segunda-feira, junho 25, 2007
domingo, junho 24, 2007
Liberdades, Direitos e Garantias
"A lei das chefias da Administração Pública, ditas de "confiança política" e cujos mandatos cessam com novas eleições, foi um gesto fundador. O bilhete de identidade "quase único" foi um sinal revelador. O Governo queria construir, paulatinamente, os mecanismos de controlo e informação. E quis significar à opinião que, nesse propósito, não brincava. A criação de um órgão de coordenação de todas as polícias parecia ser uma medida meramente técnica, mas percebeu-se que não era só isso. A colocação de tal organismo sob a tutela directa do primeiro-ministro veio esclarecer dúvidas. A revisão e reforma do estatuto do jornalista e da Entidade Reguladora para a Comunicação confirmaram um espírito. A exposição pública dos nomes de alguns devedores fiscais inscrevia-se nesta linha de conduta. Os apelos à delação de funcionários ultrapassaram as fronteiras da decência. O processo disciplinar instaurado contra um professor que terá "desabafado" ou "insultado" o primeiro-ministro mostrou intranquilidade e crispação, o que não é particularmente grave, mas é sobretudo um aviso e, talvez, o primeiro de uma série cujo âmbito se desconhece ainda. A criação, anunciada esta semana, de um ficheiro dos funcionários públicos com cruzamento de todas as informações relativas a esses cidadãos, incluindo pormenores da vida privada dos próprios e dos seus filhos, agrava e concretiza um plano inadmissível de ingerência do Estado na vida dos cidadãos. Finalmente, o processo que Sócrates intentou agora contra um "bloguista" que, há anos, iniciou o episódio dos "diplomas" universitários do primeiro-ministro é mais um passo numa construção que ainda não tem nome. Não se trata de imperícia. Se fosse, já o rumo teria sido corrigido. Não são ventos de loucura. Se fossem, teriam sido como tal denunciados. Nem são caprichos. É uma intenção, é uma estratégia, é um plano minuciosamente preparado e meticulosamente posto em prática. Passo a passo. Com ordem de prioridades. Primeiro os instrumentos, depois as leis, a seguir as medidas práticas, finalmente os gestos. E toda a vida pública será abrangida. Não serão apenas a liberdade individual, os direitos e garantias dos cidadãos ou a liberdade de expressão que são atingidos. Serão também as políticas de toda a espécie, as financeiras e as de investimento, como as da saúde, da educação, administrativas e todas as outras. O que se passou com a Ota é bem significativo. Só o Presidente da República e as sondagens de opinião puseram termo, provisoriamente, note-se, a uma teimosia que se transformara numa pura irracionalidade. No país, já nem se discutem os méritos da questão em termos técnicos, sociais e económicos. O mesmo está em vias de acontecer com o TGV. E não se pense que o Governo não sabe explicar ou que mostra deficiências na sua política de comunicação. Não. O Governo, pelo contrário, sabe muito bem comunicar. Sabe falar com quem o ouve, gosta de informar quem o acata. Aprecia a companhia dos seus seguidores, do banqueiro de Estado e dos patrícios das empresas participadas. Só explica o que quer. Não explica o que não quer. E só informa sobre o que lhe convém, quando convém."
António Barreto, in Público (pdp)
António Barreto, in Público (pdp)
sábado, junho 23, 2007
Approach
Sergison Bates, Approach 1, 2, 3, 4, 5 e 6
A saber:
1 - Our buildings are rooted in place. We are interested in the real and the ordinary.
2 - This has led to the manipulation of familiar forms which engage with cultural memory.
3 - We consider the discrete qualities found in occupation and habitation.
4 - We explore how spaces may be subtle and thresholds adaptable, between one place and another.
5 - We seek authenticity in construction where material is expressed directly and with disciplined rigour.
6 - We talk about the feeling of things and how strategy and detail are related.
Haja esperança...
A saber:
1 - Our buildings are rooted in place. We are interested in the real and the ordinary.
2 - This has led to the manipulation of familiar forms which engage with cultural memory.
3 - We consider the discrete qualities found in occupation and habitation.
4 - We explore how spaces may be subtle and thresholds adaptable, between one place and another.
5 - We seek authenticity in construction where material is expressed directly and with disciplined rigour.
6 - We talk about the feeling of things and how strategy and detail are related.
Haja esperança...
Dear - Black - Dream *
My last and longest dream
Dear - Black - Dream
She asked me what it was
I said what does it mean
She said that it will be all right
She said you've just had a troubled night
She said everything will be all right
She said you've just had a troubled night
I had this dream
In a strange black Northern hotel
I had this dream
and it felt like I'd been through Hell.
She said do you have villains in your life
Well I guess I do
Are they vindictive and often cruel
I thought she must know them too
Chorus
I dream of her in the colour Black
She dreams of me in the colour Red
Her red is soft and warm like cloth
My black is Dear - Black - Dream
Chorus
My love and I sit in the bed in the dark
My love and I sit in the bed in the dark
Wondering who sings better in the dark
Is it Townes Van Zandt, or is it Guy Clark.
* Danger in the Past, Robert Forster
Dear - Black - Dream
She asked me what it was
I said what does it mean
She said that it will be all right
She said you've just had a troubled night
She said everything will be all right
She said you've just had a troubled night
I had this dream
In a strange black Northern hotel
I had this dream
and it felt like I'd been through Hell.
She said do you have villains in your life
Well I guess I do
Are they vindictive and often cruel
I thought she must know them too
Chorus
I dream of her in the colour Black
She dreams of me in the colour Red
Her red is soft and warm like cloth
My black is Dear - Black - Dream
Chorus
My love and I sit in the bed in the dark
My love and I sit in the bed in the dark
Wondering who sings better in the dark
Is it Townes Van Zandt, or is it Guy Clark.
* Danger in the Past, Robert Forster
sexta-feira, junho 22, 2007
Alright, Hear This *
Da Arquitectura Chã do Clausto de Torralva no Convento de Cristo em Tomar como uma espécie de Regionalismo Crítico, ao Internacional Gothic da Nave Principal na Igreja do Mosteiro de Alcobaça como uma espécie de Franchising...
Alright, He's Scraching It Right Now
Cuttin' The Record Back And Forth Against The Needle
Back And Forth Back And Forth
Makin' It Scrach
But Let Me Tell You Somthing
Don't Try It At Home With Your Dad's Stereo
Only On The Hip Hop Supervision, Alright
* Ill Communication, Beastie Boys
Alright, He's Scraching It Right Now
Cuttin' The Record Back And Forth Against The Needle
Back And Forth Back And Forth
Makin' It Scrach
But Let Me Tell You Somthing
Don't Try It At Home With Your Dad's Stereo
Only On The Hip Hop Supervision, Alright
* Ill Communication, Beastie Boys
Death Becomes Her
Le Corbusier, "Immeubles Villas", 1922
Arquitectonica, The Atlantis Condominiun, 1982
MVRDV, Mirador, 2004
Death Becomes Her...
quinta-feira, junho 21, 2007
Wonderland
Descobertas, achamentos, revelações bombásticas
Descompressões, desilusões e outras confirmações...
É um advertimento!
(Gracias ao Arquitectura Hoje)
Descompressões, desilusões e outras confirmações...
É um advertimento!
(Gracias ao Arquitectura Hoje)
quarta-feira, junho 20, 2007
thirty years later
It is not what a building looks like on the day it is opened but what it is like thirty years later that matters.
Alvar Aalto
Alvar Aalto
terça-feira, junho 19, 2007
Corpos Teóricos
Caro L., faço meus (1, 2 e 3), os teus Links.
Só não percebo mesmo o que é que o pobre do Siza tem a ver com o assunto... Se há arquitecto que sempre soube ponderar as "circunstâncias" do projecto, com as necessidades da cidade (de "cada" cidade em "particular") e com o interesse da "Res publica", esse arquitecto, único entre as "estrelas" do Starchitect (ao qual pertence, por assim dizer, "malgré lui"...), então esse arquitecto, repito, é o Siza...
... mais que criticares o "dossier" do Ípsilon sobre o Siza, gostaria de ler-te a criticar o "Vazio" da exposição do Siza na TAL. Uma exposição, que segundo as palavras do seu respeitável Komissário Kurador, "reuniu tudo o que tinha disponível" ... Diz (diz o texto de António Henriques na "Linha" do Expresso de 9 de Junho) que compete aos visitantes (da exposição) "saber ler nas entrelinhas" ... Palavras (Komissariar...) para quê?... é apenas mais uma exposição de arquitectura na TAL do Vazio...
Só não percebo mesmo o que é que o pobre do Siza tem a ver com o assunto... Se há arquitecto que sempre soube ponderar as "circunstâncias" do projecto, com as necessidades da cidade (de "cada" cidade em "particular") e com o interesse da "Res publica", esse arquitecto, único entre as "estrelas" do Starchitect (ao qual pertence, por assim dizer, "malgré lui"...), então esse arquitecto, repito, é o Siza...
... mais que criticares o "dossier" do Ípsilon sobre o Siza, gostaria de ler-te a criticar o "Vazio" da exposição do Siza na TAL. Uma exposição, que segundo as palavras do seu respeitável Komissário Kurador, "reuniu tudo o que tinha disponível" ... Diz (diz o texto de António Henriques na "Linha" do Expresso de 9 de Junho) que compete aos visitantes (da exposição) "saber ler nas entrelinhas" ... Palavras (Komissariar...) para quê?... é apenas mais uma exposição de arquitectura na TAL do Vazio...
Ego Trip
Concordo. Tendo a considerar "este tipo" (o arquitecto e as obras) como uma trampa, ou outra coisa mais vernácula e ainda mais malcheirosa...
