EB23

esta é só para avisar os meus caros amigos que é bem capaz de valer a pena espreitar (em) o de cima
o autor, a autora (da turma do krazy vainelas!?...) é (me) inteiramente desconhecida
a capa é pavorosa e o título não lhe fica nada atrás mas as coisas começam a compor-se (e de que maneira) com o subtítulo e a entusiasmar (upa, upa) com a lista dos autores... (re) visitados...
o achamento deu-se ao "inbestigar" o O,RO
parece, em "capa mole", um livro escolar, um manual, para a disciplina de (e da) "educação visual"...
e isso é uma coisa boa

between the pen and the paperwork...

sobre a teoria estética de Theodor W. Adorno

Re(c)to ou curvo, blobista (chupista) ou conista, regionalista
a-crítico e/ou neo-tectónico, tardo - ou neo - "modernista",
a-bolímico (não vou à bola) bolimétrico, neo-metabolista (pós-estruturalista), alfabético pós-kualhas ou tão sim-plesmente (sim) analfabético arquite(c)tónico, beyondista, boleador (em pontas), palhaço eco-pop, bio-tecno-determinista...

Valor Acrescentado

Beyond the suns that guard this roof
Beyond your flowers of flaming truths
Beyond your latest ad campaigns
An old man sits collecting stamps
In a room all filled with Chinese lamps
He saves what others throw away
He says that he'll be rich someday

Frank Sinatra, Cake

Para o Fernando

do plantel (e do desplante)

« Já Carrilho da Graça classificou os candidatos do PS como "uma lista de galácticos". Perante a estupefacção estampada na cara dos presentes, o arquitecto apressou-se a explicar: "São aqueles jogadores comprados pelo Real Madrid por uma fortuna».

Janquinzinhos (anglo saloios)

Folheio um livro (...) e leio:
But in the present age, God, the ideal and the icon are dead.
Agora (imaginem...) que quem assim, no prólogo, escreveu, foi, "none other", que Charles Jenks, o mesmo (!?) Charles Junkie (zinho) das edificações icónicas à dúzia (freguesa) para a arquitectura dos últimos... dias...
Ah, 1991...
Imposturas intelectuais?
Um pontapé no but...

ultra congelada

se ao menos a arquitectura portuguesa fosse em tudo como
o anúncio às pizzas do "continente"

Close Encounters Of The Third Kind

And tell me when the spaceship lands cos all this has just got to mean something.

Pulp

163

Swamp

Hi hi hi hi hi

Legislativas 09

(na foto, o camelo do ODP, à saída da...)

26 (véspera de)

Confirma-se. O bom trabalho. Con (-) vence, desde logo, o (Sízico) portão da bela "pala" (oblíqua); convence a língua de pedra, ou o tapete, desenrolado, no outro tapete, de relva; convence o tamanho da "boca", do rectângulo de sombra, da entrada; convence a livraria, a "loja", alí à esquerda (em "marcha à trás"); convence a vista da entrada, em diagonal (muito muito bom) sobre o pátio e a esplanada do bar; convence a escala (a dimensão, a proporção, etc.) das circulações e das salas de exposição, em geral... Convence a fenestração (e até um belo pátio meio escondido lá pelo meio...)
Questiona-se (questiono-me) sobre a (radical) ausência de iluminação zenital nas (mesmas) salas de exposição e lamenta-se (lamento) a pobreza, a falta de "qualificações", do interior das já famosas "chaminés".
Critica-se (severamente) a pormenorização pateta (à lá "escola do porto"...) do corrimão da escada para as IS da cave (e porquê em cave!? como num banal snak-bar de centro comercial de subúrbio...) ou a insuficiente e meio falhada pormenorização do "nicho" interior, a noroeste...
O auditório também merecia uns reparos...
Discutiu-se a cor das paredes, o sistema de iluminação e de climatização, a sinalética, e até - um bocadinho... - o desenho e a paleta de cores da própria pintora...
O funcionário informou que faltam ainda uns acertos...
Fosse, por cá, tudo assim...

P... zum: O think tank produziu matéria (para a) crítica. O meeting, como não poderia deixar de ser em dia de "reflexão", aconteceu na escadaria da AR. Depois das aulas práticas da manhã, ao almoço, a sondagem (literalmente) à boca (com) provou a excelência da (nossa) tradição (culinária).
Tank you... all...

