quarta-feira, novembro 30, 2011

reverter a escola do Porto

o estilo "Bauhaus à moda do Porto" do Fernando Távora é mais "contemporâneo" e "a-tual" que o neo-Miesanismo (dos últimos dias) do Souto de Moura

(era isto ou um "antes & depois" entre as "marquises" da Pousada de Santa Marinha e da escola do Gropius...)

primeira aula (retratamento de um mail a uma amiga que não esteve)

se algum "imperfeito" se pode opor à "primeira aula" do Prof. Cabral de Mello será precisamente esse: o da necessidade de procurar legitimação "cultural" no exterior da "disciplina"
mas a aula foi precisamente, ou pelo menos assim a entendi, sobre isso
sobre os "limites" (que é onde tudo começa...) de tudo o que "provoca" a arquitectura
eu achei a aula muito bem conseguida, do início ao fim, com momentos para todos os gostos (ternura, paixão, fúria, frustração, queixume, etc.) de grande brilhantismo
da obra quase não mostrou nem falou, a não ser para contrapor o "seu" (deles) projecto para o concurso do CCB ao paquiderme (que lá está) do G.
mostrou uma foto muito pequena do palacete da lapa com os belos mármores (para criticar, em jeito de quase autocrítica, a destruição e a delapidação dos recursos naturais)
nada de Expo (norte) nem da habitação social (nem de outros que saíram ou não saíram do papel e ainda menos conhecidos e considerados...)
umas valentes tacadas na "censura democrática" dos mui famosos colegas de NY...
é verdade que RV criticou os arquitectos por falarem (de) mais "à volta" da arquitectura que sobre a arquitectura propriamente dita
mas o que é a arquitectura "propriamente dita" quando tantos, planeta fora, nem um tecto, nem um chão seco, têm?
anyway... recordo (entre tantas coisas...) das aulas, o prof. Cabral a desdenhar (que já se sabe, quer comprar...) do C&C (o livro...)
o melhor, o mais admirável da aula, foi o rigor e a actualidade da informação (e a sempre impressionante - a quase "intimidante" - qualidade "visual" e "literária" - Platão, Wittgenstein, etc. - das "fontes"...)
na O(p)position a qualquer tipo de narcisismo (revivalista e/ou revisionista) da (grande) importância da sua (dele, não desfazendo) pessoa, soube (ainda) falar do que tanta falta faz... ainda...
e outras coisas mais que agora não lhe saberia contar

pazes

terça-feira, novembro 29, 2011

Being for the benefit of Mr. Kite (when Mr. K. performs his tricks without a sound)

engraçado, significativo, que esta leitura do primeiro Koolhaas londrino (do primeiro Koolhaas londrino "definitivo") aconteça entre o "fantasmagórico" skyline, opiniões avulsas sobre acabamentos interiores e outras considerações sobre "possessivas" (e "privilegiadas") vistas (for the special benefit of Rothschild) sobre a "paisagem" de St. Paul...
relações com a "rua", com a cidade, ao nível de todos aqueles (should you be allowed past the security barriers) que a mais que às barreiras de segurança não possam (até ver...) ambicionar, terão que procurar por outras bandas...
parece existir uma vontade de desmontar volumes e de procurar relações de "escala" com os vizinhos, menos antipática (grosseira e/ou mal educada - riscar o que não interessa...) que a que estabelece com a piquena masterpiece do gigante Wren
já a "arcada", veremos como evolui e é (ou não) "apropriada" pela (vida da) cidade, não deixa de recordar outras arcadas não muito "felizes", como, e ao que parece, as do Economist do casal Smithson
os detalhes da fachada (que de uma certa maneira também não deixam de remeter para o mesmo edifício...) oscilam entre (mau) o estiloso chique e (do mal o menos) o estiloso xunga (julgamentos, definitivos, daqueles transitados em julgado, só na presença do réu...)
no interior repetem-se os truques (imagens descontextualizadas e fora de escala, etc.) da Casa da Música
oscilam, igualmente, entre o bem bom (última foto) e o muito pior (segunda foto)
no seu melhor, as transparências da sobreposição do (alumínio) "moderno" com o mobiliário de "estilo" do interior (where all the fun is to be had...), recordou-me (mas isso sou eu...) os velhinhos interiores do INA Capital Manegement Offices...
em Philadelphia...
fiquem bem

