Fiat Lux!
Outra pérola... o texto do Comissário (do socialismo) Cientifico da Trienal, João Belo Rodeia, intitulado Trienal de arquitectura "Fiat Lux" (foda-se... assim mesmo, em Latim e tudo!) publicado no "Arquitectos Informação" de Março.
A Trienal de Arquitectura de Lisboa anuncia-se como um dos mais importantes acontecimentos sócio-culturais (Ah, pois o "Lux"...) de 2007 em Portugal e ambiciona-se como um evento paradigmático (um para-dig-mático fica sempre "bem") da Arquitectura (maíuscula no original) no nosso País e (só-r-rir...) fora de fronteiras. Há muito que o prestígio nacional e internacional (internacional ainda vá que não vá...) da Arquitectura Portuguesa e dos seus protagonistas exigiam (exigiam...?) esta afirmação pública (de força...?) que é, de igual modo, o reconhecimento de que a Arquitectura é um dos principais recursos do nosso País (não rir, chorar...) e um dos principais protagonistas da cultura portuguesa no mundo (a seguir ao Figo, ao Cristiano Ronaldo e ao Special One...).
Esta primeira edição da Trienal tem origem na Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos, observando uma das principais atribuições estatutárias da Ordem: defender e promover a arquitectura (coitadinha da pobrezinha... incapaz de se defender e promover sozinha...). Porém se é verdade que esta origem denuncia o natural peso disciplinar e vocação profissional da Trienal (nã...), pretende-se contudo a sinergia com outras áreas disciplinares e a plena participação (?) de outras entidades públicas (ninguém "reclama"...) e privadas, da sociedade civil e da cidadania (... Lux). Aliás, as inúmeras parcerias e apoios desta primeira edição até ao momento testemunham isto mesmo e evidenciam não apenas o sucesso antecipado neste âmbito específico, mas também a desejável (?) possibilidade de emancipar a Trienal da tutela exclusiva da OA em edições futuras. (Mau... não me digam que vão "alienar" - em bolsa? - a "marca" com "sucesso antecipado" da Trienal? Atão mas a Tri-anual realização não resultava de "uma das principais atribuições estatutárias da Ordem" em "defesa e promoção" da frágil donzela!!!? Adiante...)
Resulta assim óbvia (desculpe!!!?) a escolha do Pavilhão de Portugal, da autoria do mais consagrado arquitecto português - Álvaro Siza - (era o que eu dizia...), para sede desta primeira trienal. (A relação do pavilhão com o tema da Trienal - os vazios urbano - é, mais uma vez, óbvia... ou não estivesse o pavilhão da pala abatida... ao vazio... às moscas...). É o momento certo para protagonizá-lo e consagrá-lo como lugar da Arquitectura (sempre com maíuscula) por excelência (estava à espera da Trienal - o "pavilhão" - para obter a "consagração" como "lugar da arquitectura", perdão, Arquitectura...), enquanto sede (desejada) (parêntesis no original) permanente (então já não é para "emancipar"!?) da Trienal de Arquitectura de Lisboa.
