sábado, novembro 10, 2007

Ossos do Ofício

O Le Corbusier meteu água (na cobertura plana...) e escapou por uma unha negra à unha (negra?...) da cliente...
O Mies meteu a pata na poça do pântano... abusou da... "transparência" - sim, diz que foi da "transparência"... - e acabou mesmo processado...
A pirâmide de vidro da biblioteca do Stirling deu pró torto... e acabou-se a sociedade...
O FOG vai ser processado pelo MIT? (O gajo é - salvo seja... - "impagável", e já disse que o MIT anda atrás do prémio do seguro...)
E daí?...

3 Comments:

Blogger João Amaro Correia said...

o filho do dono da ville savoye, que tinha problemas respiratórios ou coisa que o valha, adoeceu à custa da humidade que lhe escorria pelo quarto na dita vila. as obras de recuperação demoraram cerca de um ano. tanto quanto o internamento do descendente num sanatório.

apesar de tudo, não invalida a radicalidade daquela experiência, e nós, à luz turva de hoje, somos incapazes de dizer que o óculos redondos de massa preta será um "mau arquitecto". o betão não era o que é hoje.
o gehry não é o Le. o discurso dele é que é impensável para um arquitecto. e a radicalidade actual do los-angelino é nada. limita-se à fórmula dele. o que não é mau em si, cada um faz o que quer (ou o que pode), e se o cliente dele quer aquilo, acho muito bem. mas segundo percebi as palavras de gehry é p cliente que tem que se "adaptar" à ousadia do arquitecto (financiando o delírio) e não o arquitecto que terá que ser ousado (ou não, como queira) com as possibilidades do cliente.
"está tudo doido"?

p.s. é pá, esta password para o comment é uma seca.

1:25 da manhã  
Blogger João Amaro Correia said...

mas não, as consequências sobre o infante savoye não são justas.

1:26 da manhã  
Blogger AM said...

olá joão

o que (não) me interessa é um certo "revisionismo" histórico à pala de dados antigos e já conhecidos ou de alguns fracassos mais recentes

quanto ao FOG... não me melguem... quem contrata o FOG é porque quer um FOG assassinatura... nestes "processos" é "normal" que seja o cliente a "adaptar-se" ao arquitecto (faz parte do "jogo" da promoção da "pessoa" ou da "instituição" representada pelo cliente...)

não creio que a maior parte das obras do ghery, sejam "delírius"...
(sobre "delírius" na arquitectura contemporânea outras coisas havia a dizer...)

quanto à password... eu não percebo nada disto... dos "templates" e mais não sei o quê... penso que serve para evitar o "spam" (ou lá como é que se chama...) dos comentários automáticos
e como é que se altera?...

9:29 da tarde  

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