Linguagem Perdulária
... é preciso ter um sentido muito económico dos meios. Não sou nada sensível a uma arquitectura que precise de grandes meios e seja perdulária na sua linguagem. A arquitectura mais forte é aquela que consegue atingir o máximo da expressividade com justeza de meios.
Gonçalo Byrne, Única, Expresso, 10 de Novembro 2007
Pois sim, vale (bale...), afinal (de contas) eu também já aqui postei (citando o Taínha) sobre esse sentido da "economia"... da construção... da arquitectura... Mas sobra um "amargo"... um amargo que eu não sei (se sei) explicitar... uma "reserva mental" (umas reticências...) para com toda esta "fatalidade" e "modéstia", para com este faduncho "chão" tardo "inquérito" (o "original"...) ainda (e sempre...) virado para as lições (sustentadas e sustentáveis...) dos tempos longos também da arquitectura (dita) popular... (esse tempo e essa "duração" que já não existe ou que está em vias de "extinção"...)
Em arquitectura (no exercício da arquitectura do "Portugal dos pobrezinhos"...) o que poderá ser uma coisa, assim baptizada, de "linguagem perdulária"? A "linguagem perdulária" está para a arquitectura, como o "jogador perdulário" está para o futebol? Será uma espécie de angústia do arquitecto no momento (decisivo...) da entrega... da bola?
É porque se eu (também) sou muito "sensível" (e emocionado - pá!...) com essa "expressividade", chamemos-lhe assim, da "escassez", não deixo (lá por isso - era o que mais me faltava...) de ser igualmente "sensível" a outros discursos ou "linguagens"... sensível à língua da "sobreposição" (e do "interseccionismo"...) e da "complexidade e contradição" e de todos os "excessos" possíveis (e mais algum...)
Uma coisa, digo eu, não invalida a outra... da mesma maneira que (não) gostar (particularmente, ou por aí além...) do Render da Guarda não me livra da "comoção" com o último dos auto-retratos...
Que o João "sexy" não tenha escrito nada sobre isto, nada neste "sentido" - no sentido da superação deste grande consenso da racionalidade dos suplementos dos semanários de fim-de-semana... - é que também (provocação...) me está a deixar algo atrapalhado...
E já agora (GB), só para ver se a gente se entende, a-manda lá uma cartada das tuas, de arquitectura perdulária...
Eu jogo o ás (sem ofensa) de trunfo:
Gonçalo Byrne, Única, Expresso, 10 de Novembro 2007
Pois sim, vale (bale...), afinal (de contas) eu também já aqui postei (citando o Taínha) sobre esse sentido da "economia"... da construção... da arquitectura... Mas sobra um "amargo"... um amargo que eu não sei (se sei) explicitar... uma "reserva mental" (umas reticências...) para com toda esta "fatalidade" e "modéstia", para com este faduncho "chão" tardo "inquérito" (o "original"...) ainda (e sempre...) virado para as lições (sustentadas e sustentáveis...) dos tempos longos também da arquitectura (dita) popular... (esse tempo e essa "duração" que já não existe ou que está em vias de "extinção"...)
Em arquitectura (no exercício da arquitectura do "Portugal dos pobrezinhos"...) o que poderá ser uma coisa, assim baptizada, de "linguagem perdulária"? A "linguagem perdulária" está para a arquitectura, como o "jogador perdulário" está para o futebol? Será uma espécie de angústia do arquitecto no momento (decisivo...) da entrega... da bola?
É porque se eu (também) sou muito "sensível" (e emocionado - pá!...) com essa "expressividade", chamemos-lhe assim, da "escassez", não deixo (lá por isso - era o que mais me faltava...) de ser igualmente "sensível" a outros discursos ou "linguagens"... sensível à língua da "sobreposição" (e do "interseccionismo"...) e da "complexidade e contradição" e de todos os "excessos" possíveis (e mais algum...)
Uma coisa, digo eu, não invalida a outra... da mesma maneira que (não) gostar (particularmente, ou por aí além...) do Render da Guarda não me livra da "comoção" com o último dos auto-retratos...
Que o João "sexy" não tenha escrito nada sobre isto, nada neste "sentido" - no sentido da superação deste grande consenso da racionalidade dos suplementos dos semanários de fim-de-semana... - é que também (provocação...) me está a deixar algo atrapalhado...
E já agora (GB), só para ver se a gente se entende, a-manda lá uma cartada das tuas, de arquitectura perdulária...
Eu jogo o ás (sem ofensa) de trunfo:
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