Desculpa lá AM, mas vou repetir aqui o comentário que fiz mais abaixo, onde está perdido Agora a sério. Talvez não saibam mas Romchamp tem como inspiração latente o pão, elemento muito importante na liturgia cristã. Corbu dizia que não sabia de onde tinha tirado aquilo. Até que um dia se lembrou: quando foi pela primeira vez ao local, o padre que o acompanhou levou umas vitualhas para um pequeno lanche. Entre elas estava um pão da região. foi esse mesmo que depois inspiraria corbu. Afinal faz todo o sentido. Numa igreja come-se o pão como sendo o corpo de Cristo
as coisas híbridas não me "espantam" eu gosto das coisas híbridas... das coisas híbridas e ambíguas, para voltar ao C&C do Venturi
a tal dita hibridez do estudo prévio para a "casa de campo" na Lardosa, foi precisamente uma das coisas que apreciei no teu projecto
neste blog não existem vacas sagradas e até já o corbu entrou na contradança, pelo que não vai ser com o teu trabalho que odp vai passar a ser diferente
pelo tom dos teus sucessivos comentários apenas tenho a lamentar que te tenhas sentido tão agastado como as minhas opiniões sobre o teu projecto, ou com as opiniões que outras pessoas aqui possam ter manifestado (é o "problema" dos blogues com caixas de comentários abertas...)
quer dizer, não lamento nem deixo de lamentar... afinal eu não te conheço de lado nenhum, mas confesso que continuo a "espantar-me" com a quase impossibilidade de discutir e debater aspectos do nosso trabalho, noutros moldes que não os "laudatórios" (honrosa excepção, a do João Correia, que até já me honrou com "um pedido formal" para eu "cascar" forte e feio nas suas moradias dos açores)
afinal este sempre é o país da "crítica" de arquitectura nacional-porreirinha, onde todos gostamos sempre muito dos trabalhos uns dos outros
são os feitios do "portugal dos pequenitos" que assombram
e como não sou nem quero ser poeta versado em outras línguas latinas que não seja a portuguesa, fico por aqui
Ó antónio, como é que dizes que não me conheces de lado nenhum? Que descaramento, estás a ser mauzinho; só a quantidade de vezes que já me mencionaste neste teu blogue eu quase diria que eras meu vizinho há anos; daqueles que estão sempre a espreitar atrás das cortinas a cochichar e nunca mostram a cara.
E já agora, que história é essa de "discutir e debater aspectos do nosso trabalho"? Deves querer dizer antes do meu trabalho e do trabalho de todos os demais - porque teu, como é certo e sabido, é coisa que por aqui não existe.
E por isso mesmo para portugal dos pequeninos estás cá tu a representar a malta melhor do que outro qualquer. Porque isto de criticar os outros e de pensar que somos iluminados em relação a todos os que nos rodeiam,(parece-me que és assim apenas pelo blogue porque não te conheço mesmo de lado nenhum), é claramente característico da chico-espertice nacional.
"quando a malta quer lucidez ou a panaceia, chama o antónio, chama o antónio"
Ó sra padeira faz pão para fora? É que aqui em lx o pão é realmente mau! Quanto ao corbu e as suas inspirações na comida, para arquitectar seja o que for, acho que não tem nenhuma relevância! Ronchamp até podia ser um tubérculo isso será o que menos importa à igreja que lá resiste. Acho essa discussão completamente acessória, parece que voltámos ao 1º ano da faculdade... "bem professor tinha pensado em fazer uma mão/pé/chinelo/batata/tomate!" enfim!