segunda-feira, novembro 28, 2011

ice ice baby

Das consecutivas decisões que o país foi tomando – e que continua a tomar – desde 2008 que não há vítimas a registar, a não ser os banqueiros e políticos que levaram à crise da dívida pública. No rescaldo do colapso financeiro, a população compreendeu rapidamente que também tinha a sua quota parte de culpa na iminente bancarrota e preparou-se para apertar o cinto. Mas não da forma como os Estados-membros da UE o têm feito: consecutiva e sem resultados à vista.

A nacionalização dos três grandes bancos islandeses no rescaldo do seu colapso por pressão popular em 2008 e a queda do governo conservador abriu caminho à recuperação. O país continua a pagar o resgate de 2,1 mil milhões do FMI mas esse valor não impede o crescimento económico, potenciado ainda por medidas como a criação de uma comissão constituinte de cidadãos sem filiação partidária que agora é consultada em quase todas as decisões políticas e pela contínua busca e julgamento dos responsáveis pelo estalar da crise. Resultado: para além dos números já avançados, está previsto um crescimento de 2,7% do PIB islandês em 2013.

Islândia: Crescimento económico triplica em relação à UE em 2012

sábado, novembro 26, 2011

Euclides (filho)

Quem quiser estar "in", quem quiser estar mesmo "in", deve comprar, deve (pelo menos) possuir (parece que é um "must"), um exemplar de The Elements of Euclid.
É referenciado por (both) Koolhaas e Ando no catálogo de Inverno 2011/12 da Taschen, como favorito entre os favoritos...
Tadao Ando vai mesmo ao ponto de falar (que isto já se sabe como são os arquitectos japoneses...) nos five-centimeter-thick... da lombada.
Ideal para ofertas de natal e decoração de mesinhas (mézinhas!?) de salão...

Quem, na mesma publicação, confessa uma admiração obsessiva por Tadao, é... Moby.
Só se estraga um link...

mais coisa menos coisa

em dia de aniversário (do blogue) resolvi presentear-me (e presentear-vos, queridos leitores...) com uma visita à Cripta Arqueológica do Castelo de Alcácer do Sal (que, por não querer incorrer em erro nem ninguém enganar, não vou identificar como sendo obra de um ou de outro...)
eu gostei, muito, da visita
contra só a pequena grande questão da mobilidade "universal" que reconheço, no entanto, como de difícil solução
aplauso, grande, para a "exposição" das "redes", quase como "peças" (a "expor") de "arqueologia moderna"...
depois do mergulho, em camadas e camadas de (mais coisa menos coisa...) 9 mil anos de história, depois de uma quase viagem ao "centro da terra" (pena os escaravelhos "egipticos" na capital...), nada como o regresso à paisagem, a uma paisagem, que (mais coisa menos coisa...) sempre por alí esteve...
se passarem ao perto...














Walt Whitman said

“Walt Whitman said that the most obscene word in the English language is exclusion such as exclusion from a gated community or a country club or the democratic process. I have worked with both the upper 1% and the lower 1%. And in working with these two groups, it seems to me there is much in common. For each, the challenge is the responsible distribution of appropriate resources, for the individual and for society as a whole. This is not the redistribution of resources, but the responsible distribution of resources as a whole.”