Rim (zes)

"Town Hall" !!!???... da "City" de... Ílhavo !!!???

... para o caso de estarem minimamente interessados (...) em saber o que é que pode acontecer (e acontece) ao admirável pátio das "viviendas maria coronel" em Sevilha dos homónimos Cruz & Ortiz quando atacado pela turma da "piadite" crónica (ai este "humor inglês"...) da geração "Z"...

Obra Crítica

Outra que não deixa nada ao desejo (nem a desejar) é a Casa em Santo Estevão de Patricia Barbas e Diogo Seixas Lopes. Dir-se-ia que o imbróglio neo-mini-brutalista vale todo o seu peso (ai Buckminster Fullerzinho...) de corbu paulistano em (neo-marcelistas) gengivas de betão.
Recordei, deu (ao menos) para recordar, o genial "displacement" dos "pilotis" da Savoye (conforme superiormente analisado pelo Venturi no C&C) e também o palaciano "arranque" da escada que e-leva, que conduz, ao piso "nobre" (uma das melhores casas do mundo...) da Gerassi...
Infelizmente não é Le Corbusier (ou Paulo Mendes da Rocha) quem quer, e a casa, em toda a sua foto-copiada "suspensão", não descola, rasteira, do chão.
Obra crítica... dos "críticos"...
Que fosso (velho) entre a conjugação da "dialética" e a disciplina... da profissão.

A Verruga

Fora este nosso mal afamado e mal cheiroso pedaço, um espaço de liberdade (crítica) e o edifício do novo Museu do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha (Atelier 15) corria o sério risco de sair da curva na corrida como o principal candidato ao (prestigiado) prémio para a melhor (pior) Verruga do Ano.

Uma Boa Pergunta # 2

Uma Boa Pergunta # 1

No Parede

A pintura (para os outros que não a consultora do ODP para as artes plásticas) é La Japonaise de Claude Monet (sendo que a "retratada" na pintura é nada mais nada menos que a própria mulher do pintor... - e eu seja um japonês de imitação se isto não é significativo...)

Lágrimas de Crocodilo

O "Observatório da Encomenda" está para a OA como as "comissões de inquérito" estão para a AR

Os Autarcas

Um pouco à semelhança do apoio que recebe na palestina o "Hamas", pelo seu trabalho próximo das populações, também, entre nós, e salvaguardadas as diferenças, os autarcas são reconhecidos pelas populações que servem.

José Romano, O circo está de volta à cidade, A21 # 6

star (man) - fan (fare)

talvez não seja tão despropositada como à primeira vista possa parecer a relação (NÃO é um antes e depois) entre a "fanfarra" da claraboia com o desenho em "estrela" (ganda MOCA) do átrio do Museu de La Jolla (Venturi, obviamente) e a "estrela" (esperta... esperta...) dos nossos mais contemporâneos MGD+EJV para o tecto do (também...) átrio da Escola de Música, Artes e Ofícios de Chaves...
a primeira "estrela" (sei eu) teve um parto difícil mas acabou tudo em bem (e bem melhor que a primeira solução...)
a segunda "estrela" não sei (ainda) como surgiu, mas não é difícil imaginar a necessidade de "agarrar" os alunos e os professores (e os outros todos que passem...) pelos colarinhos e de os "relançar" acima e abaixo e em todas as direcções, por escadas, corredores e... elevador...
é verdade que a primeira das "estrelas" recorta o tecto do átrio e que a segunda é iluminada por um janelão (bem) orientado a nascente (com luz filtrada e "domada" por umas laminas...) mas isso são pormenores (a "estrela" da escola de Chaves também não poderia - nunca! - ter procurado o céu, sem comprometer o normal e justo dominio do volume da teia do palco do auditório...)
também a despropósito... não sei se já repararam (bem) no desenho da superfície "curva" sob o auditório, ali mesmo junto à entrada principal na escola... e junto ao tal átrio com o tecto em estrela...
para o meu gosto falta ali um banco... corrido... a todo o comprimento (ou largura - do auditório) para descansar... (ao amanhecer - Zeca) antes, durante ou depois das aulas...
o desenho ficava menos "puro", ah pois ficava, mas até por isso mesmo...
enfim... e eu para aqui/ali com a porcaria das minhas estrelitas...

rapidinha (de 2.ª feira)

visita ao estaleiro (mais que muitas reuniões de obra)
revisão de um projecto (mais que uma legislatura) com (vá lá que desta vez foram só) quatros anos e meio...
desenho para os muros de uns lotes... em menos de meia hora
e não trocava isto por (quase) nada

