quarta-feira, fevereiro 28, 2007
A Medicina
- Ainda bem que aceitou as minhas desculpas com tanta razoabilidade. A medicina é um exercício sobre o erro.
- A arquitectura também.
- A arquitectura também.
terça-feira, fevereiro 27, 2007
Monte da Caparica
Passei perto e como tinha meia hora para gastar...
Mas estava a ver que a coisa acabava mal. Que eu não pudesse entrar por ali a dentro a tirar fotografias como um japonês ainda comprendo, agora que eu não pudesse fotografar da via pública, do passeio, é que não. Ia-me passando. O quê, temos Salazar (resulta sempre).
O que vale é que os tipos da direcção foram mais razoáveis.
Moral da história: ainda não é desta que vocês me vão ver na televisão. Arquitecto, jovem arquitecto (já me esquecia que sou recém licenciado...), barricado na Universidade do Monte da Caparica...
Mas estava a ver que a coisa acabava mal. Que eu não pudesse entrar por ali a dentro a tirar fotografias como um japonês ainda comprendo, agora que eu não pudesse fotografar da via pública, do passeio, é que não. Ia-me passando. O quê, temos Salazar (resulta sempre).
O que vale é que os tipos da direcção foram mais razoáveis.
Moral da história: ainda não é desta que vocês me vão ver na televisão. Arquitecto, jovem arquitecto (já me esquecia que sou recém licenciado...), barricado na Universidade do Monte da Caparica...
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Peditórios
Polissemia!? Já dei.
Acho uma vergonha os peditórios de rua, com as tias beatas platinadas, a segurar a latinha extraterrestre...
Acho uma vergonha os peditórios de rua, com as tias beatas platinadas, a segurar a latinha extraterrestre...
domingo, fevereiro 25, 2007
sábado, fevereiro 24, 2007
sexta-feira, fevereiro 23, 2007
A Desesperante Angústia da Augusta
O ex-coordenador do Polis de Aveiro criticou ainda a "tendência para concentrar as intervenções de excelência" na chamada "cidade interior", deixando a "cidade exterior" ou periférica "ao deus-dará da redistribuição de recursos". (Nuno) Portas acredita que tal acontece porque "o que se gasta nessa periferia não luz" e também porque as intervenções aí promovidas criam "o desespero de nunca se estar a alterar as causas, mas apenas as consequências".
Nuno Portas quer que novos Polis apostem em acções "cirúrgicas", Inês Boaventura, Público
Ou seja... (reticências) como no superior entendimento do sapiente douto, as intervenções na periferia ("cidade exterior") não brilham e causam "desespero", o melhor é deixar ficar tudo (não na mesma, mas pior...) ao "deus-dará" (minúsculas no original - parêntesis meu) da "redistribuição (LOL) de recursos"!!! (Salto mortal encorpado à retaguarda - ó da guarda - seguido de Triplo ponto de exclamação.)
E isto, "aquilo" que todos os que não vivem no "Planeta Design" conhecem como o "país real", com o espantoso "argumento" (?) que a intervenção na periférica "cidade exterior", e para além da desesperante angústia da Augusta, "nunca" (!) poderá "alterar as causas" das coisas!
Que as prestigiantes intervenções na "cidade interior" dos programas Polis da primeira geração, sejam da democrática preferência dos prestigiados políticos locais e dos mais diversos "artistas" não menos prestigiantes e prestigiados (e sustentáveis... e sustentados...) presentes à chamada da (Re)qualificação (da Cidadania!) não terá mesmo nada a ver com o assunto...
Despeço-me (Yuppi!) da posta (Ohhhh), ao som da Augusta do Tom Zé, que foi viver para a "Estação da Luz"...
Augusta, Graças a Deus
Entre você e a Angélica
Eu escolhi a Consolação...
Nuno Portas quer que novos Polis apostem em acções "cirúrgicas", Inês Boaventura, Público
Ou seja... (reticências) como no superior entendimento do sapiente douto, as intervenções na periferia ("cidade exterior") não brilham e causam "desespero", o melhor é deixar ficar tudo (não na mesma, mas pior...) ao "deus-dará" (minúsculas no original - parêntesis meu) da "redistribuição (LOL) de recursos"!!! (Salto mortal encorpado à retaguarda - ó da guarda - seguido de Triplo ponto de exclamação.)
E isto, "aquilo" que todos os que não vivem no "Planeta Design" conhecem como o "país real", com o espantoso "argumento" (?) que a intervenção na periférica "cidade exterior", e para além da desesperante angústia da Augusta, "nunca" (!) poderá "alterar as causas" das coisas!
Que as prestigiantes intervenções na "cidade interior" dos programas Polis da primeira geração, sejam da democrática preferência dos prestigiados políticos locais e dos mais diversos "artistas" não menos prestigiantes e prestigiados (e sustentáveis... e sustentados...) presentes à chamada da (Re)qualificação (da Cidadania!) não terá mesmo nada a ver com o assunto...
Despeço-me (Yuppi!) da posta (Ohhhh), ao som da Augusta do Tom Zé, que foi viver para a "Estação da Luz"...
Augusta, Graças a Deus
Entre você e a Angélica
Eu escolhi a Consolação...
SRU's
Para João Pessoa e Costa, os obstáculos sentidos na capital envolvem dois factores: "a instrumentalização política" das sociedades e o seu "financiamento".
No primeiro caso estão as dificuldades que as SRU's enfrentam, a nível político, de "instrumentalização destas sociedades, uma vez que não são escolhidos os melhores e mais motivados" elementos para integrá-las; por outro lado, "o financiamento não foi devidamente acautelado, esperando-se que a autarquia, como única accionista ou como parceira da EPUL numa outra, acuda às necessidades".
Marc Barros, Público
No primeiro caso estão as dificuldades que as SRU's enfrentam, a nível político, de "instrumentalização destas sociedades, uma vez que não são escolhidos os melhores e mais motivados" elementos para integrá-las; por outro lado, "o financiamento não foi devidamente acautelado, esperando-se que a autarquia, como única accionista ou como parceira da EPUL numa outra, acuda às necessidades".
