sábado, agosto 30, 2008

não do mesmo modo

Parece com efeito, que convém levantar as várias tipologias de edifícios de uma maneira no Egipto, de outra na Hispânia, não do mesmo modo no Ponto, diversamente em Roma, como acontece com as diferentes propriedades das terras e das regiões (...)

Vitrúvio

sexta-feira, agosto 29, 2008

Indigo

Um presente para a Beluga.

Um pouco longo... mas não perca o final...

Espero que seja do seu agrado.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Momento Diáfano (iconograficamente referenciado)

O JA 231 publica a "caixa vítrea e diáfana" do Centro Cultural de Ílhavo sem um desenho ou uma foto (que fosse) do interior (coisa pouca na divulgação de um Centro Cultural...) do auditório.
Pela "leitura" das plantas, a coisa é do mais parvo, com os melhores lugares (no centro da plateia) surripiados por uma "boca" (...) de acesso ao interior da sala de espectáculos.
A assimetria do auditório, "objecto tenso do conjunto, organismo versátil e delicado (...) desafiando as formas mais comuns (...), implicou o desenvolvimento de soluções (acústicas) inovadoras". Que a assimetria do auditório seja um capricho "artístico" do projectista em nada (antes pelo contrário...) diminui o "heroísmo" (o "desafio" da assimetria...) e a "originalidade" (as "soluções inovadoras"...) da (desnecessariamente complicada...) tipologia.
Pelo exterior, a "caixa vítrea e diáfana" que envolve (que "envelopa"?...) "box-in-box", o auditório, e um outro "volume-caixa" que procura pelo alinhamento da cércea (onde é que eu já vi disto?...) a relação "contextualista" ("obvia", diz o autor) com o edifício dos Paços do Concelho, organizam uma praça de costas voltadas (mais uma vez sem fotos...) para a Avenida "principal"...
A praça, que a-topa um parking subterrâneo todo modernaço e europeu, deve ter custado uma nota... mais valia estacionar cá em cima, à superfície e ao ar livre (livre de gases tóxicos...) - e ainda que fosse na praça... - que sempre a-crescia à "versatilidade (e) ao acolhimentos de eventos", ou não fosse o acolhimento do estacionamento um e-vento da maior importância...
A "pala nascente - iconograficamente referenciada" (e de que maneira...) parece-me demasiado "elevada" para funcionar como o desejado espaço de transição ou de prolongamento entre o interior e o exterior, mas, aqui, acredito que a fotografia possa enganar...
Voltando ao princípio (que a coisa "estendeu-se"...) não há espaço para um desenho ou uma fotografia do auditório, mas sobra espaço (páginas inteiras...) para a "intervenção gráfica sobre o betão" e para a iconográfica escada helicoidal igualmente referenciada...
Enfim... estava para aqui sem fazer mais nada e feito parvo - é mesmo de parvo... - a tentar perceber a obra...

terça-feira, agosto 26, 2008

Camino Nuovo

segunda-feira, agosto 25, 2008

Plastic Girl

sexta-feira, agosto 22, 2008

My Favourite Buildings

My favourite buildings are all falling down
Seems like I dwell in a different town
But why should I bother with painting them brown
When they'll all be pulled down in the end
My favourite buildings stretch upwards for miles
Remind me somehow of your favourite smiles
Like oak leaves in autumn cascading on stiles
In the rain
Nobody seems to know how long
All of these buildings belong
Till they become part of you
People get down on your knees
Buildings are like a disease
You could wind up in a zoo
And most people do
(cha)
My favourite buildings are all laid to waste
One might as well sculpt a statue from toothpaste
And someday I could have a fifty-inch waist
It's all free
For my favourite buildings
And me

Link

Lei dos Solos

A legislação actualmente em vigor data de 1976 e logo no preâmbulo refere que um do seus objectivos é evitar a especulação imobiliária (...)