Por fim (vamos a meio...), falta dizer o mais importante. Pela primeira vez, Portugal e a sua capital constarão do mapa global dos grandes eventos (onde é que está o PowerPoint?) de arquitectura internacionais (esqueçam a Joyeuse Entrée de 1619 no Terreiro do Paço...), o que já por si (precisamente...) vale o que vale. Porém, a ambição dos objectivos, programação e respectivos conteúdos (leia-se, nós) desta Trienal revelam-na (enorme...), desde logo, entre pares, pois, ao contrário de muitos destes ("Beneza", bah!), não estamos (qual "Void", qual carapuça) em presença de uma mera mostra sob um qualquer (descoberto e "vazio") tecto temático. Falamos (que fartura, hein...!?) ... falamos agora de uma rede de acontecimentos - exposições, seminário, conferências, debates, animação e (coisa nunca vista...) cultura urbana - de Arquitectura, agregando a cidade e a paisagem, que, sob o tema (afinal...!?) (dos) "Vazios Urbanos", envolvem tanto a divulgação quanto a reflexão, tanto a constatação quanto a prospecção e tanto a globalidade quanto a localidade (Boa, pá!). É uma rede de aprendizagem de diferentes saberes e legados (ainda estamos a falar do mesmo, ou estas frases já estavam escritas para outra coisa qualquer...!?), circunscrevendo (estavam!) propostas e orientações ("orientações"!!!?) para o futuro das (nossas) cidades e territórios. É uma rede polinucleada (esta é ainda melhor que a paradigmática) não apenas na cidade de Lisboa (pois, atira-lhes com a descentralização e com a "desnucleorização"...), mas também em inúmeras extensões, incluindo as duas maiores áreas metropolitanas do país, Porto e Lisboa (que não podiam faltar...). E é uma rede que se abre, assim, à adesão plena dos cidadãos (agradecidos...), aproximando-os (come together...) destas "problemáticas" (aspas minhas) e proporcionando-lhes distintos campos de fruição e participação. (LOL... é mais grave do que eu pensava... o gajo está mesmo convencido destas tretas...)
Sem receio da contingência periférica (coragem!), a Trienal de Lisboa nasce com muita ambição. A de celebrar a Arquitectura, na certeza de que esta é fundamental (e ele a dar-lhe...) à vivência plena da cidadania. E a protagonizar a Arquitectura como recurso e resposta, fazendo de cada edição um momento ímpar no mundo da cultura e civilização contemporâneas. (... fazendo de cada edição UM MOMENTO ÍMPAR NO MUNDO DA CULTURA E CIVILIZAÇÃO CONTENPORÂNEAS.)
Fiat Lux!
Sem comentários...
A Trienal de Arquitectura de Lisboa anuncia-se como um dos mais importantes acontecimentos sócio-culturais (Ah, pois o "Lux"...) de 2007 em Portugal e ambiciona-se como um evento paradigmático (um para-dig-mático fica sempre "bem") da Arquitectura (maíuscula no original) no nosso País e (só-r-rir...) fora de fronteiras. Há muito que o prestígio nacional e internacional (internacional ainda vá que não vá...) da Arquitectura Portuguesa e dos seus protagonistas exigiam (exigiam...?) esta afirmação pública (de força...?) que é, de igual modo, o reconhecimento de que a Arquitectura é um dos principais recursos do nosso País (não rir, chorar...) e um dos principais protagonistas da cultura portuguesa no mundo (a seguir ao Figo, ao Cristiano Ronaldo e ao Special One...).
Esta primeira edição da Trienal tem origem na Secção Regional Sul da Ordem dos Arquitectos, observando uma das principais atribuições estatutárias da Ordem: defender e promover a arquitectura (coitadinha da pobrezinha... incapaz de se defender e promover sozinha...). Porém se é verdade que esta origem denuncia o natural peso disciplinar e vocação profissional da Trienal (nã...), pretende-se contudo a sinergia com outras áreas disciplinares e a plena participação (?) de outras entidades públicas (ninguém "reclama"...) e privadas, da sociedade civil e da cidadania (... Lux). Aliás, as inúmeras parcerias e apoios desta primeira edição até ao momento testemunham isto mesmo e evidenciam não apenas o sucesso antecipado neste âmbito específico, mas também a desejável (?) possibilidade de emancipar a Trienal da tutela exclusiva da OA em edições futuras. (Mau... não me digam que vão "alienar" - em bolsa? - a "marca" com "sucesso antecipado" da Trienal? Atão mas a Tri-anual realização não resultava de "uma das principais atribuições estatutárias da Ordem" em "defesa e promoção" da frágil donzela!!!? Adiante...)