Marc Barros, Público
Fez-se Luz!
São seis milhões de críticos de arquitectura
A final é entre os tipos do geno e os tipos do feno
E ao empata, chama-se um híbrido.
A final é entre os tipos do geno e os tipos do feno
E ao empata, chama-se um híbrido.
A leitura
Uma das coisas, um dos problemas, com que têm estado muito sossegados nos últimos tempos (já estou a desconfiar...), é com a "superior" preocupação dos nossos queridos líderes pela nossa falta de leitura. Acabei de chegar do consultório do doutor numa daquelas clínicas todas modernaças que temos agora com acordos com a ADSE e outros "sub-sistemas" (hum...!) de saúde, e realmente impressiona que ninguém ajude a passar o tempo com a companhia de um jornal ou de um livro por mais "light" e sei lá... cor-de-rosa... que fosse. Ninguém lê. Está tudo com cara de parvo a olhar em "paralelo infinito" (como dizia o Herman ao tempo em que ainda tinha graça...) para as paredes "beijes" dos corredores e para a asséptica arquitectura.
É claro que no país perfeito do governo modelo, o mesmo do plano nacional de leitura e de outras iniciativas de igual quilate, problema de que não se fala é problema que não existe...
É claro que no país perfeito do governo modelo, o mesmo do plano nacional de leitura e de outras iniciativas de igual quilate, problema de que não se fala é problema que não existe...
Gastão era Perfeito *
Gastão era perfeito
Conduzido por seu dono
Em sonolências afeito
Às picadas dos mosquitos
Era Gastão milionário
Vivia em tapetes raros
Se lhe viravam as costas
Chamava logo a polícia
Em crises de malquerência
Vinha-lhe o gosto pela soda
Mas ninguém se abespinhava
Que enviuvasse às ocultas
Nem Gastão se apercebia
De quanto a vida o prendara
Entre estiletes de prata
E colchas de seda fina
Gastão era deste jeito
Fazia provas reais
Gastão era um parapeito
De Papas e Cardeais
Vinha-lhe só por fastio
Nos tiquetaques da vida
Um solene desfastio
Pela mãe que era entrevada
Mandava bombons recados
Por mensageiros aflitos
Não fora Gastão dos fracos
E já seria ministro
Conheci-o em Alverca
Num bidon de gasolina
Tinha um pneu às avessas
Mas de asma é que sofria
Nos solestícios de Junho
A quem o quisesse ouvir
Dizia que era sobrinho
Do Fernão Peres de Trava
Querem saber de Gastão?
Vão ao Palácio da Pena
Usa agora capachinho
E gosta de codornizes
Tem um sinal que o indica
Como o mais forte Doutor
Espeta o dedo no queixo
E diz que é Nosso Senhor
* Venham mais cinco, José Afonso
A maneira perfeita de acabar um disco perfeito...
Viva o Zeca Afonso!
Conduzido por seu dono
Em sonolências afeito
Às picadas dos mosquitos
Era Gastão milionário
Vivia em tapetes raros
Se lhe viravam as costas
Chamava logo a polícia
Em crises de malquerência
Vinha-lhe o gosto pela soda
Mas ninguém se abespinhava
Que enviuvasse às ocultas
Nem Gastão se apercebia
De quanto a vida o prendara
Entre estiletes de prata
E colchas de seda fina
Gastão era deste jeito
Fazia provas reais
Gastão era um parapeito
De Papas e Cardeais
Vinha-lhe só por fastio
Nos tiquetaques da vida
Um solene desfastio
Pela mãe que era entrevada
Mandava bombons recados
Por mensageiros aflitos
Não fora Gastão dos fracos
E já seria ministro
Conheci-o em Alverca
Num bidon de gasolina
Tinha um pneu às avessas
Mas de asma é que sofria
Nos solestícios de Junho
A quem o quisesse ouvir
Dizia que era sobrinho
Do Fernão Peres de Trava
Querem saber de Gastão?
Vão ao Palácio da Pena
Usa agora capachinho
E gosta de codornizes
Tem um sinal que o indica
Como o mais forte Doutor
Espeta o dedo no queixo
E diz que é Nosso Senhor
* Venham mais cinco, José Afonso
A maneira perfeita de acabar um disco perfeito...
Viva o Zeca Afonso!
Dave
Dave didn't do self-deprecation disingenuously: it came naturally to him, despite the fact that in other ways he was very self assured.
Niall Lucy
The triffids, Calenture
Niall Lucy
The triffids, Calenture
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
... esse excessivo descontrolo polissémico!
Ora ainda bem que esta posta provocou (boas) reacções.
Sim, João, calculo que "aquilo" possa ser "suíço", ou que "aquilo" possa ser o que nós, umas vezes a brincar (a brincar) e outras vezes a brincar (a sério), possamos ter vindo a chamar de "suíço".
No entanto eu diria que o projecto, na ambição do híbrido entre a tradição, a modernidade e a nossa contemporânea pós-modernidade, é ainda mais "americano" e "califórniano" ("Hollywoodesco"!) que "suíço". A mim pelo menos recordou-me alguma arquitectura pós-modernista americana pós-Venturi, daquela que dominava as revistas GA por alturas do final dos oitentas, e também alguma da arquitectura residencial do Ghery, digamos assim... pré-Bilbau. (Peço desculpa, mas é que não estou para ter o trabalho de ir confirmar os nomes das obras...)
E foi essa ingénua alegria do projecto, esse excessivo descontrolo polissémico (puxa!), que tão arredado anda do discurso e da prática corrente, o que mais me agradou no Estudo Prévio.
Ao contrário do que poderá parecer à primeira vista, parece-me até um projecto um bocado fora de moda...
Estou a vir-me (à memória) com alguns trabalhos do Stirling que "cruzavam" Templos Romanos com Le Corbusier (e outros peixes que viessem à rede...) e também com as primeiras moradias do Graves... (Mais uma vez - preguiçoso - não estou para procurar os nomes destas coisas...)