Eu sei que o tempo passa depressa (e que a memória é curta...), mas não deixa de ser por demais "significativo" cruzar a leitura das notícias do Público de hoje com este "achado" de Novembro do ano passado...
Setembro... no primeiro trimestre...
Ainda bem que não são funcionários públicos...
Ah, sim... e quanto à eficácia da lei em atingir "um dos seus objectivos" nem vale a pena falar...

quarta-feira, agosto 20, 2008

Carrilhadas

A entrevista, ou a conversa, ou lá o que é, do José Adrião + Ricardo Carvalho com o Carrilho da Graça no JA 231 é uma anedota pegada.
Quem os leia, sem conhecer a obra do "autor", vai ficar a pensar em altas cavalgadas tecnológicas...
Gostei particularmente do "vazio" (da nulidade) da passagem em que o autor diz que as suas "obras partem directamente do legado do século XIX em direcção ao Movimento Moderno" à semelhança, mas modestamente salvaguardando a distância e o "desfasamento temporal" que as separa, das obras dos mestres Le Corbusier ou Mies; mas confesso que a minha preferência vai toda para a delirante passagem à volta da passagem pelos pós-modernismos... passo a citar:

Há um momento em que o Movimento Moderno ficou KO. isto tem a ver com uma série de falhanços. E houve um divórcio completo entre arquitectos e sociedade. (E eu a pensar que o "divórcio" entre a arquitectura e a "sociedade" tinha começado com as "rupturas" da própria arquitectura "moderna"...) A partir daí, pouco a pouco - como se tivéssemos sofrido um desastre, ou como se a própria Arquitectura tivesse sofrido um acidente - vamos recuperando e começámos a tentar relacionar-mos (no original) gradualmente com a sociedade.

Esse desastre
(bela "bucha"...) foi o Pós-Modernismo?

Sim! Mas o Pós-Modernismo, na minha "cruel" interpretação, começa antes. Podemos encontrar em autores estimáveis essa posição lateral, artística, das experiências importantes que são também desvio. Estou a pensar na Villa Mairea de Alvar Aalto. Visitei-a, é um edifício fascinante. Há uma alusão à floresta da qual saímos, com a guarda da escada, altamente poética, a forma da lareira, etc. No exterior, a guarda do terraço é de madeira, feita com um tronco, muito rural. Tudo aquilo é romântico e heterodoxo. Mas admito que não é a melhor maneira de pensar na arquitectura como possibilidade de encontro com a sociedade e resolução de problemas, de acerto com as questões territoriais, culturais e tecnológicas.


Caríssimos... (vou tentar não ser muito "cruel"...) Qualquer que seja o ponto de vista que se adopte não é de todo em todo correcto, ou mesmo "certo", "classificar" o arquitecto Alvar Aalto ou, melhor, a sua arquitectura, como sendo "pós-moderna".
Alvar Aalto é um dos (3, 4, 5...) mestres da primeira geração da arquitectura dita moderna. É tão incorrecto associar o "romantismo" (nórdico) e o(s) estilo(s) "heterodoxos" de Alvar Aalto, com o (estilo) pós-modernista (ou, ainda que o fosse, com a pós-modernidade) como confundir o regresso à ordem e os objectos de reacção poética de Le Corbusier ou os "I" decorativos das fachadas do Mies, com o mesmo estilo pós-modernista...
Essas "correntes" não são "desvios" à ortodoxia modernista, mas apenas diferentes "ramos" (galhos) de uma floresta (belo, heim!?) de diferentes experiências ensaiadas por diferentes "autores" que partilhavam uma fé no "tronco comum" da modernidade (para esses sim...) cultural e tecnológica.
Os "desvios" do Aalto não têm nada a ver com posições (nojentices) laterais ou "artísticas". "Artistas" por muito que o negassem (e aqui abro um parêntesis para a "radicalidade" da "nova objectividade" e pouco mais...), foram eles quase todos...
O Alvar Aalto não é um autor "estimável". O Alvar Aalto é um génio. Um génio, absoluto, admirável e "adorável". "Estimáveis" (estimável é a mãe...), estimáveis são uns tantos que andam por aí... a mandar umas bocas parvas, e que aturamos mais por curiosidade e respeito pela obra, que por outra coisa qualquer...
Isto dito, convêm ainda reforçar, que as lições de mestre Aalto permanecem absolutamente actuais e relevantes para a tentativa de resolução dos "problemas" "culturais e tecnológicos" das sociedades do presente e do futuro... que permanecem, e que irão, por certo, permanecer, muito para além do prazo de validade de muito arquitecto iogurte com aroma a "moderno"...
Para os que (ainda) ficaram com dúvidas quanto ao absurdo da "classificação", odp recomenda a leitura suplementar de "'Pós-modernismo': Um Panorama Histórico-Conceptual" de Michael Köhler publicado no N.º 5 da Revista do Pensamento Contemporâneo "Critica", dedicado às "Estéticas da Pós-Modernidade".