São só tiques e "manias", como o Bota, o Meier, e a Hadid...
São os "arquitectos-assinatura", com um "estilo próprio" reconhecível à légua, por qualquer júri de concurso que se (des)preze...
Não há pachorra, para o desconstrutivismo egocêntrico desta gente!
(É pá! Não sabia dessa do software que prevê a "taxa" de criminalidade... Estes demoníacos arquitectos "laranjinhas" tipo Endemol, são um "bluff"!)
São só tiques e "manias", como o Bota, o Meier, e a Hadid...
São os "arquitectos-assinatura", com um "estilo próprio" reconhecível à légua, por qualquer júri de concurso que se (des)preze...
Não há pachorra, para o desconstrutivismo egocêntrico desta gente!
(É pá! Não sabia dessa do software que prevê a "taxa" de criminalidade... Estes demoníacos arquitectos "laranjinhas" tipo Endemol, são um "bluff"!)
Arquitectura e Música (Grandes Vínculos de Comunicação)
São de facto duas formas de comunicar com o mundo que num caso é mais a curto prazo que noutro mas ainda assim, dois grandes vínculos de comunicação e reveladores de uma cultura muito própria. A música, transporta-nos para um universo mais imediato, assente num momento, no instante em que a ouvimos. A arquitectura, perece num determinado lugar e toma forma e sentido ao longo do tempo e com ele vai-se transformando.
Já cá com odp é + às avessas... é a música que me atira borda fora para os "universos" galácticos e orgasmicamente "estratosféricos" menos imediatos...
(A prosa, hyper arquitectonta, tá bué jeitosa... Vais longe, vais...)
Já cá com odp é + às avessas... é a música que me atira borda fora para os "universos" galácticos e orgasmicamente "estratosféricos" menos imediatos...
(A prosa, hyper arquitectonta, tá bué jeitosa... Vais longe, vais...)
Etiquetas: "de-sex" the text, amiguismo na blogosfera
Art Work
RT
Art Direction: Al Quattrocchi & Jeff Smith
Package Design: Tornado Design, Los Angeles
Photography: Ron Slenzak + Associates
Uma imagem que vale por mil críticas...
RT
É o último de Richard Thompson.
(Já sabem do que é que a casa também gasta...)
Rock "clássico", com pós de quase (Pop, Jazz, Reggae, Country, Folk, etc.) tudo.
Apenas para os iniciados nos mistérios do Senhor...
domingo, junho 17, 2007
... e assim mo vão levando a pouco e pouco
Inédito dos velhos amigos Robert Wyatt e Brian Eno numa treta qualquer de um disco sobre "pragas", encomendador...
"Prova Provada" - Uma pergunta para JMF *
Se a "falta de votação em Portugal" (ou seja, se a "falta de votação" na "canção portuguesa" concorrente ao "Festival Eurovisão" entre os "anos 1950-80"), é "a prova provada do nosso isolamento de então", (então) como "emparelhar" ("criticamente"...) a exclusão da canção (representação) "nacional" da "fase final" da edição de 2007 do mesmo festival, com "o momento actual da arquitectura portuguesa internacionalizada/interiorizada"?...
(E já agora, se não for dar muito trabalho, que merda é esta da "arquitectura portuguesa internacionalizada/interiorizada"?...)
* Depois de ler a "chachada" "Vazia" de José Manuel Fernandes na Actual do Expresso de ontem, sobre as exposições do pólo I da TAL, e em particular sobre o "destaque" dado à "mostra" Portugal - Europa, Arquitectura Portuguesa em Emissão.
(E já agora, se não for dar muito trabalho, que merda é esta da "arquitectura portuguesa internacionalizada/interiorizada"?...)
* Depois de ler a "chachada" "Vazia" de José Manuel Fernandes na Actual do Expresso de ontem, sobre as exposições do pólo I da TAL, e em particular sobre o "destaque" dado à "mostra" Portugal - Europa, Arquitectura Portuguesa em Emissão.
Etiquetas: Cambada Corporativa, Esvaziados mentais
Isto anda tudo pegado... (é o que é...)
Estava para ir à capital (da arquitectura...), visitar a exposição do Siza e + não sei o quê... mas este monumento ao cozido à portuguesa... e + o copito (a +) a ajudar à preguiça... trocaram-me as voltas... foi o que foi!
Fico(-me) pela blogo:
"Simultaneamente (com a exposição "diário de bordo" do Siza), abre ao público a Exposição Inner City que reúne obra escultórica de Arnie Zimmerman. A obra, através de cuja expressão formal se reconhecem ressonâncias da vivência directa do 11 de Setembro, tem raízes nos trabalhos anteriores de Arnie Zimmerman e numa linha conceptual mais ampla, na qual os vazios urbanos adquirem o sentido e a dimensão de metáforas da condição humana.
Foi neste contexto que Arnie Zimmerman sentiu necessidade da recriação de um “vazio urbano” capaz de suportar a carga das suas figuras.
A exposição resulta assim de um demorado trabalho conjunto do escultor com o arquitecto Tiago Montepegado (*), através do qual as componentes urbanísticas e sociológicas se foram unificando na representação global da obra."
Notícias TAL, 14 de Junho
Já agora... o que vos parece ("notícia" TAL, de 15 de Junho) a visita do Costa ao Pólo II da TAL na Cordoaria Nacional (sob o título: "António Costa no Pavilhão de Portugal"...), e o "especial" convite a suas Excelências, os 12 ("discípulos" ou indisciplinados...) candidatos à presidência da CML?
Na fotografia, "Antevisão" de António Costa no "Vazio" do pulmão da Portela pós-Ota, quero dizer, Alcochete...
Fico(-me) pela blogo:
"Simultaneamente (com a exposição "diário de bordo" do Siza), abre ao público a Exposição Inner City que reúne obra escultórica de Arnie Zimmerman. A obra, através de cuja expressão formal se reconhecem ressonâncias da vivência directa do 11 de Setembro, tem raízes nos trabalhos anteriores de Arnie Zimmerman e numa linha conceptual mais ampla, na qual os vazios urbanos adquirem o sentido e a dimensão de metáforas da condição humana.
Foi neste contexto que Arnie Zimmerman sentiu necessidade da recriação de um “vazio urbano” capaz de suportar a carga das suas figuras.
A exposição resulta assim de um demorado trabalho conjunto do escultor com o arquitecto Tiago Montepegado (*), através do qual as componentes urbanísticas e sociológicas se foram unificando na representação global da obra."
Notícias TAL, 14 de Junho
Já agora... o que vos parece ("notícia" TAL, de 15 de Junho) a visita do Costa ao Pólo II da TAL na Cordoaria Nacional (sob o título: "António Costa no Pavilhão de Portugal"...), e o "especial" convite a suas Excelências, os 12 ("discípulos" ou indisciplinados...) candidatos à presidência da CML?
Na fotografia, "Antevisão" de António Costa no "Vazio" do pulmão da Portela pós-Ota, quero dizer, Alcochete...
sábado, junho 16, 2007
PIN +
Os PIN são todos iguais, mas há uns PIN que são ainda mais iguais que os outros...
PIN de 1.ª e PIN de 2.ª...
PIN a duas velocidades...
Quem dá mais, quem dá mais...
PIN de 1.ª e PIN de 2.ª...
PIN a duas velocidades...
Quem dá mais, quem dá mais...
sexta-feira, junho 15, 2007
The Smartest Monkeys *
Lamento, GAD, mas vais ter que te contentar com o segundo lugar...
Well man created the cardboard box to sleep in it
And man converted the newspaper to a blanket
Well you have to admit that he's come a long way
Since swinging about in the trees
We're the smartest monkeys...
* Nonsuch, XTC
quarta-feira, junho 13, 2007
Oblivious *
From the mountain tops down to the sunny street,
A different drum is playing a different kind of beat.
It's like a mystery that never ends.
I see you crying and I want to kill your friends.
Chorus:
I hear your footsteps in the street,
It won't be long before we meet,
It's obvious.
Just count me in and count me out and
I'll be waiting for the shout,
Oblivious...
Met Mo and she's okay, said no-one really changed,
Got different badges but they wear them just the same.
But down by the ballroom I recognized that flaming fountain
In those kindered caring eyes.
Chorus
I hope it haunts me 'til I'm hopeless,
I hope it hits you when you go,
And sometimes on the edge of sleeping
It rises up to let me know its not so deep,
I'm not so slow.
Chorus
They're calling all the shots, they'll call and say they phoned,
They'll call us lonely when were really just alone.
And like a funny film, its kinda cute
They've bought the bullets and there's no-one left to shoot.
Chorus
* High Land, Hard Rain; Aztec Camera
A different drum is playing a different kind of beat.
It's like a mystery that never ends.
I see you crying and I want to kill your friends.
Chorus:
I hear your footsteps in the street,
It won't be long before we meet,
It's obvious.
Just count me in and count me out and
I'll be waiting for the shout,
Oblivious...
Met Mo and she's okay, said no-one really changed,
Got different badges but they wear them just the same.
But down by the ballroom I recognized that flaming fountain
In those kindered caring eyes.
Chorus
I hope it haunts me 'til I'm hopeless,
I hope it hits you when you go,
And sometimes on the edge of sleeping
It rises up to let me know its not so deep,
I'm not so slow.
Chorus
They're calling all the shots, they'll call and say they phoned,
They'll call us lonely when were really just alone.
And like a funny film, its kinda cute
They've bought the bullets and there's no-one left to shoot.
Chorus
* High Land, Hard Rain; Aztec Camera
Agora com esta é que vocês me lixaram...
