quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Anti-Modern Bullshit

Bela merda, Lourenço, o teu Link para a entrevista a esse tal de N.S.

Sobre Le Corbusier:

Le Corbusier was a self-made propagandist who worked in advertising more than in architecture. He published an advertising magazine, and was a pioneer in advertising and propaganda more so than in architecture.

Le Corbusier had serious psychological problems. He had agoraphobia. I have not read medical reports on him. But he despised people.

(O.K. Eu não li os relatórios médicos, mas lá que o gajo era maluco...)

Sobre o encerramento da Bauhaus:

They studied cult techniques in order to use them to promote their sort of architectural education. The Bauhaus was a hotbed of cultish affinity. There were several distinct cults there -- really weird cults, which is the reason the government finally closed them down.

O "governo" (acho que foram os Nazis...) "finalmente" (já não era sem fim...) encerrou a Bauhaus devido à celebração de "cultos" "marados"! Importa-se de repetir?

Sobre o autor:

For most of my life I read science, physics, mathematics, biology. I did not read any of these French philosophers, or theory of architecture. It’s only in the last two years that I have been forced to address the so-called roots of deconstructivist architecture by delving into the French deconstructivist philosophies.

Ah, bom. Se as leituras só começaram nos últimos dois anos...

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Também se diz nas entrevistas qualquer coisa como "when did you wake up from your brainwashing?"

7:57 da manhã  
Blogger AM said...

Por Deus, quanta honra para este modesto blog (ou blogue?).
"The" Raúl Lino a comentar n' odp!
When did you wake up from... the dead?

10:11 da manhã  
Blogger AM said...

Tell me Raúl...
Quem é o (arquitecto) N. 1 no céu (dos arquitectos)?
Tens mail no céu? E internet com banda larga? E blogues (?) Raúl, há blogues (com Betas) no céu?
(E como é que acabou aquela proposta de lei para alterar o estatuto do purgatório...)
Tantas perguntas Raúl...
Aparece...

10:47 da manhã  
Blogger João Amaro Correia said...

foda-se!
podes crer.
eu é que n tenho tempo hoje para desancar no gajo (no lourenço e no entrevistado).
aquilo pareceu-me de uma ignorância atroz. enfim...

11:37 da manhã  
Blogger AM said...

Também gostava de escrever mais umas coisas sobre este assunto, sobre este estranho e perigoso cocktail de ideias (?) reaccionárias, de ignorância, de autismo, de arrogância (na ausência de argumentos...), de falta de educação e falta de sensibilidade (e de educação? novamente) para as múltiplas qualidades das obras modernas e do Le Corbusier em particular, para a mais absoluta e elementar falta de honestidade intelectual...
E depois esta espécie de julgamento histórico à posteriori... enfim, é atroz.
Cocktail "marado"!
Até o Raúl Lino saíu da tumba!
Got to go... até logo, João.

12:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É engraçado quando o dito sr. que, sublinhe-se,não é arquitecto vem lançar postas de pescada sobre os famigerados "arquitontos" da modernidade. É certo que falharam em muitas coisas, mas a pobreza, volte-se a sublinhar a encarnado,não é a desculpa para o desgraçado destino da "ville radieuse", ou da "broad-acre city", ou tão pouco da "garden city". Meus queridos a falibilidade é coisa humana portanto sendo a arquitontice produto humano tem a responsabilidade última de falhar.
É por isso que nunca estamos no mesmo tempo, nem produzimos as mesmas coisas.
Para hoje em dia o comum dos mortais (que não arquitecto), admirar as catedrais, mosteiros e aldeias medievais foram precisos séculos de distância, para um certo saudosismo histórico, muitas vezes bacoco.
Para as pessoas gostarem do Gaudí foi preciso, para além da distância histórica (sim ninguém gostou na altura) que este usasse uma linguagem próxima da arquitectura sagrada.
As pessoas precisam do drama para viver das rectas ortogonais e abstractas não se descobrem a orientação, princípio ou fim, e ainda menos o meio.

2:48 da tarde  
Blogger AM said...