Samuel Mockbee

(com uma foto de uma obra que me interessa e muito e de que maneira)

Cabeceiras, Cabeçadas & Gargalhadas

sexta-feira, novembro 25, 2011

PMR (pritzker e tudo)

... só não serve como uma espécie de ante-visão para o novo (ainda?) "Museu dos Coches" porque (ou muito me engano ou) o projecto para a obra de Lisboa é consideravelmente menos interessante...

quinta-feira, novembro 24, 2011

Trotsky Icepick

o lado "rocaille"

... mais Sony, menos Sony, e a teia montou-se assim: o construtor civil, por essência, uma das formas mais corruptas de estar em sociedade, conluiava-se com os bancos, que avaliavam a bela obra, ou bela merda, que lhe saía das mãos, e tratava de chapar com 30, 40, ou 50 anos de servidão de juros, por cima do comprador. Todos beneficiavam, o comprador, porque pensava que tinha casa, o construtor, porque via o seu lixo ser avalizado muito acima do preço de custo, e o usurário, que, ao longo de décadas mantinha refém, manso e cumpridor, o seu pagador de juros.

Como se sabe, e como acontece em todos os processos afins, a entropia é crescente, ou seja, começa por ser quase ingénua, até se tornar absolutamente aberrante.

A América, megalómana, decidiu, um belo dia, que ia assumir o lado "rocaille" do tema, e a bolha estoirou...

quarta-feira, novembro 23, 2011

"arquitectura" da felicidade (levam a mal se eu disser que quase vomitei?)

imaginem (eu sei que não é nada difícil de o fazer) a "colisão", a (oops) "sobreposição", entre o pastiche desajeitado de uma daquelas vítreas do Mies e uma "contemporânea" (pós Po-Mo, pós-decon, pós-tudo!) on top (something for the girl with everything) on top of it all...
pois parece que há quem faça desta parolice (a-mais a nostalgia regressiva do casinhoto para paraíso "unhappy hipster"...) a imagem da "arquitectura" da sua (arquitectura da) felicidade...

habit(u)ação (ex tráfico)

o Aleixo já está a ser demolido
a cidade que não é (que não ia ser...) só para ricos (ah pois não...) "oferece" agora apartamentos (para venda... para compra...) entre (os) 450 mil e (os) 580 mil euros... (um valor perfeitamente razoável e acessível à média da "classe média" da inbicta cidade do Porto...)
é a «cidade apartheid» que, mais uma vez, triunfa
pelo caminho ficou um projecto premiado (ai a zona de conforto...) da jovem arquitecta (então ainda estudante de arquitectura) Ana Lima
(pergunta: a ordem dos arquitectos ou alguma das suas sub-sub-sub-secções fez - queridos monos... - alguma coisa pelo projecto!?...)
os moradores, expulsos do passado (primeiro), expulsos do (passado do) futuro («a gente não está contra a demolição, mas sim contra a transferência para outras zonas»), serão agora "devolvidos" (como uma telenovela da TVi...) "às suas origens" (de pobreza...), a "unidades (...) mais piquenas" (o small é lindo mas é para os "outros"...) onde serão (ou podem ser) mais facilmente (dividir para reinar...) "controlados"...
o "tráfico", esse (não mudam nem as moscas...), continuará
nos novos apartamentos, habit(u)ação (linhas brancas... direitas...), de luxo...
gente fina, aliás, é logo outra coisa...

segunda-feira, novembro 21, 2011

quando o futuro era moderno

cristais líquidos

o amigo Carlos Sant'Ana ameaçou e cumpriu
chegou (com garagem pró T2...) o SPARK
eu não estou nem aí :) mas desejo as maiores felicidades :)
eu com uma ardósia :) e um (ou dois) guardanapo(s) (ainda) faço a festa... :)

domingo, novembro 20, 2011

- f

- facebook
- fakebook

ODP international

enquanto o governo não nacionalizar os pre-juízos deste blogue, não (bor) rifar os seus (poucos) "activos" no mercado nem controlar (blogosfera - essa porca) o "conteúdo" (cof. cof.) e a "produção" da sua (des) informação, permitam (modesto...) que chame a vossa atenção (que desvie a vossa des-atenção) para a leitura (porque hoje ainda é domingo...) para a leitura do comentário de (do, da) "ie" a esta minha posta...
o ODP está para a blogosfera de arquitectura como o Pedrito (de Portugal) para o toureio?
apenas com menos lesões na v'rilha