Já me aconteceu imaginar a vida acrobática e centrífuga de um poliglota. Suponho o seu dia a dia animado por um ininterrupto movimento de deslocações, transmutações, permutas e exaltantes caçadas de equivalências, sob o signo da afinidade. Vive das significações suspensas, da fascinação dos sons que convergem e divergem — e há nele, decerto, um desespero surdo, pois que na desunião dos idiomas busca a unidade improvável. Multiplicando as operações de propiciação da unidade, ele caminha irradiantemente para a dispersão. Descentraliza-se. Existe em estado de Babel. O seu pensamento, partindo do hebraico, dá um salto quase místico no latim e cai de cabeça para baixo no grego antigo. É um aventureiro completamente perdido, o meu poliglota cheio de malícias linguísticas. Faz disparates destes: verte de nauatle para esquimó, emocionando-se em banto e pensando em chinês, um texto que o interessou por qualquer ressonância árabe. Também pega na palavra «cravo» e tradu-la para quinze línguas. O cravo é cada vez menos cravo. É uma colorida e abstracta proliferação sonora. Então, ele junta ao cravo aramaico o adjectivo turco «branco». Encontra-se, neste momento, em plena vertigem paranóica-idiomática. É um perfeito irrealista — e eu amo-o, à distância. ...
Herberto Helder
P.S: eu sei que devia fazer referência ao blog onde colhi este excerto, mas simplesmente não me apetece.
1ºano:Mateus 7:9 Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra?
2ºano:Mateus 6:11 o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;
3ºano:João 6:48 Eu sou o pão da vida.
4ºano:Mateus 26:26 Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.
5ºano:Lucas 14:15 Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus.
Enfim... Ou a sra padeira é maluquinha ou então serve-se de alegorias muito rebuscadas para tentar explicar coisas que não consegue transmitir por palavras simples! Devo-lhe dizer que aquele que verdadeiramente apreende a "matéria" consegue trocar discursos à boa maneira de Padre António Vieira por palavras que se entendam de forma simples. De qualquer forma aviso-a que não sou baptizada e que tive de pesquisar na internet estas "coisas". À primeira julguei que tivessem sido seus namorados acompanhados de complexa "classificação"! ahahah!
Contudo tiro daqui a minha conclusão que vem ,mais uma vez e depois do Sr Maurice Merleau-Ponty já o ter descoberto,afirmar que a arquitectura é corpo de abrigo e limite de nós na "planície" amorfa.
Muito bem Herberto Heldér meu conterrâneo!Isto só prova que a Madeira não produz só Albertos Joões Jardins.
Estamos na época da Quaresma , que como sabe é um tempo de recolhimento. Eu estou para aqui a ouvir a paixão segundo S.Mateus de Bach e para lhe dizer a verdade, nothing else matters. Recomendo. Mas se não fôr do seu agrado, pode sempre ver o videoclip do November Rain, dos Guns and Roses. Encontra-o no youtube. Nesse videoclip há uma igrejinha, sobre a qual, essa sim, eu realmente gostaria de saber de onde veio a inspiração. Acontece-me comparar essa igrejinha com a capela de Ronchamp do Corbu, e dar comigo a pensar na versão modernista do Sermão da Montanha(Mateus 5, 1-12)- LESS IS MORE. Mas enfim, já deu a Sexta. Tenho que ir almoçar... Obrigado pelo debate Tudo de bom para si.
Mateus 5:12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.
Mateus 1:12 Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; e Salatiel, a Zorobabel;
??????????????????????
Novo rei de Judá foi Jeconias. Tinha 18 anos quando começou a reinar. Reinou durante três meses, em Jerusalém. A sua mãe chamava-se Neusta, e era filha de Elnatã, de Jerusalém. Jeconias foi feito prisioneiro e mandado para Babilónia, durante o oitavo ano do reinado de Nabucodonozor. Nabucodonozor levou pois o rei Jeconias, mais as suas mulheres e os chefes da administração pública, mais a rainha mãe, para Babilónia.
zorobabel ver http://fr.wikipedia.org/wiki/Zorobabel
enfim acho que me torno assim numa nota de rodapé da padeira! ahaha Não sei aonde quer a sra chegar com estas referências às escrituras sagradas! Mas presumo que ande a "mangar com a tropa"!
Quanto à igrejinha do "videoclip" dos guns "November Rain", pavorosa! Mas exemplos como este temos o nosso país cheio, basta ver exemplos pós anos 80 em algumas "aldeolas". Quanto a esta sua frase "Acontece-me comparar essa igrejinha com a capela de Ronchamp do Corbu, e dar comigo a pensar na versão modernista do Sermão da Montanha(Mateus 5, 1-12)- LESS IS MORE." só pode ser irónica.
