acomodação em qualquer local.

Ficamos a saber que a "casa do futuro" vai ser "moderna"...
Não tá mal... mas logo de seguida a Joana "cita"... Vamos ler:

"Turbulence House foi produzida para duas localizações em simultâneo - para um casa de artistas, em Abiquiu, Novo México, e para um empresário italiano que detêm um parque com esculturas, em Itália. O interior de cada casa foi ultimado de acordo com as necessidades e especificidades locais", explica Steven Holl.
Projecto encomendado por um artista de bricolage, Richard Tuttle, e pela mulher, a poetisa Mei-mei Berssenbrugge, foi orçada em 208 mil euros mas custou 417 mil. E o resultado? Depende a quem se pergunta. "O lugar é inabitável metade do tempo. É muito quente no verão e demasiado frio no inverno", preconiza Richard. Mei-mei contra-argumenta: "Queriámos uma casa prefabricada, ao invés temos uma criativa reinterpretação arquitectónica de uma residência prefabricada. Não é verde. Não é solar. Custou o dobro do orçamento inicial e a sua construção foi um pesadelo. Mas é uma arquitectura autêntica, e isso é raro, com belezas que só uma artista pode conceder-te. Costumo dizer: A Dra. Farnsworth estava contente com a residência que Mies van der Rohe lhe deu? Ela não tinha um escritório, mas podia habitar uma obra de arte."

... palavras para quê?... da casa "amiga do ambiente" da Joana, ao "não é verde", "não é solar" da Mei-mei... é toda uma "sintonia" crítica. Sobre os equívocos da "arquitectura autêntica", daquela arquitectura tão autêntica tão autêntica que "é inabitável metade do tempo", também não vale a pena falar... afinal de contas, não estamos a falar de arquitectura, mas de arte... e com artistas...
Eu calo-me já.

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O Níveo, A Nívea e A Pívea (Gizado em Tandem)

Estou fascinado com a intensidade da divulgação, a perspicácia da crítica e a sensibilidade poética de Joana Pinheiro, que assina nada mais nada menos que 4 (quatro) artigos (fui contar...) no N.º 46 da revista "arquitectura & construção".
Citava umas passagens, mas a escolha é difícil... e eu não quero (como na posta anterior) estragar (o orgasmo) a ninguém.
O.K., só uma (...) para enquadrar o título:
Níveo, em fuga, prolonga-se na horizontal, rasgado por triangulares aberturas (e não - nunca! - por aberturas triangulares...) de um envidraçado cor do céu. A profundidade poética, a imagética erótica do "noivo em fuga" (e das "triangulares aberturas"...), a estreia do termo "níveo", na divulgação/crítica/poesia da arquitectura neste nosso rasgado rectângulo do far-ó-west na Europa plantado... desculpem... em Portugal (sim porque lá fora - na Holanda e assim... - "níveo", é corrente...).
Deus!!!... o entusiasmo que emana (ó mana) da prosa (poética) da Joana...

Se não gostarem da Joana (sim, eu sei, a menina é "in-possível"!...), experimentem, em "alternativa", (6 - seis - artigos assinados no mesmo número da mesma revista...) o "português" (o "arquitectonês") de João Miguel Figueiredo Silva (que é quase tão bom...):
A nuvem tónica (é pá, não será o Gin!?...) avançada pelos visionários oficiantes do ateliê vienense... E acreditem que esta nem é das "melhores"...
Onde é que vão buscar esta gente? (não respondam... é a... Universidade... as UNI-diversidade todas, de todas as arquitecturas... da diversidade...)

Olha... cá p'ra mim é um a-divertimento... eu até só compro a revista pelas crónicas (saudades da "ovelha"...) do Francisco Pires Keil Amaral.

O Crime

O crime sempre foi a principal saída profissional dos ociosos. O crime e a presidência de organismos europeus.

RAP, Visão

(contada por mim não tem metade da piada mas vocês percebem a intenção...)