Olgiati, Rudolf Olgiati

Link (com muitas graças ao Tiago Borges)

Ah, quando finalmente chegar o dia de passar a história da arquitectura do século XX a limpo...

hora do almoço

caros amigos
é já no próximo sábado (no domingo é outra coisa...) que vamos à paparoca
agradeço a todos, a todos os que possam e queiram, que me enviem um mail para o endereço do costume a confirmar a presença
na volta do correio receberão uma senha com o local e a hora do grandioso meeting...
até lá

Sangue (na arena)

passa (uma beca) das dez da noite (de sábado...) e acabei de escolher a cor para pintar umas vigas metálicas do tecto da... (e ainda dizem mal dos FP...)

NÃO É arte moderna

Revivalismos (avulsos) II

... queria agora aqui postar um "especial" intitulado "tudo o que você devia saber sobre a herança da arquitectura doméstica inglesa do último quartel do século XIX na concepção espacial do Raumplan Loosiano", mas sem uma foto (por má que fosse) do Hall da Melsetter (House) de W. R. Lethaby do que é que me serve (ria...) uma foto com o "poço" da escada (principal) da Müller!!!???...

... e foi (já havia sido) a mesma coisa, o mesmo género de... contrariedade, ao querer postar sobre a Esfinge (a de Gizé, não a de boli-wood-queime) e o Chien Basco (o maior "antes e depois" de todos os tempos...) do Gug (genheim) de Bilbao...
Isto de "ser um bloguer" (à consideração do JA...) não é nada como o pintam...

The Critic

The critic rubs his tired arse
And scrapes his poor brains and strains and farts
And wields a pen that stops and starts
And thinks in terms of booze and tarts
And sits there playing with his parts

Hors D'oeuvres, Stormcock, Roy Harper

A Última Fronteira

Rock branco, inglês, pós Beatles e Bowie (mas com muito mais que se lhe diga), naquele intervalo normalmente pouco estimado entre a partida, a abaladiça, das aranhas (para marte) e a chegada das cristas de galo, do Punk.
L&G... (i'll give you...)
Be-Bop Deluxe

Stumble Upon

architecture, politics (portuguese and worldwide) and music

RED HOUSE

Vocês não sei (o mais certo é nunca terem perdido um segundo que fosse a olhar com olhos de ver para a coisa...) mas cá para o ODP não há "pormenor" na "Red House" como aquele "stand" no (num dos) patamar (es) da escada principal.
Já repararam (ler acima...) no "desencontro", na falta de "alinhamento", entre a parede (interior) que separa o Hall do (original) Dining Room e a parede (exterior) que divide a ("minor") "Passage" do pátio (e que "origina" o dito "stand"...)
Quantos hoje, teriam c..., talento, talento para... tanto!?
Na casa, de resto, gosto, muito, de quase tudo. Menos, um pouco, dos telhados "duplicados", com caleira, que acho menos elegantes (no desenho) e "integrados" que, por exemplo, os do (já posterior...) Voysey...

Adenda: fui estudar a lição... a maneira como o caixotão do tecto da escada apanha o vinco do cunhal da Drawing Room e como o tecto desce (acomodatício, doméstico e confortável) sobre o "nicho" do tal do "stand", antes de recortar na profundidade da alvenaria, os arcos em ogiva para o corredor da "ala" sobre as utilities da cozinha e etc e tal... well... (bring tears of joy to my eyes...)

Revivalismos (avulsos)

Em 1925, caro Pedro, a tua "bela igreja", não estaria completamente... "démodé"?
Em 1926, a (tua "bela") igreja do Berlage, não seria um exercício completamente... "revivalista"?

Ainda que (mal) relacionado, ODP aproveita a ocasião da posta para agradecer qualquer - eventual... - contributo para o estudo da episcopal academy chapel do... Venturi (...)
Uma das últimas obras (significativas) de me-mestre que vale mesmo a pena... estudar (e - censurado - que vocês não conhecem até porque só estão "vagamente" interessados na última ejaculação precoce * de uma qualquer "ministar" ** da geração - XYZ - alfabética!!!)