"LESS IS MORE" é outro daqueles chavões que pode servir para tudo e para absolutamente nada. É coisa desprovida de sentido por si mesma, mesmo que a remetamos, para quem saiba (nós arquiparvos), a Mies Van der Rohe. Em Barcelona (por exemplo, onde coexistem dois arquitectos completamente distintos) prefiro as "coisas" de Gaudí aos planos do Mies.
Como não apareceu por cá hoje, suponho que já está tão fartinha disto quanto eu estou fartinho ( perdão, Fartinha ;) Acho que poderíamos ser boas amigas ;)...
Talvez um dia nos encontremos aqui: http://www.culture.gouv.fr/culture/inventai/itiinv/archixx/imgs/p57-01.htm
Isso é na Côte d´azur, minha amiga, o mais chique que há, onde até os Bimbos se dão ares só porque falam francês e moram em casas de Bimbo/RAL 3020. Não lhes dê trela Uma grande beijoca para si Au revoir
Obrigado por nos teres aturado, sem nunca teres usado o lápis RAL 5002. Por isso vê-se que não te estás a fazer a uma coluna no Público, que por sinal são muito mal pagas; a não ser que fales por autores. Agora vou pregar para outra freguesia Um abraço
LOL, o Zunthor híbrido... de fitinha vermelha... a segurar as melenas... Parece o Flops! :)
Lápis-lazúli, já aconteceu... mas só em casos extremos de ofensa ou difamação à minha reles pessoa (e mesmo assim ainda deixo passar muita coisa...) ou a terceiros (sempre)
Coluna no Público? Moi! Só se for na primeira (ou na última) página! :)
Interessante sra padeira , mas o endereço que me deu vai dar a uma página de erro 404! Mas como diz esta deve ser realmente na côte d'azur, é um folclore de cores e de francês. Enfim, já que está na côte d'azur podia dar notícias das "modas" que param por aí, e fazer relatos em directo da "palme d'or" (neste caso de arquitectura. Sei que não existe mas podia ser inventado)!
Quem quer que seja e o que quer que faça boa sorte para si, sra padeira de Aljubarrota.
38 Comments:
Desculpa lá AM, mas vou repetir aqui o comentário que fiz mais abaixo, onde está perdido
Agora a sério. Talvez não saibam mas Romchamp tem como inspiração latente o pão, elemento muito importante na liturgia cristã. Corbu dizia que não sabia de onde tinha tirado aquilo. Até que um dia se lembrou: quando foi pela primeira vez ao local, o padre que o acompanhou levou umas vitualhas para um pequeno lanche. Entre elas estava um pão da região. foi esse mesmo que depois inspiraria corbu. Afinal faz todo o sentido. Numa igreja come-se o pão como sendo o corpo de Cristo
depois desta explicação já ninguém se pode espantar com coisas híbridas, nem mesmo tu antónio.
mas pronto, ok, era o corbu.
"Res Sacra" do modernismo;
ou fora de latinismos "ressaca" também serve.
fizeste bem padeira :)
pdb
as coisas híbridas não me "espantam"
eu gosto das coisas híbridas... das coisas híbridas e ambíguas, para voltar ao C&C do Venturi
a tal dita hibridez do estudo prévio para a "casa de campo" na Lardosa, foi precisamente uma das coisas que apreciei no teu projecto
neste blog não existem vacas sagradas e até já o corbu entrou na contradança, pelo que não vai ser com o teu trabalho que odp vai passar a ser diferente
pelo tom dos teus sucessivos comentários apenas tenho a lamentar que te tenhas sentido tão agastado como as minhas opiniões sobre o teu projecto, ou com as opiniões que outras pessoas aqui possam ter manifestado (é o "problema" dos blogues com caixas de comentários abertas...)
quer dizer, não lamento nem deixo de lamentar... afinal eu não te conheço de lado nenhum, mas confesso que continuo a "espantar-me" com a quase impossibilidade de discutir e debater aspectos do nosso trabalho, noutros moldes que não os "laudatórios"
(honrosa excepção, a do João Correia, que até já me honrou com "um pedido formal" para eu "cascar" forte e feio nas suas moradias dos açores)
afinal este sempre é o país da "crítica" de arquitectura nacional-porreirinha, onde todos gostamos sempre muito dos trabalhos uns dos outros
são os feitios do "portugal dos pequenitos" que assombram
e como não sou nem quero ser poeta versado em outras línguas latinas que não seja a portuguesa, fico por aqui
Ó antónio, como é que dizes que não me conheces de lado nenhum?
