Apesar dos esforços do J B Rodeia e da Ana Tostões, para ajudar o sr Ministro a justificar o projecto dos "Coches" (e de outros que tais com formação nesta área ?!?!), parece que está tudo em banho-maria: Essa coisa, do concurso de ideias subjacente á mudança de instalações, serve para quê? Protagonismo de alguns? Justificar algum adiamento necessário ou alguma situação de incómodo, pela leviandade com que se tratou o assunto dos "coches"? E, aquando da intenção de construir um novo museu dos coches, porque é que a "Ordem" nada disse sobre a constituição de um concurso público? Questões que se mantêm...
mt obg, Luís eu acho que é mais um daqueles casos em que "uma mão lava a outra e as duas batem palmas"... a OA ajuda o ministro a "aparecer" e o ministro ajuda a OA a recuperar a honra (perdida) do convento (que é dos banhos) com a história de um "concurso" (de ideias...) a "promiscuídade" entre OA, TAL e ministério da cultura não aparenta incomodar ninguém... a verdade é que os arquitectos apenas tem o que merecem... confesso que também gostei muito de saber disto pelos jornais (electrónicos)
Gosto muito de futebol, confesso. De bom futebol, entenda-se. E o que é que isto tem a ver com a O-A, com o Museu dos Coches ou com esse concurso?! Tudo. O futebol, como o Xadrez são metáforas da vida. os árbitros (Juízes) quando são apanhados no "despropósito" procuram, em tempo útil, compensar a equipa descaradamente prejudicada. Mormalmente sai asneira... Assim parece esse concurso, uma espécie de coelho tirado de uma cartola onde há muito a magia deu lugar ao descrédito. Se em tempos alguns (ingénuos)acreditaram nas garantias prometidas pela ordem na questão dos concursos, hoje só os tolos o podem afirmar. "Grandes arquitectos" como Byrne ou Salgado poderiam, se a História mudasse, dar cursos sobre a Nobre arte de concorrer e ganhar. Dirão muitos que falo por falar... sobretudo aqueles que se agasalham nos trapos do belo Rodeia. Mas, olhem que não...
Antes de mais um remendo temporal: os comprimentos (tardios, eu sei, mas justificáveis pela falta de oportunidade)ao Gonçalo, com quem me cruzei durante uns tempos n'outras paragens. A quem (já agora) aproveito para dizer: aprecio a sua frontalidade e as suas ideias, e as suas fotos, mas deprecio a sua (aparente) violência.
Relativamente ao Concurso, espanta-me, claro, que um Ministro que gere o mais baixo orçamento do orçamento geral do estado, e que terá responsabilidades na sobrevivência de imensas coisas, consiga inventar assim um museu (e já são três, contanto com o Africa.cont...não falando do museu da língua portuguesa - lembram-se?). Mais do que planeamento sério (enfim, a única responsabilidade que se exige a uma equipa governamental), desenrascar assim um museu parece uma resposta atabalhoada a um problema que pouca relação terá com a necessidade de dar casa nova à arqueologia. Areia para os olhos (dos arqueólogos, dos arquitectos - todos menos os 200 -, dos jornais que pouco percebem do que falam) diriam uns. Nós por cá diríamos antes que é um engano. Um engano que dará conteúdos expositivos à Trienal, e pouco mais.
Ps. Já agora uma rectificação: o Concurso do Museu do Côa não foi um Concurso de Ideias. (alguém se lembra de um Concurso de ideias de deu em alguma coisa?)
subscrevo o "substancial" dos dois comentários quanto ao mi(ni)stério da cultura temos (perto do final...) o seguinte "resultado": uma legislatura, dois ministros, nenhuma política com os concursos de ideias (quer dizer que temos concursos sem ideias...) também não vale a pena perder tempo uma desgraça nunca vem só...
Ó Pedro!... deixa-te de merdas! Quando quiseres, a porta do meu blogue está aberta "vai para 5 anos". Podes lá ir concretizar "violência" ou o que quiseres mas, por favor, sem o paleio rebuscado "de arquitecto" que me fez deixar de te ler nas "brancas catedrais". Um abraço frontal e sincero. Outro para o "dono" da casa.
Abraço frontal e sincero... É por estas (e por outras) que uma pessoa consegue chatear o Gonçalo Afonso Dias sem nunca se chatear com o Gonçalo Afonso Dias.