* para acabar de vez com o pouco que resta da (pouca) credibilidade do ODP

** MGD - arq/a 71/72

Mais sobre Berlage no ODP (you might also like...)

o tag exógeno *

(...) é assim: não podem perceber, vão à janela e vejam-me esses muros, as portas dos prédios, os candeeiros e o camandro, pá, lá está o meu tag, eu tou a deixar a minha marca nas paredes, e há uns gajos que sabem que sou eu, o Lencastre, o filho do coronel que riscou aquilo e que impediu a burguesia de ter ideias incolores contra os muros brancos, muro liso não tem expressão, os tags, atenção, atenção, não os grafitti, são vida e libertação, o grafitti amocha, faz o jeito ao burguês, tem harmonia, cores armado ao artístico, o tag não!, é pra desconstruir para emporqueirar e dar sobressaltos.
(...) escute, quando passo por um muro e deixo o meu rasto, o tag secreto e o tag exógeno, pá, é como aqueles gajos que libertam continentes inteiros (...)
(...) isto é vida, a nova cultura, o hip-hop, man, que lá fora, como é que é?, os museus tão cheios de hip-hop, só cá é que é esta merda tradicionalista, pequeno-burguesa, tudo certinho, tudo direitinho e o caraças, o que eu gostava, percebe, (...) era o dia mais feliz da minha vida era dar umas sprayadas na merda dos paineis de São Vicente e encher aquela bodega toda com o meu tag e repintar aquilo tudo que é um convite ao imobilismo e ao passadismo (...)

Fantasia para dois coronéis e uma piscina, Mário de Carvalho (com um grande pedido de desculpas ao autor pelos cortes no texto e pelos constantes atropelos e fuga do ODP à língua portuguesa)

* tag, o maior contributo desta espécie de humanos dos anos 2000 para o "purgresso" das ideias...

Para o João

Upper Landing

higiene & riqueza (do século XIX aos nossos dias...) seguida de uma foto (com link)
só para (des) embrulhar e baralhar (ainda mais um bocadinho...) as ideias

Cities

A Talking Head Dreams of a Perfect City

(find a city, find myself a city to live in)

Ronchamp (dos pequenitos)

Link

Disney

Got These Chains *

I woke up this morning, and the world was gray.
Haven't seen the sun since they hauled me away.
The boss man says there's no use in trying,
He won't let me color outside of the lines.

Got these chains on me, And they're draggin' me down.
Got these chains on me, Hear that clanking sound?
Got these chains on me, Mister, hear my song
Don't say imagination is morally wrong

Mm-hmm
Drink of water, boss?

As long as I've been here I got nothing to show,
Try to make something but the boss says no
Wanna be creative but the man won't hear it
That big boss man, he's trying to crush my spirit

Got these chains on me, They won't let me fly
Got these chains on me, Won't tell me why
Got these chains on me Mister, hear my song
Don't say imagination is morally wrong

No, they won't let us dance or bang that gong,
Cause they say imagination is morally wrong.

* Phineas and Ferb Get Busted

Think Tank (dos tímidos)

Almoço - sushi, lambchop, secretos (de porco preto), mista de caça (peito de pombo bravo recheado com tâmaras), etc. - frugal.
Bebidas (inclui licores), moderadas.
(Bar - do rio - aberto, camisolas às riscas des(a)bot(o)adas até ao Um-Big-O, só depois da vitória da Dotora...)
Agenda (sempre), politica.
Traje (palhaço), informal.
Acessibilidades (em perspectiva), boas.
Presença a confirmar, em privado, por mail...
Dia 26... (Marquem já nas vossas agendas...)

Sushi

A arquitectura é como o Sushi!?
A arquitectura - improvável e deliciosa mixelânia de sa... beres... - é como a Carne de Porco à Alentejana!

Shoulder Pads 2

(...) Blake era mais verdadeiro ao dizer: "Um homem é aquilo que vê." O mundo, tal como se nos apresenta, classifica a nossa mente, partindo do princípio de que a imaginação tem um poder plástico independente, quase divino, circular. Mas eis um caso do que acontece quando um mundo nos é imposto por uma visão corrompida, e a questão estava em saber se Benn poderia escudar-se apontando a visão corrupta de Hitchcock. Mas não tentou fazê-lo, Hitchcock não era responsável pelos ombros de Matilda (...)

Morrem mais de mágoa, Saul Bellow

Shoulder Pads 2

Shoulder Pads 1

É preciso verificar a dimensão do edifício, sentir a insidiosa piscina, passar pela vista da sexy woman de costas e subir a rampa com os De Chirico (...)