Que descaramento, estás a ser mauzinho; só a quantidade de vezes que já me mencionaste neste teu blogue eu quase diria que eras meu vizinho há anos; daqueles que estão sempre a espreitar atrás das cortinas a cochichar e nunca mostram a cara.
E já agora, que história é essa de "discutir e debater aspectos do nosso trabalho"?
Deves querer dizer antes do meu trabalho e do trabalho de todos os demais - porque teu, como é certo e sabido, é coisa que por aqui não existe.
E por isso mesmo para portugal dos pequeninos estás cá tu a representar a malta melhor do que outro qualquer. Porque isto de criticar os outros e de pensar que somos iluminados em relação a todos os que nos rodeiam,(parece-me que és assim apenas pelo blogue porque não te conheço mesmo de lado nenhum), é claramente característico da chico-espertice nacional.
"quando a malta quer
lucidez ou a panaceia,
chama o antónio,
chama o antónio"
gostavas hum?
Escrever 100 vezes:
Não contarei mais mentirinhas nos blogues;)
eu podia argumentar, mas iria repetir-me... e para quê...
com algumas pessoas criamos empatia... com outras não...
não é bom nem mau...
é a vida...
padeira de aljubarrota
O que quer dizer com essa das "mentirinhas"?
Explique-se antes que eu resolva eliminar o seu comentário.
Eh pá, a bem da história da arquitectura, tenho que dizer que inventei aquela história sobre Ronchamp e o Corbu...Sorry!!!
O.K. padeira
mewninos! atinem.
Ó sra padeira faz pão para fora? É que aqui em lx o pão é realmente mau!
Quanto ao corbu e as suas inspirações na comida, para arquitectar seja o que for, acho que não tem nenhuma relevância! Ronchamp até podia ser um tubérculo isso será o que menos importa à igreja que lá resiste. Acho essa discussão completamente acessória, parece que voltámos ao 1º ano da faculdade... "bem professor tinha pensado em fazer uma mão/pé/chinelo/batata/tomate!" enfim!
Marta:
Aqui tem um plano de estudos(pré-Bolonha)
1º Ano - Mateus 7:9
2º Ano - Mateus 6:11
3º Ano - João 6:48
4º Ano - Mateus 26:26
5º Ano - Lucas 14:15
Mas é evidente que isto não é "relevante" para quem olhando para um pão só vê comida. Para esses Ezequiel 4:9
Quanto à mão/pé/chinelo/batata/tomate e afins, lembro-me de ter passado por essa fase, mas foi na 4ª classe.
Ou então:
1.º Ano: Siza
2.º Ano: Mateus (direitos)
3.º Ano: Herzog
4.º Ano: Kualhas
5.º Ano: Zumthor
E já agora que estamos com a mão na massa, Marta:
Já me aconteceu imaginar a vida acrobática e centrífuga de um poliglota. Suponho o seu dia a dia animado por um ininterrupto movimento de deslocações, transmutações, permutas e exaltantes caçadas de equivalências, sob o signo da afinidade. Vive das significações suspensas, da fascinação dos sons que convergem e divergem — e há nele, decerto, um desespero surdo, pois que na desunião dos idiomas busca a unidade improvável. Multiplicando as operações de propiciação da unidade, ele caminha irradiantemente para a dispersão. Descentraliza-se. Existe em estado de Babel. O seu pensamento, partindo do hebraico, dá um salto quase místico no latim e cai de cabeça para baixo no grego antigo. É um aventureiro completamente perdido, o meu poliglota cheio de malícias linguísticas. Faz disparates destes: verte de nauatle para esquimó, emocionando-se em banto e pensando em chinês, um texto que o interessou por qualquer ressonância árabe. Também pega na palavra «cravo» e tradu-la para quinze línguas. O cravo é cada vez menos cravo. É uma colorida e abstracta proliferação sonora. Então, ele junta ao cravo aramaico o adjectivo turco «branco». Encontra-se, neste momento, em plena vertigem paranóica-idiomática. É um perfeito irrealista — e eu amo-o, à distância.