legs

pior que "ser um artista", só ser um artista... "político"
um artista com uma "agenda" ("política" e "formal"...), um artista "temático", um artista (reler Barthes) "simbólico" (antes estrambólico!) que (com a sua - dele ou dela... - "arte"...) "simboliza"...
um artista que "re-flecte" sobre as merdas... como as merdas "política" e o c... cepo...
todas diferentes (nice), todas iguais (briliant)
e que tal - swing... - cair (em) d'uma...

quando o telefone toca

Exposição na Galeria Uma Certa Falta de Coerência (Porto) de 2 de Dezembro de 2011 a 2 de Janeiro de 2012

Crowdfunding

sábado, novembro 19, 2011

Paris (um caso de estudo)












quarenta e qualquer coisa anos depois (...) às voltas com a (mesma) fita
a ironia da crítica ao "estilo internacional" re-passada em "piadite aguda" (late Kualhismo - esse grande "genérico") para arquitectura aos "quadradinhos"...
isto, sempre tão "prolixos" em pedagógicas (demagógicas!) "explicações", não explicam (...) eles

Filipe, quando estiveres, vem almoçar

Antenas

falhou-me outro leitor (de CD)
ao volante sintonizo:
1) no homónimo Machado para as anedotas da manhã
2) no serviço público da Antena 2 para (reticências) o regresso
entre-postos (entre-postas) descobri o Quarteto Vintage (numas versões para alguns temas de José Afonso - aquele genial autor que não fora a "nossa" direita a vergonha que é, etc.)
gostava de os ouvir na "minha" casa
gostava de os ouvir na casa "dele"
e estou bem capaz de fazer (o que faz falta...) por isso

Under the hundreth leaf (o meu pé de laranja e outros romances)

Under the hundreth leaf you find the consultants to those in power - the expert exploiters of floor-space, the manipulators of building codes, the cultural legitimators of the sack of the city, and the territory organised by financiers, politicians and bureaucrats to the detriment of ordinary people. To describe this character further is superfluous, because he is already familiar (...)

Architecture's Public, Giancarlo De Carlo, Architecture & Participation (...)

sexta-feira, novembro 18, 2011

Delírios Nova Iorquinos

Snow White











Thinking she was dead, the Dwarfs built a glass coffin and put her in it. For days she lay in the forest in her glass coffin.

que chachada... (descobri, ontem à noite, ao "zappar" a reportagem sobre a Exp. dos 6 de Londres - agora no Museu da Electricidade... - no diário "Câmara Clara" da RTP 2, que estou sem paciência para a mesmice da... "arquitectura portuguesa"...)

quinta-feira, novembro 17, 2011

passé

daqui a uns 40 anos, o tecto "fractal" da La Caixa em Madrid, como o tecto da estação de metro Alma

quarta-feira, novembro 16, 2011

feedback












the way use corrupts is the most interesting part of architecture

Giancarlo de Carlo, Architectural Review, April 1979 * citado por PBJ in Modern Architecture Through Case Studies 1945 - 1990

* se alguém quiser/puder enviar o pdf (zinho) com a entrevista de Judi Loach aqui pró mail (zinho) do costume...

terça-feira, novembro 15, 2011

regresso a pequeno horror amarelo

St.ª Joana (mais uma postas sobre carnes frias)

causa (perdida)

enquanto o "partido" da Merclas decide por nós, Portugal (babe) é dado (que vendido ninguém o quer...) como "um caso perdido" e até o (novo PM) grego admite a derrota das "políticas de austeridade", a rapaziada do Sr. dos Passos (e ainda a procissão vai no adro...) declara o fim ou o princípio do fim (ou o cepo) da "crise"...
(sempre vigilante e "alerta" o PR, acolitado pelo sacrista Portas, professa, pelos States, profissão de fé...)
ainda se recordam dos papagaios dos merdias (Costas & Co.) a dizer que para este governo, para estes tempos, só os melhores...

