Banhos de Autenticidade
A "arquitectura-arte" permite adiar os embaraços do confronto com a sociedade, é uma forma legítima de lidar com a crescente bagunça que os arquitectos não podem controlar.
Jorge Figueira
Heidegger's drive toward a fundamental ontology based around notions of authenticity is too often reflected in architectural obsessions with vague notions of poetics, the authentic situation, the rectitude of tectonics, and the retreat from everyday living into idealized notions of dwelling. In all of these we see a privileging of fundamental belief systems, wich can be developed only in denial of the contingencies of the everyday world.
Jeremy Till
Neste "contexto", a comparação entre o interior das Termas (do spa...) do Zumthor e o interior das piscinas do Mielparque Nikko Kirifuri Hotel and Spa dos VSBA fica por vossa conta... e... risco
Jorge Figueira
Heidegger's drive toward a fundamental ontology based around notions of authenticity is too often reflected in architectural obsessions with vague notions of poetics, the authentic situation, the rectitude of tectonics, and the retreat from everyday living into idealized notions of dwelling. In all of these we see a privileging of fundamental belief systems, wich can be developed only in denial of the contingencies of the everyday world.
Jeremy Till
Neste "contexto", a comparação entre o interior das Termas (do spa...) do Zumthor e o interior das piscinas do Mielparque Nikko Kirifuri Hotel and Spa dos VSBA fica por vossa conta... e... risco
Etiquetas: escapadinha, formas legítimas, neve, spa
13 Comments:
para um elogio da arquitectura do pritzker 2009 como a "vitória" da "autonomia" da "arquitectura-(como)-arte" (como se a arquitectura-travessão-não-sei-quê fosse garantia de qualquer tipo de autonomia...) ler em:
http://latimesblogs.latimes.com/culturemonster/2009/04/swiss-architect-peter-zumthor-65-is-2009-pritzker-laureate.html
A comparação e o risco num editorial sobre o kitsch da W,B+W no sempre atento des-conexo...
http://des-conexo.blogspot.com/2009/04/com-dedicatoria.html
é pá, mt mt obg tiago
não sabia nada disso
podes digitalizar e mandar por mail para arqantmac@sapo.pt
mal posso para por os olhos nisso
Tiago Borges: o homem certo no sítio certo na altura certa.
Despacha mas é a coisa, que eu já estou mesmo a ver o AM aos saltinhos na sua cadeira.
Está tudo louco?
O arquitecto Nuno Brandão Costa, Prémio Secil 2008, disse ontem ao PÚBLICO que o trabalho "único" de Zumthor já merecia o Pritzker exactamente por enfatizar "a disciplina como a arte e a cultura da construção". Seu colega geracional, o português considera que a subtileza da obra do suíço "vem de uma certa ausência de forma, que depois se potencia espacialmente pelo valor quase primitivo dos materiais" usados.
http://ipsilon.publico.pt/artes/texto.aspx?id=228242
Colega geracional... Como isto anda... é o Apocalipse!
ja seguiu!
António, envia-me isso para o email, sff.
(Só uma nota rápida: eu não acredito no «homem novo», que ideia mais absurda. Acho que o meu texto não dá a entender isso, mas se o faz, faz mal.)
É pá, eu estou na clandestinidade mas também quero as as termas! Mandem-me isso por favor!
atapalam@gmail.com
AM,
tb gostava de ler :)
! kitschZumthor (e um fim de ciclo) / kitschventuri (o inicio ...)!
JFC tinha saudades suas :)(sou a maria na versão kitsch)
a Maria é a alma na sua forma legitima
caros amigos
é odp como plataforma (ou "portal") de conhecimento :) a fazer mais (cof, cof) pela divulgação de arquitectura que a OA...
PMC
aos saltinhos na cadeira, a bater palmas com as palmas das mãos e a agitar no ar a espada luminosa da guerra das estrelas...
Dioniso
foi um inédito para a blogosfera de arquitectura (e outras banalidades...) do Catedrais
esta aqui: http://quando-as-catedrais-eram-brancas.blogspot.com/2009/04/bem-me-queria-parecer.html
é passar por lá... é passar por lá...
tiago borges
recebido!
mais uma vez muito obrigado
vou actualizar esta posta com uma das tuas fotos
Lourenço
vai de seguida
não chega (isso já eu sabia...) dizer que não acreditas no "homem novo"
não queres escrever mais nada sobre a relação entre a ("moral-mente") "exigente" arquitectura do premiado e o ("fenomeno-lógico") velho homem das neves suíças!?...
JFC
a luta continua
nas termas...
alma (aka maria na sua forma legítima)
o ponto de vista do editorial da revista é bem mais enigmático, obtuso e equivocamente... ambivalente...
eu concordo consigo :)
o paper segue por "correio azul"... :)
É pá, o texto sobre o kitch é uma verborreia impossível, espremido, não sai dali nada. A propósito de termas, Venturis, zuntores e pritzkers, JFC tem a dizer o seguinte:
Na segunda metade do século XX, os mais importantes/fascinantes textos críticos sobre arquitectura ficaram a dever-se ao Bob e à sua Denise: ‘Complexidade e Contradição’, ‘Leraning from Las Vegas’ (e quem não compreende é porque anda a dormir na forma). Dito isto é preciso acrescentar: as grandes sínteses a que estes textos deram origem na prática disciplinar, a partir da data da sua elaboração, não foram obra nem de Bob nem da sua Denise, cuja obra se quedou muito àquem da sua espantosa subtileza crítica (e quem não compreende isto é porque não quer, ou não sabe, ou não consegue ver). A quem pertencem então as grandes sínteses, a consumação prática de uma teoria que fixa magistralmente a sensibilidade pós-moderna (que é a nossa sensibilidade)? Zunthor, sabemo-lo bem, esse Paulo Coelho da arquitectura, com o seu receituário simples, só convence os que tem medo do abismo e da incerteza. Quem então? Não digo, por birra!
tabus é que não! :)
pela minha parte devo ser um desses que não quer, não sabe ou não consegue (ah, os olhos que não vêem...) "ver", porque não concordo nada com essa "leitura" do menor valor da obra (prática) por comparação com a maior valia da obra (teórica)
(embora o valor absoluto da obra teórica não mereça discussão)
já uma vez escrevi (salvo erro numa caixa de comentários do khiasma - ou ainda do hardblog...) que não concordo nada com isso
foi também essa a intenção da posta, ao recuperar a obra japonesa dos VSBA, e ao colocá-la "au pair" das muito (mais) apreciadas e conhecidas "termas" do Zum-thor
não serão ainda as lições da japonesa muito mais relevantes para o presente (e o futuro) da "disciplina" que o "escapismo" ("existencialista" e "fenomenológico") do Zum-thor!?
o Venturi (e o Siza) devia(m) ganhar o Priztker... outra vez! :)
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