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Arquitectura Fedorenta

22 Aspas

? Tou vingado!

Under Cover


terça-feira, dezembro 11, 2007

Cavalo

Não é segredo para ninguém (não é segredo para ninguém que leia a caixa de comentários do Quase em Português...) que eu ando a dar no Neil Young.
Deliro e tremo de prazer com a antecipação (e a "privação"... - leiam também o Admirável Mundo Novo...) das "extended versions" de Down By The River e Cowgirl In The Sand no novo, no velho, no recente... Live at the Fillmore East com a "original lineup" dos Cavalos Malucos...
Completamente agarrado...

A Quadrilha














O João ataca na Nacional, a norte, da Venda das Raparigas
Eu atiro a tudo o que mexe, no deserto, da margem sul (partilhamos a capital, em Jesus - santinho - além!...)
Selamos o tratado, entre cavalheiros, com um shakehands
Ah!... e a arquitectura ainda há-de ser nossa (outra vez...)

40 Anos (Luz)


















Edifício Franjinhas
Nuno Teotónio Pereira e João Braula Reis, Lisboa 1965-67
Foto CML


















Edifício no Largo do Rato (Projecto)
Frederico Valsassina e Aires Mateu e Associados

40 anos (luz... de talento...) separam estes dois projectos. O primeiro, o de cima, é, sem exagero, uma das melhores obras da arquitectura portuguesa "moderna" do século XX, (por uma vez...) justamente premiada com o prémio Valmor.
A investigação sobre a "matéria" das formas, adequadas e apropriadas, à função (de um edifício de escritórios), ao "contexto" (também político...) e à luz da cidade (sem desculpas de mau pagador ou falsos álibis ditos "contextualistas" e "patrimonialistas" de "capeamentos" em... lioz...).
Sobre o segundo... bem sobre este tristíssimo "exercício" de des-multiplicação (dos "tiques") da "ouvre" em jeito de "autor" (rever a Reitoria da Universidade Nova de Lisboa em Campolide...), não me apetece mesmo escrever mais nada... estamos (quase) no Natal (que é quando um homem quiser) e não é bonito bater nos ceguinhos (nem mesmo nos ceguinho tugas... d'olhão...)
Lisboa: cidade triste e alegre... mas não por esta ordem... não com esta des-ordem...
From Hank to Hendrix...

Mr. Mister

















Primeiro resultado, Google imagens, Best Performing Detail...
Os anos oitenta que tínhamos (justamente...) esquecido.

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Logro, A Rainha das Tatuadas

Ora vejam lá se esta coisa da moda das tatuadas não é o que eu dizia...
Tattoo para o menino, tattoo para a menina... (tattoo também...),
Tattoo para toda a gente!
É simples (mesmo para quem não sabe "cozinhar"). Escolha um recipiente em forma de "caixa (redundância) simples" - La forma, una caja simple, “es la más fuerte que un arquitecto puede lograr con poco dinero” - e... olhe... tatue!
E já que falamos em cajas... o prémio do Oscar (ou Mies) na categoria (que categoria!) "pormenor favorito" para "Best Performing Detail" vai para o "Houdiniano" tronco da "ghost tree" que desaparece (também) quando abrem... a "folha"...













Ah, mas não deixem que o sentido (do absurdo, Yeah! - "Stop Making Sense"...) stop you.
Queen's Tattoo... Orchid Girl... you'd make my day.

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Resquício Inorgânico

(...) vivemos numa época largamente pós-crítica, em que a crítica existe como um resquício inorgânico. Já nem crítica temos: temos críticos ou pessoas mais ou menos especializadas e mais ou menos amadoras que se ocupam de determinados objectos nos media. Sem legitimidade, sem autoridade, sem empenhamento, sem escola, sem influência. É isso, aliás, o que mais me agrada (...)