"Contra a estupidez até os deuses são impotentes!" (?) Yeah, right!...

Cabeça de Abóbora












The magic of corporate architecture allows the pumpkin heads to instantly be reflected in the window and appear as if they are now inside and have their place in a plenary session. Has a transformation occurred and are the delegates now a bunch of carved-out vegetables; are the pumpkins a static, voiceless constituency within the conference; or have the pumpkins joined the mainstream (...)?

Katherine Vaughan Williams (MUF), We need artist's ways of doing things: a critical analysis of the role of the artist in regeneration practice

Link

... a despropósito de tantos outros despropósitos, mas especialmente sobre a possibilidade da arte urbana como "motor" de "regeneração" e sobre as esculturas de José Pedro Croft no parque urbano da ribeira do jamor que eu não conheço...

Pensamentos Periféricos

A extended mix da (auto) reportagem da viagem de Alexandra Prado Coelho, Enric Vives-Rubio, José Adrião e Ricardo Carvalho, pelas periferias lá da terra deles (leia-se Lisboa) é uma "cena" meio penosa de "esparguete ocidental" com o bom (a liberdade de projectar na "terra das oportunidades"...), o mau e o arquitecto.
Para os editorialistas são bons exemplos de território periféricos ("regenerados"), o Parque da Paz em Almada que inclui uma ciclovia, um monumento à Paz, um museu da Cidade e "no centro (...) um lago com um repuxo e cisnes brancos" (!!!) e "o novo parque urbano que se estende ao longo do Rio Jamor" em Queluz de Baixo, com "esculturas de José Pedro Croft" (!...) e "mesas onde os velhotes jogam às cartas"...
Maus exemplos... a ausência de "edifícios singulares (...) marcantes na memória dos lugares".
Como está bom de ver e como não podia deixar de ser "a" solução passa pela arquitectura de "autor".
Para "regenerar", pelo bom exemplo da arquitectura, a Avenida dos Bons Amigos ("que sobe a partir da estação dos comboios", para quem não conheça...), propõem, seguindo o exemplo (ah, mas tão na moda...) de Lacaton & Vassal, a substituição das "pequenas janelas" (más), por "grandes aberturas transparentes" (boas), "para que os moradores possam beneficiar da vista de Paris"... (que as "vistas", o clima, ou as "gentes", não sejam bem as mesmas, não parece ser de qualquer significado... a malta é jovem... e os jovens curtem bué o Lacaton e o Vassal...).
Também que (como é de "praxe") a "abstracta" repetição dos caixilhos de alumínio anodizado (à arquitecto...) e a exposição das grandes aberturas (mais reflectoras que transparentes...) da "marquise" (em si mesmo um francesismo...) envidraçada sejam como que uma espécie de Lacaton & Vassel "avant-la-lettre" também não lhes terá assom(br)ado... às janelas...
A própria razão de ser da viagem (para além, claro, da razão maior de okupar meia dúzia de páginas do JA...) também é meio "suspeita"...
Para visitar a periferia não é preciso "abandonar" (que estranho isto aqui visto pelo "outro lado" do deserto da margem sul...) o "umbigo" de Lisboa, e até os velhotes da terra dos patos-bravos que jogam às cartas no parque urbano da Ribeira do Jamor, sem nunca terem ouvido falar (o que é ainda mais espantoso...) na cidade "genérica" do kualhas, sabem isso: "Aquilo lá são uns cinemas velhos e uns restaurantezitos. Lisboa é um dormitório." Mortal!
"A oposição cidade-campo dominou o pensamento moderno sobre o território", escreveram José Adrião + Ricardo Carvalho logo na primeira linha (sempre à abrir...) do editorial.
Que estranho... (em qual dos "pensamento moderno sobre o território" estariam a... meditar!?...)
E eu para aqui a pensar na Broadacre City do FLW... a pensar na "diluição" e no "esbatimento" das fronteiras (da oposição...) entre a cidade e o campo e entre o centro e a periferia...

terça-feira, agosto 19, 2008

ovo de colombo













gostei de espreitar o projecto da residência fraga barbara para salvador da bahia dos MMBB
tem aquele lado do "achado" que é comum a muita da melhor arquitectura brasileira
a "naturalidade" (nada "forçada", como é vulgar nos praticantes mais pretensiosos e menos talentosos) dos pés-direitos "duplos", recordou-me o Charles Correa (o que é sempre bonito...)
assim até é fácil dizer bem...

