sábado, junho 12, 2010

Fado do Ikea *














outra coisa (uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa) por assim dizer, bem diferente, é pegar em tradições mortas e enterradas e querer faze-las passar à força (muito Português, D. Inês...) por coisa, por um "objecto" (senhor...), vi-vinho da silva...
qual o interesse em criar, em ouvir, a "nova tradição" do "novo fado popular" num T3 das telheiras...
qual o interesse em a-juntar no mesmo palco (sob o mesmo tecto) os betos da direita mais (an-alfa) beta (mais os socretinos da primeira hora e os outros "liberais" mais recentemente saídos da cartola...) com os betos (caviar) da esquerda mais... esclarecida...
qual o interesse criativo, "transformador", de um projecto com esta (grrr...) "abrangência"...
na idade (sem inocência sonora...) do "white noise" da Vuvuzela, no ano (da graça) dos Black Eyed Peas (são uns senhores...), em pleno (nossa senhora...) il Gagaísmo (!!!) , antes o hip-hop tuga dos nossos subúrbios "multiculturais", (antes os Micro Audio Waves, antes os Dead Combo...), antes os escapes da Buraka...

* ou porque é que eu até podia estar para aqui a assobiar e a bater com o pezinho no chão ao som dos Deolinda mas resisto (são feitios...) a deixar-me ir (é deixar-me ir...) no embalo da sereia...