"Conferência do arquitecto Siza Vieira sobre a Fundação Iberê-Camargo". CCB, 15 de Junho (sexta-feira!), 21H00... "A entrada é livre"... (Ver "Notícias" TAL)
pequeno absurdo quotidiano
Gestão do Teatro Rivoli por Filipe La Féria vai depender do sucesso de Jesus Cristo
Público, 13 de Junho
Projecto militar queria construir ‘bomba gay’
Sol
Público, 13 de Junho
Projecto militar queria construir ‘bomba gay’
Sol
A Cultura da Festa # 1
A cultura transmitida num ambiente festivo permite captar um público céptico.
José Mateus, Komissário-Geral da TAL, em entrevista à Revista Arquitectura & Construção N.º 43 (Junho/Julho 2007).
(A não perder...)
Mas ainda estamos nisto da "transmissão" da cultura em "ambiente festivo"!? A cultura não é uma "festa", pá! A cultura é chata, aborrecida e "difícil" como escreveu, salvo erro, e se não o MEC, outro gajo qualquer...
Mas ainda que a cultura (a cultura da TAL, pelo menos...) estivesse a ser "transmitida num ambiente festivo", muitas dúvidas subsistiriam quanto ao "poder" do "ambiente" para "captar" os "cépticos".
Pela minha parte, de-céptico, falo, que não voltei, "voltei de lá"... (das exposições do Pólo I) nada... "captado"!
Só mais duas coisas...
... uma nota: A entrevista é anterior ao inicio da TAL, mas faz-de-conta (vide referência às presenças de Zaha Hadid e Peter Eisenman na "Conferência Internacional"), que é posterior... enfim, não interessa... também não espero grande coisa, grande "rigor", destas revistas...
... e uma novidade: A "viagem", "através de dez obras emblemáticas da arquitectura nacional", começou no Mosteiro de Alcobaça e prosseguiu "de século em século, até ao XXI" até à obra final (?) da Pousada de Santa Maria do Bouro...
José Mateus, Komissário-Geral da TAL, em entrevista à Revista Arquitectura & Construção N.º 43 (Junho/Julho 2007).
(A não perder...)
Mas ainda estamos nisto da "transmissão" da cultura em "ambiente festivo"!? A cultura não é uma "festa", pá! A cultura é chata, aborrecida e "difícil" como escreveu, salvo erro, e se não o MEC, outro gajo qualquer...
Mas ainda que a cultura (a cultura da TAL, pelo menos...) estivesse a ser "transmitida num ambiente festivo", muitas dúvidas subsistiriam quanto ao "poder" do "ambiente" para "captar" os "cépticos".
Pela minha parte, de-céptico, falo, que não voltei, "voltei de lá"... (das exposições do Pólo I) nada... "captado"!
Só mais duas coisas...
... uma nota: A entrevista é anterior ao inicio da TAL, mas faz-de-conta (vide referência às presenças de Zaha Hadid e Peter Eisenman na "Conferência Internacional"), que é posterior... enfim, não interessa... também não espero grande coisa, grande "rigor", destas revistas...
... e uma novidade: A "viagem", "através de dez obras emblemáticas da arquitectura nacional", começou no Mosteiro de Alcobaça e prosseguiu "de século em século, até ao XXI" até à obra final (?) da Pousada de Santa Maria do Bouro...
Metacrílato
- Ele até sabe o que é o Metacrílato...
Etiquetas: vendedores melgas e chatos como a potassa...
terça-feira, junho 12, 2007
Here Comes a City *
Just pulled out of a train station we're moving sideways
I'm sitting here with three other people in the carriage
Passing churches, passing stations, a bustling complex
I see a sequence 22 rivers out my window
Pushing you away from me
Pushing you away from me
The skyscrapers the cloud scratchers
Here comes a city
The sandwich maker the trolleycar pusher
Here comes a city
Pushing you away from me
Pushing you away from me
Etterzhausen, Frankfurt Central, here comes a city
And why do people who read Dostoevsky always look like Dostoevsky?
A crowded train, a silent night
The country's black and the cities are bright
On this flight, through the night
On this flight, historic night
Here comes a city
* Oceans Apart, The Go-Betweens
(Vídeo)
Marlon Brando, Pocahontas and me
Estou "em" ler o H. P. Berlage. Já não lhe punha as mãos em cima, vai para mais de muitos... desde a biblioteca da "escola"... Que bom que foi (que é...) rever "aquelas" cores do barro... e o desenho com a perspectiva para o interior de uma das Salas de Exposição do Museu Municipal... que o espertalhaço do Siza foi copiar... Fez ele (o Berlage... e o Siza...) bem.
Já agora, e para que não fiquem (na dúvida) a pensar que este é apenas mais um "post" completamente pateta e descaradamente umbiguista... aqui fica o link para a 3ª Edição da Bienal de Arquitectura de Roterdão... Evitem as comparações... Stay away from trouble...
Já agora, e para que não fiquem (na dúvida) a pensar que este é apenas mais um "post" completamente pateta e descaradamente umbiguista... aqui fica o link para a 3ª Edição da Bienal de Arquitectura de Roterdão... Evitem as comparações... Stay away from trouble...
segunda-feira, junho 11, 2007
domingo, junho 10, 2007
menosemais
Proposta de Cristina Guedes e Francisco Vieira de Campos para o Projecto Expositivo do Pólo I da TAL. Para ver (e ler...) em menosemais.
Se alguém estiver interessado em abrir um espaço de debate e troca de ideias sobre este projecto e/ou sobre o projecto vencedor construído... que avance para o primeiro comentário...
odp tem caixa de comentários... e à excepção de - vocês sabem... - não gosto ("moderato") de deixar ninguém sem "res-posta" :)
(obg ao anónimo pela "dica")
Se alguém estiver interessado em abrir um espaço de debate e troca de ideias sobre este projecto e/ou sobre o projecto vencedor construído... que avance para o primeiro comentário...
odp tem caixa de comentários... e à excepção de - vocês sabem... - não gosto ("moderato") de deixar ninguém sem "res-posta" :)
(obg ao anónimo pela "dica")
sábado, junho 09, 2007
Oops!
O facto de a "Maison Tropicale" chegar ao mercado como objecto de luxo também a interessou?
A do Prouvé ou a minha?
Na realidade, qualquer uma das duas. Se se quiser, a sua escultura pode ser vista como uma dupla "fetichização" da casa do Prouvé...
Entrevista de Vanessa Rato a Ângela Ferreira no Ípsilon de Sexta-feira
A do Prouvé ou a minha?
Na realidade, qualquer uma das duas. Se se quiser, a sua escultura pode ser vista como uma dupla "fetichização" da casa do Prouvé...
Entrevista de Vanessa Rato a Ângela Ferreira no Ípsilon de Sexta-feira
Roteiro de Viagem da TAL
Alguém conhece o "roteiro" da viagem de fim-de-semana do Komissário José Mateus com o músico convidado Mário Laginha, por algumas obras emblemáticas da arquitectura portuguesa?...
(Resposta n' odp, ou no site, ou blogue, da TAL... sff.)
(Resposta n' odp, ou no site, ou blogue, da TAL... sff.)
Mês das Cidades # 2 (Évora)
... blá, blá, blá, tal e TAL... volta a emparelhar leitores (arquitectos), com arquitectos leitores (?)
Lá se vai o único interesse da iniciativa... o interesse que pudesse resultar da maneira imprevista de juntar "profissionais" e "amadores"...
Boring...
Lá se vai o único interesse da iniciativa... o interesse que pudesse resultar da maneira imprevista de juntar "profissionais" e "amadores"...
Boring...
TAL (Polo I) # 2
Outra coisa, inteligente (até talvez em "demasia"...) e, por assim dizer, "crítica", é o texto de Ana Vaz Milheiro no mesmo Ípsilon do Público (de ontem...) sobre (todas) as exposições do Pólo I da TAL. Só não consigo perceber, como é que depois de tantas e tão justas críticas, a autora ainda consegue "puxar" a "nota" para as 4 (em 5) estrelas...
Vamos lá então por partes...
Europa - Arquitectura Portuguesa em Emissão (Eurovisão e Euronews...)
"discurso cultural" (aspas no original)? Só se for o discurso da moda...
(Exposição) enquadrada pelas leituras de quatro visões "críticas" (aspas, idem...)?... Quatros parágrafos a grafitarem as paredes de uma das salas do Pavilhão, para encher chouriço e disfarçar o "Vazio", não me parece que cheguem para enquadrar coisa nenhuma... mas enfim, meia bola e força...
Nota: A autora, talvez por "pudor", omitiu qualquer referência ao "discurso cultural" do magnífico... vídeo do "iconoclasta" (à parte) Edgar Pêra, com o... o Nel Monteiro...
Exposição Paisagem
É uma montagem que revela aguçado sentido de "timing" (até "político") ao levantar o véu sobre a discussão do futuro aeroporto de Lisboa. Aguçadíssimo, sem dúvida... resta a interpretação, positiva ou negativa de tamanho sentido de oportunidade...
Concordo (Martelo) que as sete propostas vídeo (para os sete noivos "irmãos"...) são o aspecto mais vulnerável do conjunto (das exposições paisagem), (as imagens produzidas não são suficientemente fortes para conterem em si um imaginário que revele os "processos de transformação" que irão dinamizar aquele lugar...), e com a infeliz localização (e/ou "escala"...) da instalação da peça de Didier Fiúza.
Exposição "Estudantes"
Um módulo "obrigatório" (...) de reflexão sobre a Área Metropolitana de Lisboa (...) ideal para as diversas escolas explorarem as suas culturas de ensino de projecto. Sim, pois... como se as escolas tivessem (e ainda por cima "diferentes"...) "culturas de ensino de projecto"... não fosse o adiantado da hora e até poderia ter alguma... graça.