A crítica, Prova de vida (diários 2004-2006), Pedro Mexia

bloguer cita bloguer que publica livro, ou, o optimismo e o elogio cyberpunk da natureza profundamente democrática e igualitária da blogosfera

domingo, dezembro 09, 2007

Gomas (Kids These Days)

A Acrópole


Quis Deus

Não fora o denominador comum dos apelidos sonoros ou, na sua falta, a posse do cartão do Partido, e o destino de quase todos seria bem mais modesto.

Cidade Proibida (diz que é uma espécie de cidade de ficção...), Eduardo Pitta

Sissi (Filme de Natal)

Ditadores em Lisboa? (Nã...) Onde?
Criminosos de guerra nos Açores? (Hum...) Quem?...
O caralho da "vocação" (ou a vocação do caralho?) para mordomos e cicerones. O caralho da hospitalidade, "Portuguese do it better", a almofadar... "capacidades hoteleiras".
A politimerdia (Tom Zé) dos salões com candelabros e salões (design) "lounge", e as reportagens (de) "Caras" no canal "notícias" de "referência" (sobre a metodologia do "catering"...), onde não chega o cheiro da merda e (a merda) da morte.
Merda para as Patroas do Bordel, e para os bonecos de plástico à venda nas melhores prateleiras das políticas Hiper Continentais, nas "campanhas" de "paz na terra" (e boa vontade entre os homens...) do Natal.

20.000 Mil Mocas

São apenas 20.000 mil mocas por mês... para o "el mano".
Razões para lutar? No passa nada...

sexta-feira, dezembro 07, 2007

The Playboy Channel *

Supposing you're watching the Playboy Channel....
("Ooooh yes! Oh....")
and it's just about time for them to have an orgasm....
("....Oh! Oh! Harder! Oh! Oh! I think I'm gonna explode! Oh! Oh!....")
when all of a sudden....
Wham!
The horrible noise comes in, and completely destroys your orgasm on the Playboy Channel.
("Oh yes!")
There it goes again.
(YEAH!)
That awful interference, wrecking your orgasm on the Playboy Channel.
(YEAH!)
You've called the cable TV company six times.
("oh oh oh oh oh oh....")
Each time the technician comes out, he can't fix the problem.
He is fired.
("flush.")
Wham!
(YEAH!)
That sound is more important than you are.
That sound is more (YEAH!) important than your entire life.
And it will stop you from having an orgasm.... on the Playboy Channel.
(YEAH!)

* Escape From Noise, Negativeland

História do Penteado

Humor Involuntário

Ler o "Prova de Vida" nos corredores do hospital.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

O Silêncio dos Livros

Pouco mais de quarenta páginas (das pequenas... não há desculpa...) de George Steinar, na Gradiva.
Não precisam de agradecer.

Catálogo

A e-volução de uma Ideia *












* d'après "Anti-Sizá"...

Norte: pela inferior direita...

Bombardeamento Estereofónico *

Ainda no outro dia postei o link para os AR Awards (for emerging architecture) de 2006... e já cá cantam os "galardoados" de 2007...
Como é que querem que um gajo acompanhe as novidades e se mantenha minimamente informado?
Como é que querem que um gajo "pense" as imagens (quase nunca os desenhos...) das obras?...

* Agente Único, Independança, GNR

i.e.

Por mim, e espero encontrar alguns entusiastas até ao fim da presente década, chegou o tempo de pensar em mosteiros tecnológicos, i.e., numa retirada estratégica que permita pensar com honestidade absoluta os modos de salvar a sabedoria e a arte.

António Cerveira Pinto, arq./a Dezembro 2007

Quer dizer... a parte da "honestidade absoluta" (tem mesmo que ser!?...) e a parte de "salvar a sabedoria e a arte" (a "arte"... toda!?...) é que me estão a lixar... mas tirando isso... podes contar com o meu... entusiasmo!
Grades da Cartuxa... (copos da Cartuxa...) Here I go... assim, como assim (?), tenho as minhas (XXXVII) malinhas (LV) prontas, since I first saw, a planta (e um vídeo na RTP...) das "celas"...
Oh, i.e., I'm ready for my close up Mr. De Mille...