segunda-feira, novembro 14, 2011

Sanzio

no outro dia, para um projecto em "curso", desenhei (sem o saber...) uma guarda em tudo identica, à guarda do(s) átrio(s) do Teatro Sanzio
great minds...
posso apresentar testemunhas

domingo, novembro 13, 2011

Price / Carlo

chegaram (sexta-feira) no mesmo dia, a mono do William L. Price (George E. Thomas) e a mono (um belo mono...) a mono do Giancarlo de Carlo (John McKean)
sobre os livros propriamente ditos ainda muito pouco para partilhar
o do Price (capa dura e não sei quê...) vale bem (o natal é quando a amazon deixar...) vale bem a pechincha
o do Carlo (enquanto "objecto" aproxima-se da mono do Häring...) é coisa para ir estimando com lânguidos vagares e demoras
o do Price quer "rever" (revisionar...) a história (dos "pioneiros"...) da arquitectura "moderna" repondo no seu devido lugar alguns dos seus (todos!?) protogonistas
o do Carlo, em si mesmo revisionista... - crítico... - do "moderno", parece deixar de fora (é sempre o mesmo problema...) alguma da informação (trabalho no Japão...) a-buscada...
ambos parecem ter ficado muito à margem - muito às margens... - das páginas da história dos livros da
para uns tempitos já tenho entretenga

sábado, novembro 12, 2011

Dick Hyman

sexta-feira, novembro 11, 2011

Guru

Respect the Architect

(vénia PP) :)

últimas (molto poççeço)

a "ideia" de abrir um "pocesso" ao Otelo (olha que eu "pocesso-te"!!!) em caso de "golpe de estado" é uma das mais estúpidas e cretinas "ideias" dos últimos, e das últimas... horas...
será que a rainha de inglaterra dos pequenitos ainda não percebeu que em caso de "golpe de estado" (de esquerda... de esquerda...) era um dos primeiros a marchar...
"fretes à direita" (afirmou o camarada no plenário...)
uma coisa é certa: as revoluções não de anunciam na televisão...

encomendação das almas

ouvir, militantemente, com redobrada atenção, os 4 discos do projecto Megafone faz-nos questionar, ainda hoje, sobre os divinos desígnios
levar, privar-nos, da criatividade de João Aguardela, e deixar, por cá (a editar "musica"...), o Sérgio G., o Jorge P. e/ou os ainda mais velhos Deolinda, é de um egoísmo (embora de um bom gosto...) a toda a prova...
mas ao menos isso... que o ceú não esteja mobilado como um salão "lounge" para uma "party" pimba toda em branco...

quinta-feira, novembro 10, 2011

11:22

love it

gaspar

(comparado com este a MFL é a Rosa Luxemburgo...)

Etiquetas:

laika (dis-laika)

o que é que o c*** da igreja C. tem a ver (na "condição", na "condição"!!!...) com a (eventual) supressão de feriados civis!!!???
que merda é esta (dois destes, dois daqueles - parece que estão a escolher gomas na casa dos doces...) que merda é esta da "proporcionalidade"!!!???
vão cortar a...