Exposição Países Convidados
Concordo (Martelo) com o destaque da autora para as representações do Japão e a Irlanda.
A montagem da exposição holandesa, dá vontade de dar uns pontapés e de fazer desmoronar aquela merda toda...
A França tem uma fotos "giras" a forrar umas paredes. A Eslovénia... bem a Eslovénia... até eu já aqui tenho postado algumas das coisas que a Eslovénia mostra e (desta vez...) não me estou só a referir ao Plecnik... O México não existe, Moçambique é pobre (José Forjaz ao Pritzker, já!) e a China safa-se com o vídeo sobre os Tolou e mais uma fotos de umas praças que também já postaram nos blogues da "especialidade".
O "curaitor" Jarreta Confuso da Alemanha, se tivesse problemas nas costas como eu e o Freitas (Me and Freitas) não atirava com uma merda de uns colchões azuis (de ginástica!?) contra as tábuas! Tens alguma coisa contra as cadeiras com reforço lombar, ó palerma!? Fuck you!
Nota: Muitas das exposições dos "países convidados" não se deram sequer ao trabalho de ter os textos traduzidos para português. Dá a "impressão" que nem sequer sabem bem para que país é que enviaram os painéis, e que estes tanto poderiam estar na TAL do Vazio, como noutra merda de outro lugar "genérico" (Kualhas) qualquer. Se fosse comigo... se eu fosse "curaiter", ou Komissário ou lá o que é ... punha-os na fronteira, à espera que alguém os viesse reclamar... Pró Caralho!
Exposição Arquitectos Convidados
Afirmar que "estrelas" "Born in the 50's" responderam (...) montando uma breve amostragem sobre as diferenças do seu trabalho só peca por... excesso! "Breve" é favor... Escrevam a verdade porra! Aquilo até dá dó... um gajo chega lá e fica a pensar... mas onde é que estão a merda das exposições? (Nota: A tradução para inglês técnico deverá incluir mais "palavrões").
JLCG "instala" um "quarto escuro" (Dark Room)... Souto de Moura mostra meia dúzia de fotografia da recente Torre Burgo e (numa mesa) a colecção de desenhos com o projecto de execução da mesma obra... os espanhóis premiados Mansilla & Tunon expõem ("quequices"...) as "malas de viagens" dos projectos, apenas também (e por acaso ou por azar...) "temporariamente" na TAL... Hadid pendura umas telas do tecto com umas fotografias impressas (?)... Sei lá... See for yourself...
Exposição Intervenções na Cidade
Também conhecido com o prémio consolação - de participação na TAL... (toma lá um bilhete e um catálogo, não me chateies, e não digas que vais daqui...) - para os ingénuos e as ingénuas recém licenciados/as, que ainda possa pensar que existem possibilidades de acesso ao exercício da profissão e ao inexistente "mercado dos concursos", em condições justas e dignas...
A autora lamenta (e eu com ela) o abandono (porquê?...) dos "outdoors" com a divulgação "in situ" das propostas premiadas, facto que prejudica o efeito da iniciativa. O recurso - a projecção através de diaporamas - não (só) não é o adequado, como, e já o escrevi, remete a dimensão pública da iniciativa (num "triste nicho"...) para a mais completa das "invisibilidade". O "diálogo" (MGD) com o "povão" (gajo "com", com umas havainas brasileiras :) ...) é mais uma vez, um "acto falhado".
4, estou a ver (4) estrelas...
Vamos lá então por partes...
Europa - Arquitectura Portuguesa em Emissão (Eurovisão e Euronews...)
"discurso cultural" (aspas no original)? Só se for o discurso da moda...
(Exposição) enquadrada pelas leituras de quatro visões "críticas" (aspas, idem...)?... Quatros parágrafos a grafitarem as paredes de uma das salas do Pavilhão, para encher chouriço e disfarçar o "Vazio", não me parece que cheguem para enquadrar coisa nenhuma... mas enfim, meia bola e força...
Nota: A autora, talvez por "pudor", omitiu qualquer referência ao "discurso cultural" do magnífico... vídeo do "iconoclasta" (à parte) Edgar Pêra, com o... o Nel Monteiro...
Exposição Paisagem
É uma montagem que revela aguçado sentido de "timing" (até "político") ao levantar o véu sobre a discussão do futuro aeroporto de Lisboa. Aguçadíssimo, sem dúvida... resta a interpretação, positiva ou negativa de tamanho sentido de oportunidade...
Concordo (Martelo) que as sete propostas vídeo (para os sete noivos "irmãos"...) são o aspecto mais vulnerável do conjunto (das exposições paisagem), (as imagens produzidas não são suficientemente fortes para conterem em si um imaginário que revele os "processos de transformação" que irão dinamizar aquele lugar...), e com a infeliz localização (e/ou "escala"...) da instalação da peça de Didier Fiúza.
Exposição "Estudantes"
Um módulo "obrigatório" (...) de reflexão sobre a Área Metropolitana de Lisboa (...) ideal para as diversas escolas explorarem as suas culturas de ensino de projecto. Sim, pois... como se as escolas tivessem (e ainda por cima "diferentes"...) "culturas de ensino de projecto"... não fosse o adiantado da hora e até poderia ter alguma... graça.
Exposição Países Convidados
Concordo (Martelo) com o destaque da autora para as representações do Japão e a Irlanda.
A montagem da exposição holandesa, dá vontade de dar uns pontapés e de fazer desmoronar aquela merda toda...
A França tem uma fotos "giras" a forrar umas paredes. A Eslovénia... bem a Eslovénia... até eu já aqui tenho postado algumas das coisas que a Eslovénia mostra e (desta vez...) não me estou só a referir ao Plecnik... O México não existe, Moçambique é pobre (José Forjaz ao Pritzker, já!) e a China safa-se com o vídeo sobre os Tolou e mais uma fotos de umas praças que também já postaram nos blogues da "especialidade".
O "curaitor" Jarreta Confuso da Alemanha, se tivesse problemas nas costas como eu e o Freitas (Me and Freitas) não atirava com uma merda de uns colchões azuis (de ginástica!?) contra as tábuas! Tens alguma coisa contra as cadeiras com reforço lombar, ó palerma!? Fuck you!
Nota: Muitas das exposições dos "países convidados" não se deram sequer ao trabalho de ter os textos traduzidos para português. Dá a "impressão" que nem sequer sabem bem para que país é que enviaram os painéis, e que estes tanto poderiam estar na TAL do Vazio, como noutra merda de outro lugar "genérico" (Kualhas) qualquer. Se fosse comigo... se eu fosse "curaiter", ou Komissário ou lá o que é ... punha-os na fronteira, à espera que alguém os viesse reclamar... Pró Caralho!
Exposição Arquitectos Convidados
Afirmar que "estrelas" "Born in the 50's" responderam (...) montando uma breve amostragem sobre as diferenças do seu trabalho só peca por... excesso! "Breve" é favor... Escrevam a verdade porra! Aquilo até dá dó... um gajo chega lá e fica a pensar... mas onde é que estão a merda das exposições? (Nota: A tradução para inglês técnico deverá incluir mais "palavrões").
JLCG "instala" um "quarto escuro" (Dark Room)... Souto de Moura mostra meia dúzia de fotografia da recente Torre Burgo e (numa mesa) a colecção de desenhos com o projecto de execução da mesma obra... os espanhóis premiados Mansilla & Tunon expõem ("quequices"...) as "malas de viagens" dos projectos, apenas também (e por acaso ou por azar...) "temporariamente" na TAL... Hadid pendura umas telas do tecto com umas fotografias impressas (?)... Sei lá... See for yourself...
Exposição Intervenções na Cidade
Também conhecido com o prémio consolação - de participação na TAL... (toma lá um bilhete e um catálogo, não me chateies, e não digas que vais daqui...) - para os ingénuos e as ingénuas recém licenciados/as, que ainda possa pensar que existem possibilidades de acesso ao exercício da profissão e ao inexistente "mercado dos concursos", em condições justas e dignas...
A autora lamenta (e eu com ela) o abandono (porquê?...) dos "outdoors" com a divulgação "in situ" das propostas premiadas, facto que prejudica o efeito da iniciativa. O recurso - a projecção através de diaporamas - não (só) não é o adequado, como, e já o escrevi, remete a dimensão pública da iniciativa (num "triste nicho"...) para a mais completa das "invisibilidade". O "diálogo" (MGD) com o "povão" (gajo "com", com umas havainas brasileiras :) ...) é mais uma vez, um "acto falhado".
4, estou a ver (4) estrelas...
Os Populares
E porque é que a arquitectura haveria de ser tão "popular" como a música pop!? A "ruptura" entre a arquitectura e aqueles que é suposto servir, já não é de agora... Alguém consegue imaginar o ridículo de uma pretensão semelhante por parte dos pintores, dos escultores, ou mesmo dos "artistas" de outras artes de "massas" como o cinema?...
Portugal, não tem o seu Plecnik (que simpaticamente nos recebe à entrada da primeira exposição do Polo I...) Paciência...
Portugal, não tem o seu Plecnik (que simpaticamente nos recebe à entrada da primeira exposição do Polo I...) Paciência...
sexta-feira, junho 08, 2007
A Modista (Euro Link)
Pior que ler (a) Alexandra Prado Coelho (sem pronome, mas com apelido) a perorar e a extrapolar no Ípsilon do Público de hoje, sobre as declarações da dupla de Komissários (XX) das exposições Eurovisão e Euronews da TAL e sobre a arquitectura portuguesa da segunda metade do séc. XX (e seguintes...), só mesmo condescender em alinhar (e "flutuar"...) com as alucinações Kolectivas desta minha gente...
