EXTZM # 1
Pro Tó Tipo Sub Tropical (Pós Equatorial) para as Passarinhas do Sul, os Camelos do Deserto (de ideias), e as outras Hospedeiras (costureirinhas) todas, temporariamente estacionadas no Hub d' Alcochete.
O "módulo" (é que não faço a coisa por menos...) é o mesmo do FLW...
Cobertura plana (ou, hum... "curva"?...) com uma ou duas "águas"... "Render" de bom gosto (s.f.f.) à José Forjaz... sem janados fatelas, ditos "multiculturalistas"... de Skate...
Aceitamos (críticas) com defeito...
(Ah!... E o Norte - no Hemisfério Norte... - é para a esquerda...)
15 Comments:
vocês perdoem-me, mas esta discussão é lana caprina.
já agora antónio, o disco do robert wyatt é do c&%%(&%(. grande disco mesmo, obrigado pela dica.
qual lana caprina, qual carapuça...
quero comentários a esta grande obra de arte anti-regulamentar
neste momento esacapa-se-me comentar.
sinceramente nunca atribuí grande importância aos regulamentos (presumo que também eles a mim).
os gajos pedem-me uns afastamentozecos e tal, e eu concedo-lhes. dá prazar ultrapassá-los.
pela direita, naturalmente.
é pá eu não queria reduzir isto à legislação e tal
joão: cuidado com essas ultra passagens... ultra... :)
carlos, estás por aí?
é a tua grande oportunidade :)
a "vingança" (espero eu...) será terrível!!! :)
Até acho graça. Têm um não sei quê daquilo, entendes?
Além disso é parecida com a minha. Terão sido separadas á nascença?
sinceramente tb acho parecida com a do carlos. mas isto dos campeonatos " a minha pilinha é mais d'aço que a tua" não nos leva muito longe.
e ultra? nã! ultra, só e apenas, benfiquista. infelizmente. devia ter nascido em madrid, manchester ou milan. teria esta semana mais feliz.
é claro que é (que são) parecida(s)
é mais um projecto (António) Variações... e para além disso está tudo inventado...
modéstia à parte (não é mesmo nada para aqui chamada...), gosto muito mais do meu "boneco"
é uma crítica, ou uma resposta, a algumas das coisas que comentei na posta anterior aos projectos "PER" dos Ash Sakula (onde estão vocês!?...) e à "Casa Angola" dos S'A arquitectos
sobre juntar a sala à cozinha, sobre juntar um quarto/sala/escritório, à cozinha
para ganhar (mais e melhor) espaço, mas acima de tudo, para ganhar... "promiscuidade"
para responder ao maior número de "solicitações" de-vida...
ficou muito porreiro, digo eu, com aquelas portas de correr à Rietveld... o frigorifico escondido debaixo do tampo para a televisão... e a mini-lavandaria junto às IS...
a crítica ao projecto dos S'A foi no sentido do uso e abuso de alguns "tiques" de-forma, daquilo que um colega dos meus tempos de estudante, uma vez chamou, de "patologias do desenho"... (o pior dos quais, o corredor vs quarto)
a crítica aos Ash... vai para a pseudo novidade da tipologia e organização do fogo, que apenas confunde o que é simples, o que funciona bem, e o que já está (bem) "inventado"
o meu boneco também tem uns truques, e abusa das citações e das piscadelas de olho a outros "nomes", mas como ninguém pegou por aí...
tem graça, a sério Carlos, que tenhas gostado...
...assim se vê o teu bom gosto :)
felicidades para o TEU benfica, João
um abraço para os dois
am
Se leste com atenção o resto da revista em vez de apenas olhares para os bonecos, e se viste os projectos com atenção saberias que forma é o que menos me interessa...
sim, carlos, mais ou menos
o.k.
eu li essa passagem (eu não me limito - nunca... - a "ber" os bonecos...)
mas eu gosto é das "formalizações...inhas"
não é que "falar" seja mais fácil, mas é que "falar" (ou escrever) é mesmo mais fácil...
tu dizes que a forma é o que menos (te) interessa, mas o que é a arquitectura sem "forma"!?
eu respondo: um "arrazoado" balofo e pretensioso (à Ivo...) sem conteúdo...
postei sobre isso da "formless" em:
http://odesproposito.blogspot.com/2007/11/white-noise.html
e a caixa dos comentários (também) ficou em branco...
se não estamos a falar de "forma", não estamos a falar de arquitectura
como é possível não falar de "forma"?
reduzir o paleio às boas intenções (à Ivo...) não me interessa minimamente
de boas intenções...
dizes que a forma é o que menos te interessa, mas as tuas (as vossas...) propostas tem "forma"
e é essa forma, que é sujeita ao entendimento, e à crítica, dos outros
não sei, aliás, como poderia ser de outro modo
avalio (julgo) a vossa proposta para o Europan, pelo que lá está, pela "forma" que vejo
não julgo boas intenções ecológicas
avalio um corredor absolutamente deprimente e um conjunto de espaços "celas" abertos ou fechados à paisagem
não podes querer escapar da crítica, dizendo que a forma é o que menos te interessa
a forma é tudo o que interessa
não há nada para além ou fora da forma
fora da forma apenas o silêncio (ou o ruído...) do "white noise"... e da "white light"...