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Itten

O Regionalismo Crítico em Vilamoura *

O Resultado é uma linguagem contemporânea proxima do regionalismo crítico, na qual se associam especificidades tradicionais e modernistas, criando uma tensão entre as características do proprio lote, a linguagem urbana de Vilamoura e a paisagem envolvente.

Casa Regionalismo Crítico, Pedro Quintino Rogado, Arquitectura em Lisboa e Sul de Portugal desde 1974

Uma coisa assim tão (em forma) de assim, tão, tão simples (sei lá!...) e eu por aí com as minhas leituras (que cagão) em "estrangeiro"...

* ou A Acumpuctura em Odemira

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quarta-feira, dezembro 05, 2007

Item


O Ministro

Estive com pessoas que estiveram com pessoas que estiveram com pessoas... (que nojo...)

Por Três Estrelas (e meia)

Erased de Kooning


terça-feira, dezembro 04, 2007

A Indústria *

Alvenarias Térmicas na artebel

* ou: A possibilidade de sobrevivência de uma indústria de pré-fabricação ligeira de pequena escala, na coutada dos arquitectos estrelas.

William (Wilson) Wurster

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Perverted by Language














Ou mais uma posta extremamente inteligente sobre Política Internacional, os merdias nacionais e o impacto no público.

EXTZM # 1











Pro Tó Tipo Sub Tropical (Pós Equatorial) para as Passarinhas do Sul, os Camelos do Deserto (de ideias), e as outras Hospedeiras (costureirinhas) todas, temporariamente estacionadas no Hub d' Alcochete.
O "módulo" (é que não faço a coisa por menos...) é o mesmo do FLW...
Cobertura plana (ou, hum... "curva"?...) com uma ou duas "águas"... "Render" de bom gosto (s.f.f.) à José Forjaz... sem janados fatelas, ditos "multiculturalistas"... de Skate...
Aceitamos (críticas) com defeito...

(Ah!... E o Norte - no Hemisfério Norte... - é para a esquerda...)

sábado, dezembro 01, 2007

Duas Ideias Simples...

Para os Ash Sakula (Conjunto Habitacional "PEA" em Londres - ver também a revista arq./a N.º 51)

Trocar a sala com o quarto. Encostar os dois quartos à entrada e "anexar" ("abrindo"...) a sala (mínima...) à cozinha.
O ideal seria copiar, ou melhor, "mixar", com a (ainda e sempre genial) planta do "edifício de viviendas para el Instituto Social de la Marina, La Barceloneta (Barcelona)" do Coderch.
Híbrido do c...
Mas o melhor (digo eu...) teria sido mesmo construir quatro simples, "ordinárias" - e nada "heróicas"... - moradias em banda... à inglesa... com "ecológica" redução das paredes "expostas" aos agentes atmosféricos, ventilação transversal e um simpático jardim nas traseiras... em simpatia, aliás, com a tradição da envolvente...

Para os S'A arquitectos (Casa Angola - ver também a revista arq./a N.º 52)

"Cortar" no (desperdício do) corredor para a-crescer a área do ("último") quarto.
Três perguntas:
Se o "living-room" com "kitchnet", ou a casa de banho, podem baixar do "padrão" RGEU, porque não os quartos?...
O "custo controlado", permite o luxo da "multiplicação" dos múltiplos envidraçados?...
Têm a certeza que o "conforto ambiental" não é (não foi) "até hoje", "importante" em Angola?...
(O "sofá" em cima da televisão - com uma "mesinha" é?... - faz mal à vista!...)

High













Ash Sakula (HIG - High Rise Living)

Ponto de Encontro (Cultural...)