Analisemos... irmãos:
Foi entre 1945 e 55 (um pouco antes do "Ele e Ela", que Madalena Iglésias só cantaria no festival de 66) que Athouguia fez, com Formozinho Sanchez, aquele que é considerado o primeiro edifício que reflecte os princípios modernos.
Ora de 45 a 55 a 66... assim por alto e salvo erro... "façam as contas"...
Que qualquer espécie (ou réstia) de rigor, não impeça ou incomode a dupla de Komissários em Komissão de serviço nos Irmãos da Grande Ordem, de traçar os mais absurdos "paralelos" entre música(s) e arquitectura(s):
... entre a "Desfolhada" e a "gravata ao vento"!...
... entre Madalena Iglésias e Athouguia / Formozinho Sanches
... entre as Doces e o Siza do "Bonjour Triestesse" (não teria sido melhor escolher - cantiga e edifício - a "Salsa das Amoreiras"?... ah, pois!... essa não foi à eurovisão...)
Leiam a seguinte:
E assim se chega ao 25 de Abril. Paulo de Carvalho canta "E depois do Adeus" e os arquitectos lançam-se na habitação social."
Ainda bem que não ouviram o The Idiot da Iguana Pop, porque senão (quem sabe...) em vez de se "lançarem" na habitação social, corriam o risco (como o Ian Curtis...) de se "lançarem" (como as baleias...) no suicídio Kolectivo que sempre era mais conforme ao espírito "existencial" (e aos perigosos colarinhos...) da época. Eu sei que o The Idiot é de 1977, mas eu daqui (do deserto) pró-reclamo (em sentida homenagem aos "reclames" e às páginas amarelas do "papel de parede" da exposição Eurovisão) o mesmo direito de andar às reboletas e às cambalhotas pela história, que assiste aos Komissários da TAL...
Que muita desta arquitectura que os Komisários resolveram "sel(l)-e-(sec)cionar" tenha sido pensada e construída (em consciente "forma" e "acto de resistência"...) "CONTRA" o Portugal "tele-(euro)visionado" do antigo regime, não parece ter qualquer importância. É o famoso "grau zero" (RB) em ideologia.
Sonorizar arquitectura (vide exposição Hestnes Ferreira no ISCTE...), com a música que os seus autores possam gostar (ou pudessem ter gostado...) de ouvir, também não lhes terá passado pelo altíssimo cocuruto...
Entre a "realidade" convencional e ordinária de uma (não) ideia velha e gasta, e o heróico "achado" conceptual do "leitmotiv" estruturante (agora estive "bem"...) do Euro (Visão e News) "link", a questão nem se coloca(va)...
Re-começando... Se o "objectivo" da exposição era propor uma "leitura (ou uma "audição"...) paralela" entre músicas "pop-pulares" (salta!) e "edifícios que deveríamos reconhecer (e) que contam a história dessas épocas" e também "fazer a prova" (?) que "a arquitectura não é uma coisa à parte da sociedade, (e) que só alguns percebem", não teria sido preferível "trocar":
- o "anónimo" (e infelizmente "maltratado"...) Bairro das Estacas, pelo "acarinhado" Bloco das "Águas Livres"
- a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, pelo famoso e "polémico"... "Franjinhas"
- a (cinema-to-gráfica...) Zona J de Chelas, pelas icónicas ("avant la lettre"...) Amoreiras
- o Mercado (é "sagrado"?...) de Vila da Feira, pela "civilizada" e "europeia" FCG
- a "Pantera Cor-de-Rosa", já não digo pelos vizinhos "Cinco Dedos" do esquecido Vítor Figueiredo..., mas pelo "ponta-de-lança" dos Starchitects europeus em Portugal na presença da "Obra-Prima" do Cavaquistão - o ("estrangeiro") CCB... (mesmo que para TAL - ah, mas então... os colhões!... - fosse necessário "sacrificar", e "trocar", o Byrne pelo "ensonso"...)
- o Fai Chi Kei, pela igualmente polémica intervenção "pós-moderna" no "património" da "Casa dos Bicos"
- o "Bonjour Tristesse", pelo mais conhecido Pavilhão (da pala) de Portugal na Expo...
- "S. Vítor", pelas Piscinas de Leça, "provavelmente" e salvo melhor opinião, "apenas" a melhor obra da arquitectura portuguesa do século XX... assim como não quer a coisa e em jeito de "antecipação" tipo-lógica (escolha discutível... para quem tem e "pode" com a "insuperável" Fundação Iberê-Camargo de Porto Alegre...) das piscinas de Barcelona.
Mas, mais que fazer "ascender" a arquitectura portuguesa mais (ou menos) recente ao patamar que a música popular okupa no "espaço" (metáfora musical...) do imaginário popular Kolectivo, e "para além" do "pré-texto" das obras singelamente "foto-grafadas" (às paredes), parece ser "outro", o confesso "objectivo" dos Komissários.
Em discurso directo:
"Quisermos mostrar a arquitectura num contexto poluído por imagens, sons, cores", diz (Jorge) Figueira. "Tradicionalmente, a arquitectura em Portugal é mostrada de uma forma muito purista, formal, abstracta. O que queremos é mostrar como os arquitectos são sensíveis às modas, às questões gráficas, às canções."
Pela minha parte (pela vossa parte...), já estava esclarecido.
Analisemos... irmãos:
Foi entre 1945 e 55 (um pouco antes do "Ele e Ela", que Madalena Iglésias só cantaria no festival de 66) que Athouguia fez, com Formozinho Sanchez, aquele que é considerado o primeiro edifício que reflecte os princípios modernos.
Ora de 45 a 55 a 66... assim por alto e salvo erro... "façam as contas"...
Que qualquer espécie (ou réstia) de rigor, não impeça ou incomode a dupla de Komissários em Komissão de serviço nos Irmãos da Grande Ordem, de traçar os mais absurdos "paralelos" entre música(s) e arquitectura(s):
... entre a "Desfolhada" e a "gravata ao vento"!...
... entre Madalena Iglésias e Athouguia / Formozinho Sanches
... entre as Doces e o Siza do "Bonjour Triestesse" (não teria sido melhor escolher - cantiga e edifício - a "Salsa das Amoreiras"?... ah, pois!... essa não foi à eurovisão...)
Leiam a seguinte:
E assim se chega ao 25 de Abril. Paulo de Carvalho canta "E depois do Adeus" e os arquitectos lançam-se na habitação social."
Ainda bem que não ouviram o The Idiot da Iguana Pop, porque senão (quem sabe...) em vez de se "lançarem" na habitação social, corriam o risco (como o Ian Curtis...) de se "lançarem" (como as baleias...) no suicídio Kolectivo que sempre era mais conforme ao espírito "existencial" (e aos perigosos colarinhos...) da época. Eu sei que o The Idiot é de 1977, mas eu daqui (do deserto) pró-reclamo (em sentida homenagem aos "reclames" e às páginas amarelas do "papel de parede" da exposição Eurovisão) o mesmo direito de andar às reboletas e às cambalhotas pela história, que assiste aos Komissários da TAL...
Que muita desta arquitectura que os Komisários resolveram "sel(l)-e-(sec)cionar" tenha sido pensada e construída (em consciente "forma" e "acto de resistência"...) "CONTRA" o Portugal "tele-(euro)visionado" do antigo regime, não parece ter qualquer importância. É o famoso "grau zero" (RB) em ideologia.
Sonorizar arquitectura (vide exposição Hestnes Ferreira no ISCTE...), com a música que os seus autores possam gostar (ou pudessem ter gostado...) de ouvir, também não lhes terá passado pelo altíssimo cocuruto...
Entre a "realidade" convencional e ordinária de uma (não) ideia velha e gasta, e o heróico "achado" conceptual do "leitmotiv" estruturante (agora estive "bem"...) do Euro (Visão e News) "link", a questão nem se coloca(va)...
Re-começando... Se o "objectivo" da exposição era propor uma "leitura (ou uma "audição"...) paralela" entre músicas "pop-pulares" (salta!) e "edifícios que deveríamos reconhecer (e) que contam a história dessas épocas" e também "fazer a prova" (?) que "a arquitectura não é uma coisa à parte da sociedade, (e) que só alguns percebem", não teria sido preferível "trocar":
- o "anónimo" (e infelizmente "maltratado"...) Bairro das Estacas, pelo "acarinhado" Bloco das "Águas Livres"
- a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, pelo famoso e "polémico"... "Franjinhas"
- a (cinema-to-gráfica...) Zona J de Chelas, pelas icónicas ("avant la lettre"...) Amoreiras
- o Mercado (é "sagrado"?...) de Vila da Feira, pela "civilizada" e "europeia" FCG
- a "Pantera Cor-de-Rosa", já não digo pelos vizinhos "Cinco Dedos" do esquecido Vítor Figueiredo..., mas pelo "ponta-de-lança" dos Starchitects europeus em Portugal na presença da "Obra-Prima" do Cavaquistão - o ("estrangeiro") CCB... (mesmo que para TAL - ah, mas então... os colhões!... - fosse necessário "sacrificar", e "trocar", o Byrne pelo "ensonso"...)
- o Fai Chi Kei, pela igualmente polémica intervenção "pós-moderna" no "património" da "Casa dos Bicos"
- o "Bonjour Tristesse", pelo mais conhecido Pavilhão (da pala) de Portugal na Expo...
- "S. Vítor", pelas Piscinas de Leça, "provavelmente" e salvo melhor opinião, "apenas" a melhor obra da arquitectura portuguesa do século XX... assim como não quer a coisa e em jeito de "antecipação" tipo-lógica (escolha discutível... para quem tem e "pode" com a "insuperável" Fundação Iberê-Camargo de Porto Alegre...) das piscinas de Barcelona.