Isto de escrever que gostei muito do Estudo Prévio da “casa de campo”, não é para dizer que estou de rastos a salivar em frente ao monitor... mas apenas para dizer que o projecto está "engraçado".
Algumas coisas no projecto são assim mais "jovens", "frescas" e "leves"? Pois com certeza. Aquela janela por cima da cabeceira da cama por exemplo (a poente!? e a sesta!?), tinha até muito que contar...
Também não é que não concorde com o que "o gajo que queria ser o gaudi" escreveu, mas, neste caso, e é bom recordar que estamos a escrever sobre uma "casa de campo" fora de qualquer aglomerado urbano e para um cliente privado... porque não? Nem toda a arquitectura terá essa tentação, e muito menos – espero – qualquer "obrigação", para com o "tempo longo" das "amolgadelas" nas pessoas e nos seus artefactos urbanos. Porque não uma arquitectura efémera, provisória, temporária, desmontável e reciclável... nas formas e (não é – infelizmente – o caso) nos processos construtivos? Em última análise, discursos críticos como "o (do) gajo que queria ser o gaudi" são parte dos discursos "anti-modernos" de todos os tempos (o discurso dos valores "sólidos" e "saudáveis" da "tradição" contra as "jactâncias" da "modernidade"...) e também parte do actual discurso "neo-moderno" do respeitinho é que é bonito... que tanto bocejo tem parido. Estas arquitecturas não "desenham memórias"? Muito provavelmente. Mas como também não estamos a falar do túmulo do faraó... não é grave.
(Quem me dera a mim que a grande maioria das "segundas habitações" destes país fossem mais... perecíveis.)
Coisa (in)digna, de "abrigar" e "conter" ainda posso aceitar discutir com "o gajo que queria ser o gaudi", agora quanto ao espaço "amorfo", é que eu já acho um poucochinho de má vontade da sua parte.
Se "o gajo que queria ser o gaudi" quiser, leia (ou releia...) esta posta que escrevi há muito, muito tempo sobre outro trabalho do mesmo artista. Depois falamos...
Sim, João, calculo que "aquilo" possa ser "suíço", ou que "aquilo" possa ser o que nós, umas vezes a brincar (a brincar) e outras vezes a brincar (a sério), possamos ter vindo a chamar de "suíço".
No entanto eu diria que o projecto, na ambição do híbrido entre a tradição, a modernidade e a nossa contemporânea pós-modernidade, é ainda mais "americano" e "califórniano" ("Hollywoodesco"!) que "suíço". A mim pelo menos recordou-me alguma arquitectura pós-modernista americana pós-Venturi, daquela que dominava as revistas GA por alturas do final dos oitentas, e também alguma da arquitectura residencial do Ghery, digamos assim... pré-Bilbau. (Peço desculpa, mas é que não estou para ter o trabalho de ir confirmar os nomes das obras...)
E foi essa ingénua alegria do projecto, esse excessivo descontrolo polissémico (puxa!), que tão arredado anda do discurso e da prática corrente, o que mais me agradou no Estudo Prévio.
Ao contrário do que poderá parecer à primeira vista, parece-me até um projecto um bocado fora de moda...
Estou a vir-me (à memória) com alguns trabalhos do Stirling que "cruzavam" Templos Romanos com Le Corbusier (e outros peixes que viessem à rede...) e também com as primeiras moradias do Graves... (Mais uma vez - preguiçoso - não estou para procurar os nomes destas coisas...)
Isto de escrever que gostei muito do Estudo Prévio da “casa de campo”, não é para dizer que estou de rastos a salivar em frente ao monitor... mas apenas para dizer que o projecto está "engraçado".
Algumas coisas no projecto são assim mais "jovens", "frescas" e "leves"? Pois com certeza. Aquela janela por cima da cabeceira da cama por exemplo (a poente!? e a sesta!?), tinha até muito que contar...
Também não é que não concorde com o que "o gajo que queria ser o gaudi" escreveu, mas, neste caso, e é bom recordar que estamos a escrever sobre uma "casa de campo" fora de qualquer aglomerado urbano e para um cliente privado... porque não? Nem toda a arquitectura terá essa tentação, e muito menos – espero – qualquer "obrigação", para com o "tempo longo" das "amolgadelas" nas pessoas e nos seus artefactos urbanos. Porque não uma arquitectura efémera, provisória, temporária, desmontável e reciclável... nas formas e (não é – infelizmente – o caso) nos processos construtivos? Em última análise, discursos críticos como "o (do) gajo que queria ser o gaudi" são parte dos discursos "anti-modernos" de todos os tempos (o discurso dos valores "sólidos" e "saudáveis" da "tradição" contra as "jactâncias" da "modernidade"...) e também parte do actual discurso "neo-moderno" do respeitinho é que é bonito... que tanto bocejo tem parido. Estas arquitecturas não "desenham memórias"? Muito provavelmente. Mas como também não estamos a falar do túmulo do faraó... não é grave.
(Quem me dera a mim que a grande maioria das "segundas habitações" destes país fossem mais... perecíveis.)
Coisa (in)digna, de "abrigar" e "conter" ainda posso aceitar discutir com "o gajo que queria ser o gaudi", agora quanto ao espaço "amorfo", é que eu já acho um poucochinho de má vontade da sua parte.
Se "o gajo que queria ser o gaudi" quiser, leia (ou releia...) esta posta que escrevi há muito, muito tempo sobre outro trabalho do mesmo artista. Depois falamos...
terça-feira, fevereiro 20, 2007
segunda-feira, fevereiro 19, 2007
PDB Casa de Campo na Lardosa
O Arquitecto Pedro Duarte Bento, do postHABITAT, actualizou o seu "webfolio" com o estudo prévio de uma "casa de campo" na Lardosa. O projecto está muito engraçado... eu pelo menos gosto muito. Para a conversa da casa híbrida, e dos fenótipos, genótipos e henótipos é que eu não tenho muita paciência... Venha a construção.