Isto está a ficar divertido...
Um blog (ou blogue?) com mais esqueletos na caixa de comentários que um filme do Tim Burton.
"Para as pessoas gostarem do Gaudí foi preciso, para além da distância histórica (sim ninguém gostou na altura) que este usasse uma linguagem próxima da arquitectura sagrada".
Não sei onde é que o cristino foi buscar esta da "linguagem (próxima da arquitectura) sagrada" (será a poesia?), mas lá que está bem esgalhada, lá isso está.
"As pessoas precisam do drama (se formos a ver as sondagens acho que apreciam mais a comédia... até porque para dramas já temos que chegue...) para viver das rectas ortogonais e abstractas", diz o cristino, mas o que não falta no percurso da tal arquitectura moderna dos anos 20 (do século "passado") em diante, arquitectura (sublinhe-se a vermelho), "arrasada" em "bloco" pelo entrevistado (e presumo que seja disso que ainda estamos a falar...), são maravilhosas curvas e contracurvas!!!
O cristino da silva, como está morto, apreciará mais as coisas com princípio, meio e fim, mas por aqui, por este lado, e se ainda se recorda do tempo em que estava vivo, as coisas são, felizmente, carregadinhas de incertezas.
Cristino, cristino... diz-me uma coisa, o Cassiano Branco também veio com vocês?

5:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Cassiano branco está a descansar! Que o "Éden" o tenha em repouso!Mas arranjaram-me a mim, filho bastardo do mesmo, para vir falar em seu nome!
Pois bem concordo que o modernismo foi uma tentativa falhada de "melhorar" a vida das urbes insalubres! Mas entenda-se que a arquitectura não pode, nem deve ter como cartilha formas de melhorar a salubridade e não deve manipular, como outros também o fizeram (art nouveau, art déco,português suave, entre outras patetices bacocas)as formas urbanas dizendo que umas são melhores do que outras de forma completamente descontextualizada. A cultura o tempo e o lugar são fundamentais para a compreensão e destino da arquitectura.
Tenho dito!E não percebo tanta discussão à volta de um tema que nem existe exemplar em Portugal, nós fomos modernistas, nunca modernos. Tenho dito! Se quiserem falar com mais algum morto vão ao cemitério da FAUTL.

6:05 da tarde  
Blogger AM said...

Sobre o mesmo assunto, ler a posta do João em:
http://hardblog.blogspot.com/2007/02/boutade.html

6:23 da tarde  
Blogger AM said...

cassianinho... "cemitério da FAUTL" :)
"tanta discussão à volta de um tema que nem existe exemplar em Portugal, nós fomos modernistas, nunca modernos".
Meu caro, a modernidade, também cá chegou. Tarde e a más horas, é verdade, mas chegou. E não me parece nada despiciendo discutir a "raiz do problema" que está na origem destes ataques reaccionários e anti-modernos, às coisas dos nossos tempos.
Por um lado o cassianinho afirma, e eu concordo, que "as formas urbanas" deverão ser entendidas à luz dos seus contextos, por outro lado, e com isto é que eu não posso concordar, afirma "que o modernismo foi uma tentativa falhada de "melhorar" a vida das urbes insalubres".
Acho, por assim dizer, que o cassianinho está a contradizer-se.
Acho que os sucessos (que os teve, e muitos) e os falhanços do "moderno" podem e devem ser entendidos no seu "contexto", e, no que aos falhanços diz respeito, à luz do contexto "excepcional" e muito particular, da reconstrução das cidades europeias do pós-guerra.
De resto, e como escreveu o cristino da silva, somos humanos, e estamos condenados a falhar. Que pena, os arautos do novo-(velho)-urbanismo do tipo do Nikko, estarem convencidos que têm todas as respostas certas para impor (como os piores "modernos"...) ao "resto" da humanidade.

7:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Um mortal( o pobre do Salingaros, por exemplo) chega ao inferno. Lúcifer providencia-lhe( será que também há Providência no inferno?)uma visita guiada. Salingaros, acompanhado de um diabinho dá a sua voltinha e verifica que as almas estão em grandes caldeirões a ferver, que têm no bordo um diabo com um tridente que empurra para baixo as almas que tentam escapar do caldeirão.
Mas há um caldeirão que não tem o seu diabinho de guarda.Intrigado, Salingaros interroga o seu guia sobre o facto.
-Ah, esse é o caldeirão dos arquitectos, responde o guia. Esses não precisam, eles puxam-se a si mesmos para baixo.

7:40 da tarde  
Blogger AM said...

Ora, ora, prince
Corporativismos nacional-porreirinhos a esta hora de uma sexta-feira à tarde, e sem um copo na mão...
Odp é câmara comum, não é câmara dos lordes...

7:51 da tarde  
Blogger Unknown said...

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1:41 da manhã  

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