Mas, mais que fazer "ascender" a arquitectura portuguesa mais (ou menos) recente ao patamar que a música popular okupa no "espaço" (metáfora musical...) do imaginário popular Kolectivo, e "para além" do "pré-texto" das obras singelamente "foto-grafadas" (às paredes), parece ser "outro", o confesso "objectivo" dos Komissários.
Em discurso directo:
"Quisermos mostrar a arquitectura num contexto poluído por imagens, sons, cores", diz (Jorge) Figueira. "Tradicionalmente, a arquitectura em Portugal é mostrada de uma forma muito purista, formal, abstracta. O que queremos é mostrar como os arquitectos são sensíveis às modas, às questões gráficas, às canções."
Pela minha parte (pela vossa parte...), já estava esclarecido.
Portugal Street Parede
Em Lisboa, casas, sem casas, de banho. Na Lapa, no Beato, etc.
Em Cantanhede, IV Festival Internacional de Dixieland. Domingo, 10 de Junho... Street Parede nas "artérias principais"...
Portugal (em) Directo na RTP 1, 8 de Junho 2007
Em Cantanhede, IV Festival Internacional de Dixieland. Domingo, 10 de Junho... Street Parede nas "artérias principais"...
Portugal (em) Directo na RTP 1, 8 de Junho 2007
A Gestão do Vazio
A estrela da companhia, a diva Azaharada Hadid, resolveu desconstruir a sua programada e "anunciada" presença na TAL do "Vazio", e deixar vazio o lugar que lhe estava "reservado" nos festejos, alegando “recentes compromissos” e “muito trabalho (...)”. (Notícias TAL, 1 de Junho)
Bravo Z.Hadid! Até ao momento... o melhor momento de Vazio da TAL...
Sobra uma pergunta... Qual é a "utilidade" de um blogue ( o da TAL) que não posta este... "Vazio"?
Bravo Z.Hadid! Até ao momento... o melhor momento de Vazio da TAL...
Sobra uma pergunta... Qual é a "utilidade" de um blogue ( o da TAL) que não posta este... "Vazio"?
Aeroporto - Margem Sul
O Estudo de Impacto Ambiental...
... e os "ecologistas".
1 - ... reparem no "vazio", da "repetição" - nem assim... - da expressão "ordenamento do território"... desprovida ("desgarrada"...) de qualquer significado ou... conteúdo...
2 - ... este Mateus, o "Augusto", é que lhes está a sair "melhor (e mais "caro"...) que a encomenda" (do estudo...)
... e os "ecologistas".
1 - ... reparem no "vazio", da "repetição" - nem assim... - da expressão "ordenamento do território"... desprovida ("desgarrada"...) de qualquer significado ou... conteúdo...
2 - ... este Mateus, o "Augusto", é que lhes está a sair "melhor (e mais "caro"...) que a encomenda" (do estudo...)
quinta-feira, junho 07, 2007
Ganhos e Perdas (em Arouca)
Rei morto, Rei posto.
Ganha-se (a "julgar" exclusivamente pelas fotografias...) mais um elegante e rigoroso objecto de um irrepreensível "bom gosto"... "contemporâneo"...
Perde-se a irreverência e a divertida alegria "azul", de um objecto livre de "contextos" castradores e outros complexos patrimoniais...
"Saudades são cais de pedra"?...
Saudades são cais de perda...
Ganha-se (a "julgar" exclusivamente pelas fotografias...) mais um elegante e rigoroso objecto de um irrepreensível "bom gosto"... "contemporâneo"...
Perde-se a irreverência e a divertida alegria "azul", de um objecto livre de "contextos" castradores e outros complexos patrimoniais...
"Saudades são cais de pedra"?...
Saudades são cais de perda...
quarta-feira, junho 06, 2007
A Canção do Amor Perfeito
"Coligação" ou - Sign O' The Times?... - "parceria criativa", entre Neil Hannon e Andy Partridge.
O programa, a "ideia" (ponto único) para a cidade ("Tower of Song") das torres das cantigas, já cá canta: Give me your love (and) I'll give you the perfect love song. With a divine Beatles bassline and a big old Beach Boys sound. Para "hino de campanha" (Toy "canta" Carmona...) falta escolher entre... entre... The Perfect Love Song e Then She Appeared (ou Wrapped in Grey, ou Bungalow, ou...)
Se não triunfarem (o "impossível" acontece) não será por falta do meu entusiástico support...
O programa, a "ideia" (ponto único) para a cidade ("Tower of Song") das torres das cantigas, já cá canta: Give me your love (and) I'll give you the perfect love song. With a divine Beatles bassline and a big old Beach Boys sound. Para "hino de campanha" (Toy "canta" Carmona...) falta escolher entre... entre... The Perfect Love Song e Then She Appeared (ou Wrapped in Grey, ou Bungalow, ou...)
Se não triunfarem (o "impossível" acontece) não será por falta do meu entusiástico support...
da TAL do "Vazio", ao "Vazio" da TAL
Ainda sobre este assunto, a Didas, do blogue Farinha Amparo, escreveu o seguinte:
FUI EU QUE NÃO PERCEBI?
Quando vi pela primeira vez no Expresso o concurso de ideias "Mês das Cidades" pareceu-me um desafio muito difícil. Meeesmo muito difícil. O único caso que conheço bem, dos que eram propostos, é o da Avenida Dr. Lourenço Peixinho em Aveiro. Reabilitá-la parece-me obra, mais do que de arquitecto, de génio salvador. Por esse motivo remeti-me à minha insignificância, deixei-me estar quietinha no meu canto e fiquei à espera dos resultados, não sem alguma ansiedade.Nesta última edição, eles lá estavam. Uma ideia do arquitecto João Cardielos foi considerada a melhor. O que me sugere a pergunta: Porquê? E ainda outra pergunta: Fui eu que não percebi a ideia? Obviamente não foi a ele que escapou qualquer coisa visto que ganhou aquilo. Só que eu, na minha santa inocência, tinha pensado que reabilitar a Avª Dr. Lourenço Peixinho implicava resolver o problema das inúmeras empenas cegas de edifícios baços à anos oitenta que nasceram como aliens mesmo ao lado dos poucos prédios de início de século (XX, claro), que ainda conseguem sobreviver, embora acordem tristes todos os dias. Também pensei que a ideia era fazer alguma coisa que pudesse atenuar a presença dos "monstros", que vieram descaracterizar talvez sem remédio aquela artéria, dando inclusive à avenida o aspecto sombrio de mofo que tem agora.Afinal, reabilitar a Avenida Dr. Lourenço Peixinho (tão nossa que por cá basta dizer "Avenida" para toda a gente saber do que se trata), é construir uns blocos de cimento na faixa central que, perdoem-me a ignorância, dada a imensa volumetria proposta, parece-me que só contribuiriam para lhe adensar ainda mais o aspecto sombrio.Não sou arquitecta. Não sei fazer um traço. Mas os arquitectos não são donos das cidades. As cidades têm vida própria e dessa vida fazem parte as pessoas que as amam. Como eu. Só digo que, infelizmente, ainda não é desta que alguém tem uma ideia brilhante para salvar a Avenida. Mas, pelo menos, esta proposta não vai ser concretizada. Pois não?
Comentário:
Cara Didas
Venho retribuir a sua visita e agradecer o seu comentário que muito me sensibilizou.
Infelizmente, não é a Didas que não percebe... São os arquitectos que não percebem o "fenómeno" da cidade (de Aveiro e não só...), e a "vida" da cidade e dos seus habitantes...
Infelizmente, para muitos (senão para a maioria) dos arquitectos da "nossa praça" (mas "lá fora" será igual...), as cidades, a paisagem, o território... enfim, o "planeta", não passam de coutadas "edificatórias" (os arquitectos gostam de palavras caras...) a "okupar" com os seus "pesadelos da razão"...
Segundo a reportagem da revista Única do Expresso, o autor da "ideia", João Paulo Cardielos, é – e passo a citar – "não só arquitecto como investigador na área do desenho e projecto urbano do curso de Arquitectura em Coimbra". Ou seja, imagine... é um dos melhores espécimes daquilo a que com inteira propriedade se poderá "classificar" de um "profissional" ("especialista") bem sucedido entre os "pares" da "classe" e da academia...
Um "formador"...
Espero ao menos, que a possa confortar saber, que também existem arquitectos que sentem vergonha e tristeza quando deparam com estes "exercícios" de poder...
Mais uma vez, muito obrigado pela sua visita, comentário e... "posta".
Felicidades (felizes cidades...) para o seu blogue,
António Machado
Nota do próprio... O concurso de ideias "Mês das Cidades" foi organizado com o "parceiro" Expresso, no âmbito da TAL do "Vazio"...
A "defesa e promoção" da arquitectura, é como as cerejas... já está a dar frutos. Na hora (final? - qual quê!?... - antes disso!...) de todos os balanços, não deixarão de tentar vender-nos, como a gato por lebre, o "sucesso" do "Vazio" da TAL...
FUI EU QUE NÃO PERCEBI?