Europan 9 # 3 (Oportunidade # 2 - Sítio do Barruncho 1)
Apostar na reconversão de uma área urbana crítica, acautelando, de forma transversal e sustentável, as componentes sociais, económica, ecológica.
Arquitectos Informação n.º 169
... se acautelarem a qualidade da arquitectura, já não é nada mau... digo eu.
Arquitectos Informação n.º 169
... se acautelarem a qualidade da arquitectura, já não é nada mau... digo eu.
Etiquetas: Cautelas (e caldos de galinha), Europan, Forma Transversal, Oportunidades
Europan 9 # 2 (Oportunidade # 1 - Prior Velho 0)
Deseja-se um urbanismo inovador, em que prevaleça, tanto o princípio de uma entidade cívica ("uma entidade cívica"...?) no espaço público (como catalisador de vivências e fluxos - já cá faltavam os "fluxos"...) quanto a forma urbana como marco estruturante da imagem da cidade.
Arquitectos Informação n.º 169
Com esta do "urbanismo inovador" é que o Portas me lixou...
Arquitectos Informação n.º 169
Com esta do "urbanismo inovador" é que o Portas me lixou...
Etiquetas: Catalisadores, Entidade Cívica, Espaço Público, Europan, Fluxos, Marcos Estruturantes, Oportunidades, Urbanismo Inovador
Europan 9 # 1 (Fortes Possibilidades)
PROJECTOS COM GRANDE VISIBILIDADE
E FORTES POSSIBILIDADES DE CONCRETIZAÇÃO
Arquitectos Informação n.º 169
Mas que raio de merda é esta dos "projectos de grande visibilidade"!? Projectos (ou arquitectos?) "show off" à procura do já nosso conhecido "lugar ao sol"?
E o que querem dizer com as "fortes possibilidades de concretização"? Ou existem ou não existem "possibilidades de construção". As condições de participação no concurso Europan, não estão (à nona edição...) mais do que previamente definidas? Ou seja... existem fortes possibilidades de o "jogo" acabar com a vitória de qualquer uma das partes, com um "empate" (os empatas), ou de outra maneira qualquer... prolongamentos, interrupções, mudança nas regras... Fracas possibilidades!
E com estes propagandísticos anúncios a apelar à participação no Europan (e quejandos), se vai entretendo a "jovem classe" com a ilusória possibilidade de acesso ao mercado de trabalho e, muito especialmente, ao mercado dos concursos públicos... Euro... Bah!
E FORTES POSSIBILIDADES DE CONCRETIZAÇÃO
Arquitectos Informação n.º 169
Mas que raio de merda é esta dos "projectos de grande visibilidade"!? Projectos (ou arquitectos?) "show off" à procura do já nosso conhecido "lugar ao sol"?
E o que querem dizer com as "fortes possibilidades de concretização"? Ou existem ou não existem "possibilidades de construção". As condições de participação no concurso Europan, não estão (à nona edição...) mais do que previamente definidas? Ou seja... existem fortes possibilidades de o "jogo" acabar com a vitória de qualquer uma das partes, com um "empate" (os empatas), ou de outra maneira qualquer... prolongamentos, interrupções, mudança nas regras... Fracas possibilidades!
E com estes propagandísticos anúncios a apelar à participação no Europan (e quejandos), se vai entretendo a "jovem classe" com a ilusória possibilidade de acesso ao mercado de trabalho e, muito especialmente, ao mercado dos concursos públicos... Euro... Bah!
Etiquetas: Europan, Fortes Possibilidades, Grande Visibilidade
Visita Guiada
Juro que não foi por falta de militância e/ou de dedicação à "causa"... eu bem que tentei (I tried and I failed, para citar Big Bill...), mas visitar a exposição guiado pela "mãe-galinha" e acompanhado por alguns 150 dos seus pintainhos, estava fora de questão... Paciência.
sábado, fevereiro 17, 2007
Brasil, Suíça não *
Devíamos estar mais atentos à arquitectura do Brasil do que à Suíca, defende Back Gordon, porque encontra muitas vezes soluções fortes do ponto de vista espacial e territorial com baixo custo. "Em contrapartida, as arquitecturas apelativas e sexy da Europa central dependem muitas vezes de uma sofisticação matérica e tecnológica cujas verbas Portugal não acompanha. Portanto, gera uma angústia."
E que usam os arquitectos brasileiros que podíamos usar? "O betão armado cru, a pintura, o vidro, a plasticidade arquitectónica e formal e a estrutura."
* A boa arquitectura não é só para ricos, Joana Gorjão Henriques, no novo ípsilon do novo Público (de ontem).
Mau... se começam todos (les uns e les autres...) a dizer mal disto da arquitectura Suíça e coisa e tal, odp perde metade da graça... :)
Acompanhar com a leitura desta conversa entre Ricardo Back Gordon e Ricardo Carvalho.
E que usam os arquitectos brasileiros que podíamos usar? "O betão armado cru, a pintura, o vidro, a plasticidade arquitectónica e formal e a estrutura."
* A boa arquitectura não é só para ricos, Joana Gorjão Henriques, no novo ípsilon do novo Público (de ontem).
Mau... se começam todos (les uns e les autres...) a dizer mal disto da arquitectura Suíça e coisa e tal, odp perde metade da graça... :)
Acompanhar com a leitura desta conversa entre Ricardo Back Gordon e Ricardo Carvalho.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
O Projecto da Incubadora (MGD+EJV em Vila Verde)
E por falar em projectos para lugarejos perdidos, eu curto (bue) o projecto de Manuel Graça Dias e Egas José Vieira (Contemporânea) para a Incubadora de Empresas em Vila Verde.
É Venturi até ao tutano!