A Arquitectura Tóxica, Jorge Figueira, JA 235

Hum... isto sim... opinanço do mai fino e "elegante"...
Para crítico de renders (toda uma nova carreira...) e de arquitecturas virtuais, até que nem vai nada mal...
Da tendência (oh so 80's...) para a elevação do desejo (quando reclinado...)

Shoulder Pads 1

bis

maqueta anónima... átrio da CM de Boticas, a-gosto de 2009...

- não tem em preto?...

Pombas (brancas)

O mundo é um manicómio mas na crítica (de arquitectura) não há pão p'ra malucos.

Esta vai direitinha para os dois de (se) Túbal (que eu amo)

I'm wandering round and round, nowhere to go
I'm lonely in London and London is lonely so
I cross the streets without fear
everybody keeps the way clear
I know, I know no one here to say hello
I know they keep the way clear
I am lonely in London without fear
I'm wandering round and round here nowhere to go

while in my eyes
go looking for flying saucers in the sky

oh Sunday, Monday, autumn pass by me
and people hurry on so peacefully
a group approaches a policeman
he seems so pleased to please them
it's good at least to live, and I agree
he seems so pleased, at least
and It's so good to live in peace
and Sunday, Monday, years, and I agree

while my eyes
go looking for flying saucers in the sky

I choose no face to look at, choose no way
I just happen to be here, and It's ok
green grass, blue eyes, grey sky, God bless
silent pain and happiness
I came around to say yes, and I say

but my eyes
go looking for flying saucers in the sky

London, London, Caetano Veloso

do (mal) dito "voto útil" no centrão

com "e" fechado

a dita "blogosfera de arquitectura" está uma "sêca"

três versos (surrealistas)

meia-dúzia de (tira) linhas e fora (Dali)
pernas para que te quero...
Gala!

do homem como um animal (porco)

"Eu desenho melhor na minha escultura que Gehry na sua arquitectura. O Frank está a querer chamar a atenção neste momento, tal como todos esses críticos porta-estandantes que suportam a sua imagem de artista. Lavagem para porcos."

Richard Serra citado por Deyan Sudjic em "Os Usos da Cultura" conforme traduzido por João Carvalhas e publicado no JA 235

Um dos textos mais desagradáveis que alguma vez tive o desprazer de ler.
Sobre a (des) elegância crítica de "todos esses" penso que também estamos (des) conversados...

appreciate

da Pecuária *

(now I get it...)
o corno assimétrico
"ali, no Ribatejo" (a investir... a investir...)

pintava (lhe - ao "palácio") a cara de preto
não é mosca, é touro
bravo

* pecuária, do latim (ai o meu latim...) Pecus, (que) quer dizer "cabeça de gado". A palavra tem a mesma raiz latina de "pecúnia" (moeda, dinheiro).

(e quem disser que isto NÃO anda tudo ligado, mente...)

Othelo

Link

Gatos (pardos)

A notícia da morte (criativa, entenda-se...) do Souto Moura, da geração de 50 (com o MGD à "cabeça"...), do Siza e (inté - for the love of God...) dos "oficiosos" críticos da arq./a, acho manifestamente exagerada...
Falta curiosidade, faltam críticos capaz (es) de revirar a casa e de deixar a reputação (crítica) das "virgens brancas" (metáfora de extremo mau gosto) de pernas para o ar...
Pois se falta quase tudo...
Enquanto subsistirem tantos paninhos (gelados...) a cobrir as partes pudibundas da elegância (boa, boa) da crítica, enquanto a posta (má, má) d' ODP for remetida (com "ralhete"...) para a (ainda assim corajosa...) "nota de rodapé", enquanto os comentários (que fosse...) não colorirem as caixinhas...
Por aqui (é no estrangeiro, não se preocupem...) a-mandam-se os senhores presidentes... foder fora!!!
Language of Violence, The Winter of the Long Hot Summer...
It all seemed so idiotic...

Arte Circense

... não existe nenhuma diferença entre um (bom) palhaço e um (bom) arquitecto.

as capas estão cada vez melhores...

