"Dirty Architecture"
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Frequent claims by fellow professionals that Segal's work was 'not really architecture' reflected this violation of implicit codes of purity and professional good behaviour to indulge in what they could only regard as 'dirty architecture'.
Sixty-eight and after, Peter Blundell Jones
11 Comments:
Humpf...espero que isto nada tenha a ver com os ‘meus códigos da disciplina’; não me estava a referir a códigos de ética profissional nem de prática disciplinar , não limito a prática ao ciclo cliente-encomenda-projecto-obra, existem muitas outras maneiras de fazer arquitectura: ensinando, escrevendo, dando dicas à prima ou, pq não?, criando sistemas de construção modular simples como a do WS. O único cuidado a ter com este tipo de regimes de auto-construção é a demagogia: se a habitação é um direito (constitucional) pq raio o ‘desfavorecido’, nas horas de folga, ainda tem de construir a sua? Lembro-me de outros tempos, mais radicais, em que nos bairros de lata de Lisboa já ninguém queria ouvir falar em auto-construção, tinha por lá passado a ‘vanguarda’ de megafone: DIREITO À HABITAÇÃO! (saude,educação...) Auto-construção: o povo (agora diz-se a comunidade...) construindo a sua arquitectura? Os indios da Meia Praia mesmo ali ao pé de Lagos? É uma coisa ‘gira’ para alguns arquitectos ‘socialmente conscientes’ atirarem à cabeça dos colegas umbiguistas, mas cuidado...:)
Não creio que seja possível contrapor ao edifício-social-escultórico-concentracionário-de-autor, a auto-construção.
JFC (Inertes em Tempo Real)
não tinha pensado na relação da auto-construção do WS com os teus códigos da disciplina
estava mais a pensar na "questão do gosto" e ainda nas possibilidades (depois do RC) do "processo participativo"
concordo com o que escreves, os mais "desfavorecidos" (ou os menos favorecidos) já trabalham mais do que suficiente para 'uso-fruirem' do direito à habitação (e a outros direitos)
ainda bem que escreves que a prática disciplinar não se limita ao ciclo que termina na obra (e mais além...)
ainda ontem à noite esbarrei com outro comentário anónimo hostil a perguntar pela minha obra e a "questionar" o meu "direito", a minha legitimidade, a postar os meus despropósitos...
repito lá de baixo:
quem não "obra" não posta!?
(e quem posta, não "obra"!?)
que tristeza...
obg. inertes
o JFC é muito sensato! e até parece mais velho do que é :)
o que achei "curioso" no texto é a referencia a um comentário do Andreas Feininger sobre a Bauhaus ...
incomoda mais o dirty-de-autor que o dirty- anónimo :)
sim, a referência ao comentário do Andreias Feininger é por demais curiosa...
vamos tentar investigar isso, maria
quanto ao dirty de autor... :)
fica sempre a perplexidade, não é!?
se o homem é um senhor, um autor, com apelido registado, porque é que insiste com a arquitectura "ordinária"!?...
sobre o comentário do A.F. suspeito... :)mas vou investigar :):)
deve saber que o A.F era tb arquitecto :)está uma exposição dele em Cuenca na fundação juan march :).
qt aos autores é td muito, muito frágil :)basta lhes colocar uma dúvida: não sei se gosto !!!!ahahah ficam logo com os joelhos a tremer :)
ainda ontem me ri ao ler o texto das iluminárias intelectuais para a bienal de veneza :)
os tais anónimos será que se preocupam com o que é que as mealheiros produzem ?
as autoridades em vez de se atirarem aos pobres contribuintes não se deviam eram preocupar em investigar como é que se gasta o dinheiro em bienais em trienais e em experimentações ??? donde vem o dinheiro e para onde vai ?
Quem lê o ODP deve é ficar agradecido por nos tentar abrir os olhos :):):)
qt aos autores vamos lá a ver quantos é que na realidade não o são ordinários :)
toda a gente tem como referência as piscinas do Leça do Siza e nunca ninguém cita uma obra que penso que é das melhores obras de arquitectura portuguesa como o Hotel do mar em Sesimbra do Conceição e Silva ... o ODP sabe-me responder ?
maria
o Siza, é, bem... comu... comu... comu... nista... e o Conceição fugiu para o Brasil...
veja a "sorte" do Luigi Moretti na Italia
é muito difícil pensar arquitectura para além das nossas simpatias... políticas...
pois é... e enquanto o dinheiro se es-vai em experimentações, bienais e outras chachadas, por cá continua tudo na mesma... (que é, aliás, o objectivo...)
tb pensei na "obra" (desconhecida...) dos nossos talentosos "críticos" mas não me ficava "bem" ser eu a dize-lo :)
LOL
é ultra interessante essa perspectiva :) factor "C"
então não é que agora um dos meus programas preferidos é chás de odesproposito:) e alguém credenciado comentou: é gira a esta dirty architecture :)
o odesproposito está como os melhores momentos do jornal expresso quando cada nº era lido por 3 ou 4 pessoas :):):)
Maria,
em verdade te digo que o meu nome é José (José FC) e que pareço mais velho e mais sensato do que o que sou, mas como bem sabes, tudo isso é secundário, a nossa missão é velar pelo menino nas palhinhas
de(spropos)itado...:)
AM,
essa questão do 'só critica quem tem obra para mostrar' é burricada de louvaminheiro que tem medo de ser criticado; ninguém deve ter medo de ser criticado, o que chateia é a verborreira balofa e pegajosa que prolifera por aí;alguém se lembra de alguma polémica mais dura de onde tenham saido ideias? Eu não....É um país pobre, de capelinhas, já devia ter sido loteado e vendido no mercado alemão, ou até chines...
JFC (abrindo mais uma garrafa de JW)
maria (agora deu-me cá uma fome e uma sede...)
a maria tá a "arranjar" um caldinho, perdão, um cházinho, com esse despropósito da comparação com os primeiros dias do "expesso"... :)
e logo agora que eu já estava (abalado) com as malinhas feitas de abalada para o ípsilon da concorrência... :)
JFC
odp não é o menino nas palhas deitado, mas sim o Burro que (não) aprende línguas (e que não) esquece o coice...
referes-te, claro, ao PLEC: Processo de Loteamento em Curso
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