Balanço (Arquitectura Portuguesa 2006)
Balanço da arquitectura portuguesa em 2006, no Mil Folhas do Público de hoje.
Ana Vaz Milheiro ("Depois da arte pública"), "disciplinar" e optimista, analisa (entre outras) a obra do Metro do Porto de Souto de Moura (e outros) à luz da "objectividade" (aspas no original) da "reinscrição disciplinar" na "cultura de projecto" (idem), e do "ressurgimento" do arquitecto enquanto "produtor de cidade".
Jorge Figueira ("A arquitectura portuguesa existe"), igualmente "disciplinar", mas num tom mais céptico que AVM, constata o desinteresse dos "poderes públicos", pela "força cultural" e de "produção de riqueza" (aspas no original) da arquitectura.
O mesmo autor, depois de enlencar um conjunto de nomes bem conhecidos, Byrne, MGD+EJV, ESM, ASV, JLCG e (por via da participação na Bienal de Veneza) Pancho Guedes ("autor de um percurso singular que ainda não foi devidamente celebrado entre nós"), aos quais faz corresponder diferentes "maneiras" (de "estar" na profissão, dir-se-ia), termina a afirmar e a perguntar: "a arquitectura existe. Quem quer pegar nela?".
Ricardo Carvalho ("Em câmara lenta"), mais "crítico" e pessimista, "percepciona" a "progressiva diacronia (da arquitectura portuguesa) com o panorama internacional", mas não sem também mencionar, que (também) lá por fora, o tempo (pós 11 de Setembro) é de abrandamentos na "veloz e (por vezes pouco trabalhada)" arquitectura da década de 90 produzida "pelos escritórios de dimensão planetária como o OMA de Rem Koolhaas e o colectivo Herzog & de Meuron." No mínimo, curioso, este desencantamento dos novíssimos da geração X e Y com os gurus dos anos noventa, e o destaque e a "importância" atribuída à obra do Pritzker de 2006, Paulo Mendes da Rocha.
Fica a sugestão de leitura.
Ana Vaz Milheiro ("Depois da arte pública"), "disciplinar" e optimista, analisa (entre outras) a obra do Metro do Porto de Souto de Moura (e outros) à luz da "objectividade" (aspas no original) da "reinscrição disciplinar" na "cultura de projecto" (idem), e do "ressurgimento" do arquitecto enquanto "produtor de cidade".
Jorge Figueira ("A arquitectura portuguesa existe"), igualmente "disciplinar", mas num tom mais céptico que AVM, constata o desinteresse dos "poderes públicos", pela "força cultural" e de "produção de riqueza" (aspas no original) da arquitectura.
O mesmo autor, depois de enlencar um conjunto de nomes bem conhecidos, Byrne, MGD+EJV, ESM, ASV, JLCG e (por via da participação na Bienal de Veneza) Pancho Guedes ("autor de um percurso singular que ainda não foi devidamente celebrado entre nós"), aos quais faz corresponder diferentes "maneiras" (de "estar" na profissão, dir-se-ia), termina a afirmar e a perguntar: "a arquitectura existe. Quem quer pegar nela?".
Ricardo Carvalho ("Em câmara lenta"), mais "crítico" e pessimista, "percepciona" a "progressiva diacronia (da arquitectura portuguesa) com o panorama internacional", mas não sem também mencionar, que (também) lá por fora, o tempo (pós 11 de Setembro) é de abrandamentos na "veloz e (por vezes pouco trabalhada)" arquitectura da década de 90 produzida "pelos escritórios de dimensão planetária como o OMA de Rem Koolhaas e o colectivo Herzog & de Meuron." No mínimo, curioso, este desencantamento dos novíssimos da geração X e Y com os gurus dos anos noventa, e o destaque e a "importância" atribuída à obra do Pritzker de 2006, Paulo Mendes da Rocha.
Fica a sugestão de leitura.
2 Comments:
ainda não li. trabalho para próximas horas.
mas passando a diagonal pelo jornal pareceu-me o costume: preguiçoso.
os mesmos nomes constam dos "best-of" de 1983 para cá. suponho que uns quilómetros por vias que não auto lhes mostrasse mais alguma coisa.
fica a sugestão aos críticos: comprem um carro e façam a rodagem do mesmo. houve um senhor que com este expediente ficou 10 anos a morar em s. bento.
Ver a posta do João sobre o mesmo assunto em:
http://hardblog.blogspot.com/2007/01/estado-crtico-ou-o-ftil-exerccio-da.html
Enviar um comentário
<< Home