Turbulence House - "Um Rochoso Iceberg" (Um Iceberg Rochoso) no deserto do Novo México
E o que escreve (sim, é outra vez sobre Joana Pinheiro...) a genial pitonisa sobre a casa de Abiquiu?
Em harmonia com a natureza, não apenas na sua função mas também na sua função: uma extensão da desértica paisagem (paisagem desértica) na qual se situa, vertice de um rochoso icebergue (iceberg rochoso), cujo conteúdo esconde, e do qual emerge. Adapta-se às condicionantes meteorológicas, trabalhando, não contra, mas com os elementos da physis. Turbulence House dá tambem corpo à ideia da casa do futuro. É moderna e compacta, além de amiga do ambiente. A versatilidade e durabilidade da estrutura, interior e exterior, permite uma óptima acomodação em qualquer local.
Ficamos a saber que a "casa do futuro" vai ser "moderna"...
Não tá mal... mas logo de seguida a Joana "cita"... Vamos ler:
"Turbulence House foi produzida para duas localizações em simultâneo - para um casa de artistas, em Abiquiu, Novo México, e para um empresário italiano que detêm um parque com esculturas, em Itália. O interior de cada casa foi ultimado de acordo com as necessidades e especificidades locais", explica Steven Holl.
Projecto encomendado por um artista de bricolage, Richard Tuttle, e pela mulher, a poetisa Mei-mei Berssenbrugge, foi orçada em 208 mil euros mas custou 417 mil. E o resultado? Depende a quem se pergunta. "O lugar é inabitável metade do tempo. É muito quente no verão e demasiado frio no inverno", preconiza Richard. Mei-mei contra-argumenta: "Queriámos uma casa prefabricada, ao invés temos uma criativa reinterpretação arquitectónica de uma residência prefabricada. Não é verde. Não é solar. Custou o dobro do orçamento inicial e a sua construção foi um pesadelo. Mas é uma arquitectura autêntica, e isso é raro, com belezas que só uma artista pode conceder-te. Costumo dizer: A Dra. Farnsworth estava contente com a residência que Mies van der Rohe lhe deu? Ela não tinha um escritório, mas podia habitar uma obra de arte."
... palavras para quê?... da casa "amiga do ambiente" da Joana, ao "não é verde", "não é solar" da Mei-mei... é toda uma "sintonia" crítica. Sobre os equívocos da "arquitectura autêntica", daquela arquitectura tão autêntica tão autêntica que "é inabitável metade do tempo", também não vale a pena falar... afinal de contas, não estamos a falar de arquitectura, mas de arte... e com artistas...
Eu calo-me já.
Em harmonia com a natureza, não apenas na sua função mas também na sua função: uma extensão da desértica paisagem (paisagem desértica) na qual se situa, vertice de um rochoso icebergue (iceberg rochoso), cujo conteúdo esconde, e do qual emerge. Adapta-se às condicionantes meteorológicas, trabalhando, não contra, mas com os elementos da physis. Turbulence House dá tambem corpo à ideia da casa do futuro. É moderna e compacta, além de amiga do ambiente. A versatilidade e durabilidade da estrutura, interior e exterior, permite uma óptima acomodação em qualquer local.
Ficamos a saber que a "casa do futuro" vai ser "moderna"...
Não tá mal... mas logo de seguida a Joana "cita"... Vamos ler:
"Turbulence House foi produzida para duas localizações em simultâneo - para um casa de artistas, em Abiquiu, Novo México, e para um empresário italiano que detêm um parque com esculturas, em Itália. O interior de cada casa foi ultimado de acordo com as necessidades e especificidades locais", explica Steven Holl.
Projecto encomendado por um artista de bricolage, Richard Tuttle, e pela mulher, a poetisa Mei-mei Berssenbrugge, foi orçada em 208 mil euros mas custou 417 mil. E o resultado? Depende a quem se pergunta. "O lugar é inabitável metade do tempo. É muito quente no verão e demasiado frio no inverno", preconiza Richard. Mei-mei contra-argumenta: "Queriámos uma casa prefabricada, ao invés temos uma criativa reinterpretação arquitectónica de uma residência prefabricada. Não é verde. Não é solar. Custou o dobro do orçamento inicial e a sua construção foi um pesadelo. Mas é uma arquitectura autêntica, e isso é raro, com belezas que só uma artista pode conceder-te. Costumo dizer: A Dra. Farnsworth estava contente com a residência que Mies van der Rohe lhe deu? Ela não tinha um escritório, mas podia habitar uma obra de arte."
... palavras para quê?... da casa "amiga do ambiente" da Joana, ao "não é verde", "não é solar" da Mei-mei... é toda uma "sintonia" crítica. Sobre os equívocos da "arquitectura autêntica", daquela arquitectura tão autêntica tão autêntica que "é inabitável metade do tempo", também não vale a pena falar... afinal de contas, não estamos a falar de arquitectura, mas de arte... e com artistas...
Eu calo-me já.
Etiquetas: artistas de bricolage
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