UK

(penso eu de que) Fez bem a querida "che" Moxette, em chamar "modernista" a este álbum.
É arquitectura de autor que ascendeu ao "anónimato", mas também dá para espreitar (pelo menos) um Lubetkin.
E ainda há quem diga (pós-modernistas, malandros...) que a arquitectura modernista não subiu ao coração do povo...
Se odp não vai à Inglaterra...

segunda-feira, agosto 18, 2008

Atenção!

CRIL Segura

Uma boa oportunidade para os nossos q'ridos comentautores anónimos revelaram toda a sua in-dig-nação e consciência crítica sobre o estado da cidade, do território e da paisagem...
odp, que como sabem, é mais arquitectura d'autor, passa...

domingo, agosto 17, 2008

"Dirty Architecture"











Foto

Frequent claims by fellow professionals that Segal's work was 'not really architecture' reflected this violation of implicit codes of purity and professional good behaviour to indulge in what they could only regard as 'dirty architecture'.

Sixty-eight and after, Peter Blundell Jones

sábado, agosto 16, 2008

Desagravo

sexta-feira, agosto 15, 2008

Concebido em Consórcio

Ainda segundo a revista Arquitectura & Construção de Agosto "o novo Museu dos Coches (foi) concebido em consórcio com os ateliês MMBB Arquitectos, Bak Gordon Arquitectos e Nuno Sampaio Arquitectos, Lda" (...)
O Nuno Sampaio não conhecia. Tem site em construção. O CV descarrega-se aqui. O melhor que consegui foi isto... que não me parece nem muito melhor nem muito pior daquilo que é feito por umas largas centenas de outros... eles lá sabem...

Desassossego

O Pagode Chinês

Os quartos distribuem-se por 15 pisos, com quartos para fora e para o jardim interior, tendo um corredor de acesso central.

Bernardo Rodrigues, Hotel em Xian, China (o tal do arco e da orquídea...), Arquitectura & Construção, Agosto 2008

Ou sou eu que estou a ficar "cota" e já não tenho "visão" para ler os desenhos "miniaturas" dos dois cortes e das quatro plantas disponibilizadas ("cotas" 6, 19, 39 e 43...), ou andam a gozar com o pagode...

Classes Morfo-Tipológicas

Os "esquerdos-direitos" da (pequena) burguesia urbana são a solução menos má (que remédio...) para os remediados da classe média (baixa...)
As galerias (vermelhas...) do proletariado "original" são boas para a classe-média mais (que) remediada...

odp (a pensar no Edifício de Habitação no Porto do Adalberto Dias, no Bloco das Águas Livres do NTP e BCC e a suspirar pelo "guia" do Bernardo...)

o outro lado

pela minha parte não tenho qualquer problema em admitir que a blogosfera não é o melhor lugar para "descobrir" o "génio" perdido e/ou ignorado pelas (diferentes) "instituições" do mundo (dito) "real"
não é para isso que eu cá ando, e não é isso que eu procuro, nos blogues dos outros
da blogosfera quero a liberdade das opiniões sinceras e descomprometidas com as "estruturas das conveniências"...
quero a diferença!
para mais do mesmo, para génios a granel, génios ao ritmo semanal dos suplementos culturais da impressa (dita) de "referência", já temos que chegue...
da blogosfera quero ler, ver, ouvir, o outro lado...

odp, a-postador sem pretensão, depois de ler mais uma tirada do colega abrupto no ípsilon do Público de hoje

quarta-feira, agosto 13, 2008

(the) Guilty Building Syndrome (em directo para a televisão)

Diz o arquitecto Filipe Oliveira Dias que "é do desenho de arquitectura que deriva a racionalidade e o conforto que cada família vai sentir quotidianamente no interior da sua habitação". E com razão. Acontece que vivemos numa sociedade em que a resolução dos problemas está directamente associada à legislação em vigor. Não chega o bom senso. A mais recente medida apresentada pelo Fórum Português para a Prevenção e Segurança Urbana (FPPSU) é disso paradigma. O organismo propôs a elaboração de um guia para nortear o desenho das cidades, considerando que a concentração em determinados espaços e a própria morfologia dos edifícios têm uma relação directa com episódios e violência como aqueles que se verificaram no Bairro da Quinta da Fonte.