8 Comments:
a trienal lança concursos
sem cabeça (inspirados no blue monday)
Apesar dos esforços do J B Rodeia e da Ana Tostões, para ajudar o sr Ministro a justificar o projecto dos "Coches" (e de outros que tais com formação nesta área ?!?!), parece que está tudo em banho-maria:
Essa coisa, do concurso de ideias subjacente á mudança de instalações, serve para quê?
Protagonismo de alguns?
Justificar algum adiamento necessário ou alguma situação de incómodo, pela leviandade com que se tratou o assunto dos "coches"?
E, aquando da intenção de construir um novo museu dos coches, porque é que a "Ordem" nada disse sobre a constituição de um concurso público?
Questões que se mantêm...
mt obg, Luís
eu acho que é mais um daqueles casos em que "uma mão lava a outra e as duas batem palmas"...
a OA ajuda o ministro a "aparecer" e o ministro ajuda a OA a recuperar a honra (perdida) do convento (que é dos banhos) com a história de um "concurso" (de ideias...)
a "promiscuídade" entre OA, TAL e ministério da cultura não aparenta incomodar ninguém...
a verdade é que os arquitectos apenas tem o que merecem...
confesso que também gostei muito de saber disto pelos jornais (electrónicos)
Gosto muito de futebol, confesso.
De bom futebol, entenda-se.
E o que é que isto tem a ver com a O-A, com o Museu dos Coches ou com esse concurso?!
Tudo. O futebol, como o Xadrez são metáforas da vida. os árbitros (Juízes) quando são apanhados no "despropósito" procuram, em tempo útil, compensar a equipa descaradamente prejudicada. Mormalmente sai asneira...
Assim parece esse concurso, uma espécie de coelho tirado de uma cartola onde há muito a magia deu lugar ao descrédito. Se em tempos alguns (ingénuos)acreditaram nas garantias prometidas pela ordem na questão dos concursos, hoje só os tolos o podem afirmar.
"Grandes arquitectos" como Byrne ou Salgado poderiam, se a História mudasse, dar cursos sobre a Nobre arte de concorrer e ganhar. Dirão muitos que falo por falar... sobretudo aqueles que se agasalham nos trapos do belo Rodeia. Mas, olhem que não...
Antes de mais um remendo temporal: os comprimentos (tardios, eu sei, mas justificáveis pela falta de oportunidade)ao Gonçalo, com quem me cruzei durante uns tempos n'outras paragens. A quem (já agora) aproveito para dizer: aprecio a sua frontalidade e as suas ideias, e as suas fotos, mas deprecio a sua (aparente) violência.
Relativamente ao Concurso, espanta-me, claro, que um Ministro que gere o mais baixo orçamento do orçamento geral do estado, e que terá responsabilidades na sobrevivência de imensas coisas, consiga inventar assim um museu (e já são três, contanto com o Africa.cont...não falando do museu da língua portuguesa - lembram-se?). Mais do que planeamento sério (enfim, a única responsabilidade que se exige a uma equipa governamental), desenrascar assim um museu parece uma resposta atabalhoada a um problema que pouca relação terá com a necessidade de dar casa nova à arqueologia.
Areia para os olhos (dos arqueólogos, dos arquitectos - todos menos os 200 -, dos jornais que pouco percebem do que falam) diriam uns.
Nós por cá diríamos antes que é um engano. Um engano que dará conteúdos expositivos à Trienal, e pouco mais.
Ps. Já agora uma rectificação: o Concurso do Museu do Côa não foi um Concurso de Ideias.
(alguém se lembra de um Concurso de ideias de deu em alguma coisa?)
mt obg também ao GAD e ao PMC
subscrevo o "substancial" dos dois comentários
quanto ao mi(ni)stério da cultura temos (perto do final...) o seguinte "resultado": uma legislatura, dois ministros, nenhuma política
com os concursos de ideias (quer dizer que temos concursos sem ideias...) também não vale a pena perder tempo
uma desgraça nunca vem só...
Ó Pedro!... deixa-te de merdas!
Quando quiseres, a porta do meu blogue está aberta "vai para 5 anos".
Podes lá ir concretizar "violência" ou o que quiseres mas, por favor, sem o paleio rebuscado "de arquitecto" que me fez deixar de te ler nas "brancas catedrais".
Um abraço frontal e sincero. Outro para o "dono" da casa.
Abraço frontal e sincero...
É por estas (e por outras) que uma pessoa consegue chatear o Gonçalo Afonso Dias sem nunca se chatear com o Gonçalo Afonso Dias.
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