Resulta assim óbvia (desculpe!!!?) a escolha do Pavilhão de Portugal, da autoria do mais consagrado arquitecto português - Álvaro Siza - (era o que eu dizia...), para sede desta primeira trienal. (A relação do pavilhão com o tema da Trienal - os vazios urbano - é, mais uma vez, óbvia... ou não estivesse o pavilhão da pala abatida... ao vazio... às moscas...). É o momento certo para protagonizá-lo e consagrá-lo como lugar da Arquitectura (sempre com maíuscula) por excelência (estava à espera da Trienal - o "pavilhão" - para obter a "consagração" como "lugar da arquitectura", perdão, Arquitectura...), enquanto sede (desejada) (parêntesis no original) permanente (então já não é para "emancipar"!?) da Trienal de Arquitectura de Lisboa.
Por fim (vamos a meio...), falta dizer o mais importante. Pela primeira vez, Portugal e a sua capital constarão do mapa global dos grandes eventos (onde é que está o PowerPoint?) de arquitectura internacionais (esqueçam a Joyeuse Entrée de 1619 no Terreiro do Paço...), o que já por si (precisamente...) vale o que vale. Porém, a ambição dos objectivos, programação e respectivos conteúdos (leia-se, nós) desta Trienal revelam-na (enorme...), desde logo, entre pares, pois, ao contrário de muitos destes ("Beneza", bah!), não estamos (qual "Void", qual carapuça) em presença de uma mera mostra sob um qualquer (descoberto e "vazio") tecto temático. Falamos (que fartura, hein...!?) ... falamos agora de uma rede de acontecimentos - exposições, seminário, conferências, debates, animação e (coisa nunca vista...) cultura urbana - de Arquitectura, agregando a cidade e a paisagem, que, sob o tema (afinal...!?) (dos) "Vazios Urbanos", envolvem tanto a divulgação quanto a reflexão, tanto a constatação quanto a prospecção e tanto a globalidade quanto a localidade (Boa, pá!). É uma rede de aprendizagem de diferentes saberes e legados (ainda estamos a falar do mesmo, ou estas frases já estavam escritas para outra coisa qualquer...!?), circunscrevendo (estavam!) propostas e orientações ("orientações"!!!?) para o futuro das (nossas) cidades e territórios. É uma rede polinucleada (esta é ainda melhor que a paradigmática) não apenas na cidade de Lisboa (pois, atira-lhes com a descentralização e com a "desnucleorização"...), mas também em inúmeras extensões, incluindo as duas maiores áreas metropolitanas do país, Porto e Lisboa (que não podiam faltar...). E é uma rede que se abre, assim, à adesão plena dos cidadãos (agradecidos...), aproximando-os (come together...) destas "problemáticas" (aspas minhas) e proporcionando-lhes distintos campos de fruição e participação. (LOL... é mais grave do que eu pensava... o gajo está mesmo convencido destas tretas...)
Sem receio da contingência periférica (coragem!), a Trienal de Lisboa nasce com muita ambição. A de celebrar a Arquitectura, na certeza de que esta é fundamental (e ele a dar-lhe...) à vivência plena da cidadania. E a protagonizar a Arquitectura como recurso e resposta, fazendo de cada edição um momento ímpar no mundo da cultura e civilização contemporâneas. (... fazendo de cada edição UM MOMENTO ÍMPAR NO MUNDO DA CULTURA E CIVILIZAÇÃO CONTENPORÂNEAS.)
Fiat Lux!
Sem comentários...
14 Comments:
foda-se! devias estar a bater uma pívia quando escreveste isto
Este comentário foi removido pelo autor.
Meu caro
Estamos a assistir ao nascimento da Experimenta da Arquitectura (com letra maiuscula e o devido respeito...).
Só que desta vez, em lugar de saias temos calças.
Enfim, a igualdade de género assim obriga.
Um abraço e muito obrigado pelo teu texto.
Este comentário foi removido pelo autor.
formiga
eu agradeço-te do fundo do coração, mas peço-te para apagares o teu comentário das 9:45 para tentar evitar este tipo de comentários anónimos
um abraço
anonimo das 9:35
vá brincar com a pilinha vá, e deixe as pessoas que assinam aquilo que escrevem viver a sua vida
se algum dia resolver sair do armário, volte
a desproposito... a grande maioria da posta, foi escrita pelo João Belo Rodeia...
muito obrigado formiga
espero que compreendas
Já essa da comparação com a Experimenta está bem vista, mas a coisa, salvaguardadas as "especificidades disciplinares", parece ser ainda mais grave, pelo suporte institucional proporcionado (estou a escrever à Rodeia...) pela OA e pela "gravitas" (e o "pilim"...) que ronda a pratica do ofício...