Se não vejamos:
Organização dos volumes e do programa em formas e espaços modernos racionais e funcionais (atributos "eternos" da nossa matéria, e que são tanto "modernos", quanto pré-modernos... ou "beaux-arts"... ou clássicos...), reservando a "fanfarra" (Venturi) para a necessidade (e/ou o "desejo"...) de (sobre)carregar de significado os "nós" comuns: a entrada, o átrio, as circulações verticais, a sala polivalente... (Os precedentes são muitos... mas fico-me pela recuperação dos "pioneiros" e a seu modo "revolucionários" projectos para os Humanities e Social Sciences Classrooms Buildings no Purchase Campus, State University of New York)
Volumes "mudos", formal e espacialmente, "neutros" e "genéricos" (Venturi), reservando para as superfícies de revestimento (de revestimento, reparem...) para a pele (ui, ui, para a "pele") "aquela natural vibração da carne" (Tom Zé). Inevitável, neste contexto, recuperar a memória do ISI.
Mas é obvio que eu não pretendo amarrar e limitar os múltiplos méritos do projecto a qualquer filiação em particular. A arquitectura de MGD e EJV é demasiado bem informada (e educada) para que eu lhe faça essa desfeita.
O rigor geométrico (de uma certa rudeza...) recorda-me alguma da arquitectura moderna (modernista neste caso) do século XX português, com construção em betão armado. Heranças (para reclamar) não faltam. E herdeiros também não...
O estacionamento (hum, a tardoz...?) alembrou-me as malhas hexagonais dos "organicistas". (E porque é que as malhas hexagonais – "grandes malhas" – eram mais orgânicas que as "malhas ortogonais"? Nunca percebi esta, Hugo!).
Os pilares sobrelevados sobre o prado, remetem para os primos afastados dos pilares do Vítor Figueiredo na ESAD das Caldas.
Os azulejos, por seu lado, têm mais que se lhe diga. Populares, eruditos, vulgares (por natureza e fabrico?) e excepcionais (pelo rigor métrico da sua utilização), são a arquitectura POP, não do mainstream, mas da Main Street "almost all right" (Venturi) da EN 101 à passagem pelos arredores de Braga (Nova Iorque). São o "híbrido" POP, algures a meio caminho entre (os azulejos) do projecto de Jean Nouvel para Alcântara, e (os azulejos) da Maison que o emigra tuga dos subúrbios de Paris, está a construir no lugarejo...
(E o "tecto", caro MGD, também é para forrar a azulejo, como na totalidade dos projectos "pastilhados" da margem sul?)
A decisão de elevar os "pilares" entre os vãos, à cota máxima da platibanda (recuada), duplicando (em horizontal e "equatorial" simetria...) a solução encontrada para o piso térreo elevado, é quase gótica!
As rampas "def" da entrada e junto à esplanada exterior no prolongamento do bar, são um bocado parvas... assim à maneira dos caminhos no exterior da casa (coisa) "fina" (à "arquitecto"...) do pai, no filme (do "tio") do Msr. Hulot... mas não faz mal.
No conjunto (não sei se sei bem porquê) recordou-me os apartamentos com as fachadas em Xadrez que o Lutyens construiu em Londres... o que ao fim e ao cabo também têm tudo a ver com o Venturi.
Só me atrevo a propor uma modificação... Cá para o meu gosto, acabava com a mono-temática ideia do revestimento a azulejo bi-color. Interrompia-o na parede da porta principal de entrada e na parede (contígua) "cega", que (em prolongamento) a "desdobra", e escarrapachava, sobre um legível fundo neutro... o "logo" ("letering") da Incubadora, assim a modos que, e como por exemplo, no tal da ISI...
É Venturi até ao tutano!
Se não vejamos:
Organização dos volumes e do programa em formas e espaços modernos racionais e funcionais (atributos "eternos" da nossa matéria, e que são tanto "modernos", quanto pré-modernos... ou "beaux-arts"... ou clássicos...), reservando a "fanfarra" (Venturi) para a necessidade (e/ou o "desejo"...) de (sobre)carregar de significado os "nós" comuns: a entrada, o átrio, as circulações verticais, a sala polivalente... (Os precedentes são muitos... mas fico-me pela recuperação dos "pioneiros" e a seu modo "revolucionários" projectos para os Humanities e Social Sciences Classrooms Buildings no Purchase Campus, State University of New York)
Volumes "mudos", formal e espacialmente, "neutros" e "genéricos" (Venturi), reservando para as superfícies de revestimento (de revestimento, reparem...) para a pele (ui, ui, para a "pele") "aquela natural vibração da carne" (Tom Zé). Inevitável, neste contexto, recuperar a memória do ISI.
Mas é obvio que eu não pretendo amarrar e limitar os múltiplos méritos do projecto a qualquer filiação em particular. A arquitectura de MGD e EJV é demasiado bem informada (e educada) para que eu lhe faça essa desfeita.
O rigor geométrico (de uma certa rudeza...) recorda-me alguma da arquitectura moderna (modernista neste caso) do século XX português, com construção em betão armado. Heranças (para reclamar) não faltam. E herdeiros também não...
O estacionamento (hum, a tardoz...?) alembrou-me as malhas hexagonais dos "organicistas". (E porque é que as malhas hexagonais – "grandes malhas" – eram mais orgânicas que as "malhas ortogonais"? Nunca percebi esta, Hugo!).
Os pilares sobrelevados sobre o prado, remetem para os primos afastados dos pilares do Vítor Figueiredo na ESAD das Caldas.
Os azulejos, por seu lado, têm mais que se lhe diga. Populares, eruditos, vulgares (por natureza e fabrico?) e excepcionais (pelo rigor métrico da sua utilização), são a arquitectura POP, não do mainstream, mas da Main Street "almost all right" (Venturi) da EN 101 à passagem pelos arredores de Braga (Nova Iorque). São o "híbrido" POP, algures a meio caminho entre (os azulejos) do projecto de Jean Nouvel para Alcântara, e (os azulejos) da Maison que o emigra tuga dos subúrbios de Paris, está a construir no lugarejo...
(E o "tecto", caro MGD, também é para forrar a azulejo, como na totalidade dos projectos "pastilhados" da margem sul?)
A decisão de elevar os "pilares" entre os vãos, à cota máxima da platibanda (recuada), duplicando (em horizontal e "equatorial" simetria...) a solução encontrada para o piso térreo elevado, é quase gótica!
