Caro AM. Estas coisas não vêm logo à cabeça. Como é meu hábito fiquei a meditar no seu "pequeno horror amarelo". Penso que o edifício com "moldura" ocre(soco, entablamento,etc...)que vem depois do envidraçado, também fez parte da sua intervenção, certo?
Parece-me subtil a troca que faz entre o que pinta a cor e o que pinta a "não cor" ( branco, cinzento ) num e noutro edifício, separados pela diagonal da escada. Explico-me melhor: no de lá pinta as paredes em branco(como provavelmente já eram), no de cá pinta-as a cor, etc...
Não sei se isto é verdade,se faz sentido para si, se tem guardanapos e testemunhas.
Mas para mim faz sentido e acho que é uma compreensão clara da lição do seu mestre V.
Acho que começo a compreender o que ele quer dizer com C&C. Talvez nem precise de ler o livro.
Ainda lamento que não tenha querido sair da sua zona de conforto quanto ao Fukuoka.Talvez não tenha percebido que aquelas questões se referiam apenas ao programa simbólico do edifício ( o programa funcional, isso resolve-se com mais parede menos parede). O Fukuoka não é falso, não é cenográfico, é paradoxal como um koan budista. Isto diz-lhe alguma coisa?
Será que para nós já não significa nada que um arquitecto alinhe uma fachada dum seu edifício com uma chaminé branca e preta ( ou será cinzenta?) do modesto edifício em frente?
o vizinho é uma obra (um pouco desqualificada...) de um outro colega...
acredite ou não, mas fukuoka é, ainda assim, a minha "zona de conforto" (são coisas "cota", de quem se formou em arquitectura antes das "desconstruções" dos 90's...)
os "alinhamentos" fazem, para mim (um "clássico" que desenha fachadas romanas em guardanapos nas "folgas" da "hora de almoço"...) todo o sentido
what's the sound of one hand clapping (?)
http://www.youtube.com/watch?v=DxRD0UvbpII
suficiente budista, para si, caro amigo?
(não deixe, apesar de todos os meus despropósito, de ler os livros do mestre...)
5 Comments:
great minds...
http://www.youtube.com/watch?v=yXGSBgr8sbg
Caro AM.
Estas coisas não vêm logo à cabeça. Como é meu hábito fiquei a meditar no seu "pequeno horror amarelo".
Penso que o edifício com "moldura" ocre(soco, entablamento,etc...)que vem depois do envidraçado, também fez parte da sua intervenção, certo?
Parece-me subtil a troca que faz entre o que pinta a cor e o que pinta a "não cor" ( branco, cinzento ) num e noutro edifício, separados pela diagonal da escada. Explico-me melhor: no de lá pinta as paredes em branco(como provavelmente já eram), no de cá pinta-as a cor, etc...
Não sei se isto é verdade,se faz sentido para si, se tem guardanapos e testemunhas.
Mas para mim faz sentido e acho que é uma compreensão clara da lição do seu mestre V.
Acho que começo a compreender o que ele quer dizer com C&C. Talvez nem precise de ler o livro.
Ainda lamento que não tenha querido sair da sua zona de conforto quanto ao Fukuoka.Talvez não tenha percebido que aquelas questões se referiam apenas ao programa simbólico do edifício ( o programa funcional, isso resolve-se com mais parede menos parede). O Fukuoka não é falso, não é cenográfico, é paradoxal como um koan budista. Isto diz-lhe alguma coisa?
Será que para nós já não significa nada que um arquitecto alinhe uma fachada dum seu edifício com uma chaminé branca e preta ( ou será cinzenta?) do modesto edifício em frente?
S.
o vizinho é uma obra (um pouco desqualificada...) de um outro colega...
acredite ou não, mas fukuoka é, ainda assim, a minha "zona de conforto" (são coisas "cota", de quem se formou em arquitectura antes das "desconstruções" dos 90's...)
os "alinhamentos" fazem, para mim (um "clássico" que desenha fachadas romanas em guardanapos nas "folgas" da "hora de almoço"...) todo o sentido
what's the sound of one hand clapping (?)
http://www.youtube.com/watch?v=DxRD0UvbpII
suficiente budista, para si, caro amigo?
(não deixe, apesar de todos os meus despropósito, de ler os livros do mestre...)
e as considerações do Giancarlo de Carlo (isso é que eram polémicas...) sobre a deriva tipológica do Rossi & Co.!?
pois...
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