Eu ainda sou do tempo (só para maiores de 27...) em que os arquitectos faziam (imagine-se) arquitectura... do tempo em que os arquitectos não eram, e repito, não eram, "gestores" de "projectos" (no plural...), organiza-dores de e-ventos (alheios), activistas verdes ("eufémios") e divulga-dores de "cenas"... (foleiras...)
Entendamo-nos... nada contra (antes pelo contrário) a dis-persão dos interesses ou a conquista de novos territórios (nada virgens...) para o exercício da arquitectura e para a práctica dos arquitectos, principalmente nestes nossos difíceis tempos de "vacas magras" (e de "excesso" de "mão-de-obra"... barata...), apenas contra a des-caracterização do "núcleo duro" disciplinar, às mãos (que é como quem diz ao "rato") dos designer(es) gráficos e dos estrategas de pacotilha...
Isto dito, resta acrescentar que o "encarte" do concurso de ideias "Arquitectura em Lugares Comuns" para o Vale do Ave, distribuído com o último pasquim, é um dos maiores equívocos "disciplinares" que me foi dado a conhecer...
Caríssimos colegas... "desejais" o design, "ambicionais" a política? Muitas felicidades... (sempre poupas nas quotas para a OA...) A a-cumular (é o cúmulo!) é que não dá para "arquitectar" com o mínimo de empenho que o mínimo da profissão (sacrifício...) exige! (Ou seja: nada disto seria particularmente grave, não fosse a progressiva "abstracção" e des-qualificação das... "formalizações"...)
Os arquitectos "absolutistas", donos do espaço, donos da "cidade" (donos dos cidadãos...) e das "serras" (e dos "vales"...) passaram (felizmente) à história...
Está bem assim?

Passagens do Pasquim

O próprio desenho de Alvalade (...) acabou por impor a mistura de várias classes sociais, um aspecto que Ribeiro Telles define como "um ensinamento no sentido positivo da democracia produzido no apogeu do Salazarismo".

Pode ser para o Tiago Mota Saraiva na mesa do canto...

"É um espaço de extrema dureza, de luxo brutalista, de excesso de calor, betão e arquitectura. Para mim é confuso como um aeroporto ou uma discoteca. (Desconfio e "lamento" que para o Kualhas isto possa ser um enorme elogio!) Eu tive uma imagem da Casa da Música como uma pessoa muito bela e sofisticada que só fala dela própria", disse Fernanda Fragateiro.

E se disse, está (bem) dito!

De repente uma salva de palmas: o que se passa?
Uma inauguração onde nada há a inaugurar.
Foi assim na Ordem dos Arquitectos
No dia mundial da arquitectura.

Sem comentários...

(...) a Ordem são três

Momento PGR na (hora da) despedida (oooooh...) de João (a "culpa" foi das Secções Regionais...) Afonso.

Vai mais um bocadinho?...

(...) muitos daqueles com que contávamos para "mudar a ordem das coisas" apenas se transformaram em parte (do problema...) dele. Mas a pergunta inicial é a mesma: para que serve a Ordem dos Arquitectos?

Obrigado, João... foi "bonito"... foi "bonita"... a festa... pá!

Ghost (Capitão Fantasma)

Flat!


















Porreiro, !, Vamos todos (hey, hey, silver surfer!) surfar a onda (flat!) holandesa, com um franchising bué da Big... no reino da Dina-marca (registada!).
Vamos todos (optimistas!...) surfar a onda (flat!) do cinismo tardo-capitalista hiper (sem revisão) "glocalizado"!!!
Vamos todos projectar casas Maaik, casinhotos (gafanhotos) Monopólio, e evitar, por todos os meios ao nosso alcance, "revestimentos" (o "truque" - ementa - está na re- vestimenta...) em telha cerâmica, mesmo (ou particularmente) quando esgalhamos paralelo-gramas (?) uni ou multi familiares, com "duas águas"!
Vamos!!!

Acontece

Citando um grande intelectual tuga por demais conhecido (mas esquecido) a arquitectura "acontece"... e o pior é que "acontece" quando e onde (a "sacaninha"!!!) menos se espera...
Neste caso, à distância de uma imagem (clik), não "acontece".