As rampas "def" da entrada e junto à esplanada exterior no prolongamento do bar, são um bocado parvas... assim à maneira dos caminhos no exterior da casa (coisa) "fina" (à "arquitecto"...) do pai, no filme (do "tio") do Msr. Hulot... mas não faz mal.
No conjunto (não sei se sei bem porquê) recordou-me os apartamentos com as fachadas em Xadrez que o Lutyens construiu em Londres... o que ao fim e ao cabo também têm tudo a ver com o Venturi.
Só me atrevo a propor uma modificação... Cá para o meu gosto, acabava com a mono-temática ideia do revestimento a azulejo bi-color. Interrompia-o na parede da porta principal de entrada e na parede (contígua) "cega", que (em prolongamento) a "desdobra", e escarrapachava, sobre um legível fundo neutro... o "logo" ("letering") da Incubadora, assim a modos que, e como por exemplo, no tal da ISI...
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Posta Sobremesa
Proponho o culto da Mousse de Manga, com altares e igrejas, e baptismos, sim baptismos (na mousse...) e tudo.
Abaixo os facciosos divisionistas da Igreja das Últimas Colheradas na Mousse de Manga!
A minha igreja (mousse) é melhor que a tua.
Abaixo os facciosos divisionistas da Igreja das Últimas Colheradas na Mousse de Manga!
A minha igreja (mousse) é melhor que a tua.
Quanto mais lhe vejo o fundo mais pluralista o acho *
Se algo define a "modernidade", não é o triunfo exclusivo desta ou daquela ideologia ou modo de vida, mas a institucionalização do pluralismo.
* Viva o Poder Popular, Enquanto há força, José Afonso
* Viva o Poder Popular, Enquanto há força, José Afonso
Loiras (e loiros)
Que mauzinho, sei lá.
O menino é terrível!
Não sabe que o suor no arquitecto camarário é coisa mai' rara que as secreções naturais na bancada parlamentar do PP? O arquitecto municipal não labuta nem trabuca para conseguir projectos em lugarejos perdidos. O arquitecto camarário vive e trabalha em Portugal... quer lugarejo (que os há) mais perdido do que este?
Quanto aos repastos... brinda-se com tintol da cooperativa de consumo no refeitório das massas populares trabalhadoras escravizadas pelo grande capital. Apareça para beber uma "tacinha". Se não gostar de zurrapas pode sempre provar do enchido.
As suecas, os borrachos, emborracham-se todas...
O menino é terrível!
Não sabe que o suor no arquitecto camarário é coisa mai' rara que as secreções naturais na bancada parlamentar do PP? O arquitecto municipal não labuta nem trabuca para conseguir projectos em lugarejos perdidos. O arquitecto camarário vive e trabalha em Portugal... quer lugarejo (que os há) mais perdido do que este?
Quanto aos repastos... brinda-se com tintol da cooperativa de consumo no refeitório das massas populares trabalhadoras escravizadas pelo grande capital. Apareça para beber uma "tacinha". Se não gostar de zurrapas pode sempre provar do enchido.
As suecas, os borrachos, emborracham-se todas...
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Desenho n.º 1
Uma encomenda do último domingo à tarde para uma moradia unifamiliar no centro do país.
Um projecto pensado em meia-hora (ao volante), na viagem de regresso... e durante uma insónia bem (mal) passada...
O desenho, o primeiro desenho, regista algumas ideias e procura oferecer uma solução global para o programa fornecido e a tipologia solicitada, que permita "agarrar" as pontas soltas do projecto.
A visita ao terreno (que ainda não conheço) fica para mais tarde, com as consequências que daí venham a advir... ou não.
Os volumes, querem-se simples (sem berlicoques e rodriguinhos) como eu também gosto, e as plantas querem-se "alinhadas" para efeitos de racionalidade construtiva e económica.
Imagino-a "tradicional" (...) e conservadora (burguesa, se fizerem questão), também em resposta "funcional" às necessidades e aos desejos da família que a ambiciona.
Imagino-a neo-vernacular e regionalista (neo-inquérito...) e (sem complexos...), vagamente pós-moderna.
É o primeiro desenho... depois logo se vê.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
domingo, fevereiro 11, 2007
Abjecto
Comparar alguém que recusa uma (suposta) tentativa de corrupção e que colabora com a Polícia Judiciária na denúncia de um (suposto) crime, com os colaboradores da Pide no "antigo regime"... simplesmente abjecto.
sábado, fevereiro 10, 2007
Feng Shui Portugal (A "ditadura" da bússola)
A "ditadura" da bússola (utilizada sobre a planta arquitectónica do espaço para delimitar as suas fontes de energia) está a reger cada vez mais as opções de arquitectos e decoradores portugueses em matéria de habitação, mas também nos espaços de trabalho.
"Se todos os funcionários estivessem orientados para o seu melhor sítio, para a sua direcção de sucesso, os ganhos de produtividade seriam notórios e toda a empresa sairia beneficiada." (Cláudia Castro)
Expresso Imobiliário, 10 de Fevereiro
Mais informações no site de Cláudia Freitas (e Jamile Salomão) Feng Shui Portugal
"Se todos os funcionários estivessem orientados para o seu melhor sítio, para a sua direcção de sucesso, os ganhos de produtividade seriam notórios e toda a empresa sairia beneficiada." (Cláudia Castro)
Expresso Imobiliário, 10 de Fevereiro
Mais informações no site de Cláudia Freitas (e Jamile Salomão) Feng Shui Portugal
Aborto Legislativo # 2
Ao nível da política das cidades e reabilitação urbana ampliam-se as atribuições do Instituto Nacional de Habitação, agora redonominado Instituto de Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).
5 - O IHRU, I. P., é dirigido por uma conselho directivo, composto por um presidente e três vogais, um dos quais não executivo.