"se não estamos a falar de "forma", não estamos a falar de arquitectura
como é possível não falar de "forma"?"
ah pois é! completamente de acordo, antónio. até me custa, pá, esta coisa dos arquitectos negarem a forma. têm medo de serem acusados de "formalistas", de "não estarem ao serviço do povo", como o josé de estaline acusou o shostakovitch! ahahaha
não tenhais medo, colegas arquitectos. é tão bom ser um fútil formalista. não se pensa em mais nada.
dá um gozo do caraças inventar uma acrobacia formal e ecaixar lá dentro uma casa.
é libertador.
acreditem.
não precisamos de dar voltas conceptuais para dizer que gostamos de uma coisa porque a sua "forma" é bonita. dá muito menos trabalho.
Há aqui uma confusão qualquer. não estou contra a forma. A nossa profissão por defeito é dar forma a qualquer coisa, e talvez nisso eu até seja mais formalista que a maioria porque não tenho uma única linha de investigação formal, mas variadas. vou experimentando de acordo com o processo de trabalho que levo.
E é este o ponto. Não parto de uma forma definida -sejam elas caixas ou blobs- mas ela resulta de um processo de trabalho, critico. Por vezes mais directas -como o Icebergue de Tromso- ou mais conceptuais -como o tridente dos açores- mas sempre acabam por ser formas.
O ponto onde quero chegar é que no fundo é a mesma coisa ser aquela ou outra forma qualquer.
Quanto a Tromso, o sitio em si é deprimente. A cidade está no Circulo Polar Ártico, faz noite 6 meses por ano e o espaço exterior é impraticável durante 9 meses devido ao frio e á neve. Têm uma das maiores taxa de suicidios do mundo.
Vens falar-me de corredores escuros? De celas? Deves estar apenas a provocar como é hábito... é um dos claros casos em que apenas uma intervenção radical pode trazer alguma qualidade de vida e criar Espaço Público e Palcos de Acção Social. E com tanto petróleo que têm ali em cima, que o usem para melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes.
Ou construindo isso, ou mandando-os para o Algarve....
"O ponto onde quero chegar é que no fundo é a mesma coisa ser aquela ou outra forma qualquer."
Caro Carlos,
aqui, não poderia estar mais em desacordo.
se é óbvia a subjectividade inerente ao exercício da arquitectura, a forma, não é adereço nem despicienda. Penso a forma como essência – que palavra pesada – da própria arquitectura. Não mero resultado de “adição de volumetrias” – não suporto mais ouvir falar em “volumetrias”, mas isso seria todo um outro post.
a forma é também o conteúdo e vice-versa. não me entendam mal, não se trata do form follows function, até porque, não atribuo muita importância à efémera function. tem mais a ver com a importância simbólica da própria forma.
não é irrelevante se a forma é assim e faz bater a luz ali daquela maneira que me faz lembrar o filme que vi com esta ou então a luz com que o dia quebrava quando beijava aquela junto àquele muro. desculpem-me a narrativa meio-pseudo-cinematrográfica-literária. a questão é tentar a essencialidade da forma na construção da própria arquitectura. melhor, da experiência da arquitectura.
Não me parece que um discurso formal tenha que estar necessariamente votado ao anátema que a reacção primária e, diria, neo-realista – no sentido mesmo comuna mesmo, afinal, não é a nossa formação, por defeito, marxista? – ergueu aos excessos “formalistas”. A minha piada com a estória do Shostakovich e do Estaline tem a ver com isso. Tudo o que não fosse purificado pela causa da classe operária seria acusado de formalismo, mening, futilidade, frivolidade, inutilidade, egostismo, individualismo.
Justamente, o discurso da menorização da forma vai na senda dessa subalternização – esta palavra de repente faz-me lembrar a carolina salgado – vontade individual que a forma também é. Porque cada forma é uma forma, não “a” forma. Resulta em experiências diferentes da mesma arquitectura.
Mas isto sou eu a tentar os limites de uma arquitectura. E porque se a forma fosse apenas forma – no sentido desse j’acuse supra citado - seria talvez escultura.
Ainda ando à procura da forma.
oops,
onde isto vai
defeitos marxistas vs
carolina salgado :)
lá porque eu dei os parabéns ao glo... ao glo... ao glo... :)
oops,
carlos
a forma... ou interessa ou não interessa
se interessa pim,
se não interessa pum!
e quando falo em forma, não estou a falar (apenas) em forma
estou (também) a falar em materia, em construção... materia (aí as palavras...) normalmente esquecida por de-baixo de tanto render...
agora não dá p'ra mais
obrigado, desculpem, vou voltar p'ro (meu) sono de beleza (do FP...)
post-s it:
(baixinho... baixinho... ah, e o corredor - é a "forma", como diria o Guterres... - é mesmo deprimente...)
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