Ricardo Baptista, editorial da Revista "Anteprojectos" n.º 169 de Julho de 2008

Duas curiosidades:

1 - O FPPSU foi "constituído" em... Loures
2 - O Bernardo (notícias fresquinhas, maria...) a-parece que tá metido na "elaboração" da coisa...

Para um ponto de vista completamente diferente...
(the) Guilty Building Syndrome.
Você decide!

sábado, agosto 09, 2008

The Architect

(Ah, nevermind that outer space stuff, let's get down to earth!)

What is the architect doing?
He is by the riverside
What is he thinking out there?
He is committing egocide
Now isn’t that a strange thing?
Well to him it feels just
Well we guess a person’s gotta do,
What a person feels he must

He said:
I won’t throw myself from the pier
I’m gonna go home and shut up for a year
And when that year is over I’ll reappear
And have a solution
I’ve reason to believe that what I find
Is gonna change the face of human kind
And all these years before well I was blind
That’s my conclusion
Cause I’m the architect

Now the man has understood
That outer space is overrated
About all the problems on this earth we should
Worry now to solve them later
And so he’s brooding and alluding on a perfect design
He thinks that working on behalf of himself is a crime
He ashes out by the water, a view so divine
He’s the architect of his own fate, a man in his prime

He said:
I won’t throw myself from the pier
I’m gonna go home and shut up for a year
And when that year is over I’ll reappear
And have a solution
I’ve reason to believe that what I find
Is gonna change the face of human kind
And all these years before well I was blind
That’s my conclusion
Cause I’m the architect

Cause I'm the architect
(I feel it's touch and go)
Cause I'm the architect
(I feel it's touch and go)
Cause I'm the architect
(I feel it's touch and go)
(That's it, we're going to make it)
(Don't let up)
(Don't let up or we won't make it)
(Don't let up)
(Don't let up or we won't make it)

And so he drew [himself] a pentagon
Thinking it through a geodesic dome
From the coast of Tahiti, to the hills of Rome
Step aside cause the man will take the Nobel prize home

He said:
I won't throw myself from the pier
I'm gonna go home and shut up for a year
And when the year is over I'll reappear
And have a solution

Now if these aspirations bother you
Well you are just you, you don’t have a clue
I’m sticking to the plan I will see it through
Let there be no confusion
Cause I’m the architect

dEUS

sexta-feira, agosto 08, 2008

4X100 Metros

Dos Vencidos da Vida aos Inertes da Blogosfera
Técnicas de Transmissão do Testemunho
(agora ainda mais devagar...) em Replay

quarta-feira, agosto 06, 2008

Has Been


terça-feira, agosto 05, 2008

Lugares Apropriados (e boas maneiras)

Caro João

Gostei de ler a tua posta mas (como anteciparás) não concordo com tudo o que escreves.
Para mim o mais "relevante" sempre foi o projecto. Aquele projecto, aquela solução em concreto, como "caso" único, mas também como "modelo", como hipótese, para a "mudança" da cidade (de Lisboa, neste caso).
Não percebo quando afirmas que o projecto proposto é "certamente" mais "interessante" (?) do que a construção existente. Acho que não fazes a "prova" dessa evidência (mas se calhar é mais uma questão de fé-zada...).
O teu discurso (principalmente na "conclusão") parece-me ainda "contaminado" pela "febre" das "novidades" (pela novidade...) e das "rupturas" (pela ruptura...). Uma "febre" recuperada pelos "contemporâneos" todos "trans-modernos" (e pseudo "vanguardistas"...) aos "modernos" (propriamente ditos) das vanguardas heróicas...
É um discurso (vide o projecto para o novo museu dos coches...) adoptado por tudo quanto é ministro (ou "alto quadro"!...), e que serve para justificar (para mascarar...) as maiores prepotências e atrocidades.
É uma posição cómoda e simplista, tão preguiçosa como as dos "conservadores" (e reaças) que tudo querem "preservar".
E não é preconceito (porque é que há-de ser preconceito!?) continuar a acreditar que existem "lugares apropriados" (e "boas maneiras"...) para a construção do "nosso" tempo e para a transformação da cidade de acordo com as nossas necessidades e os nossos desejos.
Não me quero repetir...
O Siza, salvo erro, e salvo erro a propósito do projecto para o Condes, dizia que por vontade dele "fechava" (dava por "fechada" e "acabada", ou qualquer coisa parecida com isso...) a cidade "histórica" anterior a 1950...