5 - O IHRU, I. P., é dirigido por uma conselho directivo, composto por um presidente e três vogais, um dos quais não executivo.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Esculturas Urbanas
De Serralves ao Metro(politano...) à superfície, sem esquecer (vá lá...) o escultórico meteorito do Kualhas na rotunda da Boavista, a "inbeja" que eu tenho da cidade dos gaijos lá de cima. Não só parecem estar a fazer tudo bem feito e como deve ser, como agora, e segundo as fotografias de Paulo Rica no Mil Folhas do Público de hoje, ainda ganharam (ou estão em vias de ganhar) umas esculturas urbanas todas catitas, da autoria de Pedro Cabrita Reis e Ângelo de Sousa.
(A escultura deste último, ao rés-do-chão da Torre Burgo do ESM, recorda as gloriosas esculturas abstractas de meados do século passado, nas praças de acesso aos arranha-céus Nova-iorquinos, mas a escultura de PCR, com os neo-plasticistas perfis em "I" pintados nas cores "certas", é, e se possível, ainda mais americana...)
Já não escrevo sobre a tristeza das obras do metro na capital ou sobre o Cais das Colunas "empacotado" à coisa de dez anos, mas será que para Monumento à Resistência na cidade da foz do Sado, não se arranjava nada melhor que este C****** Trifásico!
(A escultura deste último, ao rés-do-chão da Torre Burgo do ESM, recorda as gloriosas esculturas abstractas de meados do século passado, nas praças de acesso aos arranha-céus Nova-iorquinos, mas a escultura de PCR, com os neo-plasticistas perfis em "I" pintados nas cores "certas", é, e se possível, ainda mais americana...)
Já não escrevo sobre a tristeza das obras do metro na capital ou sobre o Cais das Colunas "empacotado" à coisa de dez anos, mas será que para Monumento à Resistência na cidade da foz do Sado, não se arranjava nada melhor que este C****** Trifásico!
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Don't Worry About The Government *
I see the clouds that move across the sky
I see the wind that moves the clouds away
It moves the clouds over by the building
I pick the building that I want to live in
I smell the pine trees and the peaches in the woods
I see the pine cones that fall by the highway
That's the highway that goes to the building
That's the building that I'm going to live in
(It's over there)
(Chorus):
My building has every convenience
It's gonna make life easy for me
It's gonna be easy to get things done
I will relax alone with my loved ones... loved ones, loved ones, visit the building
Take the highway, park, and come up and see me
I'll be working, working but if you come visit,
I'll put down what I'm doing, my friends are important
Don't worry about me... don't you worry about me
I see the states, across this big nation
I see the laws made in Washington, D.C.
I think of the ones I consider my favorites
I think of the people that are working for me
Some civil servants are just like my loved ones
They work so hard and they try to be strong
I'm a lucky guy to live in my building
They all need buildings to help them along
(It's over there, over there)
(Chorus):
* 77, Talking Heads
I see the wind that moves the clouds away
It moves the clouds over by the building
I pick the building that I want to live in
I smell the pine trees and the peaches in the woods
I see the pine cones that fall by the highway
That's the highway that goes to the building
That's the building that I'm going to live in
(It's over there)
(Chorus):
My building has every convenience
It's gonna make life easy for me
It's gonna be easy to get things done
I will relax alone with my loved ones... loved ones, loved ones, visit the building
Take the highway, park, and come up and see me
I'll be working, working but if you come visit,
I'll put down what I'm doing, my friends are important
Don't worry about me... don't you worry about me
I see the states, across this big nation
I see the laws made in Washington, D.C.
I think of the ones I consider my favorites
I think of the people that are working for me
Some civil servants are just like my loved ones
They work so hard and they try to be strong
I'm a lucky guy to live in my building
They all need buildings to help them along
(It's over there, over there)
(Chorus):
* 77, Talking Heads
Anti-Modern Bullshit
Bela merda, Lourenço, o teu Link para a entrevista a esse tal de N.S.
Sobre Le Corbusier:
Le Corbusier was a self-made propagandist who worked in advertising more than in architecture. He published an advertising magazine, and was a pioneer in advertising and propaganda more so than in architecture.
Le Corbusier had serious psychological problems. He had agoraphobia. I have not read medical reports on him. But he despised people.
(O.K. Eu não li os relatórios médicos, mas lá que o gajo era maluco...)
Sobre o encerramento da Bauhaus:
They studied cult techniques in order to use them to promote their sort of architectural education. The Bauhaus was a hotbed of cultish affinity. There were several distinct cults there -- really weird cults, which is the reason the government finally closed them down.
O "governo" (acho que foram os Nazis...) "finalmente" (já não era sem fim...) encerrou a Bauhaus devido à celebração de "cultos" "marados"! Importa-se de repetir?
Sobre o autor:
For most of my life I read science, physics, mathematics, biology. I did not read any of these French philosophers, or theory of architecture. It’s only in the last two years that I have been forced to address the so-called roots of deconstructivist architecture by delving into the French deconstructivist philosophies.
Ah, bom. Se as leituras só começaram nos últimos dois anos...
Sobre Le Corbusier:
Le Corbusier was a self-made propagandist who worked in advertising more than in architecture. He published an advertising magazine, and was a pioneer in advertising and propaganda more so than in architecture.
Le Corbusier had serious psychological problems. He had agoraphobia. I have not read medical reports on him. But he despised people.
(O.K. Eu não li os relatórios médicos, mas lá que o gajo era maluco...)
Sobre o encerramento da Bauhaus:
They studied cult techniques in order to use them to promote their sort of architectural education. The Bauhaus was a hotbed of cultish affinity. There were several distinct cults there -- really weird cults, which is the reason the government finally closed them down.
O "governo" (acho que foram os Nazis...) "finalmente" (já não era sem fim...) encerrou a Bauhaus devido à celebração de "cultos" "marados"! Importa-se de repetir?
Sobre o autor:
For most of my life I read science, physics, mathematics, biology. I did not read any of these French philosophers, or theory of architecture. It’s only in the last two years that I have been forced to address the so-called roots of deconstructivist architecture by delving into the French deconstructivist philosophies.