força (da gravidade)

ao passar pela ponte reparei que a maré estava anormalmente, excepcionalmente, baixa
ao café, ao balcão, falámos (sem gravidade) sobre a influência da lua nas marés (sobre a influência das forças gravíticas e do alinhamento dos planetas e...)
ao final da manhã, plenário
defendi, questionei, a rotina e a timidez (greve... por um dia...) das formas de luta
ao almoço marchou um corneto de chocolate (mas nem assim arre-feceu, o calor do "debate")
a tarde passou-se acelerada (entre trabalho e outras discussões não menos acaloradas...)
pelo meio revi desenhos, analisei a estimativa de custos (sim, é para mim muito importante, o escrupuloso cumprimentos dos prazos e dos orçamentos...)
e ouvi (com gozo gosto e prazer) o último dos Buraka

anoiteceu
a lua está cheia
e bela

metal

outra que por assim dizer "encaixa" e... "gemina": o trabalho a meias entre o Lou Reed e (sim!) os Metallica (mas nada a estranhar vindo de quem até gravou um disco com o nome de Metal Machine Music...)
ODP ouviu (tem vindo a ouvir...) e gosta
quem (então) criticou a duração dos mais de 18 minutos de Like a Possum pode agora enfrentar os mais de 19 minutos da última Junior Dead
as letras adultas, as músicas nada "radio friendly" (com apenas dois temas abaixo dos 5 minutos e 5 faixas acima dos 8), não facilitam a empatia
penso que é isso que justifica a morna (3 estrelas no allmusic...) "recepção"
(isso e o habitual "esnobar" de quem assim - estranha forma de vida... - se faz crítico...)
primeiro estranha-se...
fiquem com o trailer...

quarta-feira, novembro 09, 2011

pano para mangas

Casa de Queijas do Hestnes Ferreira (concluída em 68...)
Casa Vermelha do Pancho Guedes (proj. iniciado em 69...)

encaixa

nascentes

imaginei (o inimaginável...) um cenário de miséria e provação extrema
as estruturas - as "instituições" Kahn... - abandonadas
superfícies comerciais em modo de utopia/distopia Archigram(anesca) (re) ocupadas por novas, novos tipos de, comunidades...
imaginei veículos abastecedores estacionados (mudam-se os tempos...) em unidades "abastecidas"
células de sobrevivência na forma (do desenho) do adorável mercado moscovita do Melnikov
casas (de tijolo) pelo exterior, casas (de papel) pelo interior, encostadas às paredes "típicas" dos gigantes de falsos "gigantes" (ditos tradicionais ou "modernos"...), como um coliseu romano a ser "absorvido" pela cidade medieva (ou como as muralhas medievais, mais tarde "engolidas", pelo crescimento da cidade moderna...)
mas aqui, agora, não é do crescimento (da cidade ou de outra coisa qualquer...) que se trata
agora virá o tempo (outro tempo...) o tempo da dissolução (disse-minação?) da cidade numa nova (?) forma de auto-sustentado ruralismo, como uma Broadacre (em pesadelo...) em reverso...
imaginei parques de estacionamento (os sistemas de rega automática devidamente "adaptados"...) passados de pífios jardins (ai as milenares oliveiras do Alqueva...) a produtivas hortas (com os golfes regressados ao arroz...)
imaginei novos (velhos...) pontões no Rio, com novos (velhos) banhos públicos em cota inundável (junto dos novos locais de culto a outros deuses...)
e novas (velhas) "barragens" nos vales próximos... apenas os de maior declive e os mais "limpos"...
imaginei pontes (para o sul) em ruínas, poentes decrépitos, a-manhãs (nascentes) que...
não é sequer original

ser outro

(...) chega a Portugal, e fica uns dias com o pai, que vivia então numa quinta próxima de Viseu. Do vinhal do Dão vamos ao Porto. (...) vou de Jaguar com o Távora e o Forjaz ver o fantástico Salão de Chá, em Leça da Palmeira (...). O Siza não está. De regresso a Moçambique sou outro.