Quando vi pela primeira vez no Expresso o concurso de ideias "Mês das Cidades" pareceu-me um desafio muito difícil. Meeesmo muito difícil. O único caso que conheço bem, dos que eram propostos, é o da Avenida Dr. Lourenço Peixinho em Aveiro. Reabilitá-la parece-me obra, mais do que de arquitecto, de génio salvador. Por esse motivo remeti-me à minha insignificância, deixei-me estar quietinha no meu canto e fiquei à espera dos resultados, não sem alguma ansiedade.Nesta última edição, eles lá estavam. Uma ideia do arquitecto João Cardielos foi considerada a melhor. O que me sugere a pergunta: Porquê? E ainda outra pergunta: Fui eu que não percebi a ideia? Obviamente não foi a ele que escapou qualquer coisa visto que ganhou aquilo. Só que eu, na minha santa inocência, tinha pensado que reabilitar a Avª Dr. Lourenço Peixinho implicava resolver o problema das inúmeras empenas cegas de edifícios baços à anos oitenta que nasceram como aliens mesmo ao lado dos poucos prédios de início de século (XX, claro), que ainda conseguem sobreviver, embora acordem tristes todos os dias. Também pensei que a ideia era fazer alguma coisa que pudesse atenuar a presença dos "monstros", que vieram descaracterizar talvez sem remédio aquela artéria, dando inclusive à avenida o aspecto sombrio de mofo que tem agora.Afinal, reabilitar a Avenida Dr. Lourenço Peixinho (tão nossa que por cá basta dizer "Avenida" para toda a gente saber do que se trata), é construir uns blocos de cimento na faixa central que, perdoem-me a ignorância, dada a imensa volumetria proposta, parece-me que só contribuiriam para lhe adensar ainda mais o aspecto sombrio.Não sou arquitecta. Não sei fazer um traço. Mas os arquitectos não são donos das cidades. As cidades têm vida própria e dessa vida fazem parte as pessoas que as amam. Como eu. Só digo que, infelizmente, ainda não é desta que alguém tem uma ideia brilhante para salvar a Avenida. Mas, pelo menos, esta proposta não vai ser concretizada. Pois não?
Comentário:
Cara Didas
Venho retribuir a sua visita e agradecer o seu comentário que muito me sensibilizou.
Infelizmente, não é a Didas que não percebe... São os arquitectos que não percebem o "fenómeno" da cidade (de Aveiro e não só...), e a "vida" da cidade e dos seus habitantes...
Infelizmente, para muitos (senão para a maioria) dos arquitectos da "nossa praça" (mas "lá fora" será igual...), as cidades, a paisagem, o território... enfim, o "planeta", não passam de coutadas "edificatórias" (os arquitectos gostam de palavras caras...) a "okupar" com os seus "pesadelos da razão"...
Segundo a reportagem da revista Única do Expresso, o autor da "ideia", João Paulo Cardielos, é – e passo a citar – "não só arquitecto como investigador na área do desenho e projecto urbano do curso de Arquitectura em Coimbra". Ou seja, imagine... é um dos melhores espécimes daquilo a que com inteira propriedade se poderá "classificar" de um "profissional" ("especialista") bem sucedido entre os "pares" da "classe" e da academia...
Um "formador"...
Espero ao menos, que a possa confortar saber, que também existem arquitectos que sentem vergonha e tristeza quando deparam com estes "exercícios" de poder...
Mais uma vez, muito obrigado pela sua visita, comentário e... "posta".
Felicidades (felizes cidades...) para o seu blogue,
António Machado
Nota do próprio... O concurso de ideias "Mês das Cidades" foi organizado com o "parceiro" Expresso, no âmbito da TAL do "Vazio"...
A "defesa e promoção" da arquitectura, é como as cerejas... já está a dar frutos. Na hora (final? - qual quê!?... - antes disso!...) de todos os balanços, não deixarão de tentar vender-nos, como a gato por lebre, o "sucesso" do "Vazio" da TAL...
Etiquetas: Esvaziados mentais, Falar para Fora
(Working) Nine To Five
Acabou-se o bem bom.
Foi-se o horário "jornada contínua", das 9:00 às 15:00 "Non-Stop", regressou o horário clássico (working...) "nine to five", com uma hora de "intervalo" (dizem "eles") para empanturrar...
Paciência... são as "ordens"... clássicas.
Sempre sobra menos tempo para isto (há males que vêem por bem...) e quem fica a ganhar são vocês...
Foi-se o horário "jornada contínua", das 9:00 às 15:00 "Non-Stop", regressou o horário clássico (working...) "nine to five", com uma hora de "intervalo" (dizem "eles") para empanturrar...
Paciência... são as "ordens"... clássicas.
Sempre sobra menos tempo para isto (há males que vêem por bem...) e quem fica a ganhar são vocês...
terça-feira, junho 05, 2007
Big Space *
Close to the midle of the network
It seems we're looking for a center
What if it turns out to be hollow?
We could be fixing what is broken
* days of open hand, Suzanne Vega
It seems we're looking for a center
What if it turns out to be hollow?
We could be fixing what is broken
* days of open hand, Suzanne Vega
A Rainha
And he said, "I want to live as an honest man
To get all I deserve and to give all I can
And to love a young woman who I don't understand
Your highness, your ways are very strange."
The Queen And The Soldier, Suzanne Vega
To get all I deserve and to give all I can
And to love a young woman who I don't understand
Your highness, your ways are very strange."
The Queen And The Soldier, Suzanne Vega
segunda-feira, junho 04, 2007
Tolou
A Daoist Renaissance
China Daily
China Vista
China Org
Fujian Hakka Earth Buildings
(...e só por este "achamento" já teria valido a pena a visita à TAL...)
Grateful Dead (o clube dos arquitectos mortos)
«os arquitectos só conversam uns com os outros, e só falam sobre arquitectura, não têm fins-de-semana, sacrificam tudo pela arquitectura e às vezes conversam com os arquitectos mortos e há uma grande conversa com os arquitectos mortos sobre a possibilidade da arquitectura como verdade»
Mark Wigley:«As cidades tornaram-se palco ...», TAL, Notícias, 6/3/2007
Eu gosto de conversar com os arquitectos mortos. Antes conversar com os arquitectos mortos que conversar com os arquitectos mortos-vivos e outros que TAL.
Os arquitectos mortos não fazem mal a ninguém, não enganam, não traem (não mudam - humor macabro - de "estilo") e não mudam de opinião, apesar de terem - SEMPRE! - coisas magnificas e surpreendentes para partilhar com os pobres mortais.
Ao menos os arquitectos mortos não dizem asneiras nem organizam trienais para se pavonearem...
Mas de uma coisa podes estar descansado... Quando chegar a tua hora, a hora do teu eterno descanso, vai ser um descanso. Contigo ninguém vai querer conversas! (Mute - pode ser... - forever!)
Os arquitectos não têm fins-de-semana e há uns parvos que ainda vão em exposições... é verdade... mas antes isso que passar o fim-de-semana no "palco" da TAL (num Teatro apinhadinho e... esgotado...) na companhia (mais vale só!) de mais de oitocentos gajos apanhadinhos da tola iguais a ti!
Pervert!
Mark Wigley:«As cidades tornaram-se palco ...», TAL, Notícias, 6/3/2007
Eu gosto de conversar com os arquitectos mortos. Antes conversar com os arquitectos mortos que conversar com os arquitectos mortos-vivos e outros que TAL.
Os arquitectos mortos não fazem mal a ninguém, não enganam, não traem (não mudam - humor macabro - de "estilo") e não mudam de opinião, apesar de terem - SEMPRE! - coisas magnificas e surpreendentes para partilhar com os pobres mortais.
Ao menos os arquitectos mortos não dizem asneiras nem organizam trienais para se pavonearem...
Mas de uma coisa podes estar descansado... Quando chegar a tua hora, a hora do teu eterno descanso, vai ser um descanso. Contigo ninguém vai querer conversas! (Mute - pode ser... - forever!)
Os arquitectos não têm fins-de-semana e há uns parvos que ainda vão em exposições... é verdade... mas antes isso que passar o fim-de-semana no "palco" da TAL (num Teatro apinhadinho e... esgotado...) na companhia (mais vale só!) de mais de oitocentos gajos apanhadinhos da tola iguais a ti!
Pervert!
domingo, junho 03, 2007
Pietá
E por falar em pegar fogo... a caixa de comentários do blogue da TAL continua em "branco".
Passem por lá e escrevam qualquer coisinha... O gestor é esforçado, e aquela coisa, assim "desabitada", dá dó...
Passem por lá e escrevam qualquer coisinha... O gestor é esforçado, e aquela coisa, assim "desabitada", dá dó...
TAL (Polo I)
Venho das exposições do Polo I da TAL. Estou de rastos... Não do esforço intelectual (levezinho, levezinho...), mas da canseira de percorrer todas aquelas... "capelinhas". Estava às moscas, o que não deixou de surpreender, sendo este o primeiro fim-de-semana da TAL, e o fim-de-semana das conferências internacionais.
(O preço do bilhete, mesmo em modalidade "passe" para todas as exposições, também não ajuda, mas penso que não é por aí...)
As exposições estão fraquinhas. Do "interesse" muito irregular da Exposição Países (convidados), à futilidade da Exposição (Eurovisão e EuroNews) Portugal, passando pela surrealista (no pior sentido da expressão...) Exposição Paisagem e pelas "inacreditáveis" (igualmente no pior sentido da expressão...) Exposições Arquitectos Convidados... a verdade é que a coisa nunca chega a aquecer, quanto mais a "pegar fogo".
Vamos por partes...
... deixa p'ra lá... fica assim.
(O preço do bilhete, mesmo em modalidade "passe" para todas as exposições, também não ajuda, mas penso que não é por aí...)
As exposições estão fraquinhas. Do "interesse" muito irregular da Exposição Países (convidados), à futilidade da Exposição (Eurovisão e EuroNews) Portugal, passando pela surrealista (no pior sentido da expressão...) Exposição Paisagem e pelas "inacreditáveis" (igualmente no pior sentido da expressão...) Exposições Arquitectos Convidados... a verdade é que a coisa nunca chega a aquecer, quanto mais a "pegar fogo".
Vamos por partes...
... deixa p'ra lá... fica assim.
sábado, junho 02, 2007
Mês das Cidades # 1 (Aveiro)
A primeira proposta divulgada da iniciativa "mês das cidades" do "parceiro" Expresso, (a)junta o "leitor" (Arqt.º) João Paulo Cardielos e o Arqt.º (leitor?) Tiago Filipe Santos no projecto para a "requalificação" da Av. Lourenço Peixinho (a Av. da "estação"...) em Aveiro. O projecto prevê a condenação à morte (destruição por betonização) da dita Av. através da construção de um conjunto de "folies" minimalistas em alinhamento "astral" (!) a "preencher" grande parte do espaço público. Que muitos dos imóveis devolutos referidos pelos autores, pudessem - depois de "reconvertidos" - acomodar alguns (muitos?) dos equipamentos propostos, não interessa... (lá se ia a betonização e os renders 3D's das "folies"...). As "mastabas" para um lado e o desvio do trânsito automóvel à superfície para o outro (desastrosa solução já aplicada noutros espaços públicos portugueses - nomeadamente na notável Praça do Giraldo em Évora) destroem a simetria axial do "boulevard" e acabam com o resto...
(Uns milagrosos parques de estacionamento subterrâneos, do agrado dos lobbys do betão, aparentam resolver o sempre bicudo problema das "voitures" e não se fala mais nisso.)
Enfim... vejam na Única...
Mas quando é que esta gente (os "meninos-guerreiros" dos "colegas" arquitectos...) vão aprender que não são donos das cidades, nem da paisagem... bem, nem de "nada"... É que assim até é fácil concordar com o reaça do JPCoutinho e com as suas bacoradas sobre a falta de "humildade" (bom, talvez alguma...) do Siza...
(Uns milagrosos parques de estacionamento subterrâneos, do agrado dos lobbys do betão, aparentam resolver o sempre bicudo problema das "voitures" e não se fala mais nisso.)
Enfim... vejam na Única...
Mas quando é que esta gente (os "meninos-guerreiros" dos "colegas" arquitectos...) vão aprender que não são donos das cidades, nem da paisagem... bem, nem de "nada"... É que assim até é fácil concordar com o reaça do JPCoutinho e com as suas bacoradas sobre a falta de "humildade" (bom, talvez alguma...) do Siza...
Estrelas do Areeiro
Mas que raio de m**** é esta do "Edifício Sirius Estrelas do Areeiro" (e só escrever isto já dá vontade de vomitar...) com aquele ridículo "beiradinho" completamente patético a encimar a platibanda, as "molduras" ("cantarias"?) "à volta" (não volta!...) das janelas e uns alçados neo-(neo-) D. João V pseudo português-suave ainda mais feios que o interior de uma loja C&A!?
É que não dá para acreditar numa m**** destas...
Grotesque!...
É que não dá para acreditar numa m**** destas...
Grotesque!...
Down in History
Enquanto na TAL, à (sombra da) "pala" do outro, os bailarinos, os acrobatas, os palhaços e os outro artistas todos, efusivamente celebram o prestigio internacional das suas "ouvres", o anúncio do Prémio Secil Universidades devolve-nos, como num "espelho", a triste (da tal) realidade...
Por isso, meu caro aspirante a Starchitect (O Captain, my Captain!), se é o belo do lugar ao sol no bem (bom do) remunerado rodapé da história o que ambiciona, não há (entre uma rua e uma avenida...) como hesitar...
"O primeiro passo para que um dia o teu nome fique na História"?
(I see my name go down in history)
You pulled me up...
Por isso, meu caro aspirante a Starchitect (O Captain, my Captain!), se é o belo do lugar ao sol no bem (bom do) remunerado rodapé da história o que ambiciona, não há (entre uma rua e uma avenida...) como hesitar...
"O primeiro passo para que um dia o teu nome fique na História"?
(I see my name go down in history)
You pulled me up...
Palavras Soltas
Royal Óbidos Golf Resort
+ 1 estruturante e estrutural PIN a 20 minutos da OTA...
Domínio da língua... tarados, analfabrutos!
Camareiros ("e guarda-roupeiros
não precisam ter mais do que o ensino fundamental"...)
"Mordomos", corta-relvas...
Quem é que falou em "palavras soltas"?...
+ 1 estruturante e estrutural PIN a 20 minutos da OTA...
Domínio da língua... tarados, analfabrutos!
Camareiros ("e guarda-roupeiros
não precisam ter mais do que o ensino fundamental"...)
"Mordomos", corta-relvas...
Quem é que falou em "palavras soltas"?...
Maison Tropicale (Um Gesto Expoliador e Neo-Colonialista ou Os Despojos do Saque...)
Já sabíamos, pelo amigo americano, do leilão da Maison.
Agora, segundo o P2 do Público (de ontem), ficámos a saber que "o regresso das casas de Prouvé à Europa inspirou Ângela Ferreira, representante oficial portuguesa na edição deste ano da Bienal de Veneza (...). A artista interpreta a chegada das casas como obras de arte ao mercado ocidental como um gesto expoliador e neo-colonialista. Em Veneza mostra uma escultura da casa de Brazzaville desmontada, dentro de uma cópia do contentor desenhado por Prouvé para a transportar, e fotografias do que ficou em África quando a casa foi tirada - os despojos do saque."
A representação oficial portuguesa na Bienal de Veneza é uma "instalação" "apadrinhada" pelo IA em Lisboa, de uma casa projectada por um arquitecto françês em 1949, construída ("instalada") em Brazzaville no mesmo ano, e leiloada (ou a leiloar...) em Nova Iorque durante o corrente.
Ângela Ferreira pretende também alertar e denunciar esta situação de expropriação ilegítima.
(Sim, porque...) Comprar, transportar e vender uma casa "pré-fabricada", construída em França e "instalada" na "colónia" é um gesto de "expropriação ilegítima" com culposos ecos "neo-colonialistas". (Já por outro lado...) "Parasitar" sob a forma "contemporânea" de "instalação", a obra (de "instalação"...) de artistas e países alheios, é - e para os oficiosos efeitos de "representações nacionais"... - uma (política) "manifestação artística" (nada paternalista...) de infinita amizade para com os povos irmãos oprimidos...
De em vez em quando lá escapa um(a)... mas, "na geral", o "pó" que eu tenho a estes artistas que "traçam reflexões" sobre a história colonial e as suas ressonâncias contemporâneas, pós e neocoloniais, politica e artisticamente correctas...
Para outras reflexões sobre o mesmo "tema"... re-proponho este, e (com todos os seus imensos equívocos - "anti-modernos" e "Vox Populi" - sobre o que é "arte"...) este.
Crise... qual crise!? Odespois (St.ª Teresa...) venham (para) cá (para odp) queixar-se do estado deficitário da "cultura" por-tuga e da sempi(terna...) falta de "liquidez" (ou lucidez?...) do ministério... Maisons Tropicales!?... Diria mesmo mais... É um gesto "expoliador" (dos cofres do estado), são os despojos do saque...
Neo-Colonialista, moi!? (Jamais!) Brazzaville é logo ali... Ou como canta(va) o Rei Reininho na Tropical(e) "Nova Gente" do Psicopátria: "Vivo numa ilha sem sabor tropical..."
Agora, segundo o P2 do Público (de ontem), ficámos a saber que "o regresso das casas de Prouvé à Europa inspirou Ângela Ferreira, representante oficial portuguesa na edição deste ano da Bienal de Veneza (...). A artista interpreta a chegada das casas como obras de arte ao mercado ocidental como um gesto expoliador e neo-colonialista. Em Veneza mostra uma escultura da casa de Brazzaville desmontada, dentro de uma cópia do contentor desenhado por Prouvé para a transportar, e fotografias do que ficou em África quando a casa foi tirada - os despojos do saque."
A representação oficial portuguesa na Bienal de Veneza é uma "instalação" "apadrinhada" pelo IA em Lisboa, de uma casa projectada por um arquitecto françês em 1949, construída ("instalada") em Brazzaville no mesmo ano, e leiloada (ou a leiloar...) em Nova Iorque durante o corrente.
Ângela Ferreira pretende também alertar e denunciar esta situação de expropriação ilegítima.
(Sim, porque...) Comprar, transportar e vender uma casa "pré-fabricada", construída em França e "instalada" na "colónia" é um gesto de "expropriação ilegítima" com culposos ecos "neo-colonialistas". (Já por outro lado...) "Parasitar" sob a forma "contemporânea" de "instalação", a obra (de "instalação"...) de artistas e países alheios, é - e para os oficiosos efeitos de "representações nacionais"... - uma (política) "manifestação artística" (nada paternalista...) de infinita amizade para com os povos irmãos oprimidos...
De em vez em quando lá escapa um(a)... mas, "na geral", o "pó" que eu tenho a estes artistas que "traçam reflexões" sobre a história colonial e as suas ressonâncias contemporâneas, pós e neocoloniais, politica e artisticamente correctas...
Para outras reflexões sobre o mesmo "tema"... re-proponho este, e (com todos os seus imensos equívocos - "anti-modernos" e "Vox Populi" - sobre o que é "arte"...) este.
Crise... qual crise!? Odespois (St.ª Teresa...) venham (para) cá (para odp) queixar-se do estado deficitário da "cultura" por-tuga e da sempi(terna...) falta de "liquidez" (ou lucidez?...) do ministério... Maisons Tropicales!?... Diria mesmo mais... É um gesto "expoliador" (dos cofres do estado), são os despojos do saque...
Neo-Colonialista, moi!? (Jamais!) Brazzaville é logo ali... Ou como canta(va) o Rei Reininho na Tropical(e) "Nova Gente" do Psicopátria: "Vivo numa ilha sem sabor tropical..."