Ah, bom. Se as leituras só começaram nos últimos dois anos...
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Ultrapassagem pela Direita
O quê? O 31 do não sei o quê, ultrapassou os fiteiros? Deve ter sido à má fila. (Aposto que foi pela direita!).
"Nem sequer uma piada a favor do «não», relacionada com o glorioso e os perigos de uma crise demográfica."
Crise demográfica!? E logo agora, com os interpostos chineses ou com os “balseros” africanos?
LOL. Horário nobre, já!
E eu que não havia percebido o “número” com o "monólogo" do RAP...
Com esta concorrência os fedorentos que se cuidem... a “democrática” brigada do contraditório anda por aí!
Os Gato Fedorento foram criticados por mim e por algumas outras poucas minorias de telespectadores que ajudaram a que a audiência deles atingisse o milhão de espectadores no último domingo.
Para mim os Gatos acabaram... humor a sério, mas daquele humor mesmo muito a sério, só no 31 da Armada!
"Nem sequer uma piada a favor do «não», relacionada com o glorioso e os perigos de uma crise demográfica."
Crise demográfica!? E logo agora, com os interpostos chineses ou com os “balseros” africanos?
LOL. Horário nobre, já!
E eu que não havia percebido o “número” com o "monólogo" do RAP...
Com esta concorrência os fedorentos que se cuidem... a “democrática” brigada do contraditório anda por aí!
Os Gato Fedorento foram criticados por mim e por algumas outras poucas minorias de telespectadores que ajudaram a que a audiência deles atingisse o milhão de espectadores no último domingo.
Para mim os Gatos acabaram... humor a sério, mas daquele humor mesmo muito a sério, só no 31 da Armada!
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
sexta-feira, fevereiro 02, 2007
Desperiferizar o País
... para a OTA e o TGV serão destinados 1100 milhões de euros de fundos europeus, o equivalente a cinco por cento do total do QREN. (Nas palavras do ministro do ambiente Nunes Correia) "São os dois projectos mais estruturantes dos próximos anos, que desperiferizam o país"...
QREN obriga municípios a associarem-se para terem fundos, L.F., Público
QREN obriga municípios a associarem-se para terem fundos, L.F., Público
Cuidado, Arquitectura!
Situado na Avenida de Roma, no coração da capital portuguesa, o Hollywood Residence assume-se como um "projecto de arquitectura cuidada e engenharia de excelência (...)
Empreendimento de luxo inspirado em Hollywood, Pedro Farinha, Público Imobilário
Empreendimento de luxo inspirado em Hollywood, Pedro Farinha, Público Imobilário
Filiação (filha da pratica)
Sobre o mesmo assunto (ou talvez não...) uma leitura outra :) para a operação (de soma...) "laranja mecânica + canivete suíco".
Too Late * (Hoje há arquitectura...)
Hoje há arquitectura no Mil Folhas do Público.
Mais propriamente a "leitura" da casa de Azeitão de Miguel Beleza e José Martinez, por Jorge Figueira.
A leitura (do texto e da casa) é imperdível, mas fiquei, por assim dizer, como o (d)escrever?... com a pulga atrás da orelha... ou não será a "razão geológica" de "filiação centro-europeia" (aproximável da "racionalidade compositiva (?) de um tal "meteorito" no Porto"), ainda uma outra forma "politicamente correcta (...) de arrogância", de fazer "arquitecturas-paisagem" e de "pertencer à ordem da natureza, e não da construção humana"?
É que o desejo de "regressar à casa" entre os 60 e os 80 (como JF no seu texto não deixa de assinalar ao "recuperar", como "antecedente" para a casa de Azeitão, a casa em Leymen de H&M dos noventas 96-97...) foi coisa bem diferente... entre o "realista" Venturi, e o "realista" (pois...) Rossi.
"É demasiado tarde para uma casa se parecer com uma casa?" pergunta JF.
Pelos vistos e a fazer "fé" na forma quase "envergonhada" (e certamente "ensimesmada") com que se projectam as novas casas em forma de casa, eu diria que não é "demasiado tarde", mas que voltou a ser demasiado cedo...
Pontapé no cú na "dimensão abstracta" de quase toda a arquitectura contemporânea, caro JF?
It's too late, too late, too late...
* Chairs Missing, Wire
Mais propriamente a "leitura" da casa de Azeitão de Miguel Beleza e José Martinez, por Jorge Figueira.
A leitura (do texto e da casa) é imperdível, mas fiquei, por assim dizer, como o (d)escrever?... com a pulga atrás da orelha... ou não será a "razão geológica" de "filiação centro-europeia" (aproximável da "racionalidade compositiva (?) de um tal "meteorito" no Porto"), ainda uma outra forma "politicamente correcta (...) de arrogância", de fazer "arquitecturas-paisagem" e de "pertencer à ordem da natureza, e não da construção humana"?
É que o desejo de "regressar à casa" entre os 60 e os 80 (como JF no seu texto não deixa de assinalar ao "recuperar", como "antecedente" para a casa de Azeitão, a casa em Leymen de H&M dos noventas 96-97...) foi coisa bem diferente... entre o "realista" Venturi, e o "realista" (pois...) Rossi.
"É demasiado tarde para uma casa se parecer com uma casa?" pergunta JF.
Pelos vistos e a fazer "fé" na forma quase "envergonhada" (e certamente "ensimesmada") com que se projectam as novas casas em forma de casa, eu diria que não é "demasiado tarde", mas que voltou a ser demasiado cedo...
Pontapé no cú na "dimensão abstracta" de quase toda a arquitectura contemporânea, caro JF?
It's too late, too late, too late...
* Chairs Missing, Wire
deleterious to harmony
If we insist on knowing in advance the purpose of what we plan to do, we will achieve nothing. (...) Furthermore, every work is merely a part of the infinite many possibilities of expression, and any attempt at completeness in a single work would be deleterious to harmony.
My outlook on life as a background to my work, Rietveld, 2G
My outlook on life as a background to my work, Rietveld, 2G