Ars Combinatoria
Mais uma vez mt obg pelo teu comentário.
O anúncio é "deveras" fantástico!... e o mais "giro" é que é um bom espelho da maneira como muitos dos nossos "melhores" (e mais bem "sucedidos"...) colegas e quase todos os me(r)dias da "generalidade" (e da "especialidade"...), "reflectem" (n) a arquitectura. "Pensam" (n) a arquitectura como um "bolo" (bem) esgalhado às três pancadas... tudo muito "moderno" e (mais "pala" menos "pala"...) "regionalista", com uma(s) parede(s) "forrada(s)" a "xisto" para melhor "integração" na paisagem e caixilhos "deslizantes" com vista para a (paisagem) da casa (igualmente "moderna") do vizinho... "Bernardo".
Umas vezes sai "arquitectura" bolo-mármore (a "mixórdia" do Távora), outras vezes sai "arquitectura" bolo-rei (como os monos dos holandeses... com um buraco muito grande... mas deve ser para dar nas vistas...) E por aqui me fico (ou não) que as metáforas (depois de usadas) dão (dão sempre) para outra(s) posta(s).
Diz que é uma espécie de "Manual de Instruções", ou, em alternativa um pouco mais "erudita", uma espécie de "ars combinatoria"... pró-chunga, "claro".
O mais engraçado disto tudo é que quanto mais a casa "mexe" menos a arquitectura (desta vez sem aspas) "pula e avança"... É tudo tão estético, tão “estático”, que até aborrece... mas todos aprendemos (com O leopardo), como é necessário que algumas coisas "mexam", para que tudo (e também na arquitectura...) fique na mesma.
A "ideia" de "arquitectura" que está por detrás (SIC) da "casa-a-mexer", está para a arquitectura, como a "televisão em movimento" do Big Show Sic, está para a televisão (um optimista sem emenda...) propriamente dita.
O "bolo original" fica em S. Pedro de Moel, terra com muita e boa (ou apenas curiosa e divertida) arquitectura "pré-moderna" (à atenção do Scruton...), moderna (e "moderna"), e pós-moderna (ou somente pós-modernista?...), do Raul Lino, ao...
Se o "sangue novo" da nossa melhor "inteligência" não estivesse (que negligência...) muito okupado (na veia) a concluir mestrados em Barcelona (quer levar um estalo?...) com temáticas imprescindíveis para o futuro do ofício, como as que versam sobre "As implicações das estratégias de uma discursividade transdisciplinar na morte (por hibridismo...) da arquitectura"... até podia ser que...
Assim, e por enquanto, só mesmo aqui na blogosfera...
Etiquetas: "de-sex" the text, Wark Mingley e a arquitectura em movimento