Meu caro
Claro que compreendo, e peço desculpa pelo "tom" do comentário.
Sucede que às vezes me apetece responder curto e grosso a estes anônimos de.....
Um abraço
Meus caros,
Se calhar sou eu que estou a ser ingénuo mas qual é vosso problema?
Uma coisa é a gente criticar o estilo da prossa de cada um. Outra coisa é por em causa à partida uma iniciativa que poderá vir a ser uma coisa interessante. Na qual certamente algumas pessoas se empenharam fortemente.
Penso que será mais positivo procurar perceber, no final, o que se ganhou e/ou perdeu com a tal Trienal.
Abraços a todos.
Ora seja bem aparecido... lá arranjou um tempinho para este rico comentário, hein!? :)
Pode ser que estejas a ser ingénuo? Pois pode... Pois pode...
Mas eu até concordo contigo. Uma coisa é a ideia da Trienal, que vale o que vale, e prognósticos (como diria o outro...) só no final do jogo, outra coisa são textos repugnantes como este do João Belo Rodeia.
À partida não estou contra a "ideia" da Trienal, mas esta levanta-me as maiores suspeitas (que textos como este só ajudam a "agravar").
Uma questão que me acompanha desde as primeiras notícias deste "MOMENTO ÍMPAR NO MUNDO DA CULTURA E CIVILIZAÇÃO CONTENPORÂNEAS", é a escolha do tema. Porquê esta coisa dos "vazio urbanos"? É da moda, foi um "vibe" do Mateus (torto), ou de outro "comissário" (ou do Kolectivo de Komissários?) qualquer?
Não haveriam outros temas mais relevantes para a "classe" abordar de mãos dadas com o Povão, que pudessem realmente "resgatar" para a nossa/deles causa, a "população civil"?
Olha... sei lá... por exemplo... a "habitação"... o "parque habitacional português"... visto por todos os lados e mais algum...
Veremos... mas desconfio que a Trienal vai ser apenas mais um momento masturbatório (esta é para o anónimo) igual a tantos outros (uma espécie de "overdose" de "dias da arquitectura"...), que só vai servir para entreter o pagode, desviar as atenções... e aliviar as boas consciências dos "altos patrocínios".
Do resto... não escrevo.
Vou lanchar... que cheguei agora a casa e peguei-me a escrever isto! :)
Um abraço.
Outro problema, é o "desvio" dos sempre escassos recursos, dos sítios "certos" (que se não existem deviam existir...), para a promoção destes "eventos" de "cultura-espectáculo"... mas isso, concedo, já será uma (outra) questão. Uma questão ideológica... de "fundo".
Não percebo muito do que se passará neste "evento do canapé"!
Mais uma vez não é uma "coisa" para quem habita Lisboa, independentemente de ser ou não arquitecto.
E pívias devem bater mas é o srs da Ordem dos Arquitectos, já que não se vê "obra feita" pelos senhores. Só se preocuparam com o 73/73, e o resto srs "Ordeiros"( não sei se sabem mas há mais coisas para fazer)?
Mas enfim não dou nenhuma importância a isto, já que ao seu antecessor a experimenta também não dava, é exactamente como a formiga disse " Estamos a assistir ao nascimento da Experimenta da Arquitectura (com letra maiuscula e o devido respeito...)".
E exactamente, acho que é com estes eventos do folclore e das gincanas da arquitectura que as pessoas vão finalmente perceber o papel e a importância da arquitectura, que é "um bando de artistas caros, armados em primas donnas".
Não tinha pensado na coisa por esse ponto de vista, mas é exactamente isso... também não me parece que seja com e-ventos sobre o sexo dos anjos, que a tão mal tratada imagem dos arquitectos e da arquitectura se vai alterar.
A ver vamos...
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