Pancho Guedes, Colecção "Arquitectos Portugueses", Público

terça-feira, novembro 08, 2011

Pictogramas

segunda-feira, novembro 07, 2011

acktualidades

sábado, novembro 05, 2011

propriedade (horizontal)

The Feelies (Amazon review) Felt and early REM... quer(erá) isto dizer (bónus) que não é para ouvir só pela capa...

intermitente (cidade)

sinos de porcelana, palhaços de chocolate,
linhas (subterrâneas) coloridas, luzes (pisca-pisca) fundidas...

ronda dos blogues

aspirantes a "arquitecto" (e outros "praticantes"): sobre demografia e outros números (no Xatoo)
frase do ano: Por mim, cortava-lhe já os tomates, fazia uma fisga com eles, e iam fronteira fora, cair no conforto de Badajoz... (no BM)
a "crise" aguça o engenho, o habitual talento faz o resto: o dia em que choveu para sempre... porcos de Tróia... entre muitas e muitas outras igualmente excelentes... (no Kaos)

e (porque o natal é quando o barbudo vermelho quiser...) uma prenda-link para o TMS

d'escrever

Diz, DB, que não há muito a d'escrever sobre a sua última (play) list (a)
Temos pena. Bem que eu o gostaria de ler sobre os clássicos (punk/pós-punk) dos seus "contemporâneos" Wire.
Tom Waits, Feist, por comparação, são apenas "faixa" de encher...
A ouvir, ainda assim...

cilindros (ao alto)

estive, uma desta noites, a despropósito de outras leituras sobre os mega cilindrões metabolistas, a inbestigar a "genealogia" dos "modernos" (pós WWII) "cilindros"
arrecuei até ao primordial, ao fundacional, (ao melhor deles todos...) ao primeiro cilindro do primeiro Kahn (sim, habemos de ir a Viana...) de New Haven
se estiver errado, equivocado (antes d'Ele - mas não... - só o van Eyck...) * desmintam-me
guardamos o livro de reclamações junto do democrático contraditório
na caixa de comentários

* rever o nada despiciendo, brilhante mesmo, apartamento do próprio de 48 ou os austeros (foi no pós "ano zero" do pós-guerra...), os não menos fundacionais e influentes, "playgrounds" de Amesterdão (49 e seguintes...)
AH (pois é...) o "space defined and protective" do Plano para Nagele...

cilindros (ao baixo)

AH quase que quase não dormia à quase dois ou três dias
preocupado que estava com o aquecimento das águas sanitárias (para o justo e merecido duche operário)
já só pensava em mudar o projecto todo
em subir o tecto e/ou em alterar (altear) o pé-direito
colegas (amigos), em conversas (ai a sub-valorizada - e perdida... - arte de conversar...), sugeriram-me (nem sabia que existia...) um termoacumulador "horizontal"
e a arquitectura... onde está (na posta) a "arquitectura"...
estão a ver o gag com o balde por cima da porta...

cidades do cinema (mais uma posta sobre)












o casino (não é fácil dizer bem...) patati-patata, desta (mais um bom "caso" de justificada "simetria moderna"...) nada...
se o Russel Hitch. e o PJ fossem dar uma (de) volta...

quarta-feira, novembro 02, 2011

Cannes

I'm Still Standing

(com o PM grego no papel de EJ e os 17 da zona euro no corpo de bailarinos)

terça-feira, novembro 01, 2011

expansão (acelerada)

particularmente adorável ("oh, mas que bem esgalhado"...) o assimétrico desenho do "core" das circulações (verticais) do hotel de Kurokawa para a ilha de Al Khanazeer...
(peço desculpa pela falta de "link"... o melhor que me safei, o mais "aproximado", foi com o histórico deste blogue, monotemático, sobre ilhas...)
ODP, interessado no "problema" (na "problemática") da "colocação" (da "capsula") do "banheiro" na fachada exterior desde (pelo menos) o achamento (29 ou 31...) do "regionalista" Nord-Sud, não podia deixar de partilhar, de partilhar e de expandir, o seu entusiasmo

mais uma posta sobre discos com chapéus (...) na capa

Top a-zaha-rados *

1 - Minoru Yamasaki
2 - Giorgio Grassi
3 - Keil do Amaral

* aos "suspensos", aos (que ficaram aos) caídos, aos que passaram ao lado (da história...), aos que foram atropelados, por uma bela carreira...