...
Herberto Helder
P.S: eu sei que devia fazer referência ao blog onde colhi este excerto, mas simplesmente não me apetece.
Mutatis mutandis,claro
amo você tb, herberto
muito, muito obrigado, padeira
De nada Am. Sempre que passares cá pela terrinha terás um casqueiro quentinho à tua espera. Pode ser que te inspire...
gajas!
luta na lama, já!
assistamos comprazidos ao espectáculo.
1ºano:Mateus 7:9 Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra?
2ºano:Mateus 6:11 o pão nosso de cada dia dá-nos hoje;
3ºano:João 6:48 Eu sou o pão da vida.
4ºano:Mateus 26:26 Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.
5ºano:Lucas 14:15 Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus.
Enfim... Ou a sra padeira é maluquinha ou então serve-se de alegorias muito rebuscadas para tentar explicar coisas que não consegue transmitir por palavras simples!
Devo-lhe dizer que aquele que verdadeiramente apreende a "matéria" consegue trocar discursos à boa maneira de Padre António Vieira por palavras que se entendam de forma simples.
De qualquer forma aviso-a que não sou baptizada e que tive de pesquisar na internet estas "coisas".
À primeira julguei que tivessem sido seus namorados acompanhados de complexa "classificação"! ahahah!
Contudo tiro daqui a minha conclusão que vem ,mais uma vez e depois do Sr Maurice Merleau-Ponty já o ter descoberto,afirmar que a arquitectura é corpo de abrigo e limite de nós na "planície" amorfa.
Muito bem Herberto Heldér meu conterrâneo!Isto só prova que a Madeira não produz só Albertos Joões Jardins.
Marta:
Estamos na época da Quaresma , que como sabe é um tempo de recolhimento.
Eu estou para aqui a ouvir a paixão segundo S.Mateus de Bach e para lhe dizer a verdade, nothing else matters.
Recomendo.
Mas se não fôr do seu agrado, pode sempre ver o videoclip do November Rain, dos Guns and Roses. Encontra-o no youtube.
Nesse videoclip há uma igrejinha, sobre a qual, essa sim, eu realmente gostaria de saber de onde veio a inspiração.
Acontece-me comparar essa igrejinha com a capela de Ronchamp do Corbu, e dar comigo a pensar na versão modernista do Sermão da Montanha(Mateus 5, 1-12)- LESS IS MORE.
Mas enfim, já deu a Sexta. Tenho que ir almoçar...
Obrigado pelo debate
Tudo de bom para si.
Mateus 5:12 Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.
Mateus 1:12 Depois do exílio na Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; e Salatiel, a Zorobabel;
??????????????????????
Novo rei de Judá foi Jeconias. Tinha 18 anos quando começou a reinar. Reinou durante três meses, em Jerusalém. A sua mãe chamava-se Neusta, e era filha de Elnatã, de Jerusalém.
Jeconias foi feito prisioneiro e mandado para Babilónia, durante o oitavo ano do reinado de Nabucodonozor.
Nabucodonozor levou pois o rei Jeconias, mais as suas mulheres e os chefes da administração pública, mais a rainha mãe, para Babilónia.
zorobabel ver http://fr.wikipedia.org/wiki/Zorobabel
enfim acho que me torno assim numa nota de rodapé da padeira! ahaha
Não sei aonde quer a sra chegar com estas referências às escrituras sagradas! Mas presumo que ande a "mangar com a tropa"!
hum! Agora reparo que a sra padeira não diz obrigada, prefere antes o obrigado...será um padeiro travestido de padeira?
