… não concordo com muito do que o PMC escreve por
aqui.
Parece-me perfeitamente aceitável e justificável o carácter “conservador” e “institucional” (Risco) de uma selecção de projectos e de obras de arquitectura de diferentes autores (ou apenas profissionais…) para “abrilhantar” (como se tal fosse possível…) uma visita de estado... Uma visita (“vison”...) com estas características (…) não é, não teria sido, a melhor oportunidade para expor “experimentalismos” (queriam…) e novas… “personalidades”…
A bem dizer também não me parece (nada) que os “nomes” – e como dize-lo… - “alternativos” (…) tenham muitas razões de queixa. A visibilidade das “gerações” X, Y e Z (e essas porras todas…) na imprensa da especialidade (ou não), a quase incompreensível representação (da pátria) em algumas ocasiões (facto ainda mais “estranho” quando comparada com a “piquena” dimensão da “obra”…) e outros “e-ventos” (tipo “exprimentas” – queres pázinho!?...) assim o parecem confirmar.
Acho mesmo (ai o “choro dos arquitectos”…) que “o fado do desgraçadinho” (ainda pior que “o fado da fotocópia”…) não lhes fica nada bem… A vossa juventude, energia, combatividade merece melhor que isto…
E (depois) há tantos outros que eu vejo menos, ou não vejo de todo, em “bicos-dos-pés”, a “esbracejar” (em textos – e depois “choram-se”… - ainda demasiado “cordatos” e ambíguos…) a esbracejar, dizia eu, por uma “nomeação”… zinha…
Em suma súmula (máxima!), o que eu acho é que os políticos de um país que ainda não souberam chutar (para fora da história) o arcaico 73/73 não merecem andar a espojar-se na obra (Valhelhas forever!) de quem quer que seja…
Faziam muito melhor os nossos excelsos “representantes” em resolver, em “minorar”, o desgraçado estado a que isto do território da arquitectura portuguesa chegou, que andar a brincar e a gastar o (esse sim) nosso dinheiro (inho), em “embaixadas culturais” às estranjas…
Há quem venda Magalhães... há quem venda arquitectura… e é tudo.
Nota 1: A velha (e magna…) questão da existência (ou não) de UMA “arquitectura portuguesa” (com “fronteiras” por adonde!?...) não tem qualquer relevância para a “análise” dos “critérios de selecção” das obras em causa e só se justifica pela necessidade da
jornalista encher chouriços com alguns dos “lugares-comuns” mais a jeito da arquitectura portuguesa.
Nota 2: Achas mesmo que a (arquitectura da) Inês Lobo (e outros do mesmo paragrafo…) é mais “erudita” (não devemos andar a ler os mesmos “textros”…) que os colegas do promontório!?... get out of here…