Dinócrates (veste Prada) seguido de 500 anos de atraso

Era, com efeito, de grande estrutura, de belo rosto e presença digna. Confiado, pois, neste dons da natureza, deixou as vestes nos seu aposentos, ungiu o corpo com óleo, corou a cabeça com um ramo de choupo, cobriu o ombro esquerdo com uma pele de leão (...)
E deste modo, Dinócrates, recomendado apenas pelo aspecto e pela beleza do seu corpo, conseguiu esta glória.

Do Preâmbulo ao Livro II de Vitrúvio, Tratado de Arquitectura, Tradução do Latim, Introdução e Notas por M. Justino Maciel, ISTPress

Segundo a "nota de apresentação" de Paulo Varela Gomes, esta primeira tradução directa do texto latino para o português de Portugal, é publicada, quando comparada com as traduções para italiano, francês, alemão, castelhano, inglês, com (quase) 500 anos de atraso...
É obra...

segunda-feira, agosto 04, 2008

Carta de Veneza

mandei copiar um muro

Recreio


















a-juntem-lhe a foto do Gropius a brincar no "recreation spot" do "Graduate Center" de Harvard mai-los "seus jovens colegas" do TAC e vão a ver como ficam com mais uma posta daquelas todas janotas...

até na Holanda...

E na Holanda!? Na Holanda (bimbos, atrasados!) também não há legislação progressista devidamente "adaptada"!? Isto começa a ser por demais escandaloso! Cherne, depressa, faz qualquer coisa!

(by the way... a casa é uma m...)

O Processo Participativo IV


















Ah, é verdade (parece que tenho que acrescentar qualquer coisa...) não digam nada ao Ricardo Carvalho, o crítico, OK?

sábado, agosto 02, 2008

Warchitecture

A "modéstia" da arquitectura "neo-realista" de inspiração caseira e/ou nórdica dos "verdes anos" foi a melhor resposta da (melhor) inteligência da (melhor) arquitectura europeia da década de 50 aos traumas da Segunda Grande Guerra, às necessidades de reconstrução (ou "apenas" de expansão) das cidades europeias, e aos igualmente necessários (re) "equilíbrios" sociais da "guerra fria". (A globalização, o "franchising-nação", do modelo corbusiano das unidades de habitação mai-las respectivas "ruas no ar", foi a pior de todas as... "receitas"...)
Ao contrário de outras manifestações, veja-se na música a obra mais recente de Neil Young ou Robert Wyatt, a arquitectura (ou "apenas" o seu "discurso"...) permanece estranhamente imune à realidade da guerra.
Qual é a resposta da actual arquitectura europeia à actual (des) ordem mundial (da nova guerra fria) da "guerra ao terror"?
Receio bem que a adopção das novas mega-estruturas ensimesmadas e as fantasias belicistas do Kualhas não nos levem a lado nenhum...

sexta-feira, agosto 01, 2008

Balance Sheet (!)















Never was this shift in consciousness more manifest than at the Milan Triennale of 1968 when Woods, in sympathy with students radicals, assisted in the removal of his own work. Only one year before, he had written:

What are we waiting for? To read the news about a new armed attack with even more esoteric weapons, news which comes to us through the air captured by our marvellous transistorized instruments somewhere deep in our more and more savaged dwellings? Our houses more and more brutish. Is that the balance sheet for the richest civilization since time began?

Modern Architecture, A Critical History; Kenneth Frampton

40 anos depois: maravilhosos instrumentos transistorizados (como a maravilhosa internet...) para ler as notícias que nos chegam pelo ar; 40 anos depois: novos ataques armados com armas cada vez mais "esotéricas"; 40 anos depois: "habitats" cada vez mais selvagens depredadores e brutais...
40 anos depois estudantes a-mansados trabalham quase à borliú para maior gloria da turma da Trienal (da TAL) do "Vazio" e em voluntário ofertório para a montagem da exposição do Zum-Zum-Thor para a "Experimentadesign" (só este nome - grrr... - já dá vontade de morder...) da G(r)uta!!!
Raios os partam a todos!

Work for Food

Salários podem vir a ser pagos em espécie sem acordo do empregado

A proposta de lei de alteração da legislação laboral prevê que o trabalhador já não tenha de dar o seu acordo para que parte da retribuição a que tem direito seja paga em espécie (...)

Público, 1 de Agosto de 2008

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Um Directório de Umbigos

Daqui centro de comando da blogosfera de arquitectura mundial...
Passaram-se...