Quanto à igrejinha do "videoclip" dos guns "November Rain", pavorosa! Mas exemplos como este temos o nosso país cheio, basta ver exemplos pós anos 80 em algumas "aldeolas".
Quanto a esta sua frase "Acontece-me comparar essa igrejinha com a capela de Ronchamp do Corbu, e dar comigo a pensar na versão modernista do Sermão da Montanha(Mateus 5, 1-12)- LESS IS MORE." só pode ser irónica.
"LESS IS MORE" é outro daqueles chavões que pode servir para tudo e para absolutamente nada.
É coisa desprovida de sentido por si mesma, mesmo que a remetamos, para quem saiba (nós arquiparvos), a Mies Van der Rohe.
Em Barcelona (por exemplo, onde coexistem dois arquitectos completamente distintos) prefiro as "coisas" de Gaudí aos planos do Mies.
É claro que "Less is more"´é um chavão. É por isso que eu prefiro a versão original, que nisso lhe é oposta: é a Boa Nova
p.s: acho que deu demasiada importância ao meu...lapsus calamus ;)
calami
Proponho um híbrido entre a igreja do "November Rain" e a igreja de Ronchamp... e um outro híbrido entre o Axl Rose e o Le Corbusier :)
AxLe CorbuRose! :)
O prototypo do arquitecto estrela do Rock 'N' Roll! :)
A expressão máxima do interseccionismo (existe, existe...) hard rock do pop-purismo c(l)ubista! :)
Boa malha AM... um verdadeiro anfitrião ;)
Quanto ao que propões, isso já existe: consulta por exemplo uma certa St. Benedicts Chapel dum tal Peter Zumthor. Aquilo é AxLe CorbuRose puro.
esta padeira deve ter origem holandesa: deve meter uns pós esquisitos no pão.
pouvre...
(mateus 5:3)
Marta:
Como não apareceu por cá hoje, suponho que já está tão fartinha disto quanto eu estou fartinho ( perdão, Fartinha ;)
Acho que poderíamos ser boas amigas ;)...
Talvez um dia nos encontremos aqui:
http://www.culture.gouv.fr/culture/inventai/itiinv/archixx/imgs/p57-01.htm
Isso é na Côte d´azur, minha amiga, o mais chique que há, onde até os Bimbos se dão ares só porque falam francês e moram em casas de Bimbo/RAL 3020.
Não lhes dê trela
Uma grande beijoca para si
Au revoir
Am:
Obrigado por nos teres aturado, sem nunca teres usado o lápis RAL 5002. Por isso vê-se que não te estás a fazer a uma coluna no Público, que por sinal são muito mal pagas; a não ser que fales por autores.
Agora vou pregar para outra freguesia
Um abraço
Padeira
LOL, o Zunthor híbrido... de fitinha vermelha... a segurar as melenas...
Parece o Flops! :)
Lápis-lazúli, já aconteceu... mas só em casos extremos de ofensa ou difamação à minha reles pessoa (e mesmo assim ainda deixo passar muita coisa...) ou a terceiros (sempre)
Coluna no Público? Moi!
Só se for na primeira (ou na última) página! :)
Felicidades na Côte...
Volta sempre
Pós esquesitos, João? :)
Será do fermento? :)
Estou a ver que esse tal de "Mateus" é o que está a dar! :)
esquisitos, claro
Pequena adivinha cabalistíca.
Pergunta: se o nº 666 é o nº da besta ( Apocalipse 13:18), o nº 3020 ( RAL) é o nº de quê?
Resposta: do Bimbo
Interessante sra padeira , mas o endereço que me deu vai dar a uma página de erro 404! Mas como diz esta deve ser realmente na côte d'azur, é um folclore de cores e de francês. Enfim, já que está na côte d'azur podia dar notícias das "modas" que param por aí, e fazer relatos em directo da "palme d'or" (neste caso de arquitectura. Sei que não existe mas podia ser inventado)!
Quem quer que seja e o que quer que faça boa sorte para si, sra padeira de Aljubarrota.
Thank you, that was just an awesome post!!!
Great blog all the best
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