... já a música

Ser Rico

O Cristiano pode ser (meio) bimbo mas escolheu (ou alguém por ele - não interessa) o Souto.
O Souto é "bem" mas projectou (para "o melhor futebolista do mundo") uma casa (mais que meio...) bimba... (bimba inteira).
Diz, o arquitecto, que "pelo seu programa", a casa, "não é uma casa, mas um palácio".
Pelos "bonecos" do JA 235 diria que a casa, mais que um palácio,
é uma unidade hoteleira (isto das rampas não é definitivamente para todos...), com (muit) os quartos em bateria (...), spa com "pissina" no térreo, salão (slimslide...) envidraçado, suspenso, em curva, q.b.
Pouco mais que uma daquelas das "utopias" ou do "bom-sucesso", ligeiramente inchada e "insuflada" (como as bonecas...), no limite do fora-de-jogo, perdão, de escala (ó-mana).
Haja betão, haja caixilho...
Haja quem lave...
O Souto de Moura é o Cristiano Ronaldo da arquitectuga!?
Eu sei... é assustador...

Pompeia

Wall of Sound

chulé

depois da xanata fedorenta (é uma dobradinha) da a-zaha-rada e da "sabrina" dos H&deM, só fica mesmo a faltar a havaiana traçada com o famoso arco (das três pernas...) do Sambódromo do não menos famoso Niemeyer
Manolos... (ou parolos...)
não se via nada assim desde que o cristiano reinaldo...

Dois Acrónimos Anónimos

Great! We have finally moved beyond the age of the NIMBY and have now reached the era of the B'NANA [build nothing anywhere near anything]!

CAVE's - Citizens Against Virtually Everything

dois acrónimos anónimos, bem divertidos, mas longe do... point
a reacção (é o mundo ao contrário) que motiva a "acção", tem muito pouco a ver com a construção (ou com a não construção) do que quer que seja...
a "acção" tem a ver com o sentimento que as cidades são património colectivo, que as razões e as regras (ah, pois!) do seu desenho - e do desenho dos seus espaços públicos em particular - são "propriedade" de todos os seus (orgulhosos) habitantes
com o sentimento que as cidades não são "palco" nem "estirador" (onde isso e isto já vai...) para as desavergonhadas "experiências" (da desavergonhada!)
um edifício a toda a extensão (mas do lado errado...) de uma praça ajardinada!?...
faça-se justiça!

AR

uma (outra) a-posta em como ao contrário da arquitectura "à letra" (ah, tão leves e tão fescos...) da casa "Y" ou das outras letras todas do novíssimo "MUDE", a casa em Anelhe (MGD+EJV) nunca irá ser publicada (e muito menos "fazer" capa...) da AR *

(Architectural Record - credo...)

textual perversion

Ironicaly, it could be argued that Eisenman's early projects and essays, by turning attention from the tangible to the textual, enabled OMA's perversion.
But, like many parents, Eisenman can't quite control his own children.

Aleksandr Bierig, Architectural Record, Sep-09

Elogio e Louvor de Manuel de Oliveira

Eu ando um pouco à roda disso, mas um pouco mais por baixo.

Momento quando eu for grande quero ser um intelectual português *

Por outro lado, Robert Venturini (no original...), em "Complexidade e Contradição na Arquitectura", crítica o movimento moderno e está na origem da pós-modernidade na arquitectura.

A crítica da Arquitectura contra a Indiferença (Arquitectura e Indiferença em maiúsculas no original...), Baptista Bastos, revista arq/a, Julho/Agosto 2009

* ou, perdão, uma (outra) grande ("enorme") figura da (arqui) koltuga, vocês sabem... daqueles que usam lacinho, escrevem mais ou menos sobre tudo o que calha para tudo quanto é sítio (como se percebessem qualquer coisa do assunto e/ou como se tivessem lido "os" livros...), que são (e que se não são - ainda melhor... - parecem) de esquerda (inclinar para a direita) e que têm uma "catch phrase" (com ph) como uma personagem (mas sem a mesma qualidade no "traço") que uma personagem... animada... dos The Simpsons...

Escrever que o C&C NÃO é um livro de "crítica" ao "movimento moderno", que muitos (mas não todos...) dos seus arquitectos até são por lá muito bem "tratados" ou que o livro NÃO está "na origem da pós-modernidade na arquitectura" mas "apenas" (confundem tudo...), "malgré-lui" e "incidentalmente", na origem (se assim se pode dizer) daquilo que (por enquanto) está (e vai ficando...) para a história como o "estilo pós-modernista na arquitectura" será por (ag) ora, completamente... inútil...
Para caroços... já tínhamos... (e em melhor...)