domingo, junho 03, 2007

TAL (Polo I)

Venho das exposições do Polo I da TAL. Estou de rastos... Não do esforço intelectual (levezinho, levezinho...), mas da canseira de percorrer todas aquelas... "capelinhas". Estava às moscas, o que não deixou de surpreender, sendo este o primeiro fim-de-semana da TAL, e o fim-de-semana das conferências internacionais.
(O preço do bilhete, mesmo em modalidade "passe" para todas as exposições, também não ajuda, mas penso que não é por aí...)
As exposições estão fraquinhas. Do "interesse" muito irregular da Exposição Países (convidados), à futilidade da Exposição (Eurovisão e EuroNews) Portugal, passando pela surrealista (no pior sentido da expressão...) Exposição Paisagem e pelas "inacreditáveis" (igualmente no pior sentido da expressão...) Exposições Arquitectos Convidados... a verdade é que a coisa nunca chega a aquecer, quanto mais a "pegar fogo".
Vamos por partes...
... deixa p'ra lá... fica assim.

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Rapaz,

há coisas com as quais concordo. mas tabua rasa é demasiado.
é tudo mau? bem. tavez seja melhor regressares menos cansado...

3:47 da tarde  
Blogger Gonçalo Afonso Dias said...

Adivinha: Porque será que os "anónimos" não dizem o que sabem nem sabem o que dizem?

4:19 da tarde  
Blogger AM said...

Rapaz anónimo

não, não é tudo mau
quem falou em "tabua rasa" foste tu

não fora o meu cansaço (e o tempo ser escasso, e a maior parte de vocês - caros anónimos - não merecerem o trabalho que isto dá...) e logo houveram de ver...

e afinal, qual é a tua opinião "crítica", sobre o valor e o mérito das exposições? pareces estar muito bem informado...

(se não puderes dar a "cara", escreve "disfarçado"... odp agradece...)

6:57 da tarde  
Blogger AM said...

pois é...
eu até posso tentar compreender o anonimato, quando estão em causa certas "coisas", mas o anonimato de um comentário de merda num blog de merda (ou será que?...), não dá para mesmo para compreender...
quem têm medo de dar a "cara" n' odp e porquê?
tanto "medo"... foda-se!
experimentem viver em liberdade
vão ver que não dói nada... e se doer é porque sabe bem!

Um abraço, Gonçalo

7:02 da tarde  
Blogger AM said...

Vá lá...coragem, rapazinho...
Vais ver que ainda chegas a homenzinho...

9:28 da tarde  
Blogger formiga bargante said...

Quem te manda a ti não teres um mercedes?

Assim chegavas menos cansado e não tinhas que aturar os nossos queridos "anónimos".

Vá lá, junta-te ao rebanho dos mercedes e ainda figuras numa qualquer exposição "vazia".

Um abraço

10:56 da tarde  
Blogger AM said...

:) F.

12:01 da manhã  
Blogger armando said...

porquê surreal (no pior sentido do termo?,
a exposição paisagem?

2:12 da tarde  
Blogger AM said...

acho surrealista aquele "dispositivo" dos televisores nas paredes... a "cacofonia" do som em "simultâneo" e a "iluminada" brevidade com que as diferentes soluções são "explicadas"

A questão "cacofónica", aliás, é extensível à "divertidíssima" ("million laughs, baby"...) exposição Eurovisão...

(será suposto, como nas "analogias" - ou será que são "metáforas"?... - do Laginha e do Mateus entre música e arquitectura, estabelecer qualquer tipo de "paralelo" entre o Pancho Guedes e o José Calvário, ou entre a Madalena Iglésias e o Taveira?...)

voltando à "paisagem"... mais valia a exibição de um vídeo para ver confortavelmente sentado, com a duração "necessária e suficiente" à explicação e ao entendimento das propostas... isto claro, se fosse o entendimento e a legibilidade das propostas para o "vazio" da portela (N.º 1 no Ranking...) o que os "move".

a escolha da Komissária (será que não há mais ninguém em Portugal, para organizar exposições sobre o tema da "paisagem"?...) e o critério para a escolha das equipas convidadas a apresentar "trabalho", já acho mais "hiper-realista"...

o espaço expositivo, o "pátio" a céu aberto também não acho feliz... deixa entrar as moscas...

6:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

respondo-te com o que sei.
a exposição paisagem contou não só com o comissariado da Cláudia Taborda (repetente, é verdade, por vezes pouco simpática e arrogante, também - mas faz-se valer) mas também da Catarina Raposo, que se estreia nestas andanças e à qual lhe parecem dar um papel secundário, o que não é bem verdade, conhecendo o seu trabalho e o seu empenho nestas coisas da paisagem.
Depois, concordo que as propostas não sejam tão legíveis assim. mas com algum tempo de visionamento, chegas lá facilmente. Pelo que soube, tendo em conta os baixos honorários das equipas e o tempo disponível para a concretização do projecto, parecem-me bastante bem.
A escolha das equipas - também gerou discussão entre amigos, mas na verdade, à excepção de uma ou duas equipas, a escolha pareceu-me bastante acertada. tanto a Proap como a Global ou os NPK mostram cada vez mais por cá e lá fora o que valem, no campo da experimentação ao nível de intervenções na paisagem. A PROAP em 3 ou 4 anos ganhou concursos para 3 dos maiores parques em proposta na europa, e sempre com uma componente teórica notável. Os ateliers Field Operations e Chora são referências incontornáveis... Quantos às equipas de arquitectos, à parte de alguns edifícios, não conheço assim tão bem o trabalho desenvolvido ao nível urbanístico.
Tenho pena de não terem convidado o MGDias, mas enfim, é uma questão inevitável e chata não só para quem fica de fora mas também para quem escolhe.
O trabalho do Catrica é impecável, as narrativas do vazio (Tolentino Mendonça, Gonçalo M. Tavazes, José Gil...) também e o pátio a céu aberto só aconteceu por ordens do bak gordon. por não querer estragar o seu dispositivo cénico mesmo que para tal a exposição não funcionasse...
concluindo, muito trabalho desenvolvido que por vezes nos passa ao lado quando nos focamos unicamente nos pontos maus.

armando

8:36 da tarde  
Blogger AM said...

no essencial até posso dizer que não discordo do que o armando escreve, mas eu prefiro colocar a questão de outra maneira

porquê (stop making sense) uma trienal de Lisboa?
porquê esta exposição paisagens na trienal do vazio? porquê a (ex-)portela? a escolha do tema (do vazio) será "inocente"?...
porquê (sempre os mesmos...) a "repetição" da comissária?
porquê os convites a meia dúzia de autores, sejam, ou não, "incontornáveis", e não um concurso de ideias aberto a todos? (e porquê o MGD? - eu gosto muito da arquitectura do MGD, mas daí a...)

o tempo era escasso... pois sim, mas para todos... e a falta de tempo não impediu o concurso de ideias para a cidade (remetido para um "gueto" de invisibilidade e falta de informação no "Polo I"), o concurso com o "parceiro" Expresso, o concurso Galp e mais não sei o quê...

os honorários foram "escassos" (quanto?...), mas o que não falta para aí (não será o caso do JLCG e dos outros "convidados"...) são arquitectos a trabalhar com honorários "escassos"...

os "nomes" escolhidos eram de "efeito garantido"? é assim que a SRS da OA "olha" para o trabalho, perdão, para o apelido dos seus... (inferiores) "ordenados"?

tudo isto da trienal, das escolhas dos comissários e das escolhas dos "convidados", é muito nebuloso e pouco transparente (e já agora, porquê o convite ao Laginha e não a outro músico qualquer?... - o que também não falta, são arquitecto músicos...)

a ideia que passa cá para fora, justa ou injustamente... não é nada simpática para a "organização"

não deveria/poderia ter sido a trienal, uma notável oportunidade para mais do que as habituais "discussões entre amigos"?

onde para a "abertura" à "sociedade civil"? não acredito que as exposições do Polo I convençam alguém fora da profissão, a não ser aquela irritante espécie de totós - ainda mais arquitectos que os arquitectos - que julgam passar por espertos quando acenam ("afirmativo"!) afirmativamente...

para isto não vale a pena fazer trienais... encontram-se no bairro alto (ou nos "banhos", ou no Lux...) para beber uns copos e o "efeito" (de ressaca) é o mesmo

9:46 da tarde  
Blogger Gonçalo Afonso Dias said...

Cheguei agora a Portugal e "Deus me livre" se vou ver a Trienal...
Depois de 40 fantásticos dias em África?! Depois de ver, sentir e fotografar tanta e tão boa arquitectura que os nossos "velhotes" por lá fizeram?!
Era pior do que "cuspir na sopa" ou "bater na avó".
Disseram-me que "estou" no Pavilhão de Portugal... com o TMA cheio de "cons". Pois façam bom proveito.
Não ponho lá os pés, até porque fiquei sem a mala no aeroporto... e apesar de ser o "com" não vou a tão ilustre acontecimento de havaianas com a bandeira do brasil.
Com ou sem com.

3:03 da manhã  
Blogger AM said...

Olá Gonçalo

Chegar a Portugal e perder as malas... ou como diz o Povo, uma desgraça nunca vem só...

Se ainda estás de chanata havaiana tropical(e), aproveita, para em vez de visitares a TAL do Vazio, visitares a exposição da Maison Tropical(e) na tal da Bienal de Veneza

("Melhor" que a malta da OA só o pessoal do IA do MC...)

Eu não resisto a visitar estas exposições da TAL (algumas, pelo menos...), gosto de "ver para (des)crer", e também para não ser apanhado... "descalço